segunda-feira, 11 de março de 2013

Comissão Europeia diz que reforma da PAC vai ajudar a criar emprego

11 de Março, 2013

O comissário europeu da Agricultura, Dacian Ciolos, afirmou hoje que a
reforma da Política Agrícola Comum (PAC), actualmente em curso, inclui
propostas que vão contribuir para criar mais postos de trabalho e
incentivar o crescimento económico.
"Com a reforma, muitas medidas vão reforçar o contributo da
agricultura para o crescimento e o emprego", disse o comissário,
durante a sua intervenção numa reunião em Dublin com representantes
das comissões de Agricultura dos 27 parlamentos nacionais dos
Estados-membros, segundo um comunicado.

Ciolos assegurou que a nova PAC, que deve ser aplicada no período
2014-2020, será importante para relançar a economia da União Europeia,
mostrando a expectativa de que "todos os seus elementos possam entrar
rapidamente em vigor".

Os eurodeputados vão votar na quarta-feira quatro propostas
legislativas sobre a reforma da PAC e Ciolos sublinhou que há "um
grande consenso sobre o essencial": que a PAC deve ser mais justa, mas
'verde' e valorizar a diversidade.

O comissário defendeu ainda "mais equidade" na distribuição das ajudas.

A Comissão Europeia propôs um limite de 300 mil euros para os apoios
que as grandes explorações recebem, enquanto os partidos de esquerda
recomendam uma redução ainda maior desse teto, para aumentar a
repartição das ajudas.

"Há um grande debate sobre o teto. Mas esta não é a única ferramenta
para fazer com que a PAC seja mais justa e esteja mais bem focada",
considerou o comissário, referindo-se à forma como os países
distribuem as ajudas tanto a nível nacional como regional.

Lembrou, nesse contexto, que as pequenas e médias explorações fazem
parte do modelo alimentar europeu, sobretudo desde os últimos
alargamentos da União Europeia aos países do leste.

Quanto às medidas para que a agricultura europeia seja mais ecológica,
Ciolos afirmou que as condições para ativar esses fundos (a que se
poderá aceder de forma directa ou recorrendo ao financiamento
destinado ao desenvolvimento rural) devem ser "consistentes e
coerentes", devendo incluir um regime de sanções "credível" para
evitar fraudes.

Lusa/ SOL

http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=69763

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