Março 24
11:57
2015
Um pouco por toda a Europa começam a existir programas de redução da quantidade de pesticidas utilizados nos campos. Esta situação, ligada à legislação que cada vez proíbe mais o uso de certas substâncias, está a começar a trazer problemas, sobretudo ao nível das produtividades.
A França, por exemplo, tem um programa de redução do uso dos pesticidas em 50% até ao ano 2025, pelo que vários ensaios sobre alternativas começam a avançar.
Por exemplo, a firma Koppert France, que se dedica à produção em estufa, está a utilizar alguns insectos como joaninhas e uma variedade de abelhas, que estão a conseguir evitar as doenças nos morangos, pepinos e tomates.
O principal problema das alternativas é o seu elevado custo, sobretudo nas culturas ao ar livre, como, por exemplo, a instalação de armadilhas com hormonas para controlar o ataque das borboletas nocturnas à fruta. Custa seis a sete vezes mais que a aplicação de um pesticida habitual.
Em França, a biotecnologia de alternativa aos tratamentos químicos avança lentamente e representa, actualmente, apenas 5% do mercado, que vale, no total, 2 mil milhões de euros.
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