sábado, 16 de março de 2013

Agricultura e vinho são boas âncoras para desenvolver Douro

ARTIGO | SÁB, 16/03/2013 - 17:54

A vice presidente do CDS-PP Assunção Cristas defendeu hoje, em Santa
Marta de Penaguião, na região do Douro, a agricultura e o vinho como
boas âncoras para fixar pessoas e desenvolver estes territórios.
Assunção Cristas participou na apresentação da candidatura do
engenheiro Roque Brandão à Câmara de Santa Marta de Penaguião, nas
próximas eleições autárquicas.
Este concelho está localizado em plena Região Demarcada do Douro, onde
os pequenos e médios viticultores se queixam de uma crise que se
arrasta há mais de uma década e onde a principal organização
representativa da lavoura, a Casa do Douro, vive asfixiada com uma
dívida de mais de 110 milhões de euros e salários em atraso.
Questionada sobre os problemas do Douro, Assunção Cristas, que também
desempenha o cargo de ministra da Agricultura, não quis "misturar
temas" e recusou fazer qualquer comentário.
Mostrou-se apenas profundamente convicta de que "a agricultura e o
vinho são de facto boas âncoras para fixar pessoas e desenvolver estas
regiões".
"Nós, este ano, por exemplo, não temos nenhum problema com o
escoamento do vinho, de forma alguma. O que há são problemas e
dificuldades antigas que acabam por subsistir e dificultar a vida aos
agricultores", afirmou aos jornalistas.
Em relação às eleições autárquicas, a vice presidente do CDS salientou
que o partido tem a ambição de conseguir os "melhores resultados
possíveis" e, sobretudo, "ter uma atitude de grande realismo, de
grande proximidade, de grande escuta e de procura de soluções
concretas para as diferentes realidades".
Cristas referiu ainda que "todos os atos eleitorais são difíceis para o CDS".
"Em todo o país sentimos sempre que o eleitorado tradicionalmente se
reparte entre os partidos que são de maior dimensão e, como é
evidente, com outros meios à disposição, financeiros, humanos e às
vezes outros meios que são menos próprios, mas que também existem",
frisou.
E, segundo sublinhou, o CDS "não tem nada disso".
"O que tem é a sua autenticidade, um discurso realista, verdadeiro,
que procura ir ao encontro das preocupações das populações",
salientou.

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