terça-feira, 12 de março de 2013

Pires de Lima. Exportações não vão salvar as empresas

Por Agência Lusa, publicado em 12 Mar 2013 - 17:22 | Actualizado há 21
minutos 56 segundos

O presidente executivo da Unicer, empresa que comercializa a cerveja
Super Bock, afirmou hoje que as exportações não vão salvar as empresas
e apelou às "pessoas que estão a construir o processo de ajustamento"
que se aproximem da economia real.

"Os políticos que não se convençam que as exportações vão salvar as
empresas. É tempo de as pessoas que estão a construir este processo de
ajustamento terem um discurso e uma prática mais próximos da economia
real", avisou António Pires de Lima durante um debate no fórum 'Brinde
à Cerveja'.

Pires de Lima, que é também presidente da Associação Portuguesa de
Produtores de Cerveja (APCV), sublinhou ainda que "este processo de
ajustamento" de que resultaram "quedas tão agressivas no consumo
interno, não é bom para a economia e não é bom para a
internacionalização das empresas".

O responsável da Unicer frisou que "há o risco de pensar que as
exportações só por si vão salvar as empresas", mas lembrou que "isso é
apenas um motor" das empresas, acrescentando que "o outro motor está
parado", o que é "desequilibrado" do ponto de vista empresarial.

"Estamos a chegar ao limite do que é possível para manter as nossas
atividades rentáveis", reforçou o empresário.

O setor da cerveja foi particularmente afetado pela retração do
consumo interno, regredindo 11%, até aos níveis da década de 80, sendo
a queda ainda mais acentuada no canal HORECA (hotelaria, cafetaria e
restauração), no qual o recuo foi de 16%.

Pires de Lima salientou que, em 2012, desapareceram 10 mil pontos de
venda do consumo HORECA, estimando que este ano possam desaparecer
mais dez mil.

Os produtores de cerveja conseguiram aumentar as exportações em 20% no
ano passado, mas António Pires de Lima assinalou que "a imaginação
para criar barreiras" subsiste em vários países como o Brasil,
considerando "um trabalho hercúleo" colocar cerveja em São Paulo ou no
Rio de Janeiro, mas também na Venezuela para onde não é possível
exportar porque não existem linhas de financiamento.

Já Angola, "comparativamente a outros países, tem sido um país muito
amigo das exportações portuguesas".

http://www.ionline.pt/dinheiro/pires-lima-exportacoes-nao-vao-salvar-empresas

Bruxelas quer reforçar sanções e controlo do sistema de segurança alimentar

12-03-2013


Fonte: Lusa

A Comissão Europeia pretende reforçar as sanções e o nível de controlo
do sistema de segurança alimentar, bem como estudar a possibilidade de
rotulagem obrigatória quanto ao país de origem, na sequência do
escândalo da carne de cavalo.

"A confiança do público foi muito perturbada (pelo caso da
substituição da carne de vaca por carne de cavalo em refeições
ultracongeladas) e é necessário encontrar formas de responder
imediatamente, com os instrumentos apropriados, a esse problema",
afirmou o comissário europeu da Saúde, Tonio Borg, durante um debate
na sessão plenária do Parlamento Europeu, em Estrasburgo, França.

Por isso, acrescentou o comissário, "a Comissão Europeia está a pensar
que é necessário reforçar as regras e controlos em três áreas
principais: sanções, nível de controlo e rotulagem quanto à origem"
dos produtos.

Tonio Borg disse que a próxima proposta do executivo comunitário, que
já tinha sido elaborada antes do caso da carne de cavalo, pretende
"rever todas as regras dos controlos, pedindo aos estados-membros que
criem ou que estabeleçam sanções financeiras aplicáveis a qualquer
infração intencional".

O comissário defendeu que as sanções devem ser equivalentes ao lucro
do crime, argumentando que, se assim não for, "o crime compensa".

No que respeita à rotulagem obrigatória quanto ao país de origem dos
produtos, Borg disse que a Comissão Europeia estuda esta
possibilidade, estando a ser elaborado um relatório sobre o assunto.

O comissário lembrou que a rotulagem obrigatória é um tema que não
reúne consenso entre os estados-membros (Portugal é um dos países que
defende a medida) e salientou que, mesmo que esta regra já estivesse
em vigor, "o escândalo poderia surgir".

Tonio Borg afirmou ainda que a substituição da carne de vaca por carne
de cavalo continua a ser um "problema de fraude na rotulagem" e não
"um problema de segurança alimentar", reiterando que a União Europeia
tem um dos sistemas de segurança alimentar mais seguros do mundo.

No entanto, ressalvou, "o facto de termos um dos sistemas mais seguros
do mundo, não significa que não possa ser melhorado".

Em resposta do caso da substituição da carne de vaca por carne de
cavalo, Bruxelas começou por apelar a todos os estados-membros da
União Europeia para que fizessem testes de ADN aos produtos à base de
vaca, o que, segundo o comissário, está a ser feito.

Na semana passada, o executivo comunitário pediu à Agência Europeia
para a Segurança Alimentar e à Agência Europeia do Medicamento para
avaliarem os riscos para a saúde pública do consumo de carne de cavalo
com vestígios de fenilbutazona, depois de ter sido descoberto o
anti-inflamatório em carcaças de cavalos destinadas à cadeia
alimentar.

As duas agências da União Europeia vão fazer uma avaliação conjunta e
elaborar pareceres científicos até dia 15 de abril, para ajudar a
clarificar sobre os riscos potenciais para os consumidores decorrentes
da presença de fenilbutazona em carne de cavalo.

Em Portugal, a Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica
(ASAE) considerou que não existe risco para a saúde pública, depois de
ter avaliado as suspeitas sobre carne com vestígios de fenilbutazona
em almôndegas e hambúrgueres.

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45942.aspx

Preço do leite considera quantidade e localização do produtor

2013.03.11 (00:00) Açores
A AASM condena práticas discriminatórias da indústria, que paga mais
conforme a quantidade e a localização do produtor, pois, ao contrário
do que se possa pensar, o leite com a mesma qualidade não é pago ao
mesmo valor na ilha de São Miguel, podendo haver diferenças de 3
cêntimos por litro de leite conforme a dimensão do produtor e a sua
proximidade em relação ao cais de recolha das fábricas.

"As indústrias, pela necessidade de leite, estão a cometer alguns
erros de que não gostamos, discriminando os produtores e as
localidades", afirma o presidente da Associação Agrícola de São Miguel
(AASM), Jorge Rita.

Uma situação que, por exemplo, levou na semana a um protesto de um
grupo de produtores dos Fenais da Ajuda, no Concelho da Ribeira
Grande, junto da Insulac, que paga mais na zona do Burguete, ali ao
lado, por leite da mesma qualidade. O administrador da Insulac, Jorge
Costa Leite, lembrou que esta prática está generalizada a toda a
indústria em São Miguel - embora a Unileite só discrimine no cais e
não nos postos - e que, para além das razões já expostas, está também
relacionada com as zonas de recolha onde há concorrência entre
indústrias, pelo que agirá neste caso se as condições do mercado o
permitirem.

Na lógica da discriminação de preços, a indústria procura privilegiar
os produtores que garantem mais leite e que entregam directamente na
fábrica. Neste contexto, zonas da ilha de São Miguel como o Nordeste,
a Povoação, os Mosteiros e até certas áreas da Ribeira Grande saem
prejudicadas.

Para fazer face a essa situação, Jorge Rita diz que a Associação
Agrícola tem procurado junto dos produtores mais pequenos
sensibilizá-los para que estes se reúnam e entreguem - em conjunto -
maiores quantidades de leite para fazer subir o preço. Mas há também
as distâncias em relação ao cais de recolha das fábricas, um factor
que nem as SCUT resolveram, pois quem anda de tractor não pode usá-las
para ir entregar leite.

FONTE: Açoriano Oriental

http://www.anilact.pt/informacao-74/7213-preco-do-leite-considera-quantidade-e-localizacao-do-produtor

Seminário sobre “A Mulher e a Agricultura”

ÚLTIMA HORA | 10-03-2013

No próximo dia 16 de Março terá lugar no Museu do Douro, Peso da
Régua, pelas 17h uma tertúlia intitulada "A Mulher e a Agricultura –
Factores de Diferenciação da Região Demarcada do Douro".
Outro seminário com o mesmo tema, realizar-se-á no dia seguinte, pelas
14h30, mas na Aula Magna da Universidade de Trás-os-Montes e Alto
Douro (UTAD).

Esta iniciativa promovida pela AVIDOURO, terá como principal objectivo
a reflexão sobre a vitivinicultura como actividade socio-económica.

Para mais informações:
douroavidouro@gmail.com

Helena Silva e Ana Jorge Costa

http://www.noticiasdevilareal.com/noticias/index.php?action=getDetalhe&id=15389

Portugal perdeu na agricultura o dobro do anunciado pelo Governo

Acusação parte de Capoulas Santos, que diz que informação avançada por
Passos Coelho (perda de 600 milhões de euros em fundos europeus) não
corresponde à realidade.
Daniel do Rosário
14:42 Terça feira, 12 de março de 2013 Última atualização há 17 minutos
Alberto Frias Capoulas Santos diz que Portugal vai perder para a
agricultura no próximo orçamento europeu o dobro do anunciado pelo
primeiro-ministro
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Capoulas Santos considera que o dinheiro que Portugal vai perder para
a agricultura no próximo orçamento europeu é o dobro do anunciado pelo
primeiro-ministro quando, no início de fevereiro, os 27 chegaram a
acordo sobre o orçamento plurianual da União Europeia (UE).

Em Estrasburgo, à margem da sessão plenária do Parlamento Europeu
(PE), o eurodeputado socialista recordou que "o primeiro-ministro
disse que Portugal tinha perdido 7,5% de um envelope de 8,1 mil
milhões de euros", acrescentando que "isto dá cerca de 600 milhões".
Mas para o ex-ministro da Agricultura a realidade é outra: "A minha
convicção é que as perdas poderão ser qualquer coisa como o dobro
dessa verba".

"Não estou a dizer que o primeiro-ministro mentiu, (...) ele divulgou
os dados que quis divulgar, agora eu estou convencido que ele não pode
deixar de ter outros dados", acrescenta Capoulas Santos.

O relator do Parlamento Europeu para a reforma da Política Agrícola
Comum (PAC) sustenta as suas alegações no facto de os envelopes
nacionais negociados por cada país para a agricultura, no âmbito do
acordo sobre o orçamento da União Europeia para os anos entre 2014 e
2020, "continuarem a ser escondidos dos deputados": "Descobri ontem,
por exemplo, que na decisão do Conselho as verbas para o algodão e o
POSEI terem sido incluídas no primeiro pilar, se assim foi isso
significa para Portugal menos 400 milhões de euros do que o que foi
anunciado pelo primeiro-ministro".

Capoulas Santos considera ainda que os números anunciados por Passos
Coelho a 8 de fevereiro "não são passíveis de ser comparados" com as
propostas do PE e da Comissão Europeia, uma vez que estas são feitas a
preços correntes, enquanto a de Passos Coelho assenta em valores
constantes, "o que faz uma diferença muitíssimo significativa".

"Suspeito cada Estado-membro negociou caso a caso com o senhor Rompuy
(presidente do Conselho Europeu), sem que nenhum conheça os números
atribuídos aos demais", atira Capoulas, que conclui que "resta saber
quem foram os ganhadores e os perdedores" desta negociação.

No final do Conselho Europeu em que os 27 chegaram a um acordo
político sobre o orçamento plurianual da União, Passos Coelho anunciou
que as verbas destinadas a Portugal no âmbito da PAC diminuirão em
7,6% em relação ao atual quadro financeiro (2007-2013), enquanto as
perdas na política de coesão são de 10,5%. Uma perda global de 9,7%,
que o Governo considerou ser aceitável.



http://expresso.sapo.pt/portugal-perdeu-na-agricultura-o-dobro-do-anunciado-pelo-governo=f792976

Local Handcrafted Wines: unidos para alavancar vendas e reduzir custos

Por António Mendes Nunes, publicado em 11 Mar 2013 - 03:10 |
Actualizado há 1 dia 7 horas

São cinco produtores portugueses de cinco regiões diferentes – Douro,
Vinhos Verdes, Dão, Lisboa e Alentejo – que se juntaram para melhor
alavancarem a produção e a comercialização dos seus vinhos no mercado
nacional e na exportação. Os produtores são Cazas Novas, Quinta dos
Avidagos, Quinta do Mondego, Vale da Capucha e Herdade de Torais já
unidos anteriormente por uma boa amizade e que agora estão a tentar
crescer sob a égide da Local Handcrafted Wines (LHW). A crise toca-nos
a todos e estes produtores procuraram um caminho para minimizar os
seus efeitos. Um pouco como seis jovens produtores já haviam feito com
a associação nos Young Wine Makers (ver
www.ionline.pt/igastronomia/cada-faz-os-seus-vinhos-uniao-faz-forca),
embora nestes últimos não haja uma associação comercial, mas apenas
uma junção de sinergias na promoção dos seus produtos. Eis a nota de
prova de cinco vinhos que me enviaram, bem como uma pequena referência
individualizada a cada um dos produtores.

Cazas Novas 2011 5€ Tem as suas raízes na Casa de Guimarães, um solar
do século XVIII, no concelho de Baião, com 20 ha de vinha na região
demarcada dos vinhos verdes. Diogo Lopes, o responsável pela enologia
(braço direito do enólogo Anselmo Mendes desde 2004), Vasco Magalhães,
o responsável pela comercialização e Carlos Coutinho, a 7.a geração da
Quinta e a quem cabe a gestão agrícola são a alma do projecto. O Cazas
Novas é feito com uvas das castas avesso e loureiro. É aromático e
elegante, com notas florais e cítricas. Muito fresco na boca, fica bem
como aperitivo e liga bem com peixe, marisco, aves e sushi.

Quinta dos Avidagos Tinto 2009 5€ A primeira quinta está na família
desde 1670 mas actualmente já têm mais três com área total de vinha de
80 ha. Este Douro DOC é equilibrado, com notas de frutos silvestres e
achocolatadas. Boa relação qualidade/preço. Case-o com carnes
grelhadas, massa ou peixe mais gordos

Quinta do Mondego 2008 tinto 9€ Belo vinho do Dão produzido de uvas da
quinta propriedade da família Fontes da Cunha. Feito de uvas touriga
nacional, tinta roriz, jaen e alfrocheiro é carregado na cor, com
muita fruta e notas achocolatadas e balsâmicas, suave e elegante na
boca, com taninos sedosos e final longo. Pede pratos de carne, de
preferência nobres e no forno.

Pynga Selection 2010 6,5€ A empresa é familiar e chama-se Vale da
Capucha. Tem a sede na Quinta de S. José (20 ha com 13 de vinha), em
Torres Vedras. O Pynga Selection, Regional Lisboa é feito de arinto,
antão vaz e verdelho. Aromas cítricos e florais com notas vegetais e
alguma fruta. Na boca é equilibrado, fresco e seco. Final médio. Já o
bebi a acompanhar um vol-au-vent de cogumelos silvestres e resultou em
cheio.

Herdade de Torais Tinto 2008 13,5€ Fernando Pereira Coutinho é o
proprietário desta herdade com 200 ha, dos quais 20 de vinha, na
sub-região de Évora. O alicante bouschet e o aragonez, com estágio de
9 meses em barrica dão-lhe boa fruta madura, densidade e estrutura.
Elegante com taninos finos, liga bem com carnes assadas ou estufados
bem temperados.

http://www.ionline.pt/boa-vida/local-handcrafted-wines-unidos-alavancar-vendas-reduzir-custos

Cosméticos ensaiados em animais proibidos


Os cosméticos ensaiados em animais deixam de poder ser comercializados a partir desta segunda-feira, na União Europeia, com a entrada em vigor da proibição que se junta à dos ensaios em animais, banidos desde 2004.

Numa comunicação, a Comissão Europeia sustenta ter avaliado os impactos da proibição, tendo concluído que "o desenvolvimento de cosméticos não justifica os ensaios em animais".

Bruxelas adianta ainda que "as tentativas para encontrar métodos alternativos prosseguirão, uma vez que a substituição integral dos ensaios em animais por métodos alternativos ainda não é possível".

A União Europeia contribuiu com cerca de de 238 milhões de euros entre 2007 e 2011 para esse tipo de investigação, salienta também a "Comissão Barroso".

A proibição de ensaios em animais de cosméticos vigora desde 2004, a que se seguiu, em 2009, os testes de produtos cosméticos e a comercialização na União de produtos cosméticos contendo ingredientes que tenham sido ensaiados em animais.

Para os efeitos mais complexos na saúde humana (toxicidade de dose repetida, incluindo sensibilização cutânea e carcinogenicidade, toxicidade reprodutiva e toxicocinética) a data-limite para a proibição de comercialização foi prorrogada até hoje.

"A entrada em vigor hoje da proibição total de comercialização constitui um sinal importante do valor que a Europa atribui ao bem-estar dos animais", disse o comissário europeu pela política da Saúde e dos Consumidores, Tonio Borg.

O comissário acrescentou que Bruxelas "está empenhada em continuar a apoiar o desenvolvimento de métodos alternativos e a dialogar com os países terceiros para que sigam a nossa abordagem europeia".

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=3100661&page=-1

Projeto Terraprima inicia terceira fase


QUINTA, 07 MARÇO 2013 15:12
Abriu no dia 1 de março a 3ª fase de adesão ao Projeto Controlo dos Matos, da Terraprima, serviços ambientais, implementado em colaboração com a UNAC, União da Floresta Mediterrânica, e com o apoio do Fundo Português de Carbono.


Ao aderir ao projecto, os agricultores comprometem-se a fazer o controlo de mato com recurso a métodos não lesivos para o solo durante os quatro anos do Projecto (1 de Janeiro de 2011 a 31 de Dezembro de 2014). A consequente acumulação de matéria orgânica permitirá o sequestro de carbono, um serviço ambiental pelo qual os agricultores serão remunerados a 40 euros por hectare.

São elegíveis os agricultores que já procediam ao controlo dos matos com corta-matos ou destroçador antes do período de compromisso ou os que, tendo utilizado grade antes do projecto, pretendam mudar para um destes métodos. São elegíveis áreas de sobro, azinho, pinheiro manso e carvalho negral, no sul e interior centro do país, periodicamente submetidas a controlo de mato, e que não tenham sido gradadas desde 1 de Janeiro de 2011.

Está a ser averiguada a possibilidade de os agricultores serem ainda remunerados pelas áreas intervencionadas em 2011 e 2012. Para aderir formalmente ao projecto, os agricultores poderão dirigir-se a uma das entidades associadas da UNAC (http://www.unac.pt/Associados/Associados/), com um planeamento das intervenções.

http://www.cap.pt/noticias/agricultura/1776-projeto-terraprima-inicia-terceira-fase.html

Juiz recusa proibir os refrigerantes gigantes

EM NOVA IORQUE

por LusaHoje5 comentários


Fotografia © Andrew Burton/ Reuters
Um juiz de Nova Iorque bloqueou hoje o plano do presidente da câmara nova-iorquina, Michael Bloomberg, de proibir os refrigerantes açucarados gigantes, algumas horas antes da restrição de venda deste tipo de bebidas entrar em vigor.

O juiz Milton Tingling determinou que as medidas para restringir a venda de refrigerantes a um máximo de 16 onças (470 mililitros) nos fast-food e outros restaurantes, eram "arbitrárias" e que ele bloqueava esse plano "permanentemente".
O presidente da câmara respondeu imediatamente na rede social Twitter, afirmando que tencionava "recorrer da decisão sobre bebidas açucaradas assim que possível" e disse "estar confiante que a medida acabará por vingar".
"Nós acreditamos que '@nycHealthy' tem a capacidade legal e a responsabilidade para atacar as causas da epidemia da obesidade que todos os anos mata 5.000 nova-iorquinos".
Bloomberg, que transformou a saúde pública num plano chave da sua administração, proibindo o tabaco em restaurantes, bares e mais recentemente nos parques e praias, deverá ainda falar publicamente durante o dia sobre este assunto
Mas a sua decisão de banir os refrigerantes servidos em grandes recipientes, a primeira nos Estados Unidos, suscitou um intenso debate, com petições e campanhas na média de ambos os lados.
Alguns apoiantes de Bloomberg argumentaram que há 30 anos a média do copo de refrigerante servido era somente de seis onças, mas que por estes dias não é raro ver jovens com copos de mais de um litro (33 onças).
Porém, durante o verão, as sondagens indicaram que a maioria dos habitantes de Nova Iorque opõem-se à limitação, com alguns a sugerir que edil estava a pôr em causa liberdades individuais e outros argumentando que as medidas não seriam eficazes.
O lóbi dos industriais liderado pela Associação Americana de Bebidas e pala Associação Nacional de Restaurantes levou a decisão camarária tribunal.
Tal como muitos milhares que todos os anos morrem de problemas relacionados com a obesidade, um em cada oito nova-iorquinos adultos sofre de diabetes, que podem agravar-se devido ao consumo de açúcar e os estudos demonstram que as bebidas açucaradas, que por vezes custam menos que água engarrafada, contribuem para o problema.

http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=3101941&seccao=EUA%20e%20Am%E9ricas&page=-1

Contenção já chegou à compra de alimentos


Publicado às 00.30
LUÍS REIS RIBEIRO


 12 0 0
O ano de 2012 ficou marcado por uma tendência recente na economia. As famílias começaram a cortar na despesa com bens alimentares, contribuindo assim para o agravamento da recessão.

Portugueses compraram menos produtos básicos

É a primeira vez que tal acontece na série anual divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) relativa ao Produto Interno Bruto, que remonta a 1996.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=3101856

Vinhos do Tejo planeiam exportar metade da produção

Agricultura

Nuno Miguel Silva
12/03/13 00:05

Comissão Vitivinícola do Tejo faz promoção pela primeira vez na Estónia, Noruega, Finlândia, Alemanha e Moçambique.

A Comissão Vitivinícola Regional (CVR) do Tejo pretende fechar este ano com 50% da produção exportada. José Pinto Gaspar, presidente da CVR Tejo, revelou ao Diário Económico que essa é uma das metas traçadas para este ano, depois de em 2012 o volume de exportações dos vinhos do Tejo já ter chegado a cerca de 45% do total da produção.

"Após um ano de 2011 com um crescimento de 27%, apesar da conjuntura económica desfavorável, a CVR Tejo registou em 2012 um resultado positivo, ao certificar aproximadamente 12 milhões de litros, o que representa um crescimento de 0,89% face a 2011", relembra um documento oficial da comissão vitivinícola presidida por José Pinto Gaspar. No ano passado, as expedições de vinhos do Tejo para a União Europeia (UE) cresceram 3,4%, para 2,7 milhões de litros, enquanto as exportações para o resto do mundo subiram 3,3%, para 2,4 milhões de litros.

http://economico.sapo.pt/noticias/vinhos-do-tejo-planeiam-exportar-metade-da-producao_164577.html

Cervejeiras exportam 40% da produção

Crise

Dírcia Lopes
12/03/13 00:06

Com o consumo interno de cerveja a cair dois dígitos, os produtores vão reforçar a internacionalização em 2013 para continuarem a crescer.

Num País em que o consumo interno de cerveja está em clara quebra, ao cair 20% nos últimos três anos, a expansão internacional assume-se, cada vez mais, como a tábua de salvação dos grandes produtores de cerveja em Portugal. Sociedade Central de Cervejas (SCC), Empresa de Cervejas da Madeira, Font Salem e Unicer garantem estar a acelerar a estratégia de exportação para minimizar a quebra de vendas, o que já foi visível em 2012. Um ano em que as vendas internacionais já representaram 40% da produção nacional de cerveja.


O presidente da Associação Portuguesa dos Produtores de Cerveja (APCV), Pires de Lima, assume ao Diário Económico que a crise no canal horeca (hotéis, restaurantes e cafés) "só não teve efeitos mais devastadores, porque tem sido compensada pelas vendas no exterior, em que se destaca Angola como um dos maiores mercados de exportação de cerveja". O presidente da APCV, que também lidera a Unicer, lembra que o consumo 'per capita' de cerveja, em 2012, atingiu 48 litros, quando já ascendeu a 65 litros em anos anteriores.

http://economico.sapo.pt/noticias/cervejeiras-exportam-40-da-producao_164569.html

Carne de cavalo. Bruxelas quer reforçar sanções e controlo do sistema de segurança alimentar


Por Agência Lusa, publicado em 12 Mar 2013 - 09:16 | Actualizado há 56 minutos 26 segundos
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A Comissão Europeia pretende reforçar as sanções e o nível de controlo do sistema de segurança alimentar, bem como estudar a possibilidade de rotulagem obrigatória quanto ao país de origem, na sequência do escândalo da carne de cavalo.

"A confiança do público foi muito perturbada [pelo caso da substituição da carne de vaca por carne de cavalo em refeições ultracongeladas] e é necessário encontrar formas de responder imediatamente, com os instrumentos apropriados, a esse problema", afirmou o comissário europeu da Saúde, Tonio Borg, durante um debate na sessão plenária do Parlamento Europeu, em Estrasburgo, França.

Por isso, acrescentou o comissário, "a Comissão [Europeia] está a pensar que é necessário reforçar as regras e controlos em três áreas principais: sanções, nível de controlo e rotulagem quanto à origem" dos produtos.

Tonio Borg disse que a próxima proposta do executivo comunitário, que já tinha sido elaborada antes do caso da carne de cavalo, pretende "rever todas as regras dos controlos, pedindo aos estados-membros que criem ou que estabeleçam sanções financeiras aplicáveis a qualquer infração intencional".

O comissário defendeu que as sanções devem ser equivalentes ao lucro do crime, argumentando que, se assim não for, "o crime compensa".

No que respeita à rotulagem obrigatória quanto ao país de origem dos produtos, Borg disse que a Comissão Europeia estuda esta possibilidade, estando a ser elaborado um relatório sobre o assunto.

O comissário lembrou que a rotulagem obrigatória é um tema que não reúne consenso entre os estados-membros (Portugal é um dos países que defende a medida) e salientou que, mesmo que esta regra já estivesse em vigor, "o escândalo poderia surgir".

Tonio Borg afirmou ainda que a substituição da carne de vaca por carne de cavalo continua a ser um "problema de fraude na rotulagem" e não "um problema de segurança alimentar", reiterando que a União Europeia tem um dos sistemas de segurança alimentar mais seguros do mundo.

No entanto, ressalvou, "o facto de termos um dos sistemas mais seguros do mundo, não significa que não possa ser melhorado".

Em resposta do caso da substituição da carne de vaca por carne de cavalo, Bruxelas começou por apelar a todos os estados-membros da União Europeia para que fizessem testes de ADN aos produtos à base de vaca, o que, segundo o comissário, está a ser feito.

Na semana passada, o executivo comunitário pediu à Agência Europeia para a Segurança Alimentar e à Agência Europeia do Medicamento para avaliarem os riscos para a saúde pública do consumo de carne de cavalo com vestígios de fenilbutazona, depois de ter sido descoberto o anti-inflamatório em carcaças de cavalos destinadas à cadeia alimentar.

As duas agências da União Europeia vão fazer uma avaliação conjunta e elaborar pareceres científicos até dia 15 de abril, para ajudar a clarificar sobre os riscos potenciais para os consumidores decorrentes da presença de fenilbutazona em carne de cavalo.

Em Portugal, a Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE) considerou que não existe risco para a saúde pública, depois de ter avaliado as suspeitas sobre carne com vestígios de fenilbutazona em almôndegas e hambúrgueres.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico

http://www.ionline.pt/mundo/carne-cavalo-bruxelas-quer-reforcar-sancoes-controlo-sistema-seguranca-alimentar

Póvoa de Varzim enviou ao governo relatório indicado 500 mil euros de estragos em estufas


Por Agência Lusa, publicado em 11 Mar 2013 - 18:30 | Actualizado há 15 horas 29 minutos
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A Câmara e a associação de horticultores da Póvoa de Varzim (Horpozim) enviaram hoje ao Ministério da Agricultura um relatório indicando que o pequeno tornado de sábado naquele município causou meio milhão de euros de prejuízos em estufas.

Os organismos locais pretendem que o Governo "apoie os agricultores para que possam fazer face a mais este prejuízo", disse à Lusa o vice-presidente do município, Aires Pereira, que acredita que esta ajuda passa apenas pela "boa vontade" dos governantes.

Aires Pereira adiantou ainda que, no dia 20, a autarquia, assim como a Horpozim, a associação que representa os horticultores locais, vão "reunir com a ministra", no sentido de a sensibilizar para mais esta "catástrofe" que afetou os empresários locais.

É que em janeiro o mau tempo já havia destruído centenas de estufas localizadas no município, tendo causado prejuízos estimados em cerca de cinco milhões de euros.

Na altura, rajadas de vento varreram cerca de 150 hectares de terrenos onde estavam localizadas 400 produções agrícolas das quais dependiam mais de 10 mil pessoas, tendo o Governo anunciado apoios ao nível do programa Proder.

No sábado, o vento forte voltou a fazer estragos em cinco estufas localizadas nas freguesias de Aver-o-Mar, Amorim e Terroso, sendo que algumas delas ficaram completamente destruídas, causando prejuízos da ordem dos 500 mil euros.

Além das estufas, o pequeno tornado, que ficou praticamente circunscrito à zona de Aver-o-Mar, causou ainda estragos em casas estimados em cerca de 150 mil euros.

Para as casas que não tinham seguro, a autarquia já anunciou que vai "custear" os prejuízos com uma verba que rondará os "50 mil euros", adiantou ainda Aires Pereira.

Pode "não parecer uma grande quantia, mas para as famílias que já vivem com dificuldades, é muito dinheiro", disse Aires Pereira avançando que as obras serão executadas "o mais rápido possível, para que tudo possa regressar à normalidade".

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico

http://www.ionline.pt/portugal/povoa-varzim-enviou-ao-governo-relatorio-indicado-500-mil-euros-estragos-estufas

Parlamento Europeu: Deputados do PCP propõem profundas mudanças na PAC



A sessão plenária que hoje se inicia será marcada pela votação dos relatórios da Política Agrícola Comum (PAC). Inspirados em anteriores reformas, estes relatórios aprofundam a desregulação dos mercados e persistem na enorme desigualdade na distribuição das verbas da PAC entre países, produções e produtores e no desligamento das ajudas à produção. São opções desfavoráveis aos interesses nacionais e ao necessário desenvolvimento da agricultura em Portugal.

Os deputados do PCP no Parlamento Europeu, depois de terem apresentado mais de centena e meia de alterações na Comissão da Agricultura, voltam a propor em plenário um conjunto de alterações aos relatórios em discussão que, se aprovadas, constituirão um importante contributo para a defesa do direito à soberania e à segurança alimentares dos diferentes países e do seu direito a produzir.

Se adoptadas pelo Parlamento Europeu, estas alterações comportam uma possibilidade real de combate a défices crónicos de produção agro-alimentar em países como Portugal.

Pela sua importância, destacamos as seguintes propostas:

- O reforço dos instrumentos de regulação da produção através da manutenção, para além de 2015, dos regimes de quotas de produção leiteira e do açúcar - devendo as mesmas ser ajustadas às necessidades de cada Estado-Membro e ao seu nível relativo de capacidade de produção. Propõem a manutenção dos direitos de plantação da vinha e o estabelecimento de regimes especiais para as regiões em que a viticultura é actividade dominante. Propõem ainda a criação de regimes de quotas noutros sectores, sempre que tal se revele necessário, para assegurar uma distribuição equilibrada da produção nos diferentes Estados-Membros e ter em conta as possibilidades e as potencialidades de cada um, devendo ao mesmo tempo permitir o desenvolvimento diferenciado dos Estados-Membros com défices mais elevados nos respectivos sectores.

- A convergência dos pagamentos directos entre Estados-Membros até ao final do período de vigência do Quadro Financeiro Plurianual 2014-2020, assegurando uma distribuição equitativa e ligada à produção dos apoios directos em toda a UE e pondo fim às gritantes desigualdades hoje existentes entre os diferentes Estados-Membros.

- A modulação e plafonamento das ajudas directas que limite as ajudas aos maiores beneficiários e as redistribua, numa redução progressiva em pagamentos superiores a 20.000 euros, 50.000 euros e 75.000 euros, na proporção escalonada de 20%, 50% e 80%, respectivamente e aplicando uma redução de 100% para o excedente superior a 100 000 euros. Desta forma seriam combatidas as já referidas desigualdades e beneficiados, em termos relativos, os pequenos e médios produtores e a agricultura familiar, composição económica e social com forte prevalência no tecido rural de países como Portugal.

- A instauração de um regime de "margens máximas de intermediação" de forma a promover uma justa e adequada distribuição do valor acrescentado ao longo da cadeia de abastecimento alimentar, sempre que se constate existirem graves desequilíbrios, e tendo em vista uma melhoria do preço no produtor, os Estados-membros devem poder intervir na cadeia, como a fixação de margens máximas de intermediação, para cada agente da cadeia.

- O estabelecimento de um regime de "preferência nacional" nos casos em que um Estado-Membro se confronte com um elevado e persistente défice da balança agro-alimentar, podendo ser adoptado o princípio da preferência nacional, criando e utilizando um sistema de obrigatoriedade de quotas de comercialização de produção nacional, passando as importações a ter um carácter supletivo da produção nacional.

- A criação de um Seguro Agrícola Público, financiado pelo orçamento da UE, para garantir um rendimento mínimo aos agricultores e seus trabalhadores assalariados afectados por catástrofes naturais, incluindo incêndios florestais, doenças e pragas.

Fonte:  GA aos Deputados do PCP ao PE

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/03/11g.htm

Politécnico de Castelo Branco debate Fileira do Mel

Escrito por CienciaPT
11-MAR-2013
No próximo dia 20 de março, terá lugar no Centro de Apoio tecnológico
Agro-alimentar de Castelo Branco a 2ª Sessão de Trabalho dedicada à
Fileira do Mel, no âmbito do Projeto In_Agri, Grupo 8 – Produtos
Silvestres, Mel.


Este projeto resulta de uma parceria entre a Escola Superior Agrária
do Instituto Politécnico de Castelo Branco, Centro de Estudos de
Recursos Naturais, Ambiente e Sociedade, o Instituto Politécnico de
Coimbra, o Instituto Pedro Nunes e o Conselho Empresarial do
Centro/Câmara de Comércio e Indústria do Centro.


Esta Sessão de Trabalho pretende estabelecer ligações entre os
diferentes membros das cadeias de valor do Mel, identificar os
problemas reais vindos dos produtores e empresas, os elos e
estabelecer, as pontes para futuros projetos de cooperação e
investigação, bem como dinamizar a transferência de tecnologia entre
os diferentes parceiros.

O principal objetivo do Projeto inAGRI é elevar o grau de partilha de
conhecimento dentro da cadeia de valor do sector agroindustrial da
região do Centro de Portugal, induzindo a adoção das melhores práticas
geradoras de sustentabilidade colaborativa e de mais-valia
competitiva, atuando sobre algumas das suas fileiras mais
representativas, nomeadamente o Mel.

http://www.cienciapt.net/pt/index.php?option=com_content&task=view&id=107857&Itemid=333

Sonae faz acordo com grupo madeirense Sá para ter mais nove lojas na ilha


Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
16:52 Segunda feira, 11 de Março de 2013
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Funchal, 11 mar (Lusa) -- A Sonae anunciou hoje ter celebrado com o Grupo Sá, da Madeira, um contrato com o qual passará a ter mais nove lojas na ilha, mas cuja execução depende da não oposição da Autoridade da Concorrência.

"A Sonae MC [proprietária dos supermercados Continente] informa que celebrou com o Grupo Sá um contrato envolvendo o trespasse de um conjunto de nove lojas localizadas na ilha da Madeira", refere um comunicado, adiantando que o contrato "encontra-se subordinado ao prévio cumprimento de alguns condicionalismos legais, designadamente, depende da obtenção de decisão de não oposição da Autoridade da Concorrência".

Segundo o comunicado, "uma vez cumpridos tais condicionalismos legais e concretizado o trespasse das lojas, a Sonae MC assegurará a viabilidade dos postos de trabalho afetos a estes estabelecimentos comerciais" e reforçará a sua posição no mercado regional, onde dispõe neste momento de oito estabelecimentos comerciais.



http://visao.sapo.pt/sonae-faz-acordo-com-grupo-madeirense-sa-para-ter-mais-nove-lojas-na-ilha=f717682

Península de Setúbal despede-se da Vinalies Internationales com maré de prémios

A região da Península de Setúbal arrecadou 3 medalhas de Ouro e 16 medalhas de Prata


A Península de Setúbal sai da 29ª edição Vinalies Internationales com o prestígio de ser uma das regiões portuguesas mais premiadas no reputado concurso internacional que tomou lugar em Paris de 1 a 5 de Março. Nesta edição, que reuniu cerca de 3 mil amostras provenientes de todas as regiões de produção do mundo, a Península de Setúbal conseguiu 3 medalhas de ouro e 16 medalhas de prata.

Na categoria de ouro, os vinhos eleitos foram "Adega de Pegões, Alicante Bouschet, Regional Tinto 2010" da Cooperativa Agrícola Santo Isidro de Pegões, "Casa Ermelinda Freitas, Cabernet Sauvignon, Regional Tinto 2010" da Casa Ermelinda Freitas e "Ameias Aragonês Tinto Regional 2010" da SIVIPA. Em termos de medalhas de prata, os produtores com maior número de prémios foram a Cooperativa Agrícola Sto. Isidro de Pegões e a Casa Ermelinda Freitas (consulte a lista de prémios que se encontra em anexo).

Na opinião de Henrique Soares, Presidente da CVRPS, "a notoriedade e o rigor da União dos Enólogos de França aumentam o reconhecimento dos vinhos da Península de Setúbal que passam a estar associados a crescentes padrões de qualidade. Os prémios contribuem assim para consolidar a imagem de competitividade da região. Estamos no bom caminho", remata.

No total, Portugal obteve na Vinalies Internationales 20 medalhas de ouro e 48 medalhas de prata. O concurso é organizado anualmente pela União dos Enólogos de França sob os parâmetros apertados da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV).

Lista de Prémios

Medalhas de Ouro Vinalies 2013:

Ouro | Adega de Pegões Alicante Bouschet - Regional Península de Setúbal, Tinto 2010 -Cooperativa Agrícola Santo Isidro de Pegões
Ouro | Casa Ermelinda Freitas - Cabernet-Sauvignon Regional península de Setúbal, Tinto, 2010 Casa Ermelinda Freitas
Ouro | Sivipa Ameias Aragonês Regional Península de Setúbal tinto- 2010 SIVIPA SA
Medalhas de Prata Vinalies 2013:

Prata | Adega cooperativa de Palmela, Vinho regional Terras do Sado, Branco, 2012, Portugal, Terras do Sado, Adega Cooperativa de Palmela, C.R.L.
Prata | Adega de Pegões Colheita Seleccionada, Vinho regional Península de Setúbal, Branco 2012, Portugal, Terras do Sado, Cooperativa Agrícola Santo Isidro de Pegões
Prata | Casa Ermelinda Freitas, Bruto método clássico Espumante branco, DOC Palmela, Branco, 2011, Portugal, Terras do Sado, Casa Ermelinda Freitas - Vinhos, Lda
Prata | Casa Ermelinda Freitas, Dona Ermelinda Reserva, DOC Palmela, Tinto, 2010, Portugal, Terras do Sado Casa Ermelinda Freitas - Vinhos, Lda
Prata | Casa Ermelinda Freitas Merlot, Regional da Península de Setúbal, Tinto, 2010, Portugal, Terras do Sado Casa Ermelinda Freitas - Vinhos, Lda
Prata | Casa Ermelinda Freitas, Moscatel de Setúbal Superior, Vinho regional Península de Setúbal, Branco, 2003, Portugal , Terras do Sado, Casa Ermelinda Freitas - Vinhos, Lda
Prata | Casa Ermelinda Freitas Touriga Franca, Vinho Regional Península de Setúbal, Tinto, 2010, Portugal, Terras do Sado, Casa Ermelinda Freitas - Vinhos, Lda
Prata | Casa Ermelinda Freitas Trincadeira, Vinho Regional Península de Setúbal, Tinto, Portugal, Terras do Sado, Casa Ermelinda Freitas - Vinhos, Lda
Prata | Contemporal Branco, Vinho Regional Península de Setúbal, Branco, 2012, Portugal, Terras do Sado Cooperativa Agrícola Santo Isidro de Pegões
Prata | Dona Helena Vinho Tinto, Vinho Regional Península de Setúbal, Tinto, 2011, Portugal, Terras do Sado Cooperativa Agrícola Sto. Isidro de Pegões
Prata | Fernão Pires Verdelho Portinho do Covo, Vinho regional Península de Setúbal, Branco 2012, Portugal, Terras do Sado, Cooperativa Agrícola Santo Isidro de Pegões
Prata | Filipe Palhoça Quinta da Invejosa, DOC Palmela, Tinto, 2009, Portugal, Terras do Sado, Filipe Jorge Palhoça
Prata | Filipe Palhoça Quinta da Invejosa reserva, DOC Palmela, Tinto, 2009, Portugal, Terras do Sado, Filipe Jorge Palhoça
Prata | Herdade de Myrtus Reserva 2009, Vinho regional Península de Setúbal, Tinto, 2009, Portugal, Terras do Sado, Jorge Manuel Matos Francisco
Prata | Sivipa Moscatel de Setúbal Superior 10 anos, DOC Palmela, Branco, 2002, Portugal, Terras do Sado, SIVIPA SA
Prata | Sivipa Roxo, DOC Setúbal, Tinto, 2009, Portugal, Terras do Sado, SA
Fonte:  Aqui-à-Beira

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/03/12.htm

PE vota reforma da PAC e "antecipa" Conselho Europeu

BRUXELAS

por Lusa, texto publicado por Paula MouratoOntem1 comentário

A sessão plenária do Parlamento Europeu que começa hoje em Estrasburgo
será dominada pela votação de propostas de reforma da PAC, do reforço
da supervisão orçamental na zona euro, e pelo debate sobre o próximo
Conselho Europeu.
A sessão plenária, que decorrerá na cidade francesa até quinta-feira,
será marcada pela presença do Presidente de Israel, Shimon Peres, que,
na terça-feira, discursará no plenário.
Na terça-feira, os eurodeputados vão votar o segundo pacote
legislativo sobre a governação económica ('two-pack'), que visa o
fortalecimento da supervisão fiscal e das políticas económicas dos
países da zona euro.
No âmbito do 'two pack', a Comissão Europeia é autorizada a exercer
uma vigilância mais apertada sobre os orçamentos nacionais e
compromete-se a estudar a possibilidade de ser feita uma emissão de
dívida comum ('eurobonds').
A eurodeputada socialista Elisa Ferreira é relatora de um dos dois
textos legislativos do 'two pack'.
Na quarta-feira, os eurodeputados vão votar quatro propostas
legislativas sobre a reforma da Política Agrícola Comum (PAC) para o
período 2014-2020 -- o eurodeputado socialista Luís Capoulas Santos é
relator de duas --, que dizem respeito aos pagamentos diretos aos
agricultores, à organização comum de mercado, ao desenvolvimento rural
e a um regulamento horizontal sobre o financiamento, a gestão e o
acompanhamento da PAC.
Segundo Capoulas Santos, as propostas de compromisso para a futura
reforma da PAC poderão vir a representar um reforço de cerca de 350
milhões de euros para Portugal entre 2014 e 2020.
Ainda na quarta-feira, os eurodeputados vão debater com o presidente
da Comissão Europeia, Durão Barroso, os temas do próximo Conselho
Europeu, que decorrerá na quinta e na sexta-feira, em Bruxelas, e que
concluirá a primeira fase do Semestre Europeu 2013.
O Semestre Europeu consiste na coordenação das políticas económicas,
orçamentais e de emprego dos Estados-membros durante um período de
seis meses em cada ano.
Na sessão plenária será também votado o número de eurodeputados que
cada país vai eleger nas eleições europeias de 2014, na sequência da
adesão da Croácia à União Europeia, agendada para 01 de julho próximo.
De acordo com a proposta da Comissão dos Assuntos Constitucionais do
Parlamento Europeu, que vai a votos na quarta-feira, Portugal elegerá
menos um eurodeputado nas próximas eleições europeias, passando a ter
um total de 21.

http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=3100314&page=-1

Crise no mercado do CO2 fecha empresas portuguesas do sector

RICARDO GARCIA 11/03/2013 - 00:00

Com a crise económica, as empresas estão a poluir menos DIMITAR DILKOFF/AFP


"Não há mercado de carbono em Portugal", é um dos lamentos que se
houve num sector que, há uns anos, prometia muito, mas que com a crise
está agora a sofrer

O colapso do mercado de carbono na Europa está a colocar as empresas
portuguesas do sector em grandes dificuldades. Algumas já fecharam,
outras sobrevivem apenas à custa de clientes no exterior,
investimentos que prometiam lucros certos desvalorizaram-se a pique. E
ninguém antevê uma solução fácil para o que parecia ser um bom negócio
há uns anos, mas agora está nitidamente a sucumbir às circunstâncias.

São empresas que tinham um objectivo comercial com benefícios
planetários: ajudar outras empresas a reduzirem as suas emissões de
carbono, para minimizar o aquecimento global. Mas a crise roubou-lhes
os clientes. Com a economia arrefecida, as indústrias estão a poluir
menos e, por ora, não necessitam de ajuda. "Não há mercado de carbono
em Portugal", afirma Júlia Seixas, co-fundadora da E.Value, consultora
da área do carbono que entrou em processo de insolvência em meados de
2012.

Por trás da actual situação está a queda abissal no preço das licenças
de emissão de dióxido de carbono (CO2), obrigatórias para grande parte
da indústria europeia. O direito de lançar uma tonelada de CO2 para
atmosfera, que chegou a custar quase 30 euros em 2008, foi
transaccionado por menos de três euros em Janeiro passado. Na última
semana, esteve em torno dos quatro euros.

"O mercado de carbono está praticamente morto e não há grandes
condições de o reavivar", diz Gonçalo Cavalheiro, da Caos, empresa com
forte aposta na área climática. Não é das mais afectadas pela crise,
mas a situação está complicada para todos. Elaboração de estratégias
climáticas, compra e venda de licenças e compensações de emissões
constituíam um mercado promissor que agora está em baixo.

Em Dezembro, fechou a Ecotrade, um canal nacional para a compra e
venda de licenças de emissão. A empresa estava ligada à Bluenext, a
principal bolsa de créditos de emissões do mercado spot - onde as
transacções são feitas na hora, em oposição aos mercados futuros. Mas,
com a queda nos preços, a própria Bluenext fechou em Outubro de 2012,
deixando a Ecotrade sem alternativa.

Para alguns, as mazelas do mercado do carbono não têm a ver com o
sistema em si. "Vejo isto muito mais como um problema da crise
económica do que algo específico da área das alterações climáticas",
opina Catarina Vazão, da empresa Ecoprogresso.

Uma das pioneiras na área, a Ecoprogresso tem conseguido manter-se
sobretudo à custa de contratos no exterior, como em Angola, Moçambique
ou Brasil, dando formação técnica ou apoiando a elaboração de
políticas. Cá dentro, porém, o mercado minguou.

A crise está também a afectar o principal fundo português privado para
a área do carbono, o Luso Carbon Fund. Criado em 2006, por iniciativa
do Banif e do grupo Fomentinvest, com a participação do grupo Espírito
Santo, o fundo investe sobretudo na compra e venda de créditos de
emissões obtidos através de projectos de redução de CO2 nos países em
desenvolvimento - o chamado "mecanismo de desenvolvimento limpo".

O fundo começou com um capital de 31 milhões de euros e subiu para 80
milhões em 2008. Um dos investidores é o Governo, através do Fundo
Português de Carbono, estatal. Mas desde 2009 tem vindo a
desvalorizar-se, com uma quebra de 39% só nos últimos dois anos. Hoje,
vale 44 milhões.

O Luso Carbon Fund é gerido pela empresa MCO2, que "não esteve
obviamente imune" ao que se está a passar no mercado de carbono,
segundo diz o seu director, Francisco Rosado. Mas a desvalorização do
fundo, afirma Rosado, é menor do que a dos créditos de CO2 gerados
pelo mecanismo de desenvolvimento limpo, cujo preço baixou 98%. Na
semana passada, estava em apenas 0,20 euros por tonelada.

"Está a um preço ridículo. E, mesmo que não houvesse crise, estaria
baixo, porque o limite de utilização foi restrito", avalia Catarina
Vazão, da Ecoprogresso, referindo-se aos limites impostos por Bruxelas
no uso de tais créditos.

Para Ricardo Moita, da Get2C - criada há pouco mais de um ano e que
também vive quase que exclusivamente de clientes de fora do país -, as
alterações na política climática europeia são um dos problemas. "O
mercado de carbono é tudo menos previsível e transparente", queixa-se.
"Obviamente que é preciso grandes mudanças estruturais."

Soluções só a prazo

A Comissão Europeia quer fazer mudanças. No imediato, propõe congelar
durante os primeiros três anos da terceira fase do comércio europeu de
emissões, que começa agora em 2013, a venda de licenças equivalentes a
900 milhões de toneladas de CO2, que sobraram da fase anterior
(2008-2012), e que regressarão ao mercado depois.

A ideia não é consensual nem entre os Estados-membros, nem no
Parlamento Europeu. Mas, mesmo que avance, não é suficiente. No final
do ano passado, Bruxelas também propôs um conjunto de medidas para
elevar o preço do carbono. Entre elas, está a redução definitiva do
número de licenças disponíveis, a inclusão de mais sectores no
comércio de emissões ou a intervenção directa na formação dos preços.

Outra das hipóteses é aumentar o compromisso europeu de redução de
emissões de 20% para 30% até 2020. Mas uma iniciativa unilateral nesta
altura tem poucas pernas para andar. Os combustíveis fósseis estão em
força, com o avanço da exploração de gás de xisto nos EUA, em
detrimento do carvão, que por isso está a inundar o mercado noutras
partes do mundo.

Além disso, a UE dificilmente avançará antes que outras grandes
economias assumam também compromissos. Na melhor das hipóteses, as
negociações internacionais chegarão a algum resultado em 2015, para
vigorar a partir de 2020. "Enquanto nas Nações Unidas não houver um
acordo para a redução do CO2 a nível global, o mercado de carbono não
vai funcionar", resume Júlia Seixas.

http://www.publico.pt/economia/jornal/crise-no-mercado-do-co2-fecha-empresas-portuguesas-do-sector-26198432

Nemátodo afectou mais Portugal

11 de Março, 2013por Sónia Balasteiro

Incêndios, eucaliptos e nemátodo da madeira do pinheiro: trata-se de
uma mistura explosiva que está a destruir o pinhal português. O
Inventário Florestal Nacional de 2010, divulgado há um mês pelo
Ministério do Ambiente, revelou que o pinheiro bravo foi nos últimos
anos a espécie que mais terreno perdeu para outras, sobretudo para o
eucalipto, cuja área aumentou para os 812 mil hectares (ha) em todo o
país.
Já o pinheiro bravo ocupa a terceira posição, com uma área de 714 mil
ha. Perdeu 27% de superfície total no território – 70 mil hectares,
assinala o documento, para o eucalipto e 165 mil ha para matos e
pastagens, por conta dos «gravíssimos incêndios florestais das últimas
duas décadas (mais de 2,5 milhões de hectares ardidos entre 1990 e
2012), e pela ocorrência de doenças como o nemátodo da madeira do
pinheiro, que tem afectado severamente o pinhal bravo nacional,
obrigando à realização de cortes excepcionais, por imposição dos
regulamentos fitossanitários».

Aliás, nota ainda o relatório do Instituto de Conservação _da Natureza
e Florestas, «nenhum outro país na Europa esteve sujeito a este nível
de perturbações».

Foi através do porto de Setúbal que a doença do nemátodo entrou no
país, em 1999, vinda dos EUA e do Canadá. «Basta passar em qualquer
estrada do país para ver pinheiros doentes. É horrível», nota Domingos
Patacho. Mas, lembra o ambientalista, foi «em 2008 que esta doença
começou a alastrar a todo o país, por isso os números do Inventário
Florestal Nacional ainda não contemplam particularmente este factor».

Na opinião de Patacho, serão o eucalipto e os incêndios os grandes
responsáveis pela diminuição do pinhal português. Eugénio Sequeira, da
Liga de Protecção da Natureza, tem a mesma opinião: «O eucaliptal, com
as consequências desastrosas que tem no que diz respeito ao controlo
dos incêndios, não pára de aumentar. E agora ainda vem aí a lei que
permitirá aos pequenos proprietários plantar quantos eucaliptos
quiserem».

No que diz respeito a outras espécies, o Inventário Florestal Nacional
também traz boas notícias: nos últimos dez anos, a área arborizada com
pinheiro manso aumentou 54% (para 175 mil hectares), por causa do
pinhão, e a de castanheiro 48% (para 41 mil hectares).

sonia.balasteiro@sol.pt

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=69797

segunda-feira, 11 de março de 2013

Escola Agrícola de Santo Tirso tem índice de empregabilidade 'superior ao normal'

11 de Março, 2013
O director da centenária Escola Profissional Agrícola do Conde de S.
Bento (EPACSB), em Santo Tirso, Carlos Furtuosa, afirmou hoje que a
instituição tem índices "superiores ao normal" de empregabilidade
(30%) e continuidade para o ensino superior (50%).
A EPACSB possui 259 alunos actualmente e "aposta na diversificação de
cursos" como produção agrária, turismo ambiental e rural, gestão
ambiental e restauração, explica o director, que falava à Lusa a
propósito das comemorações dos 100 anos da escola.

O programa comemorativo do aniversário vai decorrer entre a próxima
quinta-feira e o dia 21 de Junho e conta com vários momentos abertos a
toda a comunidade de Santo Tirso e académica: uma exposição de
fotografia, um debate, uma palestra, um cortejo pela cidade "Mostra
Agrícola", um workshop, um mercado de venda ao público, um concerto e
um jantar de gala.

Ao longo dos três meses serão ainda apresentados o Museu do Leite,
fruto de um protocolo com o Ministério da Agricultura, e o livro
"Escola Profissional Agrícola Conde S. Bento Centenário (1913 -- 2013)
", de Urbano Moreira, antigo aluno e docente da EPACSB.

Segundo Carlos Furtuosa, a escola produz vinho "há pelo menos 80
anos", mas será lançado um lote especial, comemorativo dos 100 anos,
uma edição exclusiva e limitada do vinho verde, de uma colheita
centenária, e um champanhe verde branco.

A EPACSB tem as suas instalações integradas no antigo Mosteiro de S.
Bento construído no século X, mas o que se vê hoje é o resultado de
reconstruções dos séculos XVII e XVIII.

Lusa/ SOL

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=69748

INE: Previsões Agrícolas

08-03-2013



As previsões agrícolas, em 31 de Janeiro, apontam para a manutenção
das áreas dos cereais de Outono/Inverno, cujas sementeiras têm
registado atrasos provocados pela intensa precipitação que obrigou à
interrupção dos trabalhos.

O forte temporal que se abateu no dia 19 de Janeiro sobre o território
do Continente provocou prejuízos avultados, destruindo infraestruturas
e culturas. Devido às condições meteorológicas que se fizeram sentir
ao longo de todo o ciclo vegetativo do olival, a produção de azeite
inverteu a tendência de subida das últimas quatro campanhas, com a
redução a rondar os 25 por cento face a 2011.

- As condições meteorológicas verificadas durante este mês
influenciaram positivamente o crescimento e a produção da massa verde
dos prados, pastagens e culturas forrageiras. No entanto, as pastagens
de altitude, que servem de alimento aos pequenos ruminantes, têm-se
ressentido das baixas temperaturas, apresentando um menor
desenvolvimento. Também os prados e forragens instalados nas zonas
mais baixas, e com drenagem mais deficiente, mostram alguns sintomas
de encharcamento, embora ainda dentro dos parâmetros aceitáveis.

- As sementeiras dos cereais praganosos de Outono/Inverno continuam
atrasadas, em virtude das sucessivas interrupções causadas pela
intensa precipitação, que tem alagado os solos mais pesados e impedido
o acesso das máquinas aos campos. Atendendo a estes condicionalismos,
as áreas semeadas são neste momento semelhantes às do ano anterior,
embora se espere ainda um aumento destas superfícies, impulsionadas
pelos atractivos preços de mercado dos cereais para grão.

- As condições climatéricas adversas, nomeadamente as elevadas
amplitude térmicas, os ventos fortes e a seca prolongada, que se
fizeram sentir ao longo do ciclo de produção do olival, aliadas a um
ano de contrassafra, condicionaram as produções dos olivais de
sequeiro para azeite. Nos olivais intensivos e superintensivo
maioritariamente regados, as consequências negativas do défice hídrico
foram mitigadas, atenuando os decréscimos de produção de azeite que,
ainda assim, deverão alcançar os 25 por cento, face à anterior
campanha.

De um modo geral, a matéria-prima recepcionada pelos lagares tem
apresentado parâmetros de qualidade considerados normais, sendo o
azeite produzido homogéneo e com reduzida acidez, característica
organolética determinante para uma maior valorização por parte dos
consumidores. Em contrapartida, os rácios do rendimento médio (funda)
em termos de kg de azeitona laborada por litros de azeite produzido
tem apresentado valores inferiores aos da última campanha, devido
essencialmente à ausência de humidade que condicionou o crescimento do
fruto.

Fonte: INE

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45935.aspx

Comissão Europeia diz que reforma da PAC vai ajudar a criar emprego

11 de Março, 2013

O comissário europeu da Agricultura, Dacian Ciolos, afirmou hoje que a
reforma da Política Agrícola Comum (PAC), actualmente em curso, inclui
propostas que vão contribuir para criar mais postos de trabalho e
incentivar o crescimento económico.
"Com a reforma, muitas medidas vão reforçar o contributo da
agricultura para o crescimento e o emprego", disse o comissário,
durante a sua intervenção numa reunião em Dublin com representantes
das comissões de Agricultura dos 27 parlamentos nacionais dos
Estados-membros, segundo um comunicado.

Ciolos assegurou que a nova PAC, que deve ser aplicada no período
2014-2020, será importante para relançar a economia da União Europeia,
mostrando a expectativa de que "todos os seus elementos possam entrar
rapidamente em vigor".

Os eurodeputados vão votar na quarta-feira quatro propostas
legislativas sobre a reforma da PAC e Ciolos sublinhou que há "um
grande consenso sobre o essencial": que a PAC deve ser mais justa, mas
'verde' e valorizar a diversidade.

O comissário defendeu ainda "mais equidade" na distribuição das ajudas.

A Comissão Europeia propôs um limite de 300 mil euros para os apoios
que as grandes explorações recebem, enquanto os partidos de esquerda
recomendam uma redução ainda maior desse teto, para aumentar a
repartição das ajudas.

"Há um grande debate sobre o teto. Mas esta não é a única ferramenta
para fazer com que a PAC seja mais justa e esteja mais bem focada",
considerou o comissário, referindo-se à forma como os países
distribuem as ajudas tanto a nível nacional como regional.

Lembrou, nesse contexto, que as pequenas e médias explorações fazem
parte do modelo alimentar europeu, sobretudo desde os últimos
alargamentos da União Europeia aos países do leste.

Quanto às medidas para que a agricultura europeia seja mais ecológica,
Ciolos afirmou que as condições para ativar esses fundos (a que se
poderá aceder de forma directa ou recorrendo ao financiamento
destinado ao desenvolvimento rural) devem ser "consistentes e
coerentes", devendo incluir um regime de sanções "credível" para
evitar fraudes.

Lusa/ SOL

http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=69763

SIMPÓSIO AGRICULTURA, ENERGIA E AMBIENTE

06-11-2013, 09:00 às 18:00
Universidade de Évora
FOLHETO 1º ANÚNCIO

Convite

O crescimento populacional esperado para os próximos anos conduzirá à
necessidade de aumentar a produção agrícola de modo a satisfazer o
aumento da procura. Nos últimos anos tem-se assistido a uma evolução
tecnológica nos sistemas de produção que tem permitido aumentar a
produtividade agrícola,mas por vezes à custa de elevados consumos de
energia e com práticas nem sempre ambientalmente corretas.

Os desafios que se colocam atualmente são no sentido de melhorar a
conservação de recursos escassos, como o solo e a água, de aumentar a
eficiência de uso de factores de produção, de encontrar novas
culturas, do desenvolvimento da biotecnologia, da diminuição dos
consumos energéticos e de melhorar ainda mais as tecnologias
associadas à produção.

A intensificação dos sistemas de produção para responder à procura, a
necessidade de encontrar fontes alternativas de energia, coma
competição entre a produção de culturas para biocombustíveis ou
alimentos, a necessidade de diminuir desperdícios, de reaproveitar a
água usada, mas não consumida na produção agrícola, ou águas residuais
tratadas, e tornar a agricultura uma prática compatível com a
manutenção de uma biodiversidade ambiental, são questões que têm de
ser pensadas e discutidas por todos nós.

Deste modo, a Secção Especializada de Engenharia Rural, da Sociedade
de Ciências Agrárias de Portugal, e o Instituto de Ciências Agrárias e
Ambientais Mediterrânicas convidam-no a participar no
Simpósio"Agricultura, Energia e Ambiente", que terá lugar na
Universidade de Évora, em Novembro de 2013, e onde pretendemos juntar
investigadores, técnicos, produtores, e todas as pessoas interessadas
nestes temas,possibilitando a sua discussão.

Programa

O programa incluirá sessões com oradores convidados e uma sessão de
posters submetidos, sobre as seguintes áreas temáticas:

Energia e eficiência energética
Sistemas de Produção
Agricultura de Conservação
Culturas energéticas
Agricultura de Precisão
Biodiversidade
Economia e Ambiente
Datas

Maio de 2013: Segundo anúncio e convite ao envio de resumos

7 de Setembro de 2013: Data limite para envio de Resumos

20 de Setembro de 2013: Notificação de aceitação

30 de Setembro de 2013: Prazo final de inscrição para os resumos aceites.

Comissão Organizadora

Luis Leopoldo Silva (SEER/SCAP, ICAAM/UEv)

Fátima Baptista (SEER/SCAP e ICAAM/UEv)

Jorge de Castro (SCAP)

José Rafael Silva (SEER/SCAP e ICAAM/UEv)

Comissão Científica

Adélia Sousa (U. Évora)

Carlos Alexandre (U. Évora)

Carlos Guerrero (U.Algarve)

Carlos Lopes (ISA/UTL)

Fátima Baptista (U. Évora)

Fernando Santos (UTAD)

Jorge Meneses (ISA/UTL)

José Carlos Barbosa (IPBragança)

José Manuel Gonçalves (ESAC)

José Rafael Silva (U. Évora)

Luis Leopoldo Silva (U. Évora)

Manuela Chaves (ITQB)

Mário de Carvalho (U. Évora)

Miguel de Castro Neto (U. Nova)

Organização

Secção Especializada de Engenharia Rural, da Sociedade de Ciências
Agrárias de Portugal

ICAAM, Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais Mediterrânicas

Secretariado

Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal (SCAP)
Rua da Junqueira, 2991300-338 Lisboa
Telef./Fax: + 351 213 633 719
E-mail: secretariado@scap.pt | www.scap.pt

Publicado a: 11-03-2013 16:03

http://www.icaam.uevora.pt/Noticias-e-Informacoes/Agenda/SIMPOSIO-AGRICULTURA-ENERGIA-E-AMBIENTE

Estudo da Comissão faz previsão “catastrófica” sobre leite na Europa

11-03-2013



Fonte: ANIL/Correio dos Açores

Um estudo da Comissão Europeia sobre o impacto do fim quotas
leiteiras, conhecido no final da semana passada em Bruxelas, constitui
uma previsão "absolutamente negra e catastrófica" para o sector
leiteiro na União Europeia e apenas a Dinamarca e a Holanda, segundo o
documento, "vão conseguir, efectivamente, manter a sua produção a um
nível de sustentabilidade".

Uma primeira versão deste estudo causou grande apreensão entre os
deputados do PPE – Partido Popular Europeu (o maior partido com
assento no Parlamento Europeu) numa reunião que realizaram em Bruxelas
para analisar os 'dossiers' da reforma da Política Agrícola Comum que
vão a votação na próxima semana.

Fica claro neste estudo da Comissão Europeia que o sector do leite de
regiões como os Açores, mais afastadas dos mercados, pode ser
"arrasado" pelo fim das quotas leiteiras – uma perspectiva nunca
afastada pelos responsáveis políticos na Região que agora constitui
uma preocupação mais evidente.

A deputada do PSD/Açores ao Parlamento Europeu, Maria do Céu Patrão
Neves, faz parte do PPE, no Parlamento Europeu, e esteve na reunião
dos deputados responsáveis pela área da agricultura. Durante este
encontro, a deputada açoriana apresentou uma emenda no âmbito do
'dossier' da Organização Comum dos Mercados da reforma da Política
Agrícola Comum a pedir que as quotas leiteiras se prolonguem até 2020
e não terminem em 2015 como está previsto.

Maria do Céu Patrão Neves considera que "é uma precipitação e uma
irresponsabilidade avançar com o fim das quotas em 2015" quando existe
o estudo da Comissão Europeia a dizer que o fim das quotas "traça um
cenário negro para o sector leiteiro na Europa. No mínimo isso
significa que precisamos de mais tempo para repensar o sector leiteiro
e criar medidas que sejam eficazes para todos os estados membros e
para os Açores para que a produção leiteira consiga sobreviver".

"Foi por isso", explicou, que "fiz a emenda exigindo que se prolongue
o período de vigência das quotas até 2020 precisamente porque nós não
temos informação suficiente sobre o que é que vai acontecer no após
quotas nem temos mecanismos suficientes para garantir que a produção
leiteira europeia vai sobreviver no pós quotas. Pela informação que
nós temos, até que não vai", completou. "Não podemos persistir neste
erro", concluiu a deputado do PPE.

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45936.aspx

Projeto torna "FarmVille" real e permite gerir hortas verdadeiras via Internet

Lusa
7:00 Domingo, 10 de março de 2013

Beja, 10 mar (Lusa) - Quem vê Ester Candeias "de olho" na planta
virtual de uma horta no computador pensará que joga "FarmVille", mas,
de facto, gere uma horta verdadeira, através de um projeto que
transpõe para a realidade a lógica do jogo.

Ester é cliente do projeto MyFarm.com, criado por um professor e cinco
alunos do Instituto Politécnico de Beja (IPB) para permitir a clientes
terem hortas reais geridas via Internet e receberem os produtos em
casa, enquanto no "Farmville" o jogador gere uma quinta virtual, sem
poder provar o que produz.

"Há bichinhos que nos roem" e ter uma horta era um dos seus, contou à
agência Lusa, Ester, de 61 anos, referindo que o projeto, ao qual
aderiu no início da fase piloto, em abril de 2012, é "uma maravilha".

http://expresso.sapo.pt/projeto-torna-farmville-real-e-permite-gerir-hortas-verdadeiras-via-internet=f792562

PE organiza seminário para jornalistas sobre a reforma da PAC após 2014

O Serviço de Imprensa do Parlamento Europeu (PE) organiza um seminário
para jornalistas sobre a reforma da Política Agrícola Comum (PAC) após
2014, que entrará em vigor em 2015.

O seminário, que decorre em Estrasburgo entre 12 e 13 de Março, conta
com a participação de 10 jornalistas nacionais, por convite do PE, 4
oriundos de Bruxelas e 6 de Portugal (imprensa nacional e regional). O
Agroportal é um dos órgãos convidados que se faz representar e o único
do sector agrícola.

A Comissão de Agricultura do PE, ao adoptar a posição para as
negociações com os Estados-membros, a 23 e 24 de Janeiro de 2013,
apelou a uma PAC mais moderna e mais flexível. Esta será a primeira
reforma da política agrícola europeia com o PE a assumir um papel de
co-Iegislador com os Estados-membros.

O Parlamento defende que a PAC, uma das políticas mais antigas da UE,
deve ser devidamente financiada para continuar a assegurar o
abastecimento de alimentos de alta qualidade aos cidadãos europeus e
propiciar aos agricultores a possibilidade de protegerem o ambiente,
como argumentaram os eurodeputados aquando da votação das quatro
propostas legislativas.

O voto no Parlamento, que terá lugar a 13 de Março de 2013, irá
conceder ao PE um mandato negocial e abrirá assim caminho para as
negociações com os Estados-membros tendo em vista a futura política
agrícola da UE.

Muitas emendas, aprovadas pela Comissão da Agricultura do PE em
Janeiro, foram negociadas entre os grupos políticos mas vários
assuntos continuam a dividir as delegações nacionais, carecendo de uma
posição clara.

Antes que as negociações com os Estados-membros possam começar, o
Conselho de Ministros de Agricultura (que reúne os ministros da
Agricultura dos 27) também terá que aprovar o seu mandato de
negociação, o que acontecerá a 18 e 19 de Março.

As decisões sobre a nova PAC estão ligadas às negociações do orçamento
para 2014-2020 e os eurodeputados já tornaram claro que uma decisão
final sobre a nova política agrícola da UE só será tomada quando
souberem quanto dinheiro será alocado à Política Agrícola Comum nesse
período.

O pacote legislativo que vai ser sujeito a votação é constituído por
quatro relatórios:

- Pagamentos directos - relator: Luís Manuel CAPOULAS SANTOS -
Socialistas & Democratas, Portugal
- Desenvolvimento Rural - relator: Luís Manuel CAPOULAS SANTOS -
Socialistas & Democratas, Portugal
- Organização do Mercado Comum - relator: Michel DANTIN - Partido
Popular Europeu, França
- Financiamento, gestão e monitorização - relator: Giovanni LA VIA -
Partido Popular Europeu, Itália
Fonte: PE

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/03/11.htm

Sessão de Informação: Seguro de Colheitas

DRAP Algarve

Patacão – Faro

14 de Março de 2013

Programa

Receção dos participantes

Abertura - Diretor Regional de Agricultura e Pescas do Algarve, Eng.º
Fernando Severino

1.º PAINEL – Perspetiva futura do Seguro de Colheitas
Moderador – Eng.º Miguel Mota e Costa, DRAP Algarve

O sistema de seguros vitícolas de colheita (COM única) – Eng.º Joaquim
Sampaio, IFAP

Perspetiva Futura do Seguro de Colheitas – Eng.º Pedro Ribeiro, GPP

O registo Central Vitícola e a importância da atualização das parcelas de vinha
Eng.º Rolando Faustino, IVV

2.º PAINEL – Posicionamento da Produção e das Companhias de Seguro face ao novo
sistema de Seguro de Colheitas
Moderador – Dr. Ezequiel Pinho, Diretor Regional Adjunto da DRAP Algarve

Dr. António Barreira, CA Seguros

Eng.ª Sofia Horta, Caixa Seguros - Fidelidade

Luís Gomes Teixeira, F. Rego – Corretores de Seguros, SA

Companhia de Seguros Tranquilidade

Encerramento – Sr. Secretário de Estado da Agricultura, Eng.º José
Diogo Albuquerque*

Aumentar as sementeiras de Outono pode ajudar a aliviar a tensão no mercado

UE / Perspectivas de curto prazo dos mercados agrícolas:


A Comissão publica hoje a sua perspectiva de curto prazo para os
mercados de carne, grandes culturas, e produtos lácteos na UE.

O relatório destaca que o aumento das sementeiras de Outono pode
ajudar a aliviar a tensão dos mercados na UE.

O aumento geral das sementeiras de Outono de cereais e oleaginosas e
condições climáticas favoráveis, criam expectativas para um alívio
ligeiro na campanha de comercialização 2013/14.

Os custos elevados da alimentação animal ainda pesam na recuperação
dos mercados de carne. A produção agregada de carne deverá contrair-se
ligeiramente em 2013 para 43,5 milhões de toneladas, antes de uma
possível recuperação no próximo ano.

A estima de produção de leite para 2012 e as projecções para 2013
mostram um contínuo, ainda que lento, crescimento e reflectem o
impacto das condições climáticas, o que afectou fortemente a produção
de cereais em 2012 e levou a um forte aumento dos custos da
alimentação animal.

As perspectivas de mercado de curto prazo incluem informações e dados
disponíveis até 20 de Fevereiro de 2013. O relatório, publicado três
vezes por ano, é baseado em análises de especialistas de mercado no
âmbito da Direcção Geral da Agricultura e Desenvolvimento Rural da
Comissão Europeia.

Fonte: Europa

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/03/11d.htm

Bastará um par de ténis?

Pedro Miguel Santos

Os focos da atenção estão sobre a agricultura e ainda bem!

Isso tem trazido novos interessados ao setor. No âmbito do Proder, já
foram aprovados mais de 7.200 novos projetos de jovens agricultores
(prémio + investimento), aos quais foi atribuído um apoio superior a
460 milhões de euros, alavancando um investimento total acima de 800
milhões. No ano passado, a média foi de aproximadamente 10
candidaturas por dia!

Quem conhece o setor sabe que esta renovação não só é bem-vinda como é
essencial para criar novas dinâmicas e potencialidades.

Alguns números (fonte: www.ceja.eu) mostram, no entanto, que está
muito por fazer, não só em Portugal mas no conjunto dos países
europeus:

6% dos agricultores da Europa tem menos de 35 anos (em Portugal, apenas 2,5 %!)

Mais de 34% dos agricultores europeus têm mais de 65 anos

Nos 27 países europeus, existe apenas 1 agricultor com menos de 35
anos por cada 9 agricultores com mais de 55 anos

Ninguém duvida que a renovação do tecido empresarial agrícola é um
desígnio europeu, e por isso tem existido e continuará a existir um
enquadramento diferenciado para os Jovens que se queiram instalar na
agricultura.

É, por isso, crucial que se desenvolvam ações que contribuam para a
modernização do sector, e que contribuam para aumentar o nível
quantitativo e qualitativo da produção agrícola, sem esquecer a
sustentabilidade financeira das explorações para que os empresários
agrícolas possam viver dignamente da sua atividade. Dessa forma, será
possível tornar o sector mais atrativo, para que mais jovens
empreendedores queiram apostar nele como atividade económica de
futuro.

Mas será que este fluxo impressionante de Jovens Agricultores a
entrarem no setor está associado a projetos de futuro, bem
estruturados e integrados em organizações de comercialização que lhes
permita ganhar competitividade?

Infelizmente, cremos que não!

Quantos potenciais Jovens Agricultores chegam à CONSULAI a perguntar o
que podem fazer para aproveitar "terrenos que têm algures" porque
ouviram dizer que existiam ajudas interessantes para o setor? São
bastantes diariamente, e com formações muito distintas!

Porque nos preocupa bastante a sustentabilidade futura destes
projetos, temos a preocupação de, desde a primeira conversa,
sensibilizar para a realidade de uma atividade económica sujeita a
muitas incertezas e que requer uma prolongada curva de aprendizagem
técnica. Temos a preocupação de lhes transmitir que não basta "comprar
um par de ténis para começar a correr", e que, bem pelo contrário, é
complicado iniciar uma atividade que necessita de elevados
investimentos iniciais e competências técnicas sólidas; é necessário
que, antes de iniciarem esta atividade, os jovens agricultores
percebam que vão tornar-se empresários, com todas as dificuldades e
responsabilidades que isso acarreta.

Como noutras atividades económicas, é necessário garantir um conjunto
de condições iniciais que permitam definir um modelo de negócio sólido
e com futuro. Os jovens agricultores, essenciais para o nosso setor,
devem procurar definir um projeto que tenha como matriz todas as
variáveis "R.E.D.E.":

"R": Recursos - é crucial garantir que os projetos tenham os
necessários recursos humanos, físicos (terra), materiais e
financeiros, que garantam a viabilidade dos projetos; por exemplo, os
recursos financeiros têm de ser dimensionados não apenas para fazer
face ao investimento inicial mas também ao fundo de maneio necessário
para estabilizar a operação (que normalmente é superior ao que se
estima no início)

"E": Experiência - a experiência agrícola é um fator muito relevante
para definir o sucesso dos projetos de instalação. A falta de
experiência de alguns promotores implica que exista um período de
aprendizagem, contrário à necessidade de gerar resultados num curto
período de tempo.

"D": Dimensão - a dimensão crítica das explorações é decisiva para que
se ultrapassem constrangimentos relacionados com a falta de
rentabilidade e que contribuem marcadamente para o abandono da
produção agrícola. Este aspeto só pode ser minimizado com a
organização da produção (via associativismo ou cooperativismo).

"E": Escoamento - a existência de canais de escoamento consistentes é
um aspeto determinante para o sucesso de qualquer projeto de produção
agrícola. Pode parecer estranho, mas este é um aspeto recorrentemente
esquecido por quem quer entrar numa atividade que desconhece.

Todos os novos produtores agrícolas fazem falta e são bem-vindos ao
setor, mas têm de vir preparados, ou têm que se preparar no caminho,
para escreverem uma história de sucesso e ajudar a modernizar a nossa
agricultura. Isso sim, é o que todos queremos!

Pedro Miguel Santos
Director-Geral
CONSULAI, Consultoria Agro-Industrial, Lda

Nota: Este artigo foi publicado na Revista "Vida Rural" de Março de 2013

Publicado em 11/03/2013

http://www.agroportal.pt/a/2013/psantos.htm

domingo, 10 de março de 2013

Fundações: Governo corta apoios a oito entidades tuteladas pela Agricultura

Lusa
20:31 Sexta feira, 8 de março de 2013

Lisboa, 08 mar (Lusa) - O Governo anunciou hoje que cortou totalmente
os apoios a três fundações, reduziu em 30% os apoios a cinco fundações
e extinguiu uma fundação no âmbito da tutela do Ministério da
Agricultura.

Conforme foi hoje publicado em Diário da República, o Executivo
decidiu a extinção da Fundação Alter Real, cujas atribuições passam
para a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária e para a Companhia
Lezírias.

Depois, optou pela cessação total de apoios financeiros públicos à
Fundação Convento da Orada - Fundação para a Salvaguarda e
Reabilitação do Património Arquitetónico, à Fundação Mata do Buçaco, à
Fundação para a Proteção e Gestão Ambiental das Salinas do Samouco.



http://expresso.sapo.pt/fundacoes-governo-corta-apoios-a-oito-entidades-tuteladas-pela-agricultura=f792394