quarta-feira, 15 de julho de 2015

Monsanto continua interessada na Syngenta


por Ana Rita Costa
14 de Julho - 2015
 
A Monsanto continua a querer ser a maior empresa do mundo na história da agricultura e pretende uma fusão com a empresa suíça Syngenta, que até agora tem resistido ao negócio.

Desde o passado mês de junho, a Monsanto tem vindo a tentar comprar a Syngenta, oferecendo-se para comprar o negócio de sementes da empresa e posteriormente vender a outra companhia, de forma a evitar problemas com as autoridades da concorrência.

A Syngenta recusou a oferta que valeria mais de 45 mil milhões de dólares, referindo que para além de ser demasiado baixa, subestima os obstáculos regulatórios pelos quais a nova empresa teria que passar.

Outra das razões poderá ser a reputação da Monsanto, que em vários rankings de reputação de empresas fica atrás de empresas como a BP. De acordo com a Modern Farmer, "este é o tipo de negócio que poderia criar um 'supervilão'."

Mas as preocupações não se limitam à reputação da empresa, os analistas acreditam que uma fusão entre a Monsanto e Syngenta poderia levar a um aumento dos preços e ao controlo do mercado.

Agricultores já receberam 165 ME do novo quadro comunitário

 14-07-2015 
 

 
O Programa de Desenvolvimento Rural (PDR2020) já disponibilizou aos agricultores cerca de 165 milhões de euros, dos quais 44 milhões relativos a projectos de investimento, segundo um comunicado da Secretaria de Estado da Agricultura.

O novo quadro comunitário de apoio aos agricultores, que vigora no período 2014-2020, atinge assim uma taxa de execução de cerca de cinco por cento que contempla os apoios veiculados em 2014 à manutenção da actividade agrícola em zonas desfavorecidas (MZD's) e aos seguros.

Os cerca de 44 milhões de euros disponibilizados no mês de Junho no âmbito de projectos de investimento equivalem a um aumento de um por cento na taxa de execução deste programa, segundo a nota do Ministério da Agricultura.

O secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque, destaca, no mesmo comunicado, que Portugal foi «o primeiro país a abrir as medidas do investimento» e «dos primeiros a veicular os respectivos fundos».

Fonte: Lusa

Prorrogamento do armazenamento privado e intervenção para o sector do leite

14-07-2015 
  
A Comissão Europeia comprometeu-se a prorrogar as medidas de armazenamento privado e intervenção para o sector do leite, devido ao veto russo, solicitado por Espanha.

A ministra da Agricultura espanhola, Isabel Garcia Tejerina, afirmou que Bruxelas respondeu ao pedido, também de Espanha, para analisar, no quadro do observatório do mercado do leite, não apenas os preços mas também as margens.

A estas medidas extraordinárias, a ministra recordou que juntam-se as anunciadas pelo Ministério da Agricultura de Espanha para o sector do leite por um valor de 11 milhões de euros, as quais incluem o apoio à constituição de organizações de produtores, com uma dotação de um milhão de euros, assim como uma campanha de promoção, à qual será destinado um orçamento de um milhão e meio de euros.

A responsável pela pasta da Agricultura de Espanha recordou ainda que o Conselho de Ministros da passada sexta-feira aprovou a possibilidade de os pecuários que tiveram que fazer frente à imposição suplementar realizarem os pagamentos de forma gradual em três anos.  

Fonte: Agrodigital

CONFAGRI organiza Workshop TESLA "Como Poupar Energia an Agro-Indústria"

 14-07-2015 
 
A CONFAGRI irá organizar em Ovar o próximo Workshop TESLA «Como Poupar Energia na Agro-Indústria», na Ovarrural, dia 13 de Agosto, às 17:00 horas.

Serão apresentados alguns casos de sucesso bem como possíveis soluções tecnológicas e apoios em eficiência energética para a agro-indústria.

A participação é gratuita mas sujeita a inscrição. Confirme a sua presença, indicando nome, contacto e organização/instituição para: anamaria@confagri.pt   ou geral@confagri.pt  . Para mais informações: www.teslaproject.org   

O TESLA (acrónimo em inglês para Transferindo a Poupança Energética para a Agroindústria) pretende reduzir custos energéticos nas cooperativas agro-industriais europeias, através da promoção de boas práticas de eficiência energética,numa parceria entre Cooperativas portuguesas, espanholas, francesas e italianas com Universidades,Centros Tecnológicos e de Investigação.

O projecto está a ser implementado em 110 cooperativas da Europa, das quais 20 em Portugal e abrangendo os sectores das adegas, lagares de azeite, fábricas de rações e centrais de frutas e hortícolas.

Para além das poupanças reais das cooperativas auditadas, o projecto também promove contactos e acesso ao conhecimento adquirido em equipamentos, técnicas e procedimentos.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

- Melhorar o acesso das cooperativas agro-industriais europeias à análise da sua eficiência energética

- Criar uma metodologia de auditoria energética, adaptada às agroindústrias europeias

- Impulsionar o investimento em eficiência energética e energias renováveis nas PME agro-industriais.

A CONFAGRI é a coordenadora em Portugal do TESLA. Os eventos portugueses pretendem não só apresentar os resultados do projecto TESLA, como também promover o contacto entre cooperativas e outros actores, para discussão das melhores soluções disponíveis ou adaptáveis ao nível da eficiência energética.

Fonte: CONFAGRI

CE aprova prorrogação de medidas para frutas e hortícolas incluindo pêssego e nectarina

14-07-2015 
 
O comissário europeu da Agricultura, Phil Hogan adiantou aos ministros a sua decisão de prorrogar as medidas extraordinárias para o sector das frutas e hortícolas e aceitou incluir o pêssego e nectarina, o que era uma prioridade para a Espanha.

Esta trata-se de uma medida a propor na próxima quinta-feira numa reunião de um grupo de trabalho da Comissão Europeia. A prorrogação da mesma é consequência do prolongamento do embargo russo.

Agricultores e cooperativas da União Europeia, representados pelo Copa-Cogeca, mostraram-se satisfeitos com o anúncio da medida que vem ajudar a estabilizar o mercado, apesar de ainda faltar analisar os detalhes da proposta a apresentar.

Fonte: Agrodigital

Afinal parece que não há qualquer problema com o glifosato

Julho 09
21:22
2015

Depois da forte polémica levantada por um parecer da Organização Mundial de Saúde sobre a possível toxicidade do glifosato para os humanos, com a possibilidade de ser cancerígeno, eis que surge agora um trabalho publicado pela Environmental Protection Agency (EPA) dos EUA, que vem categoricamente afirmar que o glifosato não é uma ameaça para as hormonas humanas.

O relatório de 70 páginas analisa a fundo a interacção deste produto com os estrogénios, androgéneos e hormonas tiroideias, afirmando, no entanto, que ainda devem ser feitos mais estudos.

Este estudo da EPA vem na altura em que a UE se prepara para também elaborar um estudo, de modo a poder renovar a licença para o uso de glifosato na UE nos próximos 10 anos. Este estudo está a ser liderado pela Alemanha e os primeiros resultados ilibam também o glifosato de qualquer problema para a saúde pública.

terça-feira, 14 de julho de 2015

O preço da comida baixou 14%. Porque não notámos nada?


por Pedro Sousa TavaresOntem6 comentários

O preço da comida baixou 14%. Porque não notámos nada?
Abundância e petróleo em baixa explicam valores mínimos dos últimos cinco anos a nível mundial. Por cá, não se vai notar.
A nível mundial, o preço dos alimentos (onde se incluem os cereais, óleos e outros) desceu 14% num ano, até ao último mês de maio, atingindo os valores mínimos desde 2010, revela um relatório do Banco Mundial. Uma descida ditada pela abundância e pela quebra do preço do petróleo - que reduziu os custos de produção. Mas se espera que esta tendência convença a padaria da esquina a vender carcaças mais baratas, é melhor preparar-se para uma desilusão.
Quem poderá beneficiar desta evolução, diz quem sabe, são sobretudo as populações dos países mais pobres, que têm menor capacidade para importar as matérias primas ou dependem mesmo da ajuda externa para as obter.

Idanha-a-Nova acolhe “Feira Raiana - Produtos da Terra”



 13 Julho 2015, segunda-feira  AgropecuáriaAgricultura

A "XIX Feira Raiana – Produtos da Terra" terá lugar entre 29 de julho e 2 de agosto de 2015, no parque de feiras e exposições de Idanha-a-Nova.
Nesta edição, a temática volta a ser os "Produtos da Terra", numa lógica de promoção dos produtos regionais de Idanha-a-Nova, do Geopark Naturtejo, da Beira Baixa e da Extremadura Espanhola.
A Feira é inaugurada a 29 de julho, pelas 16h00, na Escola Superior de Gestão (ESGIN).
O certame, bienal, tem como objetivos «incitar a aproximação entre os povos, dar a conhecer os produtos e atividades da zona raiana, bem como promover os diferentes setores, entre eles o agro-alimentar, o agroindustrial, cinegético, artesanal, comercial/industrial e cultural mas também as áreas agrícolas, floresta e turismo», salientam os organizadores, em comunicado.
O evento é promovido pela autarquia de Idanha-a-Nova em parceria com o Centro Municipal de Cultura e Desenvolvimento e Associação La Raya/A Raia.
VER CARTAZ

Produção de carne de ave continua a crescer na UE em 2015 e 2016



 14 Julho 2015, terça-feira  Agropecuária

A redução nos custos da alimentação tem apoiado o crescimento da produção de carne de ave na União Europeia (UE).
No primeiro trimestre de 2015 registou-se um aumento da produção líquida de quatro por cento, face ao mesmo período de 2014.
Por países, os maiores aumentos registaram-se em Espanha, de oito por cento; França, de quatro por cento e na Alemanha, com mais dois por cento.
Ao longo de 2015, a subida da produção foi de dois por cento ou mais 240 mil toneladas em comparação a 2014.
Em 2016, pode continuar a crescer se não ocorrerem fatores de distorção, como doenças e subida do preço das rações, entre outros, de acordo com a última informação de previsões a curto prazo elaborada pela Comissão Europeia.
As exportações comunitárias de carne de ave nos quatro primeiros meses de 2015 aumentaram mais de cinco por cento.
Para 2015, prevê-se que cresçam cerca de seis por cento. A gripe das aves em perus nos Estados Unidos em conjunto com a força do dólar reduziu a presença avícola norte-americana no mercado mundial, favorecendo as exportações da UE em direção aos mercados asiáticos e africanos.
Em 2016, espera-se que o crescimento das exportações seja limitado a 25 mil toneladas adicionais, em comparação com 2015, devido à possibilidade de os Estados Unidos recuperarem mercado e o Brasil vir a exportar mais para a China.
Fonte: Agrodigital

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Proposta da Comissão para a aprovação dos OGM’s no Conselho de Ministros


Julho 13
13:27
2015

A polémica proposta da Comissão, que visa permitir aos Estados-membros decidir unilateralmente o uso de OGM's para consumo, vai ser o ponto forte do Conselho de Ministros da Agricultura, que se realiza hoje.

Trata-se do primeiro Conselho sob Presidência do Luxemburgo e este país, que tem uma posição clara contra os OGM's, vai tentar auscultar uma primeira opinião dos Estados-membros, depois da proposta da Comissão ter sido rejeitada em bloco pelo Parlamento Europeu.

Outros pontos em cima da mesa serão o embargo russo, a situação dos mercados, a distribuição de leite e fruta nas escolas e os brévets.

No que diz respeito ao embargo russo, a Comissão apresentará um relatório sobre a situação de mercado de vários sectores agrícolas, que continuarão a ser atingidos pelo prolongamento do embargo.

Neste ponto vão existir reacções de alta preocupação, no que diz respeito à carne de porco pela Áustria e do sector leiteiro pela Bulgária, República Checa,  Hungria, Polónia, Roménia, Eslováquia e Eslovénia.

A delegação italiana vai colocar o problema do sector do açúcar, devido ao futuro fim das quotas.

Em relação à distribuição de fruta e leite nas escolas, a discussão estará à volta de fundir os dois programas num ou continuar a situação como está.

Imagem - euractiv.com

PE quer reforço de medidas das OP’s de frutas e legumes

Julho 13
13:28
2015

O Parlamento Europeu (PE) aprovou uma resolução sobre o sector das frutas e legumes, que solicita à Comissão um maior apoio para as Organizações de Produtores (OP's) e uma revisão das medidas de apoio ao mercado em caso de crise.

Esta resolução foi aprovada com 598 votos a favor, 53 contra e 41 abstenções.

Foi, também, pedido à Comissão que, face ao prolongamento do embargo russo, as medidas excepcionais de suporte de mercado continuem em vigor até uma estabilização do mercado.

Tendo como base um relatório do eurodeputado português Nuno Melo, é pedido à Comissão que redobre os seus esforços, para fazer face às práticas comerciais desleais utilizadas pela grande distribuição.

São, também, necessárias alterações da legislação, de modo a ser mais atractiva a participação numa OP.

Os eurodeputados mostram preocupação pelo facto de as maiores OP's,que representam 18% do total e têm cada uma um volume de negócios superior a 20 milhões de euros, receberem 70% das ajudas para o sector.

Foi ainda sugerido um novo sistema de retirada de produtos do mercado melhor coordenado que o actual, com um preço de retirada mais ajustado à situação real de mercado.

Agricultores europeus não são afectados pelos preços mundiais


Julho 13
13:29
2015

Segundo um relatório da Organização Mundial do Comércio (OMC), o regime de protecção existente na União Europeia, que não foi alterado pela nova Política Agrícola Comum, tem permitido que os agricultores europeus não sejam afectados pelas flutuações dos preços internacionais dos produtos agrícolas.

A OMC considera que as taxas médias de protecção à importação de produtos agrícolas são de 14,4%,  o que constitui um valor mais alto que nos outros sectores, que é de 4,3%.

Este relatório considera muito positiva a posição da Comissão Europeia, no que diz respeito ao fim das restrições às exportações. Mesmo assim, considera muito elevado o apoio dado ao sector agrícola, que estima situar-se acima dos 50 mil milhões de euros.

Segundo a OMC, a percentagem da agricultura no valor acrescentado bruto europeu está estável nos 1,4%.

Caso de gripe aviária H7N7 confirmado no Reino Unido

13/7/2015, 14:44

Um caso de gripe aviária da estirpe H7N7, "altamente patogénica" para as aves, foi confirmada numa quinta do noroeste do Reino Unido, mas os riscos para a saúde pública são "muito fracos".


Um caso de gripe aviária da estirpe H7N7, "altamente patogénica" para as aves, foi confirmada numa quinta do noroeste do Reino Unido, mas os riscos para a saúde pública são "muito fracos", indicaram as autoridades de saúde britânicas.

"O serviço de saúde pública de Inglaterra confirmou que o risco em termos de saúde pública para esta estirpe é muito fraco", disse Nigel Gibbens, o veterinário chefe do Ministério do Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais (DEFRA), num comunicado.

"A agência de proteção alimentar declarou que não havia qualquer risco para os consumidores em matéria de segurança alimentar", adiantou.

Foi criada uma zona de restrição de 10 quilómetros, na qual é proibido deslocar os animais, à volta da quinta de criação de frangos perto da cidade de Preston, no Lancashire, e as aves estão a ser abatidas como medida de precaução, precisou Gibbens.

A gripe aviária é mortal para as aves e, conforme as estirpes, pode afetar os seres humanos que lidem com animais infetados.

Em 2003, a estirpe H7N7 dizimou quintas de criação na Holanda e levou ao abate de mais de 25 milhões de aves.

A Organização Mundial da Saúde Animal apelou em meados de maio para o reforço da luta contra a gripe aviária que se propagou a todos os continentes, causando a morte de dezenas de milhões de aves e significativas perdas económicas e alimentares.

Ministro da Saúde recusa ideia de taxar produtos alimentares nocivos


O ministro da Saúde recusou hoje a ideia de aplicar uma taxa aos produtos alimentares mais nocivos para a saúde, considerando que esta não é a forma correta de obter bons resultados na promoção de uma alimentação saudável.
«Achamos que não é pela parte das taxas em novos alimentos que podem resultar consequências mais positivas de imediato», afirmou Paulo Macedo aos jornalistas, no final de uma sessão, em Lisboa, sobre a extensão do Plano Nacional de Saúde a 2020.
Durante a sessão, a diretora regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a Europa, Zsuzsanna Jakab, considerou que a prevenção de doenças é essencial nos próximos anos, designadamente na área alimentar, uma das que mais contribui para anos de vida perdidos em Portugal.
Questionado pelos jornalistas sobre a introdução de taxas em produtos alimentares ou bebidas mais nocivos para a saúde, o ministro Paulo Macedo lembrou que os alimentos essenciais têm uma taxa de IVA mais baixa, enquanto as bebidas açucaradas, por exemplo, têm uma taxa mais elevada, considerando que esta já é uma forma de diferenciação.
"Entendemos que, independentemente das taxas, designadamente nos produtos que contêm demasiado sal, o que é importante é conseguir pôr em prática uma melhoria da informação para o consumidor. Está previsto o início de um grupo de trabalho entre os ministérios da Economia, Agricultura e Saúde, que espero que comece a funcionar ainda este mês, para dar um novo avanço no que deve ser a redução de sal", afirmou.
Paulo Macedo insiste que "não basta apenas ir pela parte da tributação", até porque "nem sempre as taxas são a maneira mais eficaz ou ideal", propondo antes medidas de "monitorização do consumo" e de aumento de informação aos consumidores.
Sobre os produtos nocivos, recordou que o governo já tributou adicionalmente o tabaco e o álcool, fazendo-o "de maneira equilibrada".
No final da cerimónia, em declarações aos jornalistas, a diretora regional da OMS repetiu que Portugal precisa de "fazer um esforço na área do tabagismo, da obesidade, da obesidade infantil e de todos os problemas associados à alimentação e à nutrição, como o excessivo consumo de sal, açúcar e gorduras, e ainda em relação à promoção do exercício físico".
Aliás, a extensão do Plano Nacional de Saúde para 2020 traça precisamente o combate à obesidade infantil como uma das principais metas, a par com a redução do tabagismo, com o aumento da esperança de vida saudável aos 65 anos e com o decréscimo da mortalidade antes dos 70 anos (mortalidade prematura).
"Estão a fazer um bom progresso no que toca à esperança média de vida e à redução da mortalidade prematura. No entanto, como acontece em todo o mundo, as doenças crónicas não transmissíveis são um grande desafio, um grande problema, portanto, é preciso de continuar o nosso trabalho nessa área", declarou Zsuzsanna Jakab.
Contudo, a responsável avisou que os comportamentos ao nível da saúde não podem ser dissociados das circunstâncias e condições de vida: "há que trabalhar de modo próximo com os setores das políticas sociais, do emprego e da educação, de modo a gerar um bom progresso nestas áreas".
Zsuzsanna Jakab considera as políticas portuguesas na área da saúde "um exemplo" para os outros países europeus, sublinhando que Portugal "está no caminho certo".
Diário Digital com Lusa

Actualização do Guia Europeu de Boas Práticas de Higiene para cereais e oleaginosas

 13-07-2015 


 
A Comissão Europeia e os Estados-membros aprovaram a nova versão do Guia Europeu de Boas Práticas de Higiene para a recolha, armazenamento, comercialização e transporte de cereais, oleaginosas, proteaginosas, de outra plantas e os produtos derivados por COCERAL (comerciantes europeus de cereais), COGECA (Confederação Geral das Cooperativas Agrícolas da União Europeia) e Unistock (armazenista portuários).

A nova versão do Guia oferece uma melhor orientação aos operadores sobre como gerir e vigiar salmonela e dioxinas. Reforça as directrizes sobre a gestão de riscos de micotoxinas e alarga o seu âmbito de aplicação aos co-productos, fortalecendo orientação sobre a rastreabilidade e o reforço das boas práticas na secagem.

A novidade da versão de 2015 é o desenvolvimento de um capítulo específico para as boas práticas de higiene par ao armazenamento de cereais em silos localizados em portos. Desenvolvido com a colaboração da Unistock, torna o guia mais completo a partir de uma perspectiva da cadeia de fornecimento.

O documento permite aos operadores outra caixa de ferramentas de apoio à gestão diário dos alimentos e segurança alimentar dos produtos. O guia ajuda os operadores a cumprir com as boas práticas de higiene na recolha, armazenamento, comercialização e transporte, e a identificar os riscos importantes que podem ter um impacto na segurança dos consumidores e para criar procedimentos de controlo.

Aprovada em 2010, o Guia foi objectivo de revisão no último par de anos sobre a base dos avanços na gestão de riscos de segurança alimentar e rações e sobre sugestões e contribuições recebidas dos Estados-membros.

A COCERAL, COGECA y Unistock comprometem-se a manter a actualização do Guia para que possa evoluir e adaptar-se às novas necessidades de alimentos e segurança das rações, assim como aos novos métodos de gestão de riscos, em colaboração com os parceiros da cadeira alimenta humana e animal dos Estados-membros.

Fonte: Agrodigital

Comunicado CNA

INCÊNDIOS  FLORESTAIS  RESSURGEM  COM  VIOLÊNCIA

MEDIDAS  DEMOGÓGICAS  DO  GOVERNO  NÃO  OS  APAGAM   NEM  OS  EVITAM…


Com condições climáticas mais propícias, aí temos os Incêndios Florestais extensos e violentos !  Aí temos a Floresta Nacional pasto das chamas com os consequentes e muito elevados custos económicos e ambientais.  Com a insegurança e o drama das Populações.

Até 1 de Julho, já tinha ardido três vezes mais área de Floresta e Matos (cerca de 18 mil ha) que durante igual período do ano passado em que houve mais chuva. 

Saliente-se que só agora começou a fase mais aguda dos Incêndios Florestais – a chamada fase "charlie" – que vai desde 1 de Julho a 30 de Setembro.  

A Floresta Nacional continua desprotegida e desordenada, pronta para arder e, isto, para além de atacada por doenças e pragas de todos os tipos e sem controlo eficaz.  Doenças e pragas que incidem sobre quase todas as espécies florestais 

Mas a mais devastadora "doença crónica" da Floresta Nacional é provocada pela continuada falta de prevenção efectiva de Incêndios e pela ausência prática de um correcto ordenamento florestal por parte dos sucessivos Governos. Com tamanha negligência oficial Governo atrás de Governo, são anos e anos seguidos com políticas agro-florestais verdadeiramente "incendiárias"…

Foi mesmo na Floresta que o PRODER (2007 – 2013) registou a mais baixa taxa de execução - menos de metade - do investimento agro-florestal inicialmente previsto. Aliás, a meio percurso deste Programa, foram cortados, pelo Governo, na ordem de 150 milhões de Euros inicialmente destinados à Floresta, inclusivé para acções de Prevenção de Incêndios. 

Falham também alguns dos principais meios aéreos de combate aos Incêndios e o Governo não melhorou os apoios financeiros (e outros) às equipas de Sapadores Florestais. 


MEDIDAS  DEMAGÓGICAS   E TAMBÉM FRAUDULENTAS POR PARTE DO  GOVERNO

"APENAS"  VÃO  PÔR  EM RISCO  A  SEGURANÇA  DE  MUITA  GENTE…



Falamos da demagogia Governamental – perigosa para as Pessoas a envolver e não só – da "mobilização" de  2 200  desempregados e beneficiários do RSI para acções ditas de limpeza e vigilância da Floresta contra Incêndios.  

Trata-se de uma autêntica fraude, perante os meios a disponibilizar e os objectivos a que é suposto estar destinada, fraude engendrada pelo Governo para a sua propaganda demagógica.  Para fazer de conta que está com muita intervenção perante o flagelo dos Incêndios Florestais.

É perigoso colocar Pessoas impreparadas em acções ditas de vigilância e prevenção de Incêndios Florestais porque, deflagrado que seja um desses Incêndios, o impulso maior leva a que as Pessoas assim arregimentadas também se lancem no combate às chamas. 

Também é puro cinismo o Governo vir dizer que faz essa malfeitoria para bem dos desempregados envolvidos…

E é, ainda, mais uma forma de desvalorizar, objectivamente, a nossa Floresta de uso múltiplo ou não-intensiva.

Fazer acções de vigilância, de limpeza da Floresta e sobretudo dar combate a Incêndios Florestais – quase sempre violentos e extensos – exigem preparação profissionalizada.

Exigem muito conhecimento do terreno, dos caminhos, dos ventos irregulares que os próprios Incêndios provocam e do estado da Floresta em cada caso.  E, ainda assim, muitas vezes acontece a tragédia…

São, pois, situações que não se compadecem com esta espécie de duplo castigo: – primeiro, o estar-se desempregado; depois o ser-se obrigado a andar dentro da Floresta e assim poder vir a ser uma vítima dos Incêndios. Duplo castigo a aplicar pelo Governo a 2 200 desempregados que vão ficar em risco, pelo menos de cada vez que forem metidos (ou que se metam) a dar combate directo a Incêndios Florestais.  



SIM, É NECESSÁRIA  UMA  POLÍTICA  AGRO-FLORESTAL   ALTERNATIVA !

QUE  DEFENDA  A  AGRICULTURA FAMILIAR !

QUE  DEFENDA A  NOSSA  FLORESTA  DE  USO  MÚLTIPLO !



Coimbra, 13 de Julho de 2015

A Direcção da  C N A

fonte: Comunicado CNA

Agricultura em reflexão na Expofacic 2015



 13 Julho 2015, segunda-feira  AgropecuáriaAgricultura
expofacic
A Feira Agrícola, Comercial e Industrial - Expofacic 2015, que terá lugar em Cantanhede, entre os dias 23 de julho e 2 de agosto, comemora este ano as bodas de prata (25 anos).
Na edição deste ano, destaque para os dias temáticos. A 26 de julho o dia é dedicado ao Agricultor, com uma conferência (no auditório do Centro Paroquial de S. Pedro) que irá debater várias temáticas agrícolas, a saber: "Terroir de Cantanhede e a região demarcada da Bairrada", "Novo regime de autorizações para plantações de vinhas", " Análises de solo: importância na gestão da fertilização", "Fim das quotas leiteiras – consequências para os produtores leiteiros na região", "Apoios à Agricultura – fundos comunitários", "Seguro de Colheitas", " Fiscalidade Agrícola".
Haverá ainda "O Dia Portugal 2020", "O Dia da Floresta", "O Dia da Biotecnologia", entre outros.
O certame conta com um vasto leque de exposições, desde a gastronomia, à indústria, passando pelo turismo e produtos locais.
Destaque para a área Agrícola da Expofacic, que conta com cerca de 60 expositores divididos em duas grandes áreas: a de exposição de produtos e a de exposição e animais.
A área de exposição dedicada a empresas prestadoras de serviços, produtores e venda de equipamentos relacionados com as atividades agrícolas é ocupada por stands de 6x3 e complementada por um espaço livre reservado à exposição de grande maquinaria, equipamentos e alfaias agrícolas.
Na área reservada à exposição de animais encontra-se grande variedade de espécies domésticas, desde bovinos, ovinos e caprinos, asininos, equinos, suínos e leporídeos, bem como um considerável número de espécies selvagens como o porco-espinho, o lama, o canguru de Bennett, a lebre da Patagónia, avestruz, répteis, anfíbios entre outros.
É na área Agrícola que se localiza o Picadeiro que, com cerca de 1500 metros quadrados, possui um programa de animação diário próprio.
As tasquinhas tornaram-se uma das áreas nucleares da Expofacic. São 45 e são exploradas por Associações e coletividades do Concelho, sem fins lucrativos. À mesa, encontra-se a melhor gastronomia da região: o leitão da Bairrada, a sardinha na telha, os enchidos e outras típicas iguarias da região.
Este ano, na área gastronómica estão representadas a carne marinhoa, mirandesa e maronesa, cada uma com a sua tasquinha.
Este ano, o público pode aceder a toda a programação da Expofacic instalando uma aplicação (app) do evento através do telemóvel. A "Expofacic App" permite a consulta da programação geral, iniciativas temáticas, seminários e data e hora dos concertos.
A Feira é organizada pela INOVA-EEM, entidade responsável pela gestão logística e financeira da Expofacic e conta, entre outros, com o apoio da Câmara de Cantanhede.
Segundo a organização o orçamento do certame em 2015 ronda os 1.450.000 euros, «sensivelmente mais 150.000 euros do que em 2014».
VER PROGRAMA


Fotos: Expofacic

Regime Forfetário do IVA pode ser apresentado até final de agosto



 13 Julho 2015, segunda-feira  AgroflorestalAgricultura

O pedido de compensação forfetária, previsto no artigo 59.°-B do Código do IVA, respeitante ao primeiro semestre de 2015, poderá ser apresentado à Autoridade Tributária e Aduaneira até 31 de agosto de 2015.
O prazo para obter a compensação neste regime está definido na Portaria n.° 19/201 5, de 4 de fevereiro.
VER DESPACHO

Portugueses participam em projeto de robô para ajudar na gestão das vinhas



 12 Julho 2015, domingo  Viticultura

Um robô desenvolvido por uma equipa que inclui portugueses vai recolher informações no terreno para ajudar os produtores de vinho a tomarem as melhores decisões sobre a gestão dos vinhedos, disse um responsável pelo projeto.
Carlos Lopes, professor do Instituto Superior de Agronomia (ISA) e responsável pelo projeto de investigação nesta entidade, avançou que em meados de julho o protótipo terá as câmaras de recolha de imagens montadas, pela primeira vez, e que o robô «vai circular na vinha de forma autónoma», com todos os elementos desenhados pela equipa.
O projeto, que decorre até 2016, reúne parceiros de Espanha, Roménia, Hugria e Itália, além de Portugal, e pretende criar um robô «vinhateiro» para otimizar a gestão no terreno e contribuir para a obtenção de vinho de qualidade, de uma forma eficiente.
Ao longo dos três anos do projeto, os especialistas desenvolvem uma ferramenta inovadora no âmbito da viticultura de precisão, «um robô que fará um passeio pelas vinhas no sentido de obter uma estimativa do desenvolvimento vegetativo e da produção», explicou Carlos Lopes.
O robô recolhe dados, imagens das vinhas e a ideia é que, com base nessa informação, construa mapas de «distribuição do vigor e da produção da vinha» para que o viticultor possa definir as estratégias mais adequadas nas várias fases, da cultura à programação da vindima e, depois, na adega.
É obtido um mapa que permite gerir as técnicas culturais e os recursos, como máquinas e mão-de-obra, de acordo com o desenvolvimento da vinha e, por exemplo, nas zonas de menor vigor o viticultor terá de adicionar mais adubo e água, terá de fazer menos operações de intervenção.
«As zonas de maior produção normalmente estão relacionadas com menos qualidade e pode-se definir a chamada segmentação da vindima, isto é, separar zonas de mais qualidade das de menor qualidade, fazer vinhos separados e ter mais-valias», exemplificou o professor do ISA.
Para as associações de produtores, a disponibilização online de mapas de rendimento permite melhorar e tornar mais eficiente o controlo da produção dos seus membros e coordenar o rendimento de acordo com os objetivos comerciais.
O «trabalho» do robô não evita as visitas do técnico de viticultura no vinhedo, mas permite substituir as amostragens manuais por amostragens detalhadas e digitalizadas reunidas no mapa, que pode ser consultado no computador, permitindo «uma análise mais robusta».
«Neste momento, fizemos o primeiro ano de validação, colhemos dados no campo, imagens com as câmaras», referiu Carlos Lopes, acrescentando que está marcada para 16 de julho uma sessão de apresentação do protótipo do robô, que vai circular nas vinhas do ISA.
No final do projeto, de acordo com os resultados, vai decidir-se se «entra logo em produção ou se tem de levar mais melhoramentos, mas o objetivo é conseguir trazer para o mercado um novo produto de viticultura de precisão», resumiu o especialista.
Fonte: Lusa

sábado, 11 de julho de 2015

Angola e Itália fecham acordos. Agricultura é o destaque


por Ana Rita Costa
10 de Julho - 2015
 
Os Executivos de Angola e de Itália fecharam três acordos de cooperação. O destaque vai para o desenvolvimento da Agricultura, contemplada em dois memorandos de entendimento sobre cooperação económica e financeira.

A cooperação económica e o apoio às exportações italianas para Angola, nomeadamente sobre a negociação de seguros e garantia de riscos destas vendas através da Sociedade de Seguro ao Crédito Externo de Itália, integram os dois memorandos de entendimento económico e financeiro, revelou recentemente o Governo de Angola. Aqui, o maior objetivo é desenvolver a indústria e a agricultura angolanas.

"Nós vamos aproveitar a experiência e o conhecimento científico de Itália, a capacidade de realização dos seus empresários, para podermos também desenvolver a nossa agricultura, relançar a indústria alimentar e diversificarmos a economia", revelou à imprensa angolana o ministro da Agricultura, Afonso Pedro Canga.

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística angolano, Itália foi o 11.º destino das exportações de Angola em 2014, no valor total de 965 milhões de euros, equivalente a uma quota de 2,29% do total.

Nas importações, Itália foi o 15.º país a quem Angola mais comprou, uma quota de 1,74% que corresponde a um valor de 360 milhões de euros.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Erradicar a fome até 2030? Investimento de 239 mil milhões de euros por ano

10/7/2015, 16:25

Para erradicar a fome no mundo até 2030 é necessário um investimento de 239 mil milhões anuais durante os próximos 15 anos, indica a organização da ONU para a Alimentação e Agricultura.


A organização da ONU para a Alimentação e Agricultura (FAO) estimou esta sexta-feira ser possível eliminar a fome no mundo até 2030 com o investimento de 239 mil milhões de euros anuais durante os próximos 15 anos.

"A mensagem do relatório é clara: se mantivermos o estado atual, teremos em 2030 mais de 650 milhões de pessoas a sofrer com fome", declarou José Graziano da Silva, diretor-geral da FAO, na apresentação, em Roma, do relatório do Programa Alimentar Mundial (PAM) e do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA).

O relatório estima que a eliminação da fome crónica "vai precisar de um investimento total de cerca de 267 mil milhões de dólares (cerca de 239 mil milhões de euros) por ano, durante os próximos 15 anos", ou seja, 160 dólares (143 euros) por ano e por cada pessoa a viver em situação de pobreza, acrescentou.

"Dado que isso é mais ou menos equivalente a 0,3% do PIB (Produto Interno Bruto) mundial, penso que o preço a pagar para erradicar a fome crónica é relativamente baixo", disse o diretor da FAO.

O trabalho foi elaborado pelas três agências das Nações Unidas especializadas no desenvolvimento agrícola e na luta contra a fome antes da realização da terceira conferência internacional sobre o financiamento para o desenvolvimento, que decorrerá entre 13 e 16 de julho em Addis Abeba, capital da Etiópia.

O relatório apresenta propostas de investimento, a par com medidas de proteção social, em meio rural e urbano.

Estas medidas de proteção social teriam um custo de 116 mil milhões de dólares (cerca de 104 mil milhões de euros) por ano, juntamente com os 151 mil milhões de dólares por ano em investimentos a favor dos pobres (105 mil milhões de dólares para o desenvolvimento rural e agricultura e 46 mil milhões para as zonas urbanas), indica o relatório.

A maioria dos investimentos deve caber ao setor privado, mas acompanhados de investimentos complementares do setor público nas infraestruturas rurais, transportes, saúde e educação, de acordo com as três agências.

Nas zonas rurais, os investimentos públicos poderão ser ao nível de pequenos sistemas de irrigação e outras infraestruturas para beneficiar pequenos agricultores. Também poderão incluir a transformação de alimentos para reduzir o desperdício e as perdas durante as colheitas.

Em meio urbano, os investimentos poderão incidir nas competências empresariais e outras, nomeadamente no artesanato, e garantir contratos de trabalho justos, facilidades de crédito, habitação e serviços relacionados com a nutrição, de acordo com a mesma fonte.

Água: um bem essencial à segurança alimentar

 10 Julho 2015, sexta-feira  AgroflorestalIndústria alimentar
agua


Um grupo de peritos do Comité da Segurança Alimentar das Nações Unidas (ONU) produziu um relatório sobre a importância da água na segurança alimentar mundial.
O documento, publicado a 8 de julho, é claro: a água é essencial à segurança alimentar.
No relatório pode ler-se que «a luta contra a fome e a subnutrição passa pelo acesso à higiene e à água potável. A água pode ser considerada o alimento mais importante, pois da qualidade da água ingerida depende a boa absorção dos outros alimentos».
Os peritos referem ainda que «a luta contra a fome passa por recursos de água em quantidade e qualidade suficientes para a produção, transformação e preparação dos alimentos».
«Hoje, perto de 750 milhões de pessoas bebem água proveniente de fontes não potáveis e cerca de 800 milhões sofrem de fome. As dificuldades no acesso à água, a ausência de equipamentos sanitários e a subnutrição são os maiores obstáculos a um desenvolvimento durável e equilibrado. Por isso, é de aplaudir a decisão dos governantes do mundo inteiro, que se propõem incluir o acesso universal à água potável e a erradicação da fome para 2030 na agenda internacional, num quadro de negociações sobre os objetivos de um desenvolvimento sustentável, que deve estar concluída em setembro de 2015, em Nova Iorque.
Os especialistas realçam ainda que «as desigualdades no acesso à água continuam a ser muito grandes em várias partes do mundo». 

Publicada portaria que regulamenta melhoria da eficiência dos regadios existentes

 10 Julho 2015, sexta-feira  AgroflorestalAgricultura

Foi publicada esta sexta-feira, 10 de julho, em Diário da República, a portaria que define o regime de aplicação da operação n.º 3.4.2, «Melhoria da eficiência dos regadios existentes».
O documento estabelece o regime de aplicação da operação n.º 3.4.2, «Melhoria da eficiência dos regadios existentes», inserido na ação n.º 3.4, «Infraestruturas coletivas», da medida n.º 3, «Valorização da produção agrícola», integrada na área n.º 2, «Competitividade e organização da produção», do Programa de Desenvolvimento Rural /PDR 2020) do Continente.
Aceda aqui à Portaria n.º 201/2015: https://dre.pt/application/conteudo/69782194

Mac Fruit Attraction é nova feira para fruta e legumes


Jul 09, 2015Destaque Home, Notícias0Like

O consórcio Ifema, organizador da Fruit Attraction – feira do sector hortofrutícola  em Madrid (Espanha) –, e a congénere italiana Csena Fiera, que organiza a MacFrut, juntaram-se e criaram uma nova marcar para o sector de frutas e legumes: Mac Fruit Attraction.

O objectivo é promover esta industria em mercados estratégicos. A primeira edição desta mostra mundial de fruta e legumes frescos vai ter lugar de 4 a 7 de Maio de 2016 no Cairo (Egipto).

Renzo Piraccini, presidente da MacFrut, afirmou que este novo projecto «vai levar as empresas do sector a mercados emergentes e a desenvolver a internacionalização no Golfo Pérsico, Norte de África, América do Sul e Ásia».

Os contactos que podem advir desta nova mostra profissional foram também salientados por Raúl Calleja, director da Fruit Attraction. «Mac Fruit Attraction quer crescer e estabelecer-se no mercado global de produtos frescos, criando elos com parceiros estratégicos em mercados locais de relevância para o sector».

Comer mais fruta pode dar-lhe anos de vida


Jul 09, 2015Destaque Home, Notícias0Like


Um relatório publicado pela Direcção-Geral de Saúde (DGS) a 7 de Julho de 2015, sobre a saúde dos portugueses, dá conta de que os hábitos alimentares inadequados são o factor de risco que mais contribui para a redução de anos de vida (19%). A solução parece simples: consumir mais fruta, hortícolas, frutos secos e sementes.

«Comer menos do que três peças de fruta por dia constitui o risco alimentar evitável que mais contribui para a perda de anos de vida saudável», diz a DGS no relatório. De facto, os maus hábitos alimentares (onde o consumo excessivo de sal e carne processada também se incluem) são mais prejudiciais para a saúde do que a hipertensão arterial (17%), o índice de massa corporal elevado (13%) e o tabagismo (11%).

As dietas pobres em fruta, vegetais e frutos secos são responsáveis pela maioria das doenças do aparelho circulatório, uma das principais causas de morte em Portugal (18%). Com efeito, estatísticas divulgadas pela DGS revelam que, ao todo, em 2010, os portugueses perderam 141 mil anos de vida saudável por consumirem fruta em quantidades insuficientes.

Em 2014, 74,5% das crianças com quatro anos de idade comeu sopa pelo menos duas vezes ao dia, ao passo que 59,3% consumiu mais do que duas doses de fruta no mesmo dia e apenas 20% comeu hortícolas no prato ao almoço e ao jantar.

O relatório adianta que, entre 2010 e 2014, o consumo de doces e refrigerantes diminuiu entre os jovens que frequentavam o 6.º e 8.º ano de escolaridade. Ao mesmo tempo que o consumo de frutas e vegetais se manteve estável junto deste grupo.

Aliada a uma alimentação equilibrada, a DGS considera ainda que «a promoção do exercício físico ao longo de todo o ciclo de vida é absolutamente prioritária e insubstituível como factor protector da saúde».

Portugal e Angola assinam Programa Executivo de Cooperação para quadriénio 2015-2018

09-07-2015 
 


 
Portugal e Angola assinam em Lisboa o novo Programa Executivo de Cooperação (PEC), válido para o quadriénio 2015-2018.

O documento vai ser assinado pelo secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação português, Luís Campos Ferreira, e pela secretária de Estado das Relações Exteriores para a Cooperação angolana, Ângela Bragança.

Este novo PEC assenta em três eixos prioritários: boa governação, participação e democracia (sectores institucionais); desenvolvimento sustentável e luta contra a pobreza (sectores sociais) e desenvolvimento económico e infra-estruturas.

Em Março, num encontro de trabalho que os dois governantes realizaram em Luanda, de preparação do documento, foi salientado que o PEC vai dar maior ênfase às áreas da agricultura, energia e economia, sem descurar os tradicionais sectores da saúde e educação.

Em declarações à Lusa em Luanda, Luís Campos Ferreira caraterizou o PEC como um programa mais funcional e prático do que o Programa Indicativo de Cooperação, na medida em que pretende acompanhar a realidade e necessidades de Angola.

Fonte: Lusa

Portugal está na média do que respeita a aplicação de legislação da UE

09-07-2015 
 

 
Portugal apresenta resultados em linha com a média europeia na aplicação das leis da União Europeia em matéria do mercado único, segundo o painel de avaliação publicado, em Bruxelas, pela Comissão Europeia.

Segundo o 32.º Relatório Anual do Controlo da Aplicação do Direito da União Europeia (UE), em 2014 havia 52 processos de infracção abertos contra Portugal por falhas na aplicação do direito da UE, mais um dos que em 2013.

Dos 52, há 33 novos processos abertos pela Comissão Europeia e a maior parte dos quais na área da saúde e consumidores, oito, mobilidade e transportes, sete e empresas e indústria, quatro.

A este número acrescem ainda outros 23 processos por atrasos na transposição de directivas comunitárias para a legislação nacional, a maioria na área da saúde e consumidores, sete, seguindo-se o mercado interno, três, mobilidade e transportes, três e empresas e indústria, também três.

No topo da tabela está a Croácia, o mais recente Estado-membro, com um total de 16 casos, seguindo-se a Estónia, com 23, enquanto no outro extremo do painel se encontram a Grécia, 109, antecedida da Itália, com 104.

Fonte: Lusa

PE: Agricultura não é um sector de baixos rendimentos

09-07-2015 
 

 
A agricultura não é um sector de baixos rendimentos na sociedade da União Europeia, segundo um estudo solicitado pelo Parlamento Europeu.

No entanto, esta afirmação surge em contradição pelo facto de que na União Europeia dos 12 (UE-12), o rendimento medio anual ser de cerca de seis mil euros por pessoa no sector agrícola. Os resultados na UE-15 são dois a três vezes superiores aos da UE-10.

O documento, denominado "Comparação dos rendimentos agrícolas nos Estados-membros da UE", destaca o papel da Política Agrícola Comum (PAC) em assegurar um nível de vida justo na comunidade agrícola. No entanto, o estudo sublinha que a PAC não conseguiu um nível comum de rendimentos para uma exploração média nos diferentes Estados-membros.

Países como a Bélgica, Dinamarca, Alemanha, França, Luxemburgo, Holanda e Reino Unido têm rendimentos agrícolas altos mas, na UE-10, apenas a República Checa, Estónia e a Hungria os indicadores de rendimentos estão próximos dos da UE-27, como média.  

Os salários agrícolas diferem muito entre os países membros. Enquanto na Dinamarca, Holanda e Suécia são pagos 15 euros por hora, na Bulgária, Grécia, Lituânia, Polónia e Roménia, paga-se três euros por hora. Também por sectores, há diferenças nos valores, mas menos pronunciadas. O sector vitivinícola é o melhor pago, com uma média de nove euros por hora, enquanto os pastores são os menos remunerados, com 5,5 euros, Observou-se ainda que nos últimos anos utiliza-se cada vez menos mão-de-obra, mas mais recompensada.

As explorações de cereais são as que registam uma maior volatilidade de rendimentos. As mais estáveis são as de hortícolas e culturas permanentes. Quando a volatilidade se mede a nível de exploração individual, cerca de 55 por cento das grandes explorações e 38 das pequenas passam por uma volatilidade dos rendimentos de cerca de 30 por cento em relação à média dos três anos anteriores.

Fonte: Agrodigital

Maioria PSD/CDS recusa mais uma vez audição da ministra da agricultura sobre entrega do património da Casa do Douro


 
O terceiro requerimento do Grupo Parlamentar do PCP para realizar audições sobre a designação da Federação Renovação do Douro como sucessora da Casa do Douro, foi hoje chumbado pela maioria PSD/CDS.
 
Este terceiro requerimento foi apresentado após terem surgido informações de que a Federação Renovação do Douro, após ter sido designada pelo Ministério da Agricultura e do Mar, estava com dificuldades em registar, na conservatória do registo predial, a sede da Casa do Douro em seu nome. Não se conhecendo os motivos dessa recusa avolumam-se as suspeitas em torno da legalidade de constituição da dita Federação cuja escritura, carecia de ratificação por parte da instituições que a subscreveram o que não foi feito pela totalidade das mesmas.
 
A confirmar-se esta situação o Governo prepara-se para entregar património imobiliário (edifício sede da Casa do Douro) no valor aproximado de 1,5 milhões de euros, a uma entidade que poderá nem estar legalmente constituída. E perante todas estas dúvidas o PSD e o CDS impedem a Ministra da Agricultura e do Mar de prestar os esclarecimentos devidos na Assembleia da República.
 
Face a esta recusa, o Grupo Parlamentar do PCP apresentou já uma pergunta por escrito para que se conheça a posição do ministério da agricultura, nomeadamente que elações se tiram a partir destas dificuldades. Foi também remetida pergunta ao ministério da justiça para que confirme a legalidade da constituição da Federação Renovação do Douro.

fonte: PCP
 
Este processo só confirma que o Governo está disposto a tudo para levar por diante o seu objetivo de criar as condições para que a comercialização e os grandes produtores, esmaguem os pequenos e médios produtores e aniquilem o sistema de benefício.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

É preciso atacar as práticas comerciais desleais


Julho 08
22:08
2015

O Parlamento Europeu adoptou, no dia 7 de Julho, em Estrasburgo, o relatório do eurodeputado português Nuno Melo sobre o sector das frutas e legumes e a principal do mesmo, é que o Parlamento Europeu exige que a Comissão duplique os seus esforços para fazer face às práticas comerciais desleais na cadeia de aprovisionamento alimentar.

O relatório sublinha que estas práticas desleais e a pressão exercida pela grande distribuição sobre os produtores são as principais causas para que estes não obtenham um rendimento correcto da sua actividade. Os eurodeputados querem que a Comissão defina normas claras de boas práticas na cadeia de aprovisionamento alimentar. É defendida a necessidade de apoio da venda directa dos produtos do produtor ao consumidor para evitar estas situações.

O Parlamento Europeu pede também um aumento das ajudas às organizações de produtores, de modo a que estas possam ser fortalecidas e melhor defender os interesses dos seus associados.

Finalmente, é pedido à Comissão que instaure um processo rápido e eficaz de retirada do produto do mercado, quando existe um excedente de produção, de modo a evitar que o sector entre em crise.

Também foi pedido o reforço das ajudas para a distribuição do leite e frutas nas escolas.

Governo da Madeira cria novo regime para a produção pecuária

08-07-2015 
  
O secretário da Agricultura e Pescas da Madeira, Humberto Vasconcelos, disse que vai entregar na Assembleia Regional uma proposta de decreto legislativo para facilitar e estimular a pecuária na região autónoma.

«Vamos simplificar e adaptar as regras comunitárias, de modo a irem de encontro às pecuárias dos pequenos produtores madeirenses», disse o governante, que visitou o Centro de Ovinicultura e o Centro de Abastecimento Hortofrutícola de Santana, onde reuniu com um grupo de agricultores.

Humberto Vasconcelos sublinhou que o Governo Regional pretende criar um novo regime do exercício da actividade pecuária, de modo a «cumprir com as regras da União Europeia, mas sem criar dificuldades aos produtores».

«No passado, tínhamos leis que não eram as mais correctas para o género de produção animal na região», salientou, considerando que já se nota uma «mudança de paradigma» no sector agro-pecuário madeirense.

«Temos feito visitas aos concelhos para falar com os agricultores, ver explorações, perceber as dificuldades e carências das suas produções e também para visitar instalações públicas», explicou Humberto Vasconcelos, realçando que todos os técnicos estão mobilizados no sentido de por em marcha as novas políticas do governo.

Em Santana, o concelho com maior área agrícola útil da Madeira, o governante aproveitou para explicar como vai funcionar a operação do avião cargueiro, que tem capacidade para 6,5 toneladas e vai entrar em funcionamento em Agosto, voando cinco dias por semana, de terça-feira a sábado, na rota Funchal-Lisboa.

Humberto Vasconcelos aconselhou a aposta no cultivo de anona, considerando ser um produto com grande potencial de exportação. «Já são produzidas 900 toneladas de anona anualmente na Madeira, mas queremos mais», realçou.

Fonte: Lusa

Grupo Carnalentejana abre novo restaurante


por Ana Rita Costa
8 de Julho - 2015
 
O grupo Carnalentejana abriu o seu segundo restaurante em Lisboa. Conta o Observador que fica na Rua das Flores e que se chama 'Vicente'. Vicente? Sim, um nome tradicional que há muitos anos atrás batizava os corvos que povoavam as portas das carvoarias para avisar quando o ar começava a ficar rarefeito. Confuso? Ora leia.

Na Rua das Flores, mais concretamente no número 6, onde fica o novo restaurante, funcionou uma das últimas carvoarias da cidade de Lisboa, facto que deu o mote para o nome do espaço. O conceito, explicou um dos sócios ao Observador, é diferente do primeiro restaurante do grupo e pretende diferenciar-se das outras opções da capital.

A carta é mais pequena, o foco são os peticos e para além das entradas de carne, especialidade do grupo que detém o espaço, existem ainda opções como peixinhos da horta ou pataniscas de bacalhau. Para além disso, os produtos confecionados são todos provenientes de associados da Carnalentejana.

Mas as aberturas não ficam por aqui. Já em agosto nasce um novo restaurante do grupo também em Lisboa, na Praça de Touros do Campo Pequeno.