terça-feira, 5 de novembro de 2013

Olga Martins nomeada para o ‘Prémio Máxima Mulher de Negócios 2013’

CEO da Lavradores de Feitoria entre 18 escolhidas


Olga Martins, CEO e Directora Comercial da empresa produtora de vinhos
duriense Lavradores de Feitoria, está entre um painel de 18 nomeadas
para o 'Prémio Máxima Mulher de Negócios & Executiva do Ano 2013', uma
iniciativa, promovida pela revista Máxima com o apoio do Jornal de
Negócios, criada com o objectivo de premiar a liderança e a gestão no
feminino, em Portugal.

Este Prémio, criado há duas décadas, volta a ter duas categorias –
Mulher de Negócios do Ano e Executiva do Ano – e uma votação a três
tempos. Olga Martins foi distinguida na categoria de Executiva do Ano,
que se destina a directoras e executivas de primeira linha, bem como a
empreendedoras que estão a caminho do topo, constituindo a próxima
geração de líderes.

A votação está aberta às leitoras e aos leitores da Máxima e do Jornal
de Negócios, num site criado especialmente para o efeito:
www.mulherdenegocios.maxima.xl.pt. As três primeiras nomeadas em cada
categoria passam à fase de selecção, sendo a vencedora apurada pelo
júri, presidido por Sofia Lucas, a Directora da Máxima. O júri é
constituído pelos especialistas – directores e editores de publicações
económicas e de negócios; e por duas das vencedoras da edição de 2012
– Camilo Lourenço, Helena Garrido, Maria Cândida Rocha e Silva, Maria
João Vieira Pinto, Pedro Santos Guerreiro e Sandra Correia.

Perfil de Olga Martins | Suplemento 'Máxima Mulher de Negócios"



É uma mulher num mundo ainda predominantemente masculino. Entre
vinhedos e adegas construiu uma carreira de sucesso que a levou até ao
cargo de CEO da Lavradores de Feitoria, uma das dez maiores
exportadoras de vinho do Douro. Na infância, porém, os sonhos eram
outros: quis ser bailarina, advogada criminal ("achava que tinha uma
boa capacidade de argumentação e que a podia explorar numa área que
achava interessante") e, mais tarde, atleta de alta competição de
voleibol, uma paixão que a acompanha até hoje:"Adoro desporto.".



No vinho encontrou uma carreira e o amor, junto do enólogo Jorge
Moreira, marido e pai da sua filha, Margarida. Conciliar os dois lados
da sua vida pode "ser difícil em termos práticos, mas acho que vou
tendo sucesso nisso. Para mim, o mais importante talvez seja
dedicar-me a 100% ao que estou a fazer. Quando viajo, estou no
escritório ou em reuniões, faço o meu melhor e empenho-me
completamente em fazer as coisas bem. Quando volto para casa, sou mãe
e mulher a tempo inteiro. Para mim, a família é o pilar da minha vida
e só consigo estar bem a trabalhar se a minha vida pessoa estiver bem.
Mas, por outro lado, se sentir que falho no trabalho, não me sinto bem
e isso afecta a minha vida familiar. Por isso, o segredo é mesmo dar o
nosso melhor em todas as ocasiões e ser muito focada no que estou a
fazer.".



Ingressou em Engenharia Química mas, a meio descobriu o gosto pela
enologia. Mudou de curso e estagiou na Quinta do Noval, em Sabrosa.
Depois de concluída a licenciatura, partiu como estagiária para
Bordéus, no ano de 2000, tendo trabalhado na Chateaux Cantenan Brown e
na Pichon Longueville, do grupo AXA. De regresso a Portugal, ainda
esteve na Clubvintage.com, como responsável pela selecção de vinhos,
até que, em 2001, foi convidada para integrar a Lavradores de
Feitoria. A proposta era que começasse um Departamento Comercial:
"Apesar de não ter interesse na área comercial , aceitei, pelo desafio
e pela possibilidade de ficar próxima da produção.". A decisão provou
ser acertada: em 2003, passou a integrar o Conselho de Administração
da Lavradores de Feitoria e, em 2006, passou a CEO da empresa, função
que continua a acumular com o cargo de Directora Comercial.



Conseguir tornar a Lavradores de Feitoria uma das maiores exportadoras
de vinho do Douro é o que considera ser o seu maior sucesso
profissional. "Tendo em conta que o negócio dos vinhos é um negócio
muito demorado, onde os resultados levam tempo a aparecer e que esta
empresa é única no seu formato (os seus acionistas são lavradores,
pequenos produtores do Douro), foi, de facto, notável", conclui. Mas
não são só os grandes sucessos que a entusiasmam: "Gosto muito da
diversidade do que faço. Um dia posso estar numa vinha ou a provar
vinhos com a equipa de enologia e, no dia seguinte, estar a fechar um
negocio importante em Nova Iorque. Ou a jantar num dos melhores
restaurantes do Mundo e a apresentar os meus vinhos... E também gosto
muito da adrenalina da negociação. Talvez seja o meu lado mais
competitivo a mostrar-se.".

fonte: Joana Pratas

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