quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

IVDP: Apresentação do Guia Eixo Mouzinho/Flores

05-12-2012




No âmbito do 16º aniversário da classificação do Centro Histórico do
Porto como Património Mundial, os Paços do Concelho da Câmara
Municipal do Porto vão ser palco do lançamento do Guia Eixo
Mouzinho/Flores. Território do Recolhimento e do Mercadejar,
apresentado pelo presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e do
Porto, Manuel de Novaes Cabral.



A comemorar esta quarta-feira, dia cinco de Dezembro, pelas 18:00
horas, a obra que compila todo o trabalho de reabilitação daquela zona
do centro histórico do Porto tem nas entrelinhas a sua forte ligação
ao Vinho do Porto.



Aliás, esta relação centro histórico vivo/Vinho do Porto é o mote
para a discussão que o presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e
do Porto (IVDP) defende como pertinente: «A reabilitação é um processo
dinâmico e transversal. A reabilitação física é uma parte da equação.
Tem de ser acompanhada pela reabilitação do espaço público e,
sobretudo, tem de ser capaz de cativar os diferentes públicos para
habitarem e viverem este velho-novo espaço. Sem pessoas não há
reabilitação sustentada». Para Manuel Cabral, «o vinho, e muito em
particular o vinho do Porto, é o elemento identitário do centro
histórico do Porto».



«Num tempo em que o turismo é global, quem anda pelo mundo cada vez
mais procura os elementos que definem o carácter dos territórios. No
Porto temos a sorte de ter essa identidade bem definida através do
vinho e, tantas vezes por desconhecimento da nossa própria história,
não nos damos conta da força que o vinho tem para o turismo moderno»,
escreve Manuel Cabral no prefácio do Guia.



Exemplo vivo desta dinâmica é o próprio IVDP. Instalado no centro
histórico do Porto desde a sua fundação, em 1933, todo o trabalho de
reabilitação que tem sido desenvolvido nos últimos anos para
reabilitar o património construído e o espaço público «é
manifestamente um bem para alguns dos objectivos que fazem parte da
missão do IVDP. Mostrar a quem visita o Instituto, «numa casa aberta e
dinâmica, o vinho do Porto, produzido na mais antiga região demarcada
e regulamentada do mundo, o Douro Vinhateiro, também ele classificado
pela Unesco como património da humanidade em 2001», conclui Manuel
Cabral.



Fonte: MEDIANA

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45362.aspx

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