15-03-2013
A Comissão Europeia publicou os resultados de uma informação independente, realizada pelo Centro de Investigação de Política Económica de Londres, sobre os potenciais efeitos do Acordo de associação entre a União Europeia e os Estados Unidos.
Em nota de imprensa a Comissão menciona, a este respeito, que o documento ressalva os grandes benefícios com a liberalização do comércio entre os dois blocos e não refere se pode haver impactos negativos nem os sectores que podem vir a sofrer dos mesmos.
Bruxelas indica que as exportações de vários sectores vão aumentar, como é o caso dos alimentos processados, em nove por cento, no entanto não assinalada em que percentagens seriam afectadas, em contrapartida, as importações comunitárias de produtos agrícolas e agro-alimentares.
Os eurodeputados mostraram um parecer favorável para iniciar as negociações sobre o acordo, mas não a qualquer preço. Consideraram que havia grande potencial de crescimento e emprego em ambos os lados do atlântico, contudo, insistiram que há interesses a proteger, em especial, no sector agrícola.
Por um lado, os eurodeputados assinalam que é necessário chegar a um consenso com os Estados Unidos da América (EUA) em termos de reconhecimento das Denominações e Indicações de Origem Protegida (DOP e IGP) devido ao facto da União Europeia (UE) exportar para os EUA produtos agro-alimentares de grande qualidade.
Por outro lado, também referem diversos temos em que há divergências de opiniões entre os dois blocos, como é o caso dos organismos geneticamente modificados (OGM), clonagem de animais, exigências de bem-estar e sanidade animal, assim como as ambientais e de segurança alimentar.
Fonte: Agrodigital
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45963.aspx
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