17:35 Segunda feira, 10 de dezembro de 2012
Beja, 10 dez (Lusa) - A GNR já fiscalizou cerca de 600 imigrantes, a
maioria romenos e ucranianos, a trabalhar na apanha da azeitona no
Baixo Alentejo, na atual campanha olivícola, revelou hoje à agência
Lusa fonte da força de segurança.
Os imigrantes fiscalizados, "a maioria romenos e ucranianos" e "cerca
de duas dezenas de nepaleses", estavam "todos em situação regular" no
país, precisou o tenente-coronel José Lopes dos Santos, do Comando
Territorial de Beja da GNR.
Segundo o responsável, os imigrantes foram fiscalizados nas 25 ações
que a GNR já realizou no âmbito da Operação "Azeitona Segura"
2012/2013, 22 só com efetivos da força de segurança e três em parceria
com inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, da Autoridade
para as Condições do Trabalho, da Segurança Social e da Autoridade
Tributária e Aduaneira. No âmbito da operação, a GNR já deteve oito
pessoas, em flagrante delito, por furto de azeitona num olival perto
de Albernoa (Beja), tendo apreendido 1.105 quilogramas de azeitona,
num valor estimado em 345 euros, e duas viaturas.
http://expresso.sapo.pt/gnr-ja-fiscalizou-cerca-de-600-imigrantes-a-trabalhar-na-apanha-da-azeitona-no-baixo-alentejo=f772902
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Santos Pereira diz que ambiente não pode prejudicar a política industrial europeia
Lusa 10 Dez, 2012, 13:47 / atualizado em 10 Dez, 2012, 15:02
Santos Pereira diz que ambiente não pode prejudicar a política
industrial europeia
Olivier Hoslet / EPA
O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, defendeu hoje, em
Bruxelas, uma política industrial europeia mais "amiga do
investimento", defendendo que a reciprocidade é a palavra-chave, e
critica o "fundamentalismo" de algumas regras ambientais.
"A Europa tem que flexibilizar algumas das suas regras. Muitas vezes,
a Europa está mais preocupada em manter regras muito fundamentalistas,
que prejudicam a nossa indústria e prejudicam o nosso emprego", disse
o ministro, aos jornalistas.
Em relação aos instrumentos para a reindustrialização da União
Europeia (UE), Santos Pereira desejou que "ao nível das regras
ambientais e doutras regras obviamente que sejam importantes, a Europa
não seja mais papista que o papa em relação a outras regiões do
globo".
O ministro considerou também que, muitas vezes, a UE, "ao impor regras
extremamente difíceis às nossas empresas e incentivando a
deslocalização para outras áreas do globo onde estas regras não
existem, contribui, por exemplo, para o agravamento das alterações
climáticas, e muitas vezes para que a proteção (social) dos
trabalhadores não aconteça".
"Ao nível dos regulamentos da introdução dos biocombustíveis, ao nível
do combate às alterações climáticas, é fundamental que a Europa
mantenha a sua liderança, desde que não prejudiquemos a nossa
indústria", exemplificou.
Se as empresas de deslocalizam, salientou ainda, a Europa acaba por
importar bens produzidos com regras ambientais muito mais brandas que
as da UE.
Numa altura em que a Europa está numa situação débil, tem que ter uma
política orientada para a reindustrialização.
A reciprocidade para a reindustrialização da UE significa que "nós
temos que ter o mesmo tratamento que os outros nos dão, noutros
países", uma vez que "não é aceitável que em prol da nossa política
ambiental ou política comercial, a Europa tenha perdido indústria
desnecessariamente para outras partes".
Europa tem que ser "mais arrojada" com pedidos de reciprocidade e
fazer com que as políticas ambientais sejam"amigas do investimento",
disse o governante, defendendo uma "posição mais musculada, mais
concertada".
No conselho de ministros da Competitividade foi ainda decidido criar,
a cinco, o grupo dos "Amigos da Industrialização, que manterão
encontros muito regulares".
Os ministros de Portugal, Espanha, Itália, França e Alemanha assinam
uma carta aberta em que defendem as suas posições sobre a
industrialização, que deverá ser divulgada na terça-feira.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=610492&tm=6&layout=121&visual=49
Santos Pereira diz que ambiente não pode prejudicar a política
industrial europeia
Olivier Hoslet / EPA
O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, defendeu hoje, em
Bruxelas, uma política industrial europeia mais "amiga do
investimento", defendendo que a reciprocidade é a palavra-chave, e
critica o "fundamentalismo" de algumas regras ambientais.
"A Europa tem que flexibilizar algumas das suas regras. Muitas vezes,
a Europa está mais preocupada em manter regras muito fundamentalistas,
que prejudicam a nossa indústria e prejudicam o nosso emprego", disse
o ministro, aos jornalistas.
Em relação aos instrumentos para a reindustrialização da União
Europeia (UE), Santos Pereira desejou que "ao nível das regras
ambientais e doutras regras obviamente que sejam importantes, a Europa
não seja mais papista que o papa em relação a outras regiões do
globo".
O ministro considerou também que, muitas vezes, a UE, "ao impor regras
extremamente difíceis às nossas empresas e incentivando a
deslocalização para outras áreas do globo onde estas regras não
existem, contribui, por exemplo, para o agravamento das alterações
climáticas, e muitas vezes para que a proteção (social) dos
trabalhadores não aconteça".
"Ao nível dos regulamentos da introdução dos biocombustíveis, ao nível
do combate às alterações climáticas, é fundamental que a Europa
mantenha a sua liderança, desde que não prejudiquemos a nossa
indústria", exemplificou.
Se as empresas de deslocalizam, salientou ainda, a Europa acaba por
importar bens produzidos com regras ambientais muito mais brandas que
as da UE.
Numa altura em que a Europa está numa situação débil, tem que ter uma
política orientada para a reindustrialização.
A reciprocidade para a reindustrialização da UE significa que "nós
temos que ter o mesmo tratamento que os outros nos dão, noutros
países", uma vez que "não é aceitável que em prol da nossa política
ambiental ou política comercial, a Europa tenha perdido indústria
desnecessariamente para outras partes".
Europa tem que ser "mais arrojada" com pedidos de reciprocidade e
fazer com que as políticas ambientais sejam"amigas do investimento",
disse o governante, defendendo uma "posição mais musculada, mais
concertada".
No conselho de ministros da Competitividade foi ainda decidido criar,
a cinco, o grupo dos "Amigos da Industrialização, que manterão
encontros muito regulares".
Os ministros de Portugal, Espanha, Itália, França e Alemanha assinam
uma carta aberta em que defendem as suas posições sobre a
industrialização, que deverá ser divulgada na terça-feira.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=610492&tm=6&layout=121&visual=49
Colóquio Internacional discute representação cultural do vinho em Palmela
Por metronews - Seg Dez 10, 3:00 pm
No dia 15 de dezembro, a Biblioteca Municipal de Palmela recebe uma
das sessões de trabalho inseridas no Colóquio Internacional "Nun Est
Bibendum – Vinho, Identidades e Arte de Viver", a decorrer entre 13 e
15 de dezembro, numa organização conjunta do Instituto de Estudos de
Literatura Tradicional (IELT) e do Instituto de Estudos Medievais
(IEM) da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova
de Lisboa, e da Universidade Michel de Montaigne, de Bordéus, com o
apoio da Câmara Municipal de Palmela.
A iniciativa insere-se num projeto sobre a representação cultural do
vinho e da vinha em várias áreas do conhecimento, e pretende
contribuir para a reflexão sobre os vinhos e identidades na relação
direta com o quotidiano mas, também, com as imagens que o mundo
vinícola foi produzindo, ao longo dos tempos. Os trabalhos irão
desenvolver-se em torno do vinho e da vinha na tradição erudita
ocidental, na tradição oral e popular, e no quotidiano dos indivíduos
e do coletivo.
No dia 15, os participantes terão possibilidade de conhecer a história
vitivinícola de Palmela, atual Cidade Europeia do Vinho, e a
componente festiva que lhe está associada. O programa inclui, também,
a apresentação do livro "B.I. do Vinho e da Vinha", com a presença dos
autores, Luís Correia de Sousa e Ivone Alves, e um programa social com
prova de vinhos e produtos regionais e visitas a adegas.
As inscrições têm o valor de 20 euros para estudantes e de 50 euros
para o público em geral, e devem ser efetuadas em
http://iem.wufoo.com/forms/coloquio
http://www.metronews.com.pt/2012/12/10/coloquio-internacional-discute-representacao-cultural-do-vinho-em-palmela/
No dia 15 de dezembro, a Biblioteca Municipal de Palmela recebe uma
das sessões de trabalho inseridas no Colóquio Internacional "Nun Est
Bibendum – Vinho, Identidades e Arte de Viver", a decorrer entre 13 e
15 de dezembro, numa organização conjunta do Instituto de Estudos de
Literatura Tradicional (IELT) e do Instituto de Estudos Medievais
(IEM) da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova
de Lisboa, e da Universidade Michel de Montaigne, de Bordéus, com o
apoio da Câmara Municipal de Palmela.
A iniciativa insere-se num projeto sobre a representação cultural do
vinho e da vinha em várias áreas do conhecimento, e pretende
contribuir para a reflexão sobre os vinhos e identidades na relação
direta com o quotidiano mas, também, com as imagens que o mundo
vinícola foi produzindo, ao longo dos tempos. Os trabalhos irão
desenvolver-se em torno do vinho e da vinha na tradição erudita
ocidental, na tradição oral e popular, e no quotidiano dos indivíduos
e do coletivo.
No dia 15, os participantes terão possibilidade de conhecer a história
vitivinícola de Palmela, atual Cidade Europeia do Vinho, e a
componente festiva que lhe está associada. O programa inclui, também,
a apresentação do livro "B.I. do Vinho e da Vinha", com a presença dos
autores, Luís Correia de Sousa e Ivone Alves, e um programa social com
prova de vinhos e produtos regionais e visitas a adegas.
As inscrições têm o valor de 20 euros para estudantes e de 50 euros
para o público em geral, e devem ser efetuadas em
http://iem.wufoo.com/forms/coloquio
http://www.metronews.com.pt/2012/12/10/coloquio-internacional-discute-representacao-cultural-do-vinho-em-palmela/
China: Estimativas apontam para aumento na nova colheita de cereais
10-12-2012
A produção de cereais na China aumentou cerca de 3,2 por cento em
2012, alcançando 589,57 milhões de toneladas, o que significa que é o
9º ano consecutivo em que tal acontece.
A colheita de milho cresceu mais de oito por cento em relação a 2011,
enquanto o trigo aumentou mais de 2,7 por cento, significando que o
milho ultrapassou o trigo como cereal mais cultivado na China, segundo
a Estatística Oficial da China (ONE).
Para a ONE, estes crescimentos correspondem a boas condições
climatéricas e a uma política direccionada para a garantia de
segurança alimentar num país com 1.300 milhões de habitantes.
Como apoio aos produtores o governo promove compras públicas para as
reservas estatais a um preço fixo mínimo que garante a rentabilidade
do produtor.
Fonte: Mercolérida
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45386.aspx
A produção de cereais na China aumentou cerca de 3,2 por cento em
2012, alcançando 589,57 milhões de toneladas, o que significa que é o
9º ano consecutivo em que tal acontece.
A colheita de milho cresceu mais de oito por cento em relação a 2011,
enquanto o trigo aumentou mais de 2,7 por cento, significando que o
milho ultrapassou o trigo como cereal mais cultivado na China, segundo
a Estatística Oficial da China (ONE).
Para a ONE, estes crescimentos correspondem a boas condições
climatéricas e a uma política direccionada para a garantia de
segurança alimentar num país com 1.300 milhões de habitantes.
Como apoio aos produtores o governo promove compras públicas para as
reservas estatais a um preço fixo mínimo que garante a rentabilidade
do produtor.
Fonte: Mercolérida
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45386.aspx
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Lei n.º 63/2012 de 10 de dezembro Aprova benefícios fiscais à utilização das terras agrícolas, florestais e silvopastoris e à dinamização da «Bolsa de terras»
1— A presente lei aprova benefícios fiscais à utilização das terras
agrícolas, florestais e silvopastoris e à dinamização da bolsa de
terras.
2 — A presente lei estabelece ainda reduções emolumentares destinadas
a dinamizar a bolsa de terras, alterando o Regulamento Emolumentar dos
Registos e Notariado, aprovado pelo Decreto -Lei n.º 322 -A/2001, de
14 de dezembro.
http://dre.pt/pdf1sdip/2012/12/23800/0692106923.pdf
agrícolas, florestais e silvopastoris e à dinamização da bolsa de
terras.
2 — A presente lei estabelece ainda reduções emolumentares destinadas
a dinamizar a bolsa de terras, alterando o Regulamento Emolumentar dos
Registos e Notariado, aprovado pelo Decreto -Lei n.º 322 -A/2001, de
14 de dezembro.
http://dre.pt/pdf1sdip/2012/12/23800/0692106923.pdf
Lei n.º 62/2012 de 10 de dezembro Cria a bolsa nacional de terras para utilização agrícola, florestal ou silvopastoril, designada por «Bolsa de terras»
A presente lei cria a bolsa nacional de terras para utilização
agrícola, florestal ou silvopastoril, adiante designada por «Bolsa de
terras»: http://dre.pt/pdf1sdip/2012/12/23800/0691806921.pdf
agrícola, florestal ou silvopastoril, adiante designada por «Bolsa de
terras»: http://dre.pt/pdf1sdip/2012/12/23800/0691806921.pdf
Benefícios fiscais para terrenos agrícolas adiados para depois do resgate da troika
Abel Coentrão
10/12/2012 - 15:35
Medida destinada também a estimular banco de terras foi publicada em
Diário da República. Mas os seus efeitos não são para já.
Adesão à bolsa de terras será voluntária Enric Vives-Rubio
Os proprietários que integrarem um terreno na bolsa de terras criado
pelo Governo, colocando-o à disposição para arrendamento por parte de
interessados na sua exploração agrícola, vão ter um desconto do
Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) entre os 50 e os 100% e uma
redução de 75% dos emolumentos devidos pelo registo dos contratos de
cedência das terras.
O benefício fiscal será extensível a qualquer proprietário que
mantenha as suas terras em uso para fins agrícolas, florestais e
silvo-pastoris. Mas o desconto, que será decidido por cada autarquia,
só estará disponível depois do resgate do país pela troika e da
avaliação geral de prédios rústicos, prevista no Código do IMI mas sem
data definida.
A Lei n.º 63/2012 de 10 de Dezembro, que "aprova benefícios fiscais à
utilização das terras agrícolas, florestais e silvo-pastoris e à
dinamização da bolsa de terras", foi publicada esta segunda-feira, em
Diário da República, em simultâneo com a lei que cria o banco de
terras. Mas se esta entra em vigor nos próximos dias, os efeitos da
primeira foram atirados para uma data indefinida, "após a cessação da
vigência do Programa de Assistência Económica e Financeira a Portugal"
celebrado com a União Europeia, o Fundo Monetário Internacional e o
Banco Central Europeu e "após a avaliação geral dos prédios rústicos
prevista no artigo 16.º do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis.
Uma tarefa hercúlea, face aos mais de 11 milhões de prédios rústicos.
Os benefícios fiscais são aplicáveis a qualquer proprietário que tenha
um prédio rústico com a utilização referida, mas a sua aprovação tem
também como objectivo convencer os detentores de terras que não
queiram, ou não possam, trabalhá-las, a "entregá-las" à bolsa de
terras nacional, que, com o adiamento desta medida, é criada sem um
instrumento considerado, pelo próprio Governo, essencial para a sua
dinamização.
Para já, só a vontade – a adesão é voluntária – de cada proprietário e
a disponibilização de terras do Estado ou das autarquias poderá
engrossar a lista de terrenos disponibilizados na plataforma
electrónica que a Direcção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento
Rural vai criar.
http://www.publico.pt/economia/noticia/beneficios-fiscais-para-terrenos-com-uso-agricola-adiados-para-depois-do-resgate-da-troika-1576832
10/12/2012 - 15:35
Medida destinada também a estimular banco de terras foi publicada em
Diário da República. Mas os seus efeitos não são para já.
Adesão à bolsa de terras será voluntária Enric Vives-Rubio
Os proprietários que integrarem um terreno na bolsa de terras criado
pelo Governo, colocando-o à disposição para arrendamento por parte de
interessados na sua exploração agrícola, vão ter um desconto do
Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) entre os 50 e os 100% e uma
redução de 75% dos emolumentos devidos pelo registo dos contratos de
cedência das terras.
O benefício fiscal será extensível a qualquer proprietário que
mantenha as suas terras em uso para fins agrícolas, florestais e
silvo-pastoris. Mas o desconto, que será decidido por cada autarquia,
só estará disponível depois do resgate do país pela troika e da
avaliação geral de prédios rústicos, prevista no Código do IMI mas sem
data definida.
A Lei n.º 63/2012 de 10 de Dezembro, que "aprova benefícios fiscais à
utilização das terras agrícolas, florestais e silvo-pastoris e à
dinamização da bolsa de terras", foi publicada esta segunda-feira, em
Diário da República, em simultâneo com a lei que cria o banco de
terras. Mas se esta entra em vigor nos próximos dias, os efeitos da
primeira foram atirados para uma data indefinida, "após a cessação da
vigência do Programa de Assistência Económica e Financeira a Portugal"
celebrado com a União Europeia, o Fundo Monetário Internacional e o
Banco Central Europeu e "após a avaliação geral dos prédios rústicos
prevista no artigo 16.º do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis.
Uma tarefa hercúlea, face aos mais de 11 milhões de prédios rústicos.
Os benefícios fiscais são aplicáveis a qualquer proprietário que tenha
um prédio rústico com a utilização referida, mas a sua aprovação tem
também como objectivo convencer os detentores de terras que não
queiram, ou não possam, trabalhá-las, a "entregá-las" à bolsa de
terras nacional, que, com o adiamento desta medida, é criada sem um
instrumento considerado, pelo próprio Governo, essencial para a sua
dinamização.
Para já, só a vontade – a adesão é voluntária – de cada proprietário e
a disponibilização de terras do Estado ou das autarquias poderá
engrossar a lista de terrenos disponibilizados na plataforma
electrónica que a Direcção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento
Rural vai criar.
http://www.publico.pt/economia/noticia/beneficios-fiscais-para-terrenos-com-uso-agricola-adiados-para-depois-do-resgate-da-troika-1576832
Terras sem uso e sem dono reconhecido serão vendidas ao fim de 15 anos
segunda-feira, 10 de Dezembro de 2012 | 12:26
Imprimir Enviar por Email
As terras abandonadas vão poder ser vendidas 15 anos depois de serem
consideradas como «sem dono conhecido», segundo a lei que cria a bolsa
de terras hoje publicada no Diário da República.
Durante este período, os terrenos podem ser disponibilizados na bolsa
de terras pela entidade designada para o efeito (Direção Geral de
Agricultura e Desenvolvimento Rural), sendo devolvidos se for feita,
entretanto, prova de propriedade.
O proprietário não pode, no entanto, extinguir unilateralmente os
contratos existentes e poderá ter de ressarcir a entidade gestora da
bolsa de terras pelas despesas e «benfeitorias» realizadas nos seus
terrenos.
Diário Digital / Lusa
http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=191822
Imprimir Enviar por Email
As terras abandonadas vão poder ser vendidas 15 anos depois de serem
consideradas como «sem dono conhecido», segundo a lei que cria a bolsa
de terras hoje publicada no Diário da República.
Durante este período, os terrenos podem ser disponibilizados na bolsa
de terras pela entidade designada para o efeito (Direção Geral de
Agricultura e Desenvolvimento Rural), sendo devolvidos se for feita,
entretanto, prova de propriedade.
O proprietário não pode, no entanto, extinguir unilateralmente os
contratos existentes e poderá ter de ressarcir a entidade gestora da
bolsa de terras pelas despesas e «benfeitorias» realizadas nos seus
terrenos.
Diário Digital / Lusa
http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=191822
Vinho Madeira marca presença no Japão
Artigo | Seg, 10/12/2012 - 12:18
Entre os próximos dias 11 e 13 de Dezembro, a Secretaria Regional do
Ambiente e dos Recursos Naturais, através do Instituto, do Vinho, do
Bordado e do Artesanato da Madeira (IVBAM) irá promover várias ações
promocionais do Vinho Madeira junto do mercado nipónico.
Tóquio e Fukuoka serão as cidades alvo destas ações, que se
consubstanciarão através da realização de provas abertas, de
masterclass e almoços vínicos de Vinho Madeira, prevendo-se o
envolvimento de cerca de 200 participantes no conjunto destas acções.
Uma comitiva regional estará presente em todos os eventos, constituída
pela presidente do IVBAM, e pelos representantes das 6 empresas que
participarão nestas acções, a saber: «Pereira de Oliveira, Lda»,
«Madeira Wine Company, SA», «Henriques & Henriques, Vinhos, SA»,
«Justino's Madeira Wines, SA», «HMBorges, Lda.» e «Vinhos Barbeito,
Lda».
Assim, no dia 11 de Outubro, a abertura desta ação promocional do
Vinho Madeira no Japão será feita em Tóquio, no conceituado Tokyo Ark
Hills Club, com a realização de um masterclass sobre vinho Madeira,
que incluirá uma prova comentada, na qual serão provados 6 vinhos das
empresas participantes.
Pelas 14h00, no mesmo local e em sala contígua terá lugar a Prova
Aberta, dirigida a um leque mais alargado de convidados, onde cerca de
100 pessoas do sector vínico japonês terão a oportunidade de provar
cerca de 50 Vinhos Madeira de diferentes tipos e idades.
No dia 13 de Dezembro, já em Fukuoka, no hotel Okura, realizar-se-á o
masterclass sobre Vinho Madeira, ao qual se seguirá a prova aberta, em
moldes semelhantes às provas que decorreram em Tóquio.
De referir que, nesta cidade, será ainda realizado um almoço vínico,
no qual o Vinho Madeira será "harmonizado" com diferentes iguarias,
especialmente confecionadas para esse efeito. Este almoço será
realizado para um número limitado de 25 convidados do sector, que
incluem representantes da hotelaria e restauração, jornalistas da
especialidade e relevantes importadores locais.
A aposta promocional no Japão prende-se com a importância deste
mercado em termos de exportações do Vinho Madeira em países fora da
União Europeia, sendo um mercado com preço médio por litro superior à
média.
Nos últimos anos, o mercado Japonês tem sido um dos primeiros mercados
de exportação de Vinho Madeira, fora da União Europeia, tendo em 2011
registado um volume de exportação de 219.485,25 litros, o equivalente
a um rendimento bruto de cerca de € 1.268.66,25.
Todas estas ações enquadram-se num programa mais vasto que decorre ao
longo de três anos, tendo-se iniciado em 2011, e que é baseado numa
estratégia diversificada e inovadora de aproximação ao mercado
norte-americano e japonês. Estas ações enquadram-se no Programa de
Promoção de Produtos Agrícolas em Países Terceiros, sujeitas a um co-
financiamento de 70%.
Relacionado:
Regional
http://online.jornaldamadeira.pt/artigos/vinho-madeira-marca-presen%C3%A7-no-jap%C3%A3o
Entre os próximos dias 11 e 13 de Dezembro, a Secretaria Regional do
Ambiente e dos Recursos Naturais, através do Instituto, do Vinho, do
Bordado e do Artesanato da Madeira (IVBAM) irá promover várias ações
promocionais do Vinho Madeira junto do mercado nipónico.
Tóquio e Fukuoka serão as cidades alvo destas ações, que se
consubstanciarão através da realização de provas abertas, de
masterclass e almoços vínicos de Vinho Madeira, prevendo-se o
envolvimento de cerca de 200 participantes no conjunto destas acções.
Uma comitiva regional estará presente em todos os eventos, constituída
pela presidente do IVBAM, e pelos representantes das 6 empresas que
participarão nestas acções, a saber: «Pereira de Oliveira, Lda»,
«Madeira Wine Company, SA», «Henriques & Henriques, Vinhos, SA»,
«Justino's Madeira Wines, SA», «HMBorges, Lda.» e «Vinhos Barbeito,
Lda».
Assim, no dia 11 de Outubro, a abertura desta ação promocional do
Vinho Madeira no Japão será feita em Tóquio, no conceituado Tokyo Ark
Hills Club, com a realização de um masterclass sobre vinho Madeira,
que incluirá uma prova comentada, na qual serão provados 6 vinhos das
empresas participantes.
Pelas 14h00, no mesmo local e em sala contígua terá lugar a Prova
Aberta, dirigida a um leque mais alargado de convidados, onde cerca de
100 pessoas do sector vínico japonês terão a oportunidade de provar
cerca de 50 Vinhos Madeira de diferentes tipos e idades.
No dia 13 de Dezembro, já em Fukuoka, no hotel Okura, realizar-se-á o
masterclass sobre Vinho Madeira, ao qual se seguirá a prova aberta, em
moldes semelhantes às provas que decorreram em Tóquio.
De referir que, nesta cidade, será ainda realizado um almoço vínico,
no qual o Vinho Madeira será "harmonizado" com diferentes iguarias,
especialmente confecionadas para esse efeito. Este almoço será
realizado para um número limitado de 25 convidados do sector, que
incluem representantes da hotelaria e restauração, jornalistas da
especialidade e relevantes importadores locais.
A aposta promocional no Japão prende-se com a importância deste
mercado em termos de exportações do Vinho Madeira em países fora da
União Europeia, sendo um mercado com preço médio por litro superior à
média.
Nos últimos anos, o mercado Japonês tem sido um dos primeiros mercados
de exportação de Vinho Madeira, fora da União Europeia, tendo em 2011
registado um volume de exportação de 219.485,25 litros, o equivalente
a um rendimento bruto de cerca de € 1.268.66,25.
Todas estas ações enquadram-se num programa mais vasto que decorre ao
longo de três anos, tendo-se iniciado em 2011, e que é baseado numa
estratégia diversificada e inovadora de aproximação ao mercado
norte-americano e japonês. Estas ações enquadram-se no Programa de
Promoção de Produtos Agrícolas em Países Terceiros, sujeitas a um co-
financiamento de 70%.
Relacionado:
Regional
http://online.jornaldamadeira.pt/artigos/vinho-madeira-marca-presen%C3%A7-no-jap%C3%A3o
Japão embarga carne brasileira
segunda-feira, 10 de Dezembro de 2012 | 09:40
Imprimir Enviar por Email
Um dia depois de o Ministério da Agricultura brasileiro confirmar a
presença da proteína do agente causador da doença das vacas loucas num
animal em Sertanópolis (PR), o Japão anunciou a suspensão da
importação de carne processada do Brasil.
Segundo o governo brasileiro, o bovino (uma vaca de 13 anos) morreu em
2010, sem desenvolver a doença conhecida por encefalopatia
espongiforme bovina (BSE).
«Suspendemos a importação assim que a notícia foi confirmada», disse o
Ministério da Agricultura japonês.
Foi a primeira vez que o Brasil registou a presença do agente causador
da doença. Como o animal não morreu em decorrência da doença das vacas
loucas, o caso foi chamado de «não clássico» pelo Ministério da
Agricultura. Segundo o governo, o episódio não traz riscos para a
saúde pública.
O Japão não é um grande importador de carne do Brasil. Em 2011, foram
1.400 toneladas -0,3% das compras do país asiático. O Brasil vende
para aquele mercado carne enlatada e alimentos com pedaços de carne,
como feijoada.
O governo descarta uma reacção em cadeia de outros países e acredita
que o Japão reverterá em breve a decisão.
No entanto, há a preocupação de que a Rússia, maior importador
individual de carne bovina brasileira, e alguns países árabes tomem a
mesma atitude.
«Nos países que são os nossos compradores, creio que seja muito
difícil suspender. Caso alguns deles tomem alguma medida imediata,
vamos avaliar como agir», diz o secretário de Defesa Agropecuária do
Ministério da Agricultura, Enio Marques.
Por ora, não se fala em eventuais retaliações ao Japão na OMC
(Organização Mundial do Comércio). «É cedo para falar nisso.»
http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=191810
Imprimir Enviar por Email
Um dia depois de o Ministério da Agricultura brasileiro confirmar a
presença da proteína do agente causador da doença das vacas loucas num
animal em Sertanópolis (PR), o Japão anunciou a suspensão da
importação de carne processada do Brasil.
Segundo o governo brasileiro, o bovino (uma vaca de 13 anos) morreu em
2010, sem desenvolver a doença conhecida por encefalopatia
espongiforme bovina (BSE).
«Suspendemos a importação assim que a notícia foi confirmada», disse o
Ministério da Agricultura japonês.
Foi a primeira vez que o Brasil registou a presença do agente causador
da doença. Como o animal não morreu em decorrência da doença das vacas
loucas, o caso foi chamado de «não clássico» pelo Ministério da
Agricultura. Segundo o governo, o episódio não traz riscos para a
saúde pública.
O Japão não é um grande importador de carne do Brasil. Em 2011, foram
1.400 toneladas -0,3% das compras do país asiático. O Brasil vende
para aquele mercado carne enlatada e alimentos com pedaços de carne,
como feijoada.
O governo descarta uma reacção em cadeia de outros países e acredita
que o Japão reverterá em breve a decisão.
No entanto, há a preocupação de que a Rússia, maior importador
individual de carne bovina brasileira, e alguns países árabes tomem a
mesma atitude.
«Nos países que são os nossos compradores, creio que seja muito
difícil suspender. Caso alguns deles tomem alguma medida imediata,
vamos avaliar como agir», diz o secretário de Defesa Agropecuária do
Ministério da Agricultura, Enio Marques.
Por ora, não se fala em eventuais retaliações ao Japão na OMC
(Organização Mundial do Comércio). «É cedo para falar nisso.»
http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=191810
Produtor do Alentejo lança primeiro presunto de vaca português para "rivalizar" com o de porco
Artigo | Seg, 10/12/2012 - 09:20
A carne de porco é a "rainha" dos presuntos, mas um produtor agrícola
do Alentejo foi "beber" inspiração em Espanha e lançou agora, em lojas
gourmet do lado de cá da fronteira, o primeiro presunto de vaca
português.
O produto tem "assinatura" do empresário Joaquim Arnaud e "nasce" a
partir das vacas alentejanas ou cruzadas de alentejanas que pastam nas
suas herdades na freguesia de Pavia, no concelho alentejano de Mora.
"Este produto é uma tradição espanhola, ainda que muito restrita, e o
que fizemos foi aliar o bom de Portugal com o bom de Espanha para
fazer um produto diferente", explicou hoje à agência Lusa o produtor
agrícola.
As vacas, criadas em modo de agricultura biológico, são transportadas
para a zona de Leão, no norte de Espanha, onde são abatidas, sendo o
presunto produzido numa unidade de transformação especializada.
"Tem sete meses de cura e é ligeiramente fumado com madeira de azinho
e carvalho", referiu o empresário, durante um passeio por uma das
herdades, sob o "olhar atento" dos animais que dão origem à sua mais
recente criação.
Mas, a gama de produtos de Joaquim Arnaud é mais vasta e, além dos
mais tradicionais enchidos de porco de raça alentejana, vinhos ou
azeite, surgem outras autênticas curiosidades, que não apenas o
presunto de vaca.
Em aliança com um mestre chocolateiro, estão a ser criados bombons de
vinho, vinagre, bolota e toucinho, sempre com base nos produtos das
suas herdades, referiu, revelando que, em breve, as "iguarias" doces
também vão estar à venda.
A filosofia, essa, é só uma, esclareceu: "Tentamos fazer brilhar, de
uma forma moderna, o nosso Alentejo e fazer produtos novos, criando
inovação aliada à terra, e depois transformá-los o melhor possível,
seja onde for".
Para já, o produtor está a apostar no lançamento, em algumas lojas
gourmet e no circuito da restauração, do seu presunto de vaca, que
afiança ser único no país.
"Que eu conheça, em Portugal não existe nenhum [outro produtor] a
fazer isto", sublinhou, confiante de que, apesar de os portugueses
estarem mais habituados ao presunto de porco, o seu "irmão" de vaca
vai vingar.
Trata-se de "uma entrada excelente" que, aconselhou, deve ser servido
"cortado muito fininho, com um fiozinho de azeite e, depois, com um
bocadinho de queijo parmesão por cima".
"Para quem não gosta de porco é uma excelente alternativa, como é o
caso dos países árabes", vincou, adiantando que até já tem contactos
feitos com o Dubai com vista à exportação.
Mas, depois da introdução do presunto de vaca em Portugal, a
"aventura" de Joaquim Arnaud pelos mercados externos, cujo potencial
"é muito grande", vai começar mesmo é pela Europa.
"Em janeiro, vamos começar a exportar para pequenas lojas gourmet em
Inglaterra. Depois, vamos apostar na Bélgica e até na Suíça, onde
curiosamente fabricam presunto de vaca, mas acharam graça ao nosso
porque tem travos diferentes", disse.
http://online.jornaldamadeira.pt/artigos/produtor-do-alentejo-lan%C3%A7-primeiro-presunto-de-vaca-portugu%C3%AAs-para-rivalizar-com-o-de-porco
A carne de porco é a "rainha" dos presuntos, mas um produtor agrícola
do Alentejo foi "beber" inspiração em Espanha e lançou agora, em lojas
gourmet do lado de cá da fronteira, o primeiro presunto de vaca
português.
O produto tem "assinatura" do empresário Joaquim Arnaud e "nasce" a
partir das vacas alentejanas ou cruzadas de alentejanas que pastam nas
suas herdades na freguesia de Pavia, no concelho alentejano de Mora.
"Este produto é uma tradição espanhola, ainda que muito restrita, e o
que fizemos foi aliar o bom de Portugal com o bom de Espanha para
fazer um produto diferente", explicou hoje à agência Lusa o produtor
agrícola.
As vacas, criadas em modo de agricultura biológico, são transportadas
para a zona de Leão, no norte de Espanha, onde são abatidas, sendo o
presunto produzido numa unidade de transformação especializada.
"Tem sete meses de cura e é ligeiramente fumado com madeira de azinho
e carvalho", referiu o empresário, durante um passeio por uma das
herdades, sob o "olhar atento" dos animais que dão origem à sua mais
recente criação.
Mas, a gama de produtos de Joaquim Arnaud é mais vasta e, além dos
mais tradicionais enchidos de porco de raça alentejana, vinhos ou
azeite, surgem outras autênticas curiosidades, que não apenas o
presunto de vaca.
Em aliança com um mestre chocolateiro, estão a ser criados bombons de
vinho, vinagre, bolota e toucinho, sempre com base nos produtos das
suas herdades, referiu, revelando que, em breve, as "iguarias" doces
também vão estar à venda.
A filosofia, essa, é só uma, esclareceu: "Tentamos fazer brilhar, de
uma forma moderna, o nosso Alentejo e fazer produtos novos, criando
inovação aliada à terra, e depois transformá-los o melhor possível,
seja onde for".
Para já, o produtor está a apostar no lançamento, em algumas lojas
gourmet e no circuito da restauração, do seu presunto de vaca, que
afiança ser único no país.
"Que eu conheça, em Portugal não existe nenhum [outro produtor] a
fazer isto", sublinhou, confiante de que, apesar de os portugueses
estarem mais habituados ao presunto de porco, o seu "irmão" de vaca
vai vingar.
Trata-se de "uma entrada excelente" que, aconselhou, deve ser servido
"cortado muito fininho, com um fiozinho de azeite e, depois, com um
bocadinho de queijo parmesão por cima".
"Para quem não gosta de porco é uma excelente alternativa, como é o
caso dos países árabes", vincou, adiantando que até já tem contactos
feitos com o Dubai com vista à exportação.
Mas, depois da introdução do presunto de vaca em Portugal, a
"aventura" de Joaquim Arnaud pelos mercados externos, cujo potencial
"é muito grande", vai começar mesmo é pela Europa.
"Em janeiro, vamos começar a exportar para pequenas lojas gourmet em
Inglaterra. Depois, vamos apostar na Bélgica e até na Suíça, onde
curiosamente fabricam presunto de vaca, mas acharam graça ao nosso
porque tem travos diferentes", disse.
http://online.jornaldamadeira.pt/artigos/produtor-do-alentejo-lan%C3%A7-primeiro-presunto-de-vaca-portugu%C3%AAs-para-rivalizar-com-o-de-porco
Menos criadores devido à crise
Aveiro: Duas dezenas de criadores da raça Frísia na Frilac 2012
Nos últimos dois anos, cerca de 20 por cento dos criadores da raça
Frísia desapareceram por causa da crise que se abateu sobre o sector.
Os que sobrevivem fazem-no à custa de sacrifícios e uma aposta na
qualidade dos animais.
Por:Francisco Manuel
"O sector está cada vez mais exigente e, por isso, os nossos criadores
são cada vez mais profissionais", explica ao CM o presidente da
Associação Portuguesa dos Criadores da Raça Frísia (APCRF), Carlos
Salgueiro, durante a Frilac – Feira Nacional do Leite e do Bovino
Leiteiro, que terminou ontem em Aveiro.
"Há cerca de três anos, o litro do leite era pago a 35 cêntimos, hoje
o preço não passa dos 28 cêntimos. Os custos também dispararam e a
solução encontrada foi a aposta na qualidade e no aumento da
produção", sustenta Carlos Salgueiro.
Na edição deste ano, a Frilac contou com cerca de duas dezenas de
criadores/produtores e mais de 170 exemplares que foram a concurso.
Se a qualidade do certame tem vindo a aumentar, já o número de
visitantes vai em sentido contrário. "Este ano, o número de visitantes
ficou aquém das expectativas", diz o mesmo responsável. O dia de ontem
foi dedicado aos leilões e aos concursos dos animais.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/economia/menos-criadores-devido-a-crise
Nos últimos dois anos, cerca de 20 por cento dos criadores da raça
Frísia desapareceram por causa da crise que se abateu sobre o sector.
Os que sobrevivem fazem-no à custa de sacrifícios e uma aposta na
qualidade dos animais.
Por:Francisco Manuel
"O sector está cada vez mais exigente e, por isso, os nossos criadores
são cada vez mais profissionais", explica ao CM o presidente da
Associação Portuguesa dos Criadores da Raça Frísia (APCRF), Carlos
Salgueiro, durante a Frilac – Feira Nacional do Leite e do Bovino
Leiteiro, que terminou ontem em Aveiro.
"Há cerca de três anos, o litro do leite era pago a 35 cêntimos, hoje
o preço não passa dos 28 cêntimos. Os custos também dispararam e a
solução encontrada foi a aposta na qualidade e no aumento da
produção", sustenta Carlos Salgueiro.
Na edição deste ano, a Frilac contou com cerca de duas dezenas de
criadores/produtores e mais de 170 exemplares que foram a concurso.
Se a qualidade do certame tem vindo a aumentar, já o número de
visitantes vai em sentido contrário. "Este ano, o número de visitantes
ficou aquém das expectativas", diz o mesmo responsável. O dia de ontem
foi dedicado aos leilões e aos concursos dos animais.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/economia/menos-criadores-devido-a-crise
Tornados mais frequentes
Clima: Rajadas de vento provocaram destruição em 27 locais em 4 anos
Portugal enfrenta um número crescente de tornados. Só nos últimos
quatro anos, foram registados 27 fenómenos atmosféricos que, devido à
força do vento, provocaram avultados danos. Os quatro temporais mais
destrutivos neste período, todos eles ocorridos nos últimos três meses
do ano, provocaram cerca de cem milhões de euros de prejuízos e meia
centena de feridos.
Por:João Saramago
Para o meteorologista Manuel Costa Alves, a ocorrência de 27 destes
fenómenos atmosféricos em quatro anos é um indício para uma possível
maior frequência. Contudo, defende, "será necessário da parte do
Instituto de Meteorologia fazer um levantamento para se verificar essa
realidade".
O meteorologista sublinha que enquanto exerceu funções na Protecção
Civil realizou um levantamento dos tornados ocorridos entre 1985 e
1999, tendo verificado 30 situações nesses 15 anos. "O ano marcante
foi 1996, em que se verificaram 10 ocorrências", disse. Depois da sua
saída , este levantamento pode não ter tido continuidade. O CM
questionou o Instituto de Meteorologia sobre a existência de registos
da quantidade de tornados em Portugal, não tendo sido, contudo,
facultada a informação.
Num cruzamento do seu levantamento com o relatório da organização
alemã não governamental European Severe Wheather Database, Costa Alves
conclui que a maioria dos 88 tornados registados desde 1932 em
Portugal ocorreu desde 1985.
O meteorologista considera que os dois últimos meses do ano são os
mais propícios à ocorrência destes eventos. O tornado mais destrutivo
aconteceu a 6 de Novembro de 1954, em Castelo Branco, tendo provocado
cinco mortos e 200 feridos. Costa Alves explica que alguns destes
temporais, identificados pelos populares como tornados, podem na
verdade ser 'downbursts', ou seja, temporais caracterizados por um
forte movimento do vento de cima para baixo, que provoca igualmente
destruição.
"INFLUÊNCIA DO AQUECIMENTO GLOBAL": Manuel Costa AlvesMeteorologista
Correio da Manhã – O aquecimento global tem influência sobre o número
de tornados registados em Portugal?
Costa Alves – Possivelmente o aquecimento global tem impacto, não no
aumento da frequência, mas sim na intensidade dos tornados.
– Portugal é um país exposto à formação de tornados?
– Não. Poderá haver uma média de três por ano, desde que há registo.
Ou seja, uma baixa frequência, e são de fraca intensidade.
– Há capacidade tecnológica para prever um tornado?
– A capacidade é mínima, mesmo com recurso a radares meteorológicos.
Mas com a formação adequada é possível prever, embora a possibilidade
de se confirmar a sua ocorrência seja de apenas 25%.
NOVEMBRO MUITO CHUVOSO NÃO AFASTA SECA NO NORTE
O mês de Novembro foi classificado pelo Instituto de Meteorologia como
chuvoso a muito chuvoso, com valores de precipitação de 143 litros por
metro quadrado, quando o normal dos últimos 20 anos nesta época do ano
é de 109 litros. Contudo, em algumas regiões a quantidade de
precipitação permanece insuficiente, pelo que não foram ainda
afastados os riscos de seca do último Verão.
Áreas do Douro Litoral, Trás--os-Montes e Baixo Mondego, que no
conjunto englobam 14% do território, permanecem em situação de seca
fraca. O resto do País atingiu no último mês uma situação de
normalidade ou mesmo de valores de acumulação de precipitação acima do
normal para esta época do ano, sendo os casos mais expressivos
observados nos distritos de Lisboa e de Castelo Branco.
Reflexo da fraca precipitação a norte é o valor baixo de armazenamento
nas albufeiras de algumas barragens. O caso mais expressivo ocorre no
Minho, na barragem do Alto Lindoso, que regista apenas 22% da sua
capacidade máxima, quando o habitual nos últimos 20 anos é de 60%.
Diferente é, por exemplo, a barragem do Alqueva, que contabiliza 83%
da capacidade máxima de armazenamento.
Além de chuvoso, Novembro foi um mês frio. A temperatura média foi
mais baixa do que a média dos últimos 20 anos em 0,8 graus. O valor
mais baixo ocorreu na serra da Estrela, no dia 28: os termómetros
desceram aos 3,6 graus negativos.
http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?contentID=446658E9-CFBD-467D-9FC8-A0B38CDCF4BA&channelID=00000009-0000-0000-0000-000000000009
Portugal enfrenta um número crescente de tornados. Só nos últimos
quatro anos, foram registados 27 fenómenos atmosféricos que, devido à
força do vento, provocaram avultados danos. Os quatro temporais mais
destrutivos neste período, todos eles ocorridos nos últimos três meses
do ano, provocaram cerca de cem milhões de euros de prejuízos e meia
centena de feridos.
Por:João Saramago
Para o meteorologista Manuel Costa Alves, a ocorrência de 27 destes
fenómenos atmosféricos em quatro anos é um indício para uma possível
maior frequência. Contudo, defende, "será necessário da parte do
Instituto de Meteorologia fazer um levantamento para se verificar essa
realidade".
O meteorologista sublinha que enquanto exerceu funções na Protecção
Civil realizou um levantamento dos tornados ocorridos entre 1985 e
1999, tendo verificado 30 situações nesses 15 anos. "O ano marcante
foi 1996, em que se verificaram 10 ocorrências", disse. Depois da sua
saída , este levantamento pode não ter tido continuidade. O CM
questionou o Instituto de Meteorologia sobre a existência de registos
da quantidade de tornados em Portugal, não tendo sido, contudo,
facultada a informação.
Num cruzamento do seu levantamento com o relatório da organização
alemã não governamental European Severe Wheather Database, Costa Alves
conclui que a maioria dos 88 tornados registados desde 1932 em
Portugal ocorreu desde 1985.
O meteorologista considera que os dois últimos meses do ano são os
mais propícios à ocorrência destes eventos. O tornado mais destrutivo
aconteceu a 6 de Novembro de 1954, em Castelo Branco, tendo provocado
cinco mortos e 200 feridos. Costa Alves explica que alguns destes
temporais, identificados pelos populares como tornados, podem na
verdade ser 'downbursts', ou seja, temporais caracterizados por um
forte movimento do vento de cima para baixo, que provoca igualmente
destruição.
"INFLUÊNCIA DO AQUECIMENTO GLOBAL": Manuel Costa AlvesMeteorologista
Correio da Manhã – O aquecimento global tem influência sobre o número
de tornados registados em Portugal?
Costa Alves – Possivelmente o aquecimento global tem impacto, não no
aumento da frequência, mas sim na intensidade dos tornados.
– Portugal é um país exposto à formação de tornados?
– Não. Poderá haver uma média de três por ano, desde que há registo.
Ou seja, uma baixa frequência, e são de fraca intensidade.
– Há capacidade tecnológica para prever um tornado?
– A capacidade é mínima, mesmo com recurso a radares meteorológicos.
Mas com a formação adequada é possível prever, embora a possibilidade
de se confirmar a sua ocorrência seja de apenas 25%.
NOVEMBRO MUITO CHUVOSO NÃO AFASTA SECA NO NORTE
O mês de Novembro foi classificado pelo Instituto de Meteorologia como
chuvoso a muito chuvoso, com valores de precipitação de 143 litros por
metro quadrado, quando o normal dos últimos 20 anos nesta época do ano
é de 109 litros. Contudo, em algumas regiões a quantidade de
precipitação permanece insuficiente, pelo que não foram ainda
afastados os riscos de seca do último Verão.
Áreas do Douro Litoral, Trás--os-Montes e Baixo Mondego, que no
conjunto englobam 14% do território, permanecem em situação de seca
fraca. O resto do País atingiu no último mês uma situação de
normalidade ou mesmo de valores de acumulação de precipitação acima do
normal para esta época do ano, sendo os casos mais expressivos
observados nos distritos de Lisboa e de Castelo Branco.
Reflexo da fraca precipitação a norte é o valor baixo de armazenamento
nas albufeiras de algumas barragens. O caso mais expressivo ocorre no
Minho, na barragem do Alto Lindoso, que regista apenas 22% da sua
capacidade máxima, quando o habitual nos últimos 20 anos é de 60%.
Diferente é, por exemplo, a barragem do Alqueva, que contabiliza 83%
da capacidade máxima de armazenamento.
Além de chuvoso, Novembro foi um mês frio. A temperatura média foi
mais baixa do que a média dos últimos 20 anos em 0,8 graus. O valor
mais baixo ocorreu na serra da Estrela, no dia 28: os termómetros
desceram aos 3,6 graus negativos.
http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?contentID=446658E9-CFBD-467D-9FC8-A0B38CDCF4BA&channelID=00000009-0000-0000-0000-000000000009
Leite 10% mais barato, custos 10% mais caros
Versão para impressão
2012.12.10 (00:00) Europa
No segundo trimestre de 2012 os produtores de leite da União Europeia
receberam a sua matéria-prima a um preço dez por cento mais baixo do
que o que se verificava há cinco anos atrás. Em contraste, esses
mesmos produtores enfrentaram custos de produção dez por cento mais
altos do que os que existiam também há cinco anos atrás.
No segundo trimestre de 2012, a margem bruta do produtor de leite foi
31% menor do que a calculada em 2007. Para o primeiro trimestre também
se havia verificado uma queda significativa (-17%), mas ainda assim
menor do que a verificada no segundo trimestre. Nos últimos cinco
anos, a margem bruta dos produtores de leite não parou de descer,
tendo quebrado em queda livre a partir da crise de preços de 2009,
reduzindo-se em 45% em relação ao valor médio de 2007 [um ano, também
ele, atípico].
Em 2010 e 2011, ainda que as margens brutas tenham permanecido
inferiores às de 2007, as diferenças foram-se esbatendo, mas a partir
de meados de 2011, as quebras voltaram a atingir proporções
significativas. Esta tendência negativa das margens resulta do efeito
combinado de preços ao produtor sempre inferiores aos de 2007,
enquanto os custos de produção (rações, combustíveis, fertilizantes…)
a preço sempre superiores aos de 2007.
FONTE: Agrodigital
http://www.anilact.pt/informacao-74/6772-leite-10-mais-barato-custos-10-mais-caros
2012.12.10 (00:00) Europa
No segundo trimestre de 2012 os produtores de leite da União Europeia
receberam a sua matéria-prima a um preço dez por cento mais baixo do
que o que se verificava há cinco anos atrás. Em contraste, esses
mesmos produtores enfrentaram custos de produção dez por cento mais
altos do que os que existiam também há cinco anos atrás.
No segundo trimestre de 2012, a margem bruta do produtor de leite foi
31% menor do que a calculada em 2007. Para o primeiro trimestre também
se havia verificado uma queda significativa (-17%), mas ainda assim
menor do que a verificada no segundo trimestre. Nos últimos cinco
anos, a margem bruta dos produtores de leite não parou de descer,
tendo quebrado em queda livre a partir da crise de preços de 2009,
reduzindo-se em 45% em relação ao valor médio de 2007 [um ano, também
ele, atípico].
Em 2010 e 2011, ainda que as margens brutas tenham permanecido
inferiores às de 2007, as diferenças foram-se esbatendo, mas a partir
de meados de 2011, as quebras voltaram a atingir proporções
significativas. Esta tendência negativa das margens resulta do efeito
combinado de preços ao produtor sempre inferiores aos de 2007,
enquanto os custos de produção (rações, combustíveis, fertilizantes…)
a preço sempre superiores aos de 2007.
FONTE: Agrodigital
http://www.anilact.pt/informacao-74/6772-leite-10-mais-barato-custos-10-mais-caros
Produtores de vinho verde investem no público jovem e profissional no Brasil
Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
21:01 Sexta feira, 9 de Novembro de 2012
São Paulo, 09 nov (Lusa) - Os produtores portugueses de vinho verde
que participaram na "Semana Mesa SP", considerado o maior certame
enogastronómico do Brasil e das América, focaram-se na conquista de um
público jovem e profissional para as 70 marcas apresentadas.
"Na feira deu-se a conhecer o vinho verde entre o público jovem, que
muitas vezes não o conhecia, e entre os profissionais ligados ao
mercado do vinho, que conhecem os vinhos mais antigos, da década de
1970. Queremos mostrar que os vinhos verdes estão mais sofisticados,
aromáticos, melhores", afirmou Bruno Almeida, enólogo e membro do
departamento de marketing da Comissão de Viticultura da Região dos
Vinhos Verdes (CVRVV).
Ao todo, 16 produtores estiveram no Brasil, sendo que 14 participaram
no evento em São Paulo e os restantes numa ação em Minas Gerais.
http://visao.sapo.pt/produtores-de-vinho-verde-investem-no-publico-jovem-e-profissional-no-brasil=f695914
21:01 Sexta feira, 9 de Novembro de 2012
São Paulo, 09 nov (Lusa) - Os produtores portugueses de vinho verde
que participaram na "Semana Mesa SP", considerado o maior certame
enogastronómico do Brasil e das América, focaram-se na conquista de um
público jovem e profissional para as 70 marcas apresentadas.
"Na feira deu-se a conhecer o vinho verde entre o público jovem, que
muitas vezes não o conhecia, e entre os profissionais ligados ao
mercado do vinho, que conhecem os vinhos mais antigos, da década de
1970. Queremos mostrar que os vinhos verdes estão mais sofisticados,
aromáticos, melhores", afirmou Bruno Almeida, enólogo e membro do
departamento de marketing da Comissão de Viticultura da Região dos
Vinhos Verdes (CVRVV).
Ao todo, 16 produtores estiveram no Brasil, sendo que 14 participaram
no evento em São Paulo e os restantes numa ação em Minas Gerais.
http://visao.sapo.pt/produtores-de-vinho-verde-investem-no-publico-jovem-e-profissional-no-brasil=f695914
O Professor Marcelo
José Martino
Marcelo, o "nosso" Professor Marcelo, falou de agricultura no seu
espaço de opinião dominical na TVI. O carismático e popular opinador,
figura emblemática da política à portuguesa desde sempre, criador de
factos políticos há décadas, cosmopolita, brilhante, sagaz e
sarcástico, amante do surf e de uma boa conversa, desceu à terra
(desta vez com minúscula).
Disse, no domingo dia 2 de dezembro último, que os jovens portugueses
estavam a virar-se cada vez mais para a agricultura como forma de
construírem um futuro melhor, mas, paradoxalmente, esse fluxo não está
a passar pelos cursos de Agronomia.
Essa parece ser, na verdade, uma realidade. Recorro a uma recente
afirmação pública da presidente da Escola Superior Agrária de Viseu,
em que Paula Correia dizia que este "chamamento à terra" ainda não
teve a respectiva correspondência num aumento dos alunos nos cursos de
agronomia.
Paula Correia, no entanto, manifesta-se "convicta" que os jovens vão
acabar por frequentar estes cursos para "conseguirem levar os seus
projectos por diante". Este é um ponto-chave. A formação, a
necessidade de pensar a agricultura em termos estratégicos e do
empreendedorismo, apostando na exportação e produzindo aquilo que
realmente se precisa, obriga a uma aquisição de conhecimentos e
competências empresariais específicas que só a frequência de
estabelecimentos de ensino superior credíveis e qualificados podem
oferecer, casos estes se reconvertam às novas realidades da produção
actual.
Tem aqui o Governo um papel fundamental. Desde logo, através de acções
de estímulo à frequência de cursos de Agronomia, seja nas
universidades, nos politécnicos, seja em escolas de ensino
profissional agrícola que devem merecer uma atenção especial dos
Ministério da Educação e da Agricultura, por forma a garantir um
ensino prático decisivo para a formação dos empreendedores,
agricultores do futuro.
José Martino
josemartino.blogspot.pt
Engenheiro Agrónomo
http://www.agroportal.pt/a/2012/jmartino2.htm
Marcelo, o "nosso" Professor Marcelo, falou de agricultura no seu
espaço de opinião dominical na TVI. O carismático e popular opinador,
figura emblemática da política à portuguesa desde sempre, criador de
factos políticos há décadas, cosmopolita, brilhante, sagaz e
sarcástico, amante do surf e de uma boa conversa, desceu à terra
(desta vez com minúscula).
Disse, no domingo dia 2 de dezembro último, que os jovens portugueses
estavam a virar-se cada vez mais para a agricultura como forma de
construírem um futuro melhor, mas, paradoxalmente, esse fluxo não está
a passar pelos cursos de Agronomia.
Essa parece ser, na verdade, uma realidade. Recorro a uma recente
afirmação pública da presidente da Escola Superior Agrária de Viseu,
em que Paula Correia dizia que este "chamamento à terra" ainda não
teve a respectiva correspondência num aumento dos alunos nos cursos de
agronomia.
Paula Correia, no entanto, manifesta-se "convicta" que os jovens vão
acabar por frequentar estes cursos para "conseguirem levar os seus
projectos por diante". Este é um ponto-chave. A formação, a
necessidade de pensar a agricultura em termos estratégicos e do
empreendedorismo, apostando na exportação e produzindo aquilo que
realmente se precisa, obriga a uma aquisição de conhecimentos e
competências empresariais específicas que só a frequência de
estabelecimentos de ensino superior credíveis e qualificados podem
oferecer, casos estes se reconvertam às novas realidades da produção
actual.
Tem aqui o Governo um papel fundamental. Desde logo, através de acções
de estímulo à frequência de cursos de Agronomia, seja nas
universidades, nos politécnicos, seja em escolas de ensino
profissional agrícola que devem merecer uma atenção especial dos
Ministério da Educação e da Agricultura, por forma a garantir um
ensino prático decisivo para a formação dos empreendedores,
agricultores do futuro.
José Martino
josemartino.blogspot.pt
Engenheiro Agrónomo
http://www.agroportal.pt/a/2012/jmartino2.htm
Colóquio: “A composição multi-elementar e razões isotópicas como marcadores da origem geográfica do vinho”
Colóquio sobre o tema "A composição multi-elementar e razões
isotópicas como marcadores da origem geográfica do vinho", que terá
lugar a 10 de janeiro (quinta-feira) de 2013, das 14h00 às 17h10, no
auditório do centro de formação profissional do INIAV, em Dois Portos.
Com este evento, a equipa de investigação, liderada por Sofia
Catarino, pretende proceder à divulgação dos resultados finais do
Projeto de I&D A composição multi-elementar e razões isotópicas como
marcadores da origem geográfica de vinhos (FCT
PTDC/AGR-ALI/64655/2006) junto da comunidade científica e
principalmente junto dos diversos intervenientes da fileira
vitivinícola. Assim, serão oradores vários membros da equipa
científica, INIAV e Instituto Superior de Agronomia, assim como os
representantes das empresas envolvidas, Companhia Agrícola do
Sanguinhal, José Maria da Fonseca Vinhos e Sogrape Vinhos.
Poderá obter informações complementares através do 261 712106 ou do
e-mail cave.inia@iniav.pt
Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária – Dois Portos
10 de Janeiro de 2013
PROGRAMA
14:00 – Sessão de abertura | José Pimentel Castro Coelho, Presidente
do Conselho Diretivo do INIAV
14:15 – Introdução. A garantia da autenticidade geográfica do vinho.
Objetivos do Projeto | Sofia
Catarino (INIAV – Dois Portos)
14:45 – A autenticação do vinho e a atividade económica | António
Graça (Sogrape Vinhos), Miguel Móteo
(Companhia Agrícola do Sanguinhal), Paulo Hortas (José Maria da Fonseca Vinhos)
15:10 – Solos e Denominações de Origem | Manuel Madeira, Fernando
Monteiro (CEF/ISA/UTL)
15:40 – Intervalo
16:00 – Delineamento experimental. Métodos de análise ICP-MS | Sofia
Catarino (INIAV – Dois Portos)
16:15 – Marcadores de origem geográfica: a composição multi-elementar
e perfis de terras raras |
Sofia Catarino, Ilda Caldeira (INIAV – Dois Portos)
16:30 - Marcadores de origem geográfica: a razão isotópica 87Sr/86Sr |
Patrícia Martins (INIAV – Dois
16:45 – Indicadores de realização do Projeto | A.S. Curvelo-Garcia
(INIAV – Dois Portos), R. Bruno de
Sousa (UIQA/ISA/UTL)
17:10 - Conclusões e Perspetivas | Sofia Catarino (INIAV – Dois Portos)
Discussão
fonte:http://www.sopexa.com/
isotópicas como marcadores da origem geográfica do vinho", que terá
lugar a 10 de janeiro (quinta-feira) de 2013, das 14h00 às 17h10, no
auditório do centro de formação profissional do INIAV, em Dois Portos.
Com este evento, a equipa de investigação, liderada por Sofia
Catarino, pretende proceder à divulgação dos resultados finais do
Projeto de I&D A composição multi-elementar e razões isotópicas como
marcadores da origem geográfica de vinhos (FCT
PTDC/AGR-ALI/64655/2006) junto da comunidade científica e
principalmente junto dos diversos intervenientes da fileira
vitivinícola. Assim, serão oradores vários membros da equipa
científica, INIAV e Instituto Superior de Agronomia, assim como os
representantes das empresas envolvidas, Companhia Agrícola do
Sanguinhal, José Maria da Fonseca Vinhos e Sogrape Vinhos.
Poderá obter informações complementares através do 261 712106 ou do
e-mail cave.inia@iniav.pt
Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária – Dois Portos
10 de Janeiro de 2013
PROGRAMA
14:00 – Sessão de abertura | José Pimentel Castro Coelho, Presidente
do Conselho Diretivo do INIAV
14:15 – Introdução. A garantia da autenticidade geográfica do vinho.
Objetivos do Projeto | Sofia
Catarino (INIAV – Dois Portos)
14:45 – A autenticação do vinho e a atividade económica | António
Graça (Sogrape Vinhos), Miguel Móteo
(Companhia Agrícola do Sanguinhal), Paulo Hortas (José Maria da Fonseca Vinhos)
15:10 – Solos e Denominações de Origem | Manuel Madeira, Fernando
Monteiro (CEF/ISA/UTL)
15:40 – Intervalo
16:00 – Delineamento experimental. Métodos de análise ICP-MS | Sofia
Catarino (INIAV – Dois Portos)
16:15 – Marcadores de origem geográfica: a composição multi-elementar
e perfis de terras raras |
Sofia Catarino, Ilda Caldeira (INIAV – Dois Portos)
16:30 - Marcadores de origem geográfica: a razão isotópica 87Sr/86Sr |
Patrícia Martins (INIAV – Dois
16:45 – Indicadores de realização do Projeto | A.S. Curvelo-Garcia
(INIAV – Dois Portos), R. Bruno de
Sousa (UIQA/ISA/UTL)
17:10 - Conclusões e Perspetivas | Sofia Catarino (INIAV – Dois Portos)
Discussão
fonte:http://www.sopexa.com/
Britânico processado devido a chocalhos das suas vacas
França
por Susana SalvadorOntem
O francês Yves Meignam processou o britânico Edward Elgar, de 63 anos,
residente em Tornac (sul de França), argumentando que o barulho da
manada que pasta nas suas terras lhe causa "exaustão e ansiedade".
Segundo o 'The Guardian', a queixa será ouvida pelo tribunal de Alès
que, caso considere Elgar culpado, pode decidir multá-lo até cinco mil
euros. No banco dos réus também se senta o agricultor Claude Mesjeans,
o dono das vacas que pastam nas terras do britânico.
Mais de 1600 pessoas assinaram uma petição online em defesa de Elgar e
Mesjeans, sugerindo que Meignam não está "talhado" para a vida no
campo e deve regressar à cidade. E criticando o facto de o sistema
legal francês estar a ser sobrecarregado com a "inconveniência" de
alguém.
"A primeira vez que ouvir algo sobre isto foi quando recebi uma carta
do advogado dele", explica Elgar, citado pelo 'The Guardian'. "Sinto
pena deste tolo. Os advogados exploram-no ao encorajá-lo a ir a
tribunal por causa de um tema trivial. Tornou-se motivo de risota."
Na sua defesa, Mesjeans explica que é a primeira vez que as suas vacas
estão a ser acusadas de incomodar alguém. Diz ainda que é tradição as
vacas usarem chocalhos, já que isso permite diferenciá-las.
http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=2936438&seccao=Europa
por Susana SalvadorOntem
O francês Yves Meignam processou o britânico Edward Elgar, de 63 anos,
residente em Tornac (sul de França), argumentando que o barulho da
manada que pasta nas suas terras lhe causa "exaustão e ansiedade".
Segundo o 'The Guardian', a queixa será ouvida pelo tribunal de Alès
que, caso considere Elgar culpado, pode decidir multá-lo até cinco mil
euros. No banco dos réus também se senta o agricultor Claude Mesjeans,
o dono das vacas que pastam nas terras do britânico.
Mais de 1600 pessoas assinaram uma petição online em defesa de Elgar e
Mesjeans, sugerindo que Meignam não está "talhado" para a vida no
campo e deve regressar à cidade. E criticando o facto de o sistema
legal francês estar a ser sobrecarregado com a "inconveniência" de
alguém.
"A primeira vez que ouvir algo sobre isto foi quando recebi uma carta
do advogado dele", explica Elgar, citado pelo 'The Guardian'. "Sinto
pena deste tolo. Os advogados exploram-no ao encorajá-lo a ir a
tribunal por causa de um tema trivial. Tornou-se motivo de risota."
Na sua defesa, Mesjeans explica que é a primeira vez que as suas vacas
estão a ser acusadas de incomodar alguém. Diz ainda que é tradição as
vacas usarem chocalhos, já que isso permite diferenciá-las.
http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=2936438&seccao=Europa
UE: Pacote da reforma da PAC adiado até 2015
Reforma da PAC não entrará em vigor até 2015, confirmou a Comissão Europeia.
Gwilym Jones, membro do gabinete para a agricultura e assuntos rurais
na Comissão europeia, admitiu finalmente, num Fórum de Nutrição e
Alimentação em Westminster, que da data foi adiada um ano, para 1 de
Janeiro de 2015.
No entanto, se for alcançado um acordo político mais cedo, o plano de
desenvolvimento rural ainda pode avançar durante 2014, acrescentou.
A notícia chega sem surpresa para muitos na indústria da agricultura
do Reino Unido, como foi amplamente aceite que a nova política não
estaria pronta para implementação em 2014.
O presidente do NFU, Peter Kendall, saudou a confirmação, mas disse
que a data de 2015 é de preocupação entre os agricultores, como a
hipótese de antecipação de um ano acrescenta "uma área enorme de
incerteza que precisa ser tratada daqui para frente".
Fonte: Farmers Weekly
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/12/10.htm
Gwilym Jones, membro do gabinete para a agricultura e assuntos rurais
na Comissão europeia, admitiu finalmente, num Fórum de Nutrição e
Alimentação em Westminster, que da data foi adiada um ano, para 1 de
Janeiro de 2015.
No entanto, se for alcançado um acordo político mais cedo, o plano de
desenvolvimento rural ainda pode avançar durante 2014, acrescentou.
A notícia chega sem surpresa para muitos na indústria da agricultura
do Reino Unido, como foi amplamente aceite que a nova política não
estaria pronta para implementação em 2014.
O presidente do NFU, Peter Kendall, saudou a confirmação, mas disse
que a data de 2015 é de preocupação entre os agricultores, como a
hipótese de antecipação de um ano acrescenta "uma área enorme de
incerteza que precisa ser tratada daqui para frente".
Fonte: Farmers Weekly
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/12/10.htm
Em Lisboa há um parque agrícola só para deficientes
Mara Gonçalves
09/12/2012 - 08:51
(actualizado às 16:36)
Os talhões de terra estão ao nível da cintura para que possam ser
trabalhados por pessoas em cadeiras de rodas. Quanto aos canteiros têm
uma largura estreita a pensar nos braços de quem tem mobilidade
reduzida.
Dinis Almeida, de 52 anos, sempre gostou de cultivar produtos
hortícolas. Os pais estão ligados à agricultura e Dinis tem mesmo "uma
horta na varanda", "só que é pouco e mais à base de ervas aromáticas".
Agora planta alfaces, couves, tomates e outros produtos na primeira
horta adaptada a pessoas portadoras de deficiência da Alta de Lisboa.
"Na minha zona não há nada que seja acessível, esta é a primeira que
eu conheço".
Inaugurada em Maio pela Associação para a Valorização Ambiental da
Alta de Lisboa (AVAAL), a horta tem como objectivo "garantir que
cidadãos com menor mobilidade possam ter acesso às mesmas actividades
que os [cidadãos] com mobilidade normal". "Quer seja para os cidadãos
sem dificuldades de mobilidade, quer seja para os cidadãos com mais
dificuldade de mobilidade ou outras limitações, o gosto pela produção
dos seus próprios alimentos, o gosto do contacto com as plantas e a
terra, o gosto de sentir ligado ao ciclo da natureza são
fundamentais", defende Jorge Cancela, presidente da associação
promotora do futuro Parque Agrícola da Alta de Lisboa, onde já se
integra a horta acessível e que deverá estar terminado "em meados de
2013". "Sempre quisemos que [o parque agrícola] fosse para todos".
O terreno do parque agrícola, com cerca de 17 mil metros quadrados,
situado na Quinta dos Cântaros, foi cedido pelo município à associação
através de um protocolo assinado em Dezembro de 2011, por uma quantia
simbólica anual de 427 euros. Por um período de seis anos, renovável,
a AVAAL compromete-se a utilizá-lo para promover a sensibilização e
educação ambiental, a dinamização social daquela comunidade e a
produção alimentar.
Concebida para cidadãos portadores de deficiência física ou mental, a
horta tem talhões elevados ao nível da cintura, de modo a puder ser
trabalhada tanto em pé como por pessoas em cadeiras de rodas. Além
disso, os canteiros têm uma largura estreita, que não ultrapassa "o
tamanho dos braços" e permite "trabalhar lateralmente" a terra,
explica Jorge Cancela. Já os corredores são largos, onde cabem duas
cadeiras de rodas lado a lado, e há guias no chão para auxiliar os
invisuais. Numa ponta existem ainda canteiros mais baixos, para as
crianças.
Actualmente a horta tem quatro utilizadores, três adultos e uma
criança. Mas "outros quatro estão a chegar", avança o responsável,
referindo que o limite será "entre oito a 12 pessoas" e "eventualmente
quatro crianças". Dinis Almeida confessa que "é um bocado raro"
encontrar as outras duas horticultoras inscritas e "gostava que
houvesse mais pessoas". "Quanto mais pessoas houver melhor, até mais
para o convívio [e] porque depois podemos trocar os produtos".
Mesmo que muitas vezes não tenha a companhia de outros horticultores,
Dinis Almeida "gosta de estar" na horta, "ver as plantas" e o ciclo de
crescimento e amadurecimento dos frutos, "mexer na terra e depois
comer as coisas" que cultiva. "Até ofereço às outras pessoas e digo
'isto fui eu que plantei'". Também Célia Gaspar, com paralisia
cerebral, "adora isto", conta Cristina Morais, coordenadora dos
projectos da AVAAL. "Às vezes já não tem nada para plantar nem para
regar e está só aqui picando a terra".
Projecto está a ser bem acolhido pela comunidade
Dinis Almeida costuma ir acompanhado da mulher ou de um dos irmãos,
que o ajudam nas várias tarefas agrícolas, e até já levou primos e
sobrinhos. "Um dia juntámos aqui oito pessoas". Quando não podem ir
acompanhados de familiares ou de amigos, Cristina Morais vai dar uma
ajuda. "Trago as plantas, ajudo-os a remexer a terra, que por vezes
não têm força suficiente, ajudo a regar, a carregar a água".
O espaço está equipado com dois armazenadores de água, um contentor
para a compostagem e um abrigo em madeira onde são guardadas as
ferramentas e os materiais. No início houve uma casa de banho para
deficientes, mas como "não era usada" e "custava algum dinheiro" foi
retirada. Só quando o parque agrícola estiver concluído é que "haverá
todo esse tipo de apoio em situação permanente", adiantou o presidente
da AVAAL.
A utilização da horta tem um custo de cinco euros por mês por cada
dois metros de talhão e os utilizadores têm de se fazer sócios da
AVAAL (não tem um valor de quota fixo). A água e a maioria das plantas
são fornecidas pela associação, mas o transporte é neste momento
assegurado pelos utentes. "Os transportes públicos aqui não são fáceis
e portanto [os atuais utilizadores] são pessoas que têm já os seus
meios de locomoção própria", afirma Jorge Cancela.
"Nós sentimos que algumas pessoas que gostavam se calhar de utilizar
este espaço não têm forma autónoma de cá chegar", admite. Mas mesmo
entre os atuais utilizadores, há também quem vá menos à horta por
indisponibilidade da família. "A Madalena Brandão está em cadeiras de
rodas e é a que vem menos vezes porque precisa de acompanhamento para
sair do carro", conta Cristina Morais. Contudo, a AVAAL já fez "uma
candidatura para, com outras associações, pudermos ter um veículo
adaptado para pudermos ter um meio de irmos buscar essas pessoas",
avançou o responsável da associação, adiantando que o resultado da
candidatura deverá ser conhecido dentro de um mês.
Sendo um colectivo de cidadãos e sem fontes de rendimento, a AVAAL
vive de apoios, donativos e de candidaturas a programas de
financiamento. Grande parte da verba para a construção da horta
acessível veio do Programa EDP Solidária 2011 e do projecto Entre
Gerações da Fundação Calouste Gulbenkian. "O resto tem vindo de apoio
de empresas, de um grande envolvimento de cidadãos e de voluntários".
O projecto, dizem os elementos da associação, está a ser bem acolhido
pela comunidade envolvente. "Nós tínhamos um certo receio de que,
estando este espaço sempre aberto, que pudesse haver algum
vandalismo", confessa Jorge Cancela. Mas as pessoas "adoptaram muito
bem a horta acessível, então sabemos de muitos casos em que as pessoas
vêm aqui sem lhes pedirem nada, vêm regar, no outro dia vieram aqui
arrancar as folhas secas", conta Cristina Morais. "É muito curioso
esta dimensão num bairro que se diz que é complicado, onde este espaço
está completamente disponível, qualquer pessoa pode cá entrar, e
ninguém mexe. Julgo que é um bom indicador de aceitação que a
comunidade acaba por dar a este espaço", conclui Jorge Cancela.
Notícia actualizada com informação sobre cedência do terreno por parte
da Câmara de Lisboa
http://www.publico.pt/local/noticia/em-lisboa-ha-um-parque-agricola-so-para-deficientes-1576543
09/12/2012 - 08:51
(actualizado às 16:36)
Os talhões de terra estão ao nível da cintura para que possam ser
trabalhados por pessoas em cadeiras de rodas. Quanto aos canteiros têm
uma largura estreita a pensar nos braços de quem tem mobilidade
reduzida.
Dinis Almeida, de 52 anos, sempre gostou de cultivar produtos
hortícolas. Os pais estão ligados à agricultura e Dinis tem mesmo "uma
horta na varanda", "só que é pouco e mais à base de ervas aromáticas".
Agora planta alfaces, couves, tomates e outros produtos na primeira
horta adaptada a pessoas portadoras de deficiência da Alta de Lisboa.
"Na minha zona não há nada que seja acessível, esta é a primeira que
eu conheço".
Inaugurada em Maio pela Associação para a Valorização Ambiental da
Alta de Lisboa (AVAAL), a horta tem como objectivo "garantir que
cidadãos com menor mobilidade possam ter acesso às mesmas actividades
que os [cidadãos] com mobilidade normal". "Quer seja para os cidadãos
sem dificuldades de mobilidade, quer seja para os cidadãos com mais
dificuldade de mobilidade ou outras limitações, o gosto pela produção
dos seus próprios alimentos, o gosto do contacto com as plantas e a
terra, o gosto de sentir ligado ao ciclo da natureza são
fundamentais", defende Jorge Cancela, presidente da associação
promotora do futuro Parque Agrícola da Alta de Lisboa, onde já se
integra a horta acessível e que deverá estar terminado "em meados de
2013". "Sempre quisemos que [o parque agrícola] fosse para todos".
O terreno do parque agrícola, com cerca de 17 mil metros quadrados,
situado na Quinta dos Cântaros, foi cedido pelo município à associação
através de um protocolo assinado em Dezembro de 2011, por uma quantia
simbólica anual de 427 euros. Por um período de seis anos, renovável,
a AVAAL compromete-se a utilizá-lo para promover a sensibilização e
educação ambiental, a dinamização social daquela comunidade e a
produção alimentar.
Concebida para cidadãos portadores de deficiência física ou mental, a
horta tem talhões elevados ao nível da cintura, de modo a puder ser
trabalhada tanto em pé como por pessoas em cadeiras de rodas. Além
disso, os canteiros têm uma largura estreita, que não ultrapassa "o
tamanho dos braços" e permite "trabalhar lateralmente" a terra,
explica Jorge Cancela. Já os corredores são largos, onde cabem duas
cadeiras de rodas lado a lado, e há guias no chão para auxiliar os
invisuais. Numa ponta existem ainda canteiros mais baixos, para as
crianças.
Actualmente a horta tem quatro utilizadores, três adultos e uma
criança. Mas "outros quatro estão a chegar", avança o responsável,
referindo que o limite será "entre oito a 12 pessoas" e "eventualmente
quatro crianças". Dinis Almeida confessa que "é um bocado raro"
encontrar as outras duas horticultoras inscritas e "gostava que
houvesse mais pessoas". "Quanto mais pessoas houver melhor, até mais
para o convívio [e] porque depois podemos trocar os produtos".
Mesmo que muitas vezes não tenha a companhia de outros horticultores,
Dinis Almeida "gosta de estar" na horta, "ver as plantas" e o ciclo de
crescimento e amadurecimento dos frutos, "mexer na terra e depois
comer as coisas" que cultiva. "Até ofereço às outras pessoas e digo
'isto fui eu que plantei'". Também Célia Gaspar, com paralisia
cerebral, "adora isto", conta Cristina Morais, coordenadora dos
projectos da AVAAL. "Às vezes já não tem nada para plantar nem para
regar e está só aqui picando a terra".
Projecto está a ser bem acolhido pela comunidade
Dinis Almeida costuma ir acompanhado da mulher ou de um dos irmãos,
que o ajudam nas várias tarefas agrícolas, e até já levou primos e
sobrinhos. "Um dia juntámos aqui oito pessoas". Quando não podem ir
acompanhados de familiares ou de amigos, Cristina Morais vai dar uma
ajuda. "Trago as plantas, ajudo-os a remexer a terra, que por vezes
não têm força suficiente, ajudo a regar, a carregar a água".
O espaço está equipado com dois armazenadores de água, um contentor
para a compostagem e um abrigo em madeira onde são guardadas as
ferramentas e os materiais. No início houve uma casa de banho para
deficientes, mas como "não era usada" e "custava algum dinheiro" foi
retirada. Só quando o parque agrícola estiver concluído é que "haverá
todo esse tipo de apoio em situação permanente", adiantou o presidente
da AVAAL.
A utilização da horta tem um custo de cinco euros por mês por cada
dois metros de talhão e os utilizadores têm de se fazer sócios da
AVAAL (não tem um valor de quota fixo). A água e a maioria das plantas
são fornecidas pela associação, mas o transporte é neste momento
assegurado pelos utentes. "Os transportes públicos aqui não são fáceis
e portanto [os atuais utilizadores] são pessoas que têm já os seus
meios de locomoção própria", afirma Jorge Cancela.
"Nós sentimos que algumas pessoas que gostavam se calhar de utilizar
este espaço não têm forma autónoma de cá chegar", admite. Mas mesmo
entre os atuais utilizadores, há também quem vá menos à horta por
indisponibilidade da família. "A Madalena Brandão está em cadeiras de
rodas e é a que vem menos vezes porque precisa de acompanhamento para
sair do carro", conta Cristina Morais. Contudo, a AVAAL já fez "uma
candidatura para, com outras associações, pudermos ter um veículo
adaptado para pudermos ter um meio de irmos buscar essas pessoas",
avançou o responsável da associação, adiantando que o resultado da
candidatura deverá ser conhecido dentro de um mês.
Sendo um colectivo de cidadãos e sem fontes de rendimento, a AVAAL
vive de apoios, donativos e de candidaturas a programas de
financiamento. Grande parte da verba para a construção da horta
acessível veio do Programa EDP Solidária 2011 e do projecto Entre
Gerações da Fundação Calouste Gulbenkian. "O resto tem vindo de apoio
de empresas, de um grande envolvimento de cidadãos e de voluntários".
O projecto, dizem os elementos da associação, está a ser bem acolhido
pela comunidade envolvente. "Nós tínhamos um certo receio de que,
estando este espaço sempre aberto, que pudesse haver algum
vandalismo", confessa Jorge Cancela. Mas as pessoas "adoptaram muito
bem a horta acessível, então sabemos de muitos casos em que as pessoas
vêm aqui sem lhes pedirem nada, vêm regar, no outro dia vieram aqui
arrancar as folhas secas", conta Cristina Morais. "É muito curioso
esta dimensão num bairro que se diz que é complicado, onde este espaço
está completamente disponível, qualquer pessoa pode cá entrar, e
ninguém mexe. Julgo que é um bom indicador de aceitação que a
comunidade acaba por dar a este espaço", conclui Jorge Cancela.
Notícia actualizada com informação sobre cedência do terreno por parte
da Câmara de Lisboa
http://www.publico.pt/local/noticia/em-lisboa-ha-um-parque-agricola-so-para-deficientes-1576543
Ainda as exportações de Pêra Rocha
Publicado a 8 de Dezembro de 2012 . Na categoria: Correio Leitores Opinião .
Seja o primeiro a comentar este artigo.
Reduzir tamanho de letra Aumentar tamanho de letra Impressão
optimizada do artigo Enviar por email
Soubemos nos últimos dias das dificuldades que atravessam os
produtores de Pera Rocha da nossa região para escoar a sua produção
até um porto marítimo. Ao que parece as dificuldades prendem-se com a
inexistência de contentores-gerador na frota da CP Carga. Este é o
primeiro motivo de pasmo. Numa das notícias vem também a informação
que apenas em Leiria podem movimentar-se contentores, o que obriga os
exportadores a recorrer à camionagem para alcançar a estação de
mercadorias da Bobadela, em Lisboa. Segundo motivo de pasmo. A
conclusão de tanto pasmo junto é, não outra, que a inoperância da CP
Carga, total falta de pro-actividade e desconhecimento absoluto do que
é hoje em dia o transporte de mercadorias.
Comecemos pelo princípio, pela falta de contentores-gerador. Num tempo
em que cada vez mais tipos de carga são transportados por caminho de
ferro não é aceitável que um transportador não tenha capacidade para
transportar produtos perecíveis devido à falta dum gerador que forneça
electricidade aos contentores-frigorífico. Está precisamente aqui a
demonstração da falta de pro-actividade desta transportadora na
captação de novos mercados. É que os contentores-gerador usados para
apoio ao transporte de pêra rocha do Bombarral para Sines podem ser
usados para o transporte de carne do Alentejo para Lisboa e Porto, de
legumes em geral daqui mesmo da região e outras ao longo de Portugal
para todo o país, leite fresco e derivados de Norte a Sul, flores
conforme necessário, enfim, em geral de toda a carga sensível à
temperatura do transporte. Abrir-se-ia, portanto, para a CP um nicho
de mercado que lhe permitia entrar na cadeia logística de
abastecimento a supermercados e mercados abastecedores. Para além,
claro, da cadeia logística da exportação de produtos com necessidade
de frio como é o caso da Pera Rocha. A CP Carga não está interessada e
aparentemente não quer estar. A Região Oeste exporta Pera todos os
anos sensivelmente desde Agosto até à Primavera do ano seguinte num
regime de 50 contentores de 40 pés semanais carregados com 22t. São
mais de 1500 contentores por época numa época fraca como a deste ano.
Mais de 30.000 toneladas! Uma carga cujo transporte, pelo seu volume,
é precisamente uma das vocações do caminho de ferro. Mas a CP Carga
não está interessada. Ou, claro, cabe também a opção de concluir que
não sabe nem tem o know-how para levar a cabo, não apenas este
transporte em particular, como também para estudar, avaliar e entrar
no mercado do transporte de produtos refrigerados.
Posto isto passemos à movimentação de contentores. Dizer que apenas
Leiria está apta a movimentar contentores desafia a imaginação. Já não
estamos nos tempos em que as opções para movimentar carga eram
reduzidas e, ou se tinha um pórtico de grande capacidade, ou nada. Há
neste momento diversas soluções para a baldeação de contentores entre
modos de transporte que podem ser deslocadas com relativa facilidade
de local para local conforme as necessidades. Para este caso seria,
aliás, possível e com grande facilidade fazer a carga até mesmo na
estação do Bombarral (que tem condições aceitáveis para esse fim)
recorrendo para isso a um empilhador igual aos encontrados em qualquer
armazém, mas em ponto grande. É um equipamento capaz de carregar
contentores de 40 pés com até 25t de carga. Têm estes empilhadores a
vantagem adicional de poderem ser facilmente transportados por comboio
para qualquer ponto da rede onde seja necessário o seu uso o que
permite aumentar vastamente a abrangência territorial do caminho de
ferro respondendo à sazonalidade da produção em diversos sítios. Na
nossa região temos capacidade para o uso deste tipo de equipamento,
desde logo, na estação do Bombarral. Mas também no Outeiro e nas
Caldas da Rainha.
Concluindo, temos a falta de interesse da CP Carga que, dando o
benefício da dúvida, atribuímos a falta de conhecimento da realidade
actual do transporte de mercadorias. (…)
Rodrigo Vicente
NR – Gazeta das Caldas deu conhecimento desta carga à CP Carga,
convidando-a a replicar, mas não obteve resposta.
http://www.gazetacaldas.com/27528/ainda-as-exportacoes-de-pera-rocha/
Seja o primeiro a comentar este artigo.
Reduzir tamanho de letra Aumentar tamanho de letra Impressão
optimizada do artigo Enviar por email
Soubemos nos últimos dias das dificuldades que atravessam os
produtores de Pera Rocha da nossa região para escoar a sua produção
até um porto marítimo. Ao que parece as dificuldades prendem-se com a
inexistência de contentores-gerador na frota da CP Carga. Este é o
primeiro motivo de pasmo. Numa das notícias vem também a informação
que apenas em Leiria podem movimentar-se contentores, o que obriga os
exportadores a recorrer à camionagem para alcançar a estação de
mercadorias da Bobadela, em Lisboa. Segundo motivo de pasmo. A
conclusão de tanto pasmo junto é, não outra, que a inoperância da CP
Carga, total falta de pro-actividade e desconhecimento absoluto do que
é hoje em dia o transporte de mercadorias.
Comecemos pelo princípio, pela falta de contentores-gerador. Num tempo
em que cada vez mais tipos de carga são transportados por caminho de
ferro não é aceitável que um transportador não tenha capacidade para
transportar produtos perecíveis devido à falta dum gerador que forneça
electricidade aos contentores-frigorífico. Está precisamente aqui a
demonstração da falta de pro-actividade desta transportadora na
captação de novos mercados. É que os contentores-gerador usados para
apoio ao transporte de pêra rocha do Bombarral para Sines podem ser
usados para o transporte de carne do Alentejo para Lisboa e Porto, de
legumes em geral daqui mesmo da região e outras ao longo de Portugal
para todo o país, leite fresco e derivados de Norte a Sul, flores
conforme necessário, enfim, em geral de toda a carga sensível à
temperatura do transporte. Abrir-se-ia, portanto, para a CP um nicho
de mercado que lhe permitia entrar na cadeia logística de
abastecimento a supermercados e mercados abastecedores. Para além,
claro, da cadeia logística da exportação de produtos com necessidade
de frio como é o caso da Pera Rocha. A CP Carga não está interessada e
aparentemente não quer estar. A Região Oeste exporta Pera todos os
anos sensivelmente desde Agosto até à Primavera do ano seguinte num
regime de 50 contentores de 40 pés semanais carregados com 22t. São
mais de 1500 contentores por época numa época fraca como a deste ano.
Mais de 30.000 toneladas! Uma carga cujo transporte, pelo seu volume,
é precisamente uma das vocações do caminho de ferro. Mas a CP Carga
não está interessada. Ou, claro, cabe também a opção de concluir que
não sabe nem tem o know-how para levar a cabo, não apenas este
transporte em particular, como também para estudar, avaliar e entrar
no mercado do transporte de produtos refrigerados.
Posto isto passemos à movimentação de contentores. Dizer que apenas
Leiria está apta a movimentar contentores desafia a imaginação. Já não
estamos nos tempos em que as opções para movimentar carga eram
reduzidas e, ou se tinha um pórtico de grande capacidade, ou nada. Há
neste momento diversas soluções para a baldeação de contentores entre
modos de transporte que podem ser deslocadas com relativa facilidade
de local para local conforme as necessidades. Para este caso seria,
aliás, possível e com grande facilidade fazer a carga até mesmo na
estação do Bombarral (que tem condições aceitáveis para esse fim)
recorrendo para isso a um empilhador igual aos encontrados em qualquer
armazém, mas em ponto grande. É um equipamento capaz de carregar
contentores de 40 pés com até 25t de carga. Têm estes empilhadores a
vantagem adicional de poderem ser facilmente transportados por comboio
para qualquer ponto da rede onde seja necessário o seu uso o que
permite aumentar vastamente a abrangência territorial do caminho de
ferro respondendo à sazonalidade da produção em diversos sítios. Na
nossa região temos capacidade para o uso deste tipo de equipamento,
desde logo, na estação do Bombarral. Mas também no Outeiro e nas
Caldas da Rainha.
Concluindo, temos a falta de interesse da CP Carga que, dando o
benefício da dúvida, atribuímos a falta de conhecimento da realidade
actual do transporte de mercadorias. (…)
Rodrigo Vicente
NR – Gazeta das Caldas deu conhecimento desta carga à CP Carga,
convidando-a a replicar, mas não obteve resposta.
http://www.gazetacaldas.com/27528/ainda-as-exportacoes-de-pera-rocha/
Comissário europeu diz que reforma da PAC vai beneficiar pequenos agricultores
Publicado a 8 de Dezembro de 2012 . Na categoria: Painel Política .
Seja o primeiro a comentar este artigo.
Reduzir tamanho de letra Aumentar tamanho de letra Impressão
optimizada do artigo Enviar por email
O comissário europeu para a Agricultura, Dacian Ciolos, visitou no
passado dia 16 de Novembro a empresa Horta Pronta, na Atouguia da
Baleia (Peniche) para conhecer o sector em Portugal numa altura em que
a Comissão se prepara para decidir a reforma da Politica Agrícola
Comum (PAC) pós 2014.
O responsável considera que esta reforma poderá ser muito positiva
para a modernização e a implantação dos pequenos agricultores no
mercado.
A visita do comissário romeno a Portugal surge de um convite do
eurodeputado Capoulas dos Santos, que é o relator da proposta para a
PAC no Parlamento Europeu.
"Os pequenos agricultores são extremamente importantes nesta reforma
da PAC", realçou Dacian Ciolos, dando nota que pela primeira vez
haverá um processo de pagamentos directos simplificado, assim como a
criação de medidas para modernizar a sua actividade e integração nos
mercados.
Esta é a primeira vez que a Comissão pede aos estados membros que
reconheçam as formas de organização interprofissionais de produtores
para estas poderem conseguir aceder a apoios financeiros.
O comissário europeu para a Agricultura disse estar em sintonia com o
eurodeputado português, sobretudo no que se refere às ajudas aos
pequenos agricultores.
Em paralelo com a reforma da PAC, Dacian Ciolos está a tentar adaptar
a política para o sector hortícola, tentando reforçar a organização
dos produtores e melhorar os programas operacionais.
Na Hortapronta o comissário europeu pediu contributos dos
profissionais do sector e, em jeito de brincadeira, disse que esta foi
uma visita "sem gravata mas muito séria".
Preocupação com eventual redução do orçamento comunitário
Uma das preocupações do eurodeputado português, Capoulas Santos, é o
orçamento. "Não basta ter uma boa reforma com boas medidas e boas
regras, pois se não tivermos um orçamento adequado não podemos
concretizá-las", disse, destacando que existe um conjunto de estados
membros que querem reduzir o orçamento.
No que se refere às políticas, este eurodeputado defende medidas para
os pequenos agricultores, uma discriminação positiva no montante dos
apoios e simplificação burocrática. Por exemplo, ao nível das
exigências ambientais o eurodeputado propõe que os agricultores com
áreas até cinco hectares fiquem isentos de um conjunto de obrigações,
como as zonas de interesse ecológico (em que o agricultor deve deixar
7% da sua exploração sem actividade agrícola para promover a
biodiversidade). "Proponho que os agricultores que tenham até 20
hectares fiquem isentos e isso significa 80% dos agricultores
portugueses", disse.
Preocupado com a baixa percentagem de execução nos projectos de
investimento e em algumas medidas do Proder (Programa de
Desenvolvimento Rural), o eurodeputado propõe que a taxa precedente
não seja utilizada como critério para a atribuição do novo envelope
financeiro.
Nesta reforma há também outras medidas que são positivas para o
investimento. "Ontem mesmo [15 de Novembro] consegui uma negociação
que me garante o apoio para que Portugal continue a beneficiar de
comparticipação europeia para novos regadios", disse o eurodeputado
socialista, que espera obter o apoio europeu para as suas propostas.
Capoulas Santos acredita que não será muito difícil convencer a
comissão porque Dacian Ciolos partilha das suas preocupações. No
entanto, necessitam que a maioria dos 754 deputados dos 27 países
membros esteja de acordo no Parlamento Europeu e também dos seus
ministros no Conselho Europeu.
"Tenho esperança que em Junho de 2013 possa haver um compromisso
satisfatório", disse o eurodeputado, acrescentando que para isso é
necessário que o orçamento da União não seja reduzido, tal como o
pretendem alguns estados membros.
Também presente na visita, o presidente da Câmara de Peniche, António
José Correia, partilhou as preocupações no que diz respeito à pequena
agricultura, que tem um volume significativo de postos de trabalho,
com qualificações próprias e cujo apoio é importante para a coesão
social e territorial.
"Todos os nossos agricultores merecem essa atenção pela atitude
empreendedora e de inovação que têm tido", disse o autarca, que quer
ver criados mecanismos que salvaguardem a valorização desses produtos.
Fátima Ferreira
fferreira@gazetacaldas.com
Hortapronta produz anualmente 33 mil toneladas de hortícolas
Fundada em 1991 e com sede na Atouguia da Baleia (Peniche) a
Hortapronta – Hortas do Oeste, S.A. produz anualmente cerca de 33 mil
toneladas de produtos hortícolas. Entre os produtos mais
representativos estão a batata, couve, cenoura, cebola, alho francês e
abóbora, de um total de cerca de 20 hortícolas e frutícolas. No ano
passado a empresa teve um volume de vendas de 14,3 milhões de euros,
dos quais cerca de 9,5% foi exportada para a Alemanha, Holanda,
França, Inglaterra, Espanha, Irlanda, Polónia e Republica Checa.
A Horta Pronta possui 110 trabalhadores e conta actualmente com a
participação de 140 produtores que possuem 600 hectares de produção.
Teve a sua génese numa empresa familiar do fundador, Tiago Dias Vala,
e com o crescimento dos accionistas transformou-se em Agrupamento de
Produtores. Em 1999 a Hortapronta foi reconhecida como Agrupamento de
Produtores de Batata e em 2002 como Organização de Produtores de
Hortícolas, mudando a sua denominação e composição.
Passou, então, a ser uma organização que congrega os produtores, que
são, em simultâneo, accionistas e parte da organização. Tem como
objectivo promover a concentração da produção dos associados e
escoá-la de acordo com as necessidades do mercado.
A Hortapronta garante a qualidade dos seus produtos com um
acompanhamento da produção nos campos, privilegiando o contacto
directo e permanente com os agricultores. À chegada à central os
produtos são devidamente controlados, etiquetados e pesados, sendo
posteriormente armazenados em câmaras frigoríficas ou conduzidos para
a zona de embalamento. A distribuição é feita essencialmente no
mercado nacional e no mercado intracomunitário, através da sua frota
automóvel.
Entre as perspectivas de futuro estão a abertura de novos mercados, o
estudo e avaliação de novas práticas de produção sustentáveis,
aquisição de equipamento e a continuidade da aposta na formação.
F.F.
http://www.gazetacaldas.com/27654/comissario-europeu-diz-que-reforma-da-pac-vai-beneficiar-pequenos-agricultores/
Seja o primeiro a comentar este artigo.
Reduzir tamanho de letra Aumentar tamanho de letra Impressão
optimizada do artigo Enviar por email
O comissário europeu para a Agricultura, Dacian Ciolos, visitou no
passado dia 16 de Novembro a empresa Horta Pronta, na Atouguia da
Baleia (Peniche) para conhecer o sector em Portugal numa altura em que
a Comissão se prepara para decidir a reforma da Politica Agrícola
Comum (PAC) pós 2014.
O responsável considera que esta reforma poderá ser muito positiva
para a modernização e a implantação dos pequenos agricultores no
mercado.
A visita do comissário romeno a Portugal surge de um convite do
eurodeputado Capoulas dos Santos, que é o relator da proposta para a
PAC no Parlamento Europeu.
"Os pequenos agricultores são extremamente importantes nesta reforma
da PAC", realçou Dacian Ciolos, dando nota que pela primeira vez
haverá um processo de pagamentos directos simplificado, assim como a
criação de medidas para modernizar a sua actividade e integração nos
mercados.
Esta é a primeira vez que a Comissão pede aos estados membros que
reconheçam as formas de organização interprofissionais de produtores
para estas poderem conseguir aceder a apoios financeiros.
O comissário europeu para a Agricultura disse estar em sintonia com o
eurodeputado português, sobretudo no que se refere às ajudas aos
pequenos agricultores.
Em paralelo com a reforma da PAC, Dacian Ciolos está a tentar adaptar
a política para o sector hortícola, tentando reforçar a organização
dos produtores e melhorar os programas operacionais.
Na Hortapronta o comissário europeu pediu contributos dos
profissionais do sector e, em jeito de brincadeira, disse que esta foi
uma visita "sem gravata mas muito séria".
Preocupação com eventual redução do orçamento comunitário
Uma das preocupações do eurodeputado português, Capoulas Santos, é o
orçamento. "Não basta ter uma boa reforma com boas medidas e boas
regras, pois se não tivermos um orçamento adequado não podemos
concretizá-las", disse, destacando que existe um conjunto de estados
membros que querem reduzir o orçamento.
No que se refere às políticas, este eurodeputado defende medidas para
os pequenos agricultores, uma discriminação positiva no montante dos
apoios e simplificação burocrática. Por exemplo, ao nível das
exigências ambientais o eurodeputado propõe que os agricultores com
áreas até cinco hectares fiquem isentos de um conjunto de obrigações,
como as zonas de interesse ecológico (em que o agricultor deve deixar
7% da sua exploração sem actividade agrícola para promover a
biodiversidade). "Proponho que os agricultores que tenham até 20
hectares fiquem isentos e isso significa 80% dos agricultores
portugueses", disse.
Preocupado com a baixa percentagem de execução nos projectos de
investimento e em algumas medidas do Proder (Programa de
Desenvolvimento Rural), o eurodeputado propõe que a taxa precedente
não seja utilizada como critério para a atribuição do novo envelope
financeiro.
Nesta reforma há também outras medidas que são positivas para o
investimento. "Ontem mesmo [15 de Novembro] consegui uma negociação
que me garante o apoio para que Portugal continue a beneficiar de
comparticipação europeia para novos regadios", disse o eurodeputado
socialista, que espera obter o apoio europeu para as suas propostas.
Capoulas Santos acredita que não será muito difícil convencer a
comissão porque Dacian Ciolos partilha das suas preocupações. No
entanto, necessitam que a maioria dos 754 deputados dos 27 países
membros esteja de acordo no Parlamento Europeu e também dos seus
ministros no Conselho Europeu.
"Tenho esperança que em Junho de 2013 possa haver um compromisso
satisfatório", disse o eurodeputado, acrescentando que para isso é
necessário que o orçamento da União não seja reduzido, tal como o
pretendem alguns estados membros.
Também presente na visita, o presidente da Câmara de Peniche, António
José Correia, partilhou as preocupações no que diz respeito à pequena
agricultura, que tem um volume significativo de postos de trabalho,
com qualificações próprias e cujo apoio é importante para a coesão
social e territorial.
"Todos os nossos agricultores merecem essa atenção pela atitude
empreendedora e de inovação que têm tido", disse o autarca, que quer
ver criados mecanismos que salvaguardem a valorização desses produtos.
Fátima Ferreira
fferreira@gazetacaldas.com
Hortapronta produz anualmente 33 mil toneladas de hortícolas
Fundada em 1991 e com sede na Atouguia da Baleia (Peniche) a
Hortapronta – Hortas do Oeste, S.A. produz anualmente cerca de 33 mil
toneladas de produtos hortícolas. Entre os produtos mais
representativos estão a batata, couve, cenoura, cebola, alho francês e
abóbora, de um total de cerca de 20 hortícolas e frutícolas. No ano
passado a empresa teve um volume de vendas de 14,3 milhões de euros,
dos quais cerca de 9,5% foi exportada para a Alemanha, Holanda,
França, Inglaterra, Espanha, Irlanda, Polónia e Republica Checa.
A Horta Pronta possui 110 trabalhadores e conta actualmente com a
participação de 140 produtores que possuem 600 hectares de produção.
Teve a sua génese numa empresa familiar do fundador, Tiago Dias Vala,
e com o crescimento dos accionistas transformou-se em Agrupamento de
Produtores. Em 1999 a Hortapronta foi reconhecida como Agrupamento de
Produtores de Batata e em 2002 como Organização de Produtores de
Hortícolas, mudando a sua denominação e composição.
Passou, então, a ser uma organização que congrega os produtores, que
são, em simultâneo, accionistas e parte da organização. Tem como
objectivo promover a concentração da produção dos associados e
escoá-la de acordo com as necessidades do mercado.
A Hortapronta garante a qualidade dos seus produtos com um
acompanhamento da produção nos campos, privilegiando o contacto
directo e permanente com os agricultores. À chegada à central os
produtos são devidamente controlados, etiquetados e pesados, sendo
posteriormente armazenados em câmaras frigoríficas ou conduzidos para
a zona de embalamento. A distribuição é feita essencialmente no
mercado nacional e no mercado intracomunitário, através da sua frota
automóvel.
Entre as perspectivas de futuro estão a abertura de novos mercados, o
estudo e avaliação de novas práticas de produção sustentáveis,
aquisição de equipamento e a continuidade da aposta na formação.
F.F.
http://www.gazetacaldas.com/27654/comissario-europeu-diz-que-reforma-da-pac-vai-beneficiar-pequenos-agricultores/
Prolongamento de Quioto é muito positivo, considera Assunção Cristas
08-12-2012 às 20:28
0
Prolongamento de Quioto é muito positivo, considera Assunção Cristas
inShare
A ministra do Ambiente, Assunção Cristas, congratulou-se hoje com o
prolongamento do protocolo de Quioto até 2020, acordada hoje em Doha,
considerando "muito positivo" o resultado das negociações.
"Foram negociações intensas, difíceis, mas o resultado foi muito
positivo porque se reafirmou o compromisso" nesta matéria para cumprir
os objetivos que resultam da meta de redução de 20 por cento na União
Europeia, afirmou a ministra em declarações à Lusa.
A decisão de prolongar o protocolo de combate às alterações climáticas
por mais oito anos foi hoje firmada, depois de um dia suplementar de
negociações em Doha, mas sem conseguir compromissos de alguns dos
maiores poluidores mundiais, uma vez que os signatários representam
apenas 15 por cento das emissões mundiais.
O Canadá anunciou no ano passado o abandono do Protocolo de Quioto, os
Estados Unidos concretizaram essa intenção em 2001 e, embora o Japão,
a Rússia e a Nova Zelândia continuem parte do protocolo, não assumiram
compromissos vinculativo para diminuir as emissões de gases com
efeitos de estufa.
"Sabia-se que era uma conferência de reafirmação e não houve novidades
quanto ao facto de poucos países" assinarem o acordo, afirmou Assunção
Cristas, que não considera que as negociações hoje firmadas tenham
ficado aquém do expectável, como os ambientalistas da Quercus
defenderam.
Na prática, o protocolo vai ser aplicado pela União Europeia, que
representa 12 por cento das emissões mundiais, e por países como a
Noruega ou a Suíça que, juntos, representam cerca de três por cento
das emissões de gases com efeito de estufa em todo o mundo.
A ministra do Ambiente destacou ainda a importância deste acordo para
Portugal: "Para nós reitera o nosso compromisso, não muda o
desenvolvimento de Portugal para continuar no compromisso" de redução
de 20 por cento das emissões na União Europeia.
Assunção Cristas destacou ainda a importância de Portugal nestas
negociações para incentivar compromissos dos Países Africanos de
Língua Oficial Portuguesa (PALOP) na redução de emissões.
"Fizemos um esforço de concertação com a CPLP e conseguimos uma
declaração conjunta que foi apresentada à presidência [da conferência]
na qual se reitera este caminho" de combate às alterações climáticas,
acrescentou.
Diário Digital com Lusa
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=605659
0
Prolongamento de Quioto é muito positivo, considera Assunção Cristas
inShare
A ministra do Ambiente, Assunção Cristas, congratulou-se hoje com o
prolongamento do protocolo de Quioto até 2020, acordada hoje em Doha,
considerando "muito positivo" o resultado das negociações.
"Foram negociações intensas, difíceis, mas o resultado foi muito
positivo porque se reafirmou o compromisso" nesta matéria para cumprir
os objetivos que resultam da meta de redução de 20 por cento na União
Europeia, afirmou a ministra em declarações à Lusa.
A decisão de prolongar o protocolo de combate às alterações climáticas
por mais oito anos foi hoje firmada, depois de um dia suplementar de
negociações em Doha, mas sem conseguir compromissos de alguns dos
maiores poluidores mundiais, uma vez que os signatários representam
apenas 15 por cento das emissões mundiais.
O Canadá anunciou no ano passado o abandono do Protocolo de Quioto, os
Estados Unidos concretizaram essa intenção em 2001 e, embora o Japão,
a Rússia e a Nova Zelândia continuem parte do protocolo, não assumiram
compromissos vinculativo para diminuir as emissões de gases com
efeitos de estufa.
"Sabia-se que era uma conferência de reafirmação e não houve novidades
quanto ao facto de poucos países" assinarem o acordo, afirmou Assunção
Cristas, que não considera que as negociações hoje firmadas tenham
ficado aquém do expectável, como os ambientalistas da Quercus
defenderam.
Na prática, o protocolo vai ser aplicado pela União Europeia, que
representa 12 por cento das emissões mundiais, e por países como a
Noruega ou a Suíça que, juntos, representam cerca de três por cento
das emissões de gases com efeito de estufa em todo o mundo.
A ministra do Ambiente destacou ainda a importância deste acordo para
Portugal: "Para nós reitera o nosso compromisso, não muda o
desenvolvimento de Portugal para continuar no compromisso" de redução
de 20 por cento das emissões na União Europeia.
Assunção Cristas destacou ainda a importância de Portugal nestas
negociações para incentivar compromissos dos Países Africanos de
Língua Oficial Portuguesa (PALOP) na redução de emissões.
"Fizemos um esforço de concertação com a CPLP e conseguimos uma
declaração conjunta que foi apresentada à presidência [da conferência]
na qual se reitera este caminho" de combate às alterações climáticas,
acrescentou.
Diário Digital com Lusa
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=605659
domingo, 9 de dezembro de 2012
Estudo sobre desperdício alimentar revela problema cultural
Misericórdias
por Lusa, publicado por Aldara RodriguesOntem
O presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel Lemos,
manifestou-se hoje preocupado com o estudo sobre desperdícios
alimentares, referindo à Lusa que os dados revelam "problemas
culturais" antigos.
Manuel Lemos comentava assim o estudo sobre desperdício alimentar,
antecipado hoje pelos jornais Público e Expresso, que indica que
Portugal perde um milhão de toneladas de alimentos por ano.
Apesar do valor ser inferior à média europeia, significa que cada
habitante português desperdiça 97 quilos de alimentos por ano.
O responsável da União das Misericórdias Portuguesas afirmou que
"Portugal viveu num mundo de abastança", depois aconteceu a crise,
"mas os hábitos culturais têm vinte ou trinta anos".
O estudo, que será apresentado na quinta-feira em Lisboa, propõe
várias medidas para os consumidores reduzirem as perdas de comida,
como o planeamento das compras e das refeições, mas também para os
responsáveis da área da distribuição e oferta, como a criação de
embalagens mais pequenas.
Para Manuel Lemos, há falta de planeamento: "Ser pobre é a
incapacidade de gestão de recursos, é muito mais do que não ter
dinheiro".
Do lado das Misercórdias, Manuel Lemos disse que tem tentado "ensinar
e formar as crianças, a nova geração, para que elas não queiram todas
ir para a 'fast food' e se habituem a perceber que a comida
tradicional... E os pais têm de ensinar os filhos a comer de tudo".
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2935457&page=-1
por Lusa, publicado por Aldara RodriguesOntem
O presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel Lemos,
manifestou-se hoje preocupado com o estudo sobre desperdícios
alimentares, referindo à Lusa que os dados revelam "problemas
culturais" antigos.
Manuel Lemos comentava assim o estudo sobre desperdício alimentar,
antecipado hoje pelos jornais Público e Expresso, que indica que
Portugal perde um milhão de toneladas de alimentos por ano.
Apesar do valor ser inferior à média europeia, significa que cada
habitante português desperdiça 97 quilos de alimentos por ano.
O responsável da União das Misericórdias Portuguesas afirmou que
"Portugal viveu num mundo de abastança", depois aconteceu a crise,
"mas os hábitos culturais têm vinte ou trinta anos".
O estudo, que será apresentado na quinta-feira em Lisboa, propõe
várias medidas para os consumidores reduzirem as perdas de comida,
como o planeamento das compras e das refeições, mas também para os
responsáveis da área da distribuição e oferta, como a criação de
embalagens mais pequenas.
Para Manuel Lemos, há falta de planeamento: "Ser pobre é a
incapacidade de gestão de recursos, é muito mais do que não ter
dinheiro".
Do lado das Misercórdias, Manuel Lemos disse que tem tentado "ensinar
e formar as crianças, a nova geração, para que elas não queiram todas
ir para a 'fast food' e se habituem a perceber que a comida
tradicional... E os pais têm de ensinar os filhos a comer de tudo".
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2935457&page=-1
Portugueses precisam de educar hábitos de consumo
Isabel Jonet
por Agência Lusa, publicado por Susana SalvadorOntem
Portugueses precisam de educar hábitos de consumo
Fotografia © Reinaldo Rodrigues/Global Imagens
A presidente do Banco Alimentar Contra a Fome, Isabel Jonet, defende
que os portugueses precisam de educar os seus hábitos de consumo para
evitar os desperdícios alimentares, a propósito de um estudo divulgado
hoje.
Os jornais Público e Expresso antecipam hoje algumas conclusões de um
estudo nacional sobre desperdício alimentar - desde a produção até ao
consumo final -, que indica que Portugal perde anualmente um milhão de
toneladas de alimentos.
Apesar do valor ser inferior à média europeia, significa que cada
habitante português desperdiça 97 quilos de alimentos por ano.
Em declarações à agência Lusa, Isabel Jonet alerta que existem
desperdícios em várias áreas da produção alimentar, como a agricultura
ou pescas, mas sublinha que "a maior parte dos desperdícios
alimentares é em casa das pessoas e é preciso educar hábitos e
maneiras de viver".
"Onde tem de se atuar é na compra. Têm de comprar menos [em menores
quantidades] para não deixar estragar no frigorífico", defendeu.
Isabel Jonet recordou que os bancos alimentares - em Portugal e
noutros países - foram criados precisamente para lutar contra o
desperdício, aproveitando, por exemplo, excedentes da produção
nacional, dentro das normas de segurança e validade.
Em 2011 os bancos alimentares recuperaram 31 mil toneladas de produtos
que teriam como destino a destruição, dos quais seis mil toneladas são
fruta.
O estudo, que será apresentado na quinta-feira em Lisboa, propõe
várias medidas para os consumidores reduzirem as perdas de comida,
como o planeamento das compras e das reeições, mas também para os
responsáveis da área da distribuição e oferta, como a criação de
embalagens mais pequenas.
Isabel Jonet considera ainda que os resultados deste estudo indicam
que se "deve atribuir o real valor aos bens".
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2935381&page=-1
por Agência Lusa, publicado por Susana SalvadorOntem
Portugueses precisam de educar hábitos de consumo
Fotografia © Reinaldo Rodrigues/Global Imagens
A presidente do Banco Alimentar Contra a Fome, Isabel Jonet, defende
que os portugueses precisam de educar os seus hábitos de consumo para
evitar os desperdícios alimentares, a propósito de um estudo divulgado
hoje.
Os jornais Público e Expresso antecipam hoje algumas conclusões de um
estudo nacional sobre desperdício alimentar - desde a produção até ao
consumo final -, que indica que Portugal perde anualmente um milhão de
toneladas de alimentos.
Apesar do valor ser inferior à média europeia, significa que cada
habitante português desperdiça 97 quilos de alimentos por ano.
Em declarações à agência Lusa, Isabel Jonet alerta que existem
desperdícios em várias áreas da produção alimentar, como a agricultura
ou pescas, mas sublinha que "a maior parte dos desperdícios
alimentares é em casa das pessoas e é preciso educar hábitos e
maneiras de viver".
"Onde tem de se atuar é na compra. Têm de comprar menos [em menores
quantidades] para não deixar estragar no frigorífico", defendeu.
Isabel Jonet recordou que os bancos alimentares - em Portugal e
noutros países - foram criados precisamente para lutar contra o
desperdício, aproveitando, por exemplo, excedentes da produção
nacional, dentro das normas de segurança e validade.
Em 2011 os bancos alimentares recuperaram 31 mil toneladas de produtos
que teriam como destino a destruição, dos quais seis mil toneladas são
fruta.
O estudo, que será apresentado na quinta-feira em Lisboa, propõe
várias medidas para os consumidores reduzirem as perdas de comida,
como o planeamento das compras e das reeições, mas também para os
responsáveis da área da distribuição e oferta, como a criação de
embalagens mais pequenas.
Isabel Jonet considera ainda que os resultados deste estudo indicam
que se "deve atribuir o real valor aos bens".
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2935381&page=-1
A Padaria Portuguesa quer ser a maior do País
Negócio
Maria Nobre
09/12/12 11:10
A Padaria Portuguesa arrancou em 2010 e, dois anos depois, tem 12
lojas em Lisboa, a caminho de mais uma. Para o ano, há mais sete a
nascer na capital. Sair de Portugal está nos planos.
A Padaria Portuguesa é já conhecida dos lisboetas, mas a marca promete
não ficar na capital e ambiciona ser "a maior rede de padarias de
bairro do País". Em entrevista ao programa Grandes Negócios do ETV, o
director-geral d´A Padaria Portuguesa, Nuno Carvalho, aponta a Grande
Lisboa como a aposta imediata, por uma questão de custo, de controlo
da operação e também porque a fábrica, de onde todos os dias sai o pão
que abastece todas lojas, está em Loures.
De Portugal para o mundo, A Padaria Portuguesa não descarta a
internacionalização. Para o mentor do projecto "quem desenvolve
negócios nos dias de hoje não pode estar cingido ao mercado local".
Mas n´A Padaria Portuguesa não se gosta de "dar um passo maior que a
perna", pelo que uma aventura além-fronteiras não está próxima, talvez
"dentro de três ou quarto anos", revela o gestor.
Numa altura em que grande parte das empresas de restauração enfrentam
dificuldades, A Padaria Portuguesa faz a trajectória oposta, a de uma
empresa que nasce e cresce na crise. De acordo com Nuno Carvalho, o
segredo está na relação de proximidade com o cliente, na relação
qualidade/preço, no "ambiente distinto" das lojas e sobretudo no facto
de actuarem num "mercado muito enraizado na cultura dos portugueses".
Quando olha para 2013, o gestor mostra-se sem medos e crente no
sucesso do negócio. À certeza, acrescenta a racionalidade, já que
"todo o investimento d´A Padaria Portuguesa é questionado, todo o
cêntimo que investimos é convertido em bolos que têm de ser vendidos."
A ajudar ao crescimento está também a estrutura pequena da empresa,
com "quatro pessoas no escritório para mais de 200 colaboradores", um
número à medida de uma empresa que não vê a necessidade de grandes
estruturas, que acabam por "complicar o negócio."
Empreendedor em Portugal
Como empreendedor, Nuno Carvalho deixa alguns conselhos a quem queira
lançar-se por conta própria. Desde logo, "uma preparação grande". Para
o gestor, sem os dez anos que trabalhou na Jerónimo Martins "nunca
estaria preparado para abrir A Padaria Portuguesa". Neste campo da
preparação, sublinha ainda o facto de ter passado mais de um ano a
estudar o mercado, "a falar com padeiros, pasteleiros e empresas de
farinha" por forma a perceber exactamente aquilo que queria para o seu
negócio. Depois dos conselhos, o alerta: "Em Portugal, as instituições
não estão preparadas para facilitar a vida a quem quer desenvolver um
negócio." Daí ser preciso uma "persistência tremenda".
Crescimento
A primeira loja nasceu em Novembro de 2010, dois anos volvidos são já
12 as lojas que servem 30 variedades de pão e bolos em Lisboa.
Para 2013, a empresa que não precisou de empréstimos para nascer, tem
previstas sete novas lojas. Um negócio que Nuno Carvalho acredita que
pode ser replicado, preferindo por isso não revelar números, nem de
facturação, nem de investimento, porque "o segredo é a alma do
negócio".
Trabalho publicado na edição de 6 de Dezembro do Diário Económico
http://economico.sapo.pt/noticias/a-padaria-portuguesa-quer-ser-a-maior-do-pais_157860.html
Maria Nobre
09/12/12 11:10
A Padaria Portuguesa arrancou em 2010 e, dois anos depois, tem 12
lojas em Lisboa, a caminho de mais uma. Para o ano, há mais sete a
nascer na capital. Sair de Portugal está nos planos.
A Padaria Portuguesa é já conhecida dos lisboetas, mas a marca promete
não ficar na capital e ambiciona ser "a maior rede de padarias de
bairro do País". Em entrevista ao programa Grandes Negócios do ETV, o
director-geral d´A Padaria Portuguesa, Nuno Carvalho, aponta a Grande
Lisboa como a aposta imediata, por uma questão de custo, de controlo
da operação e também porque a fábrica, de onde todos os dias sai o pão
que abastece todas lojas, está em Loures.
De Portugal para o mundo, A Padaria Portuguesa não descarta a
internacionalização. Para o mentor do projecto "quem desenvolve
negócios nos dias de hoje não pode estar cingido ao mercado local".
Mas n´A Padaria Portuguesa não se gosta de "dar um passo maior que a
perna", pelo que uma aventura além-fronteiras não está próxima, talvez
"dentro de três ou quarto anos", revela o gestor.
Numa altura em que grande parte das empresas de restauração enfrentam
dificuldades, A Padaria Portuguesa faz a trajectória oposta, a de uma
empresa que nasce e cresce na crise. De acordo com Nuno Carvalho, o
segredo está na relação de proximidade com o cliente, na relação
qualidade/preço, no "ambiente distinto" das lojas e sobretudo no facto
de actuarem num "mercado muito enraizado na cultura dos portugueses".
Quando olha para 2013, o gestor mostra-se sem medos e crente no
sucesso do negócio. À certeza, acrescenta a racionalidade, já que
"todo o investimento d´A Padaria Portuguesa é questionado, todo o
cêntimo que investimos é convertido em bolos que têm de ser vendidos."
A ajudar ao crescimento está também a estrutura pequena da empresa,
com "quatro pessoas no escritório para mais de 200 colaboradores", um
número à medida de uma empresa que não vê a necessidade de grandes
estruturas, que acabam por "complicar o negócio."
Empreendedor em Portugal
Como empreendedor, Nuno Carvalho deixa alguns conselhos a quem queira
lançar-se por conta própria. Desde logo, "uma preparação grande". Para
o gestor, sem os dez anos que trabalhou na Jerónimo Martins "nunca
estaria preparado para abrir A Padaria Portuguesa". Neste campo da
preparação, sublinha ainda o facto de ter passado mais de um ano a
estudar o mercado, "a falar com padeiros, pasteleiros e empresas de
farinha" por forma a perceber exactamente aquilo que queria para o seu
negócio. Depois dos conselhos, o alerta: "Em Portugal, as instituições
não estão preparadas para facilitar a vida a quem quer desenvolver um
negócio." Daí ser preciso uma "persistência tremenda".
Crescimento
A primeira loja nasceu em Novembro de 2010, dois anos volvidos são já
12 as lojas que servem 30 variedades de pão e bolos em Lisboa.
Para 2013, a empresa que não precisou de empréstimos para nascer, tem
previstas sete novas lojas. Um negócio que Nuno Carvalho acredita que
pode ser replicado, preferindo por isso não revelar números, nem de
facturação, nem de investimento, porque "o segredo é a alma do
negócio".
Trabalho publicado na edição de 6 de Dezembro do Diário Económico
http://economico.sapo.pt/noticias/a-padaria-portuguesa-quer-ser-a-maior-do-pais_157860.html
Famílias deitam fora um terço do pão
Alimentação: Portugueses desperdiçam um milhão de toneladas
Os portugueses desperdiçam um milhão de toneladas de alimentos por
ano, ou seja, 98 quilos por habitante, o correspondente a 17% dos
produtos que integram a cadeia alimentar. As perdas mais relevantes
ocorrem nos cereais. Deitamos fora 38% dos cereais, ou seja, 17 quilos
por habitante, com particular relevância para o trigo. Os consumidores
são responsáveis por um terço (33%) do pão que vai para o lixo. As
padarias, por dificuldade em estimar as vendas de pão do dia,
representam 25% do desperdício.
Por:João Saramago
O primeiro estudo sobre o desperdício alimentar feito em Portugal é
apresentado quinta--feira na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
'Do Campo ao Garfo - Desperdício Alimentar em Portugal' revela que, na
produção agrícola, são perdidas 332 mil toneladas de alimentos. Por
sua vez, na indústria, nomeadamente de embalamento, a perda é de 77
mil toneladas. Na cadeia de distribuição, que engloba os
estabelecimentos comerciais, os alimentos condenados ao lixo são 298
mil toneladas. Por fim, os consumidores deitam fora 324 mil toneladas
de alimentos. Além dos cereais, as perdas domésticas são igualmente
elevadas nas raízes e tubérculos (batata e cenoura) e na fruta.
As principais razões que levam as famílias a deitar fora comida são:
alimentos estragados, cozinhados em excesso ou sobras insuficientes
para serem reutilizadas.
Os resultados obtidos pelo Projecto de Estudo e Reflexão sobre
Desperdício Alimentar (PERDA) indicam, contudo, que o desperdício
nacional é um terço do europeu. Face aos 98 quilos de comida que cada
português desperdiça, a FAO estima que no conjunto da Europa, os
estragos atinjam os 280 quilos por pessoa. Os dados divulgados
contrastam com o facto de 24% da população ser carenciada.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/sociedade/familias-deitam-fora-um-terco-do-pao
Os portugueses desperdiçam um milhão de toneladas de alimentos por
ano, ou seja, 98 quilos por habitante, o correspondente a 17% dos
produtos que integram a cadeia alimentar. As perdas mais relevantes
ocorrem nos cereais. Deitamos fora 38% dos cereais, ou seja, 17 quilos
por habitante, com particular relevância para o trigo. Os consumidores
são responsáveis por um terço (33%) do pão que vai para o lixo. As
padarias, por dificuldade em estimar as vendas de pão do dia,
representam 25% do desperdício.
Por:João Saramago
O primeiro estudo sobre o desperdício alimentar feito em Portugal é
apresentado quinta--feira na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
'Do Campo ao Garfo - Desperdício Alimentar em Portugal' revela que, na
produção agrícola, são perdidas 332 mil toneladas de alimentos. Por
sua vez, na indústria, nomeadamente de embalamento, a perda é de 77
mil toneladas. Na cadeia de distribuição, que engloba os
estabelecimentos comerciais, os alimentos condenados ao lixo são 298
mil toneladas. Por fim, os consumidores deitam fora 324 mil toneladas
de alimentos. Além dos cereais, as perdas domésticas são igualmente
elevadas nas raízes e tubérculos (batata e cenoura) e na fruta.
As principais razões que levam as famílias a deitar fora comida são:
alimentos estragados, cozinhados em excesso ou sobras insuficientes
para serem reutilizadas.
Os resultados obtidos pelo Projecto de Estudo e Reflexão sobre
Desperdício Alimentar (PERDA) indicam, contudo, que o desperdício
nacional é um terço do europeu. Face aos 98 quilos de comida que cada
português desperdiça, a FAO estima que no conjunto da Europa, os
estragos atinjam os 280 quilos por pessoa. Os dados divulgados
contrastam com o facto de 24% da população ser carenciada.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/sociedade/familias-deitam-fora-um-terco-do-pao
Árabes rendidos aos produtos alimentares portugueses
Azeite com lascas de ouro laminado do Fundão, sumos naturais e barras
de fruta com gelatina de algas brilharam em Abu Dhabi e impressionaram
a televisão dos Emirados.
Vítor Andrade e Nuno Botelho, em Abu Dhabi (www.expresso.pt)
9:30 Sábado, 8 de dezembro de 2012
A Nutrigreen, empresa de Torres Novas que se dedica à transformação de
fruta, ganhou o primeiro prémio de inovação no SIAL Middle East, salão
dedicado à industria mundial do agroalimentar, que decorreu na semana
passada em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.
O azeite com lascas de ouro laminado, produzido em Alcaria, perto do
Fundão, impressionou os árabes e já foi exibido em horário nobre na
estação nacional do Emirado de Sharjah.
Estas foram duas das seis empresas que promoveram os seus produtos nos
Emirados, debaixo da marca chapéu "Portugal Foods", que projeta a
imagem do sector agroalimentar a nível internacional.
A televisão nacional do emirado de Sharjah exibiu o azeite com ouro,
produzido no Fundão, no programa "30 minutos", que passa em horário
nobre (pelas 20h00 locais).
Leia mais na edição de 8 de dezembro do Expresso.
http://expresso.sapo.pt/arabes-rendidos-aos-produtos-alimentares-portugueses=f772251
de fruta com gelatina de algas brilharam em Abu Dhabi e impressionaram
a televisão dos Emirados.
Vítor Andrade e Nuno Botelho, em Abu Dhabi (www.expresso.pt)
9:30 Sábado, 8 de dezembro de 2012
A Nutrigreen, empresa de Torres Novas que se dedica à transformação de
fruta, ganhou o primeiro prémio de inovação no SIAL Middle East, salão
dedicado à industria mundial do agroalimentar, que decorreu na semana
passada em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.
O azeite com lascas de ouro laminado, produzido em Alcaria, perto do
Fundão, impressionou os árabes e já foi exibido em horário nobre na
estação nacional do Emirado de Sharjah.
Estas foram duas das seis empresas que promoveram os seus produtos nos
Emirados, debaixo da marca chapéu "Portugal Foods", que projeta a
imagem do sector agroalimentar a nível internacional.
A televisão nacional do emirado de Sharjah exibiu o azeite com ouro,
produzido no Fundão, no programa "30 minutos", que passa em horário
nobre (pelas 20h00 locais).
Leia mais na edição de 8 de dezembro do Expresso.
http://expresso.sapo.pt/arabes-rendidos-aos-produtos-alimentares-portugueses=f772251
"Está na hora" de acabar com o "desleixo" na floresta
Associação que representa a indústria florestal considera que o sector
tem margem para crescer, mas o Estado tem de fazer o seu papel.
08-12-2012 2:18 por José Pedro Frazão
Chegou a hora de acabar com anos de "desleixo" e de encarar a floresta
como um "sector essencial" para Portugal, defende o presidente da
Associação para a Competitividade da Indústria da Fileira Florestal
(AIFF).
Em entrevista à Renascença, o economista João Ferreira do Amaral
afirma que "durante muitos anos, porque era pouco visível na opinião
pública, houve um certo desleixo em relação às nossas florestas" e
aponta o dedo ao Governo. "Está na hora", apela, "de olharmos para a
floresta e para as actividades da Fileira como um sector essencial
para o nosso crescimento futuro."
Para o presidente da AIFF, "há problemas básicos que ainda estão por
resolver na nossa estrutura fundiária, por exemplo coisas tão simples
como o cadastro da propriedade, que é muito defeituoso e inexistente e
é um processo que se vai arrastando durante muito tempo. Isso compete
ao Estado, não às entidades privadas".
A floresta portuguesa emprega 260 mil pessoas, é responsável por 3% do
Produto Interno Bruto (PIB) e por 11% das exportações nacionais, e tem
margem de crescimento. João Ferreira do Amaral diz que há capacidade
industrial, mas é preciso "desenvolver a produção da floresta, em
termos de madeira e cortiça, para que a indústria tenha matéria-prima
com que possa desenvolver-se".
Tendo em conta as alterações climáticas e ao contrário das outras
indústrias, é também um instrumento fundamental para o futuro do país,
como sumidouro de dióxido de carbono, um dos gases responsáveis pelo
efeito de estufa.
"A questão ambiental é óbvia, de sumidouro de carbono, e também as
questões de lazer, da paisagem, etc… Portanto, aí também se justifica,
para esse efeito, uma intervenção estatal", sublinha João Ferreira do
Amaral.
Nesta entrevista à Renascença, o presidente da AIFF defende a actuação
da indústria florestal portuguesa. Argumenta que "hoje são conhecidas
as práticas necessárias para garantir a sustentabilidade das florestas
e não há nenhuma incompatibilidade com uma utilização económica
racional".
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=88288
tem margem para crescer, mas o Estado tem de fazer o seu papel.
08-12-2012 2:18 por José Pedro Frazão
Chegou a hora de acabar com anos de "desleixo" e de encarar a floresta
como um "sector essencial" para Portugal, defende o presidente da
Associação para a Competitividade da Indústria da Fileira Florestal
(AIFF).
Em entrevista à Renascença, o economista João Ferreira do Amaral
afirma que "durante muitos anos, porque era pouco visível na opinião
pública, houve um certo desleixo em relação às nossas florestas" e
aponta o dedo ao Governo. "Está na hora", apela, "de olharmos para a
floresta e para as actividades da Fileira como um sector essencial
para o nosso crescimento futuro."
Para o presidente da AIFF, "há problemas básicos que ainda estão por
resolver na nossa estrutura fundiária, por exemplo coisas tão simples
como o cadastro da propriedade, que é muito defeituoso e inexistente e
é um processo que se vai arrastando durante muito tempo. Isso compete
ao Estado, não às entidades privadas".
A floresta portuguesa emprega 260 mil pessoas, é responsável por 3% do
Produto Interno Bruto (PIB) e por 11% das exportações nacionais, e tem
margem de crescimento. João Ferreira do Amaral diz que há capacidade
industrial, mas é preciso "desenvolver a produção da floresta, em
termos de madeira e cortiça, para que a indústria tenha matéria-prima
com que possa desenvolver-se".
Tendo em conta as alterações climáticas e ao contrário das outras
indústrias, é também um instrumento fundamental para o futuro do país,
como sumidouro de dióxido de carbono, um dos gases responsáveis pelo
efeito de estufa.
"A questão ambiental é óbvia, de sumidouro de carbono, e também as
questões de lazer, da paisagem, etc… Portanto, aí também se justifica,
para esse efeito, uma intervenção estatal", sublinha João Ferreira do
Amaral.
Nesta entrevista à Renascença, o presidente da AIFF defende a actuação
da indústria florestal portuguesa. Argumenta que "hoje são conhecidas
as práticas necessárias para garantir a sustentabilidade das florestas
e não há nenhuma incompatibilidade com uma utilização económica
racional".
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=88288
Grandes cortes no Orçamento de Estado 2013, e outros mais
João Dinis
O Orçamento de Estado para 2013 "é de tortura para os Agricultores e
para o nosso País", tal como a CNA já definiu. Aumenta-nos brutalmente
os impostos e corta em tudo aquilo que são serviços públicos e apoios
financeiros, a começar por mais cortes nas verbas para o PRODER,
Programa de Desenvolvimento Rural.
Mas também não há verbas para outros programas muito importantes de
apoio à Lavoura com destaque para a Sanidade Animal e para a
Fitossanidade Vegetal.
Por tudo isso, e por mais ainda, o Orçamento de Estado para 2013 é uma
peça importante do programa de desastre nacional do governo e das
tróikas. É um Orçamento de Estado de miséria e de fome. Por isso, e
por mais ainda, "só" temos uma alternativa:- lutar conta a sua
aplicação, quanto mais não seja para minorar os péssimos resultados
que vai provocar, até porque governo e tróikas já ameaçam com mais
cortes - também brutais - a começar ainda em 2013...
AMEAÇAS DE CORTES BRUTAIS NO ORÇAMENTO DA UE PARA 2014 - 2020
Entretanto, e como já é crónico nestas situações, os governantes -
nacionais e comunitários - tentam manipular a opinião pública e
enganar-nos…
Primeiro, foi a proposta da Comissão Europeia (CE) que mantinha um
tecto financeiro para o Orçamento da União Europeia (UE) para 2014 -
2020 idêntico ao orçamento do período de 2007 - 2013 que acaba no
próximo ano.
Mas, a seguir, apareceu o Conselho Europeu a apresentar cortes brutais
nessa proposta da CE. Cortes nos Fundos Comunitários de Coesão e
Convergência (claro está…) e nos Fundos para a PAC - Política Agrícola
Comum.
A Comunicação Social e também fontes governamentais têm produzido
"palpites" (por vezes diferentes) quanto ao "corte" a sofrer pelo
nosso País e avançam com números muito "pesados", mais de cinco mil
milhões de Euros de cortes, no total. Destes, chegam a anunciar mais
de mil e quinhentos milhões de euros em cortes "só" para a nossa
Agricultura, portanto no âmbito da PAC 2014 - 2020. Um desastre, a
consumar-se !
CIMEIRA EUROPEIA FALHOU APROVAÇÃO DO ORÇAMENTO DA UE MAS AVANÇOU MUITO
NA MANIPULAÇÃO DA OPINIÃO PÚBLICA
Como foi notícia, decorreu (22 e 23 Novembro) em Bruxelas (mais) uma
Cimeira, dita de "líderes europeus", precisamente para discutir a
proposta do Conselho Europeu com os tais cortes no orçamento da UE.
A dada altura, vimos a Senhora Merkel nas televisões a dizer que não
ia haver acordo…e assim acabou com a Cimeira, sem acordo mas com a
promessa de retomarem o assunto logo no início do próximo ano.
O EVENTUAL "ENVELOPE" FINANCEIRO "EXTRA" NÃO REPRESENTARÁ MAIS MIL
MILHÕES DE EUROS PARA PORTUGAL MAS, TÃO SÓ E SE FOR APROVADO, UM CORTE
INFERIOR ÀQUELE QUE AGORA ESTÁ PREVISTO
A "técnica" é já habitual: - para abrir estas "negociações", as
primeiras propostas de cortes divulgadas publicamente são sempre
"exageradas" de propósito… A seguir, durante as "negociações", os
cortes vão sendo um pouco reduzidos… Aqui e acolá, até se junta mais
umas verbas em determinadas rúbricas… E, assim, se compõe um "pacote"
final menos agressivo do que o inicialmente previsto. Também capaz de
permitir margem de manobra e de propaganda por parte dos governantes
nacionais que aparecem, depois, a cantar "vitórias"… Desgraçadamente
tem sido assim.
E é já o que está a acontecer com os cortes anunciados para o
Orçamento da UE para 2014-2020.
Durão Barroso falou sobre o assunto em Bruxelas… Passos Coelho retoma
a conversa ao chegar a Portugal… Um e outro falam, "cá para dentro",
sobre a hipótese de Portugal vir a beneficiar de um "bónus" orçamental
"extra" de mil milhões de euros. Afiançam-nos que isso é já uma
"vitória" mesmo sem ainda estar nada aprovado…
Porém, a verdade é que se o Orçamento da UE for para a frente na base
que se conhece, mesmo com o tal "envelope extra" dos mil milhões de
euros, mesmo assim, vai implicar um corte global muito grande e quer
nos fundos de coesão quer nos fundos da PAC. Portanto, será - sempre -
mais uma derrota para o País, derrota que vamos pagar caro !
É NECESSÁRIO CORTAR, ISSO SIM E DRASTICAMENTE, NAS VERBAS PÚBLICAS -
NACIONAIS E COMUNITÁRIAS - QUE TÊM IDO PARAR AO BOLSO SEM FUNDO DA
BANCA E DA ESPECULAÇÃO EM GERAL
Sim, por aí é que passa a alternativa à "tortura" orçamental
(económica e social) que o Orçamento de Estado e o Orçamento da UE nos
querem continuar a impor !
Ao mesmo tempo, é necessário aplicar a Modulação (redução por
escalões) e o Plafonamento (tectos ou limites máximos por recebedor) a
todo o tipo de Ajudas Financeiras Públicas, a começar pelas da PAC.
Por isso, denunciamos a "publicidade enganosa", em especial aquela
feita pelo Governo Português, a (des)propósito já da hipótese de
Portugal ser contemplado com um "envelope" - falsamente "extra" - de
mil milhões de euros provenientes do Orçamento da UE para 2014 - 2020.
Dezembro - 2012
João Dinis
http://www.agroportal.pt/a/2012/jdinis6.htm
O Orçamento de Estado para 2013 "é de tortura para os Agricultores e
para o nosso País", tal como a CNA já definiu. Aumenta-nos brutalmente
os impostos e corta em tudo aquilo que são serviços públicos e apoios
financeiros, a começar por mais cortes nas verbas para o PRODER,
Programa de Desenvolvimento Rural.
Mas também não há verbas para outros programas muito importantes de
apoio à Lavoura com destaque para a Sanidade Animal e para a
Fitossanidade Vegetal.
Por tudo isso, e por mais ainda, o Orçamento de Estado para 2013 é uma
peça importante do programa de desastre nacional do governo e das
tróikas. É um Orçamento de Estado de miséria e de fome. Por isso, e
por mais ainda, "só" temos uma alternativa:- lutar conta a sua
aplicação, quanto mais não seja para minorar os péssimos resultados
que vai provocar, até porque governo e tróikas já ameaçam com mais
cortes - também brutais - a começar ainda em 2013...
AMEAÇAS DE CORTES BRUTAIS NO ORÇAMENTO DA UE PARA 2014 - 2020
Entretanto, e como já é crónico nestas situações, os governantes -
nacionais e comunitários - tentam manipular a opinião pública e
enganar-nos…
Primeiro, foi a proposta da Comissão Europeia (CE) que mantinha um
tecto financeiro para o Orçamento da União Europeia (UE) para 2014 -
2020 idêntico ao orçamento do período de 2007 - 2013 que acaba no
próximo ano.
Mas, a seguir, apareceu o Conselho Europeu a apresentar cortes brutais
nessa proposta da CE. Cortes nos Fundos Comunitários de Coesão e
Convergência (claro está…) e nos Fundos para a PAC - Política Agrícola
Comum.
A Comunicação Social e também fontes governamentais têm produzido
"palpites" (por vezes diferentes) quanto ao "corte" a sofrer pelo
nosso País e avançam com números muito "pesados", mais de cinco mil
milhões de Euros de cortes, no total. Destes, chegam a anunciar mais
de mil e quinhentos milhões de euros em cortes "só" para a nossa
Agricultura, portanto no âmbito da PAC 2014 - 2020. Um desastre, a
consumar-se !
CIMEIRA EUROPEIA FALHOU APROVAÇÃO DO ORÇAMENTO DA UE MAS AVANÇOU MUITO
NA MANIPULAÇÃO DA OPINIÃO PÚBLICA
Como foi notícia, decorreu (22 e 23 Novembro) em Bruxelas (mais) uma
Cimeira, dita de "líderes europeus", precisamente para discutir a
proposta do Conselho Europeu com os tais cortes no orçamento da UE.
A dada altura, vimos a Senhora Merkel nas televisões a dizer que não
ia haver acordo…e assim acabou com a Cimeira, sem acordo mas com a
promessa de retomarem o assunto logo no início do próximo ano.
O EVENTUAL "ENVELOPE" FINANCEIRO "EXTRA" NÃO REPRESENTARÁ MAIS MIL
MILHÕES DE EUROS PARA PORTUGAL MAS, TÃO SÓ E SE FOR APROVADO, UM CORTE
INFERIOR ÀQUELE QUE AGORA ESTÁ PREVISTO
A "técnica" é já habitual: - para abrir estas "negociações", as
primeiras propostas de cortes divulgadas publicamente são sempre
"exageradas" de propósito… A seguir, durante as "negociações", os
cortes vão sendo um pouco reduzidos… Aqui e acolá, até se junta mais
umas verbas em determinadas rúbricas… E, assim, se compõe um "pacote"
final menos agressivo do que o inicialmente previsto. Também capaz de
permitir margem de manobra e de propaganda por parte dos governantes
nacionais que aparecem, depois, a cantar "vitórias"… Desgraçadamente
tem sido assim.
E é já o que está a acontecer com os cortes anunciados para o
Orçamento da UE para 2014-2020.
Durão Barroso falou sobre o assunto em Bruxelas… Passos Coelho retoma
a conversa ao chegar a Portugal… Um e outro falam, "cá para dentro",
sobre a hipótese de Portugal vir a beneficiar de um "bónus" orçamental
"extra" de mil milhões de euros. Afiançam-nos que isso é já uma
"vitória" mesmo sem ainda estar nada aprovado…
Porém, a verdade é que se o Orçamento da UE for para a frente na base
que se conhece, mesmo com o tal "envelope extra" dos mil milhões de
euros, mesmo assim, vai implicar um corte global muito grande e quer
nos fundos de coesão quer nos fundos da PAC. Portanto, será - sempre -
mais uma derrota para o País, derrota que vamos pagar caro !
É NECESSÁRIO CORTAR, ISSO SIM E DRASTICAMENTE, NAS VERBAS PÚBLICAS -
NACIONAIS E COMUNITÁRIAS - QUE TÊM IDO PARAR AO BOLSO SEM FUNDO DA
BANCA E DA ESPECULAÇÃO EM GERAL
Sim, por aí é que passa a alternativa à "tortura" orçamental
(económica e social) que o Orçamento de Estado e o Orçamento da UE nos
querem continuar a impor !
Ao mesmo tempo, é necessário aplicar a Modulação (redução por
escalões) e o Plafonamento (tectos ou limites máximos por recebedor) a
todo o tipo de Ajudas Financeiras Públicas, a começar pelas da PAC.
Por isso, denunciamos a "publicidade enganosa", em especial aquela
feita pelo Governo Português, a (des)propósito já da hipótese de
Portugal ser contemplado com um "envelope" - falsamente "extra" - de
mil milhões de euros provenientes do Orçamento da UE para 2014 - 2020.
Dezembro - 2012
João Dinis
http://www.agroportal.pt/a/2012/jdinis6.htm
Portugal desperdiça um milhão de toneladas de alimentos por ano
08.12.2012 10:57
País
Portugal desperdiça um milhão de toneladas de alimentos por ano. O
primeiro estudo nacional sobre as perdas na cadeia alimentar revelam
que 17% do que o país produz para consumo humano acaba no lixo.
O estudo, que vai ser apresentado na próxima semana na Fundação
Gulbenkian, quis avaliar o ciclo dos alimentos desde a produção ao
processamento industrial, até à mesa dos consumidores, a última etapa
onde se registam os maiores desperdícios.
As famílias com filhos acabam por deitar para o lixo as sobras, que
poderiam ser aproveitadas mas que acabam por se estragar.
O estudo alerta ainda para as famílias mais pequenas que são obrigadas
a comprar embalagens demasiado grandes de alimentos, que acabam por
passar do prazo de validade.
Deixa várias recomendações aos consumidores, produtores, indústrias
mas também ao Estado. O objectivo é reduzir para metade os
desperdícios até 2025.
http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2012/12/08/portugal-desperdica-um-milhao-de-toneladas-de-alimentos-por-ano
País
Portugal desperdiça um milhão de toneladas de alimentos por ano. O
primeiro estudo nacional sobre as perdas na cadeia alimentar revelam
que 17% do que o país produz para consumo humano acaba no lixo.
O estudo, que vai ser apresentado na próxima semana na Fundação
Gulbenkian, quis avaliar o ciclo dos alimentos desde a produção ao
processamento industrial, até à mesa dos consumidores, a última etapa
onde se registam os maiores desperdícios.
As famílias com filhos acabam por deitar para o lixo as sobras, que
poderiam ser aproveitadas mas que acabam por se estragar.
O estudo alerta ainda para as famílias mais pequenas que são obrigadas
a comprar embalagens demasiado grandes de alimentos, que acabam por
passar do prazo de validade.
Deixa várias recomendações aos consumidores, produtores, indústrias
mas também ao Estado. O objectivo é reduzir para metade os
desperdícios até 2025.
http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2012/12/08/portugal-desperdica-um-milhao-de-toneladas-de-alimentos-por-ano
Agricultores têm linha de financiamento de até 600 milhões
O secretário de Estado da Agricultura afirmou hoje, que o Programa
Via Verde para o PRODER podem chegar até aos 600 milhões
07/12/2012 | 16:22 | Dinheiro Vivo
O secretário de Estado da Agricultura afirmou hoje, em Castelo Branco,
que as linhas de crédito disponibilizadas aos jovens agricultores, a
que foi chamado Via Verde para o Programa de Desenvolvimento Rural
(PRODER), podem chegar aos 600 milhões de euros.
José Diogo de Albuquerque explicou que "tudo o que servir para
operacionalizar e regular os apoios será bem-vindo, para potenciar o
desenvolvimento agrícola, um setor fundamental para ajudar a
estabilizar a economia nacional" e que "em 2011 cresceu 2,8 por
cento".
O secretário de Estado lembrou que o Governo reconhece a importância
de os mais jovens terem acesso ao crédito e que já firmou um protocolo
com a Caixa de Crédito Agrícola, de uma linha de crédito de 150
milhões de euros.
"Para já, avançou este protocolo, mas estamos a negociar com outros
bancos e este apoio pode até quadruplicar, chegando aos 600 milhões de
euros", disse o governante.
Outra das medidas do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e
do Ordenamento do Território, para o ano de 2012, foi facilitar o
acesso à terra, com a criação da Bolsa de Terras.
"No âmbito do Proder, temos recebido 240 candidaturas por mês. Tal
como aconteceu aqui", onde foram apresentadas 115 candidaturas para
seis parcelas.
José Diogo Albuquerque esteve em Castelo Branco, na Direção Regional
de Agricultura e Pescas do Centro (DRAPC), para presidir à assinatura
de seis contratos de arrendamento rural, referentes a parcelas de
terreno situadas no Monte do Rochão, Idanha-a-Nova, que vão ser
exploradas por jovens agricultores, num total de 300 hectares.
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO077478.html
Via Verde para o PRODER podem chegar até aos 600 milhões
07/12/2012 | 16:22 | Dinheiro Vivo
O secretário de Estado da Agricultura afirmou hoje, em Castelo Branco,
que as linhas de crédito disponibilizadas aos jovens agricultores, a
que foi chamado Via Verde para o Programa de Desenvolvimento Rural
(PRODER), podem chegar aos 600 milhões de euros.
José Diogo de Albuquerque explicou que "tudo o que servir para
operacionalizar e regular os apoios será bem-vindo, para potenciar o
desenvolvimento agrícola, um setor fundamental para ajudar a
estabilizar a economia nacional" e que "em 2011 cresceu 2,8 por
cento".
O secretário de Estado lembrou que o Governo reconhece a importância
de os mais jovens terem acesso ao crédito e que já firmou um protocolo
com a Caixa de Crédito Agrícola, de uma linha de crédito de 150
milhões de euros.
"Para já, avançou este protocolo, mas estamos a negociar com outros
bancos e este apoio pode até quadruplicar, chegando aos 600 milhões de
euros", disse o governante.
Outra das medidas do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e
do Ordenamento do Território, para o ano de 2012, foi facilitar o
acesso à terra, com a criação da Bolsa de Terras.
"No âmbito do Proder, temos recebido 240 candidaturas por mês. Tal
como aconteceu aqui", onde foram apresentadas 115 candidaturas para
seis parcelas.
José Diogo Albuquerque esteve em Castelo Branco, na Direção Regional
de Agricultura e Pescas do Centro (DRAPC), para presidir à assinatura
de seis contratos de arrendamento rural, referentes a parcelas de
terreno situadas no Monte do Rochão, Idanha-a-Nova, que vão ser
exploradas por jovens agricultores, num total de 300 hectares.
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO077478.html
Subscrever:
Mensagens (Atom)