quinta-feira, 12 de março de 2015

ADVID - Seminário "Sustentabilidade da Viticultura de Encosta


11 Mar 2015 < Início < Destaques

A ADVID vai realizar no dia 20 de Março na Academia de Ciências de Lisboa (Lisboa) e dia 26 de Março na AEVP - Associação de Empresas de Vinho do Porto (Porto) o Seminário "Sustentabilidade da Viticultura de Encosta: algumas ferramentas para a sua gestão".
Sendo 2015 o "Ano Internacional do Solo", a Região do Douro, classificada como Património Mundial na categoria de "Paisagem Evolutiva e Viva" não poderia deixar de se associar a esta comemoração, pelo que a ADVID vai realizar no dia 20 de Março na Academia de Ciências de Lisboa (Lisboa) e dia 26 de Março na AEVP - Associação de Empresas de Vinho do Porto (Porto) o Seminário "Sustentabilidade da Viticultura de Encosta: algumas ferramentas para a sua gestão".

Este Seminário pretende mostrar os resultados obtidos nos trabalhos desenvolvidos nos últimos quatro anos com diversas entidades do Sistema Científico e Tecnológico, nomeadamente, IPB - Instituto Politécnico de Bragança, UA - Universidade de Aveiro, UP - Universidade do Porto e UTAD - Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, sobre métodos de racionalização da vinha na encosta e apresentar medidas de mitigação que, reduzindo a erosão do solo, permitem o aumento da sustentabilidade, a preservação da paisagem, a diminuição dos custos de produção e consequentemente o aumento de competitividade das empresas vitícolas.

Poderá a aceder ao programa (http://www.advid.pt/imagens/newsletters/Programa.pdf) e a fazer a sua inscrição aqui (http://www.advid.pt/accoes)

IVV: VINHO: EXPORTAÇÕES COM 5 ANOS DE CRESCIMENTO

COMUNICADO PARA A IMPRENSA



 O ano de 2014 registou novo crescimento nas exportações de vinho, marcando o quinto aumento consecutivo.
 Comércio internacional de vinho vale 728,7 milhões de euros para as empresas portuguesas.

Lisboa, 06 de Março de 2015 – Pela quinto ano consecutivo, as exportações portuguesas de vinho aumentaram, alcançando um volume de vendas de 728,7 milhões de euros. Em 2014, o vinho português foi exportado por um valor médio de 2,55 euros por litro, o que significa +7,3% que no ano anterior. Mais vinho engarrafado e menos vinho a granel contribuíram para o bom desempenho das exportações do sector, que tiveram os mercados fora da Europa como principais clientes.
De acordo com o Instituto da Vinha e do Vinho, a exportação de vinho engarrafado aumentou 4,1% o que se traduziu em mais 11,9 milhões de garrafas 0,75 litro que trouxeram mais 27,6 milhões de euros para as empresas portuguesas. No final, os vinhos engarrafados foram 306 milhões de garrafas e 690 milhões de euros.
Frederico Falcão, presidente do IVV, vê estes números com optimismo e realça "a importância do crescimento nos vinhos engarrafados, pois são estes que transportam a origem Portugal para os consumidores, através dos rótulos com indicação da origem, das regiões e das castas. Em 2014, os vinhos chegaram a 146 destinos, em que 10 foram novos mercados face a 2013".
E se em 2013 foi para a Europa que mais quantidade se exportou, em 2014 o sentido foi oposto, com os mercados extra-comunitários a representarem 51%. Para o presidente do IVV, "o preço é um factor determinante e os dados revelam que os vinhos de maior valor acrescentado – os que têm a indicação da origem no rótulo – são exportados para fora da Europa a um preço mais elevado, o que leva as empresas a investir na conquista destes mercados."
Para os anos vindouros, o presidente do IVV expressa a sua "convicção de que o sector vai continuar a crescer, apostando na oferta de vinhos com qualidade e ao nível das aspirações dos consumidores, posicionando Portugal como país de referência na produção de vinho".
Sobre o Instituto da Vinha e do Vinho (IVV):

O IVV é um instituto público sob tutela do Ministério da Agricultura e do Mar, que tem por missão coordenar e controlar a organização institucional do sector vitivinícola, auditar o sistema de certificação de qualidade, acompanhar a política comunitária e preparar as regras para a sua aplicação, bem como participar na coordenação e supervisão da promoção dos produtos vitivinícolas.

DGADR: Formação Profissional — Novos Programas


Novos Programas de Cursos de Atualização em APF e DCPF, destinados a agricultores e operadores de venda de produtos fitofarmacêuticos. Veja aqui: http://www.dgadr.mamaot.pt/formacao/legislacao-setorial-e-normas-orientadoras/normas-orientadoras#NO_7




Produção de beterraba aumenta seis por cento em 2014/2015

 11-03-2015 
 

 
A campanha de 2014/2015 foi excepcional para a produção de açúcar na União Europeia. A produção de beterraba aumentou seis por cento em relação à campanha anterior e, além disso, as boas condições meteorológicas levaram a um alto conteúdo de açúcar nas raízes.

Em consequência, prevê-se uma produção de 19 milhões de toneladas de açúcar branco no mercado comunitário, o que supõe um aumento de 14 por cento frente ao período anterior, de acordo com a informação de previsões a curto prazo dos sectores agrícolas da União Europeia (UE), publicadas pela Comissão Europeia.

Considerando que o consumo de açúcar na UE se mantenha estável as existências finais da campanha de 2014/2015 podem chegar às 3,5 milhões de toneladas, ou seja, mais 1,1 milhões que na campanha passada.  

A boa produção pressionou os preços, que caíram para 433 euros a toneladas de açúcar branco. Como na maioria dos países o preço da beterraba é contratado no momento da plantação, os menores preços do açúcar conduziram também a uma descida dos preços da beterraba.

Tendo em conta esta situação, a Comissão Europeia estima que as culturas na campanha de 2014/2015 podem vir a reduzir cerca de cinco por cento, enquanto a produção de açúcar pode descer cerca de 15 por cento. As importações podem atingir níveis históricos depois das baixas registadas em 2015/2016. Prevê-se ainda uma estabilização nas exportações em 2015/2016.

Fonte: Agrodigital

Consumo mundial de azeite multiplica por 1,7 nos últimos 25 anos

11-03-2015 
 

 
O volume de consumo mundial de azeite durante o período de 1990/1992-2014/2015 multiplicou por 1,7. Esta evolução tem como principal característica o crescimento do consumo nos países não membros do Conselho Oleícola Internacional, que aumentou regularmente nas últimas década, passando de representar 11 por cento do consumo mundial em 1990/1991 para 24 por cento em 2014/2015.

O consumo dos países da União Europeia aumentou até a campanha de 2004/2005, superando dois milhões de toneladas e posteriormente baixou progressivamente até níveis semelhantes aos da campanha de 1996/1997, com cerca de 1,6 milhões.

Este consumo concentra-se nos países produtores. Apesar de a Itália registar sempre o consumo mais alto em volume, verifica-se uma forte queda a partir da campanha de 2006/2007, até atingir níveis de 520 mil toneladas em 2014/2'15, os valores mais baixos do período em análise e muito semelhantes aos resultados do consumo em Espanha.

A Grécia, tal como a Itália, passa por uma forte diminuição do consumo que tem acompanhado os anos de crise económica do país até valores de 160 mil toneladas, que em comparação com o consumo de duas décadas reduz 22 por cento. Espanha, por seu lado, apresenta uma curva mais errática da evolução do seu consumo mas parece que actualmente passa por uma estabilização com valores ligeiramente acima das 50 mil toneladas, ou seja, o mesmo nível que a Itália. Apesar da concentração do consumo nos países anteriores há que destacar o conjunto de "outros", que apresentam um crescimento regular até 2010/2011 e parece ter estabilizado nas 300 mil toneladas.

Quanto ao consumo de azeite por habitante em 2013, a Grécia, apesar da redução do seu consumo total, permanece na primeira posição, com 16,3 quilos de azeite, seguida pela Espanha, com 10,4 quilos, Itália, com 9,2 e Portugal com 7,1 quilos.

O Chipre e Luxemburgo, registam um consumo entre os 5,5 e 5,3 quilos, respectivamente, sendo que no caso do Luxemburgo, há que recordar que o país tem mais consumidores que habitantes devido às compras de visitantes de países vizinhos nos seus supermercados.

A uma grande distância, segue a França, em conjunto com Malta; Croácia, Irlanda e a Bélgica, com um consumo de azeite de 1,2 a 1,7 quilos. Os restantes países da União Europeia fazem parte dum conjunto que consomem entre 0,5 e 1 quilo de azeite por ano, nomeadamente, por ordem decrescente, a Finlândia; Letónia, Alemanha, Países Baixos, Suécia, Eslovénia, Áustria, Reino Unido e a Dinamarca.

Entre os países cujo consumo não ultrapassa os 0,4 quilos estão a Roménia, Polónia, Hungria, Bulgária, Eslováquia, Estónia e a República Checa.

Fonte: Agrodigital

USDA sem grandes alterações nas previsões de colheita de cereais

11-03-2015 
 

 
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos da América publicou a sua informação de previsões de colheitas, correspondente ao mês de Março, que não revela grandes alterações em relação a Fevereiro.

A produção mundial de trigo estima-se em 724,8 milhões de toneladas na campanha 2014/2015 frente aos 725 milhões da campanha anterior. As existências no final da campanha aumentam 198 milhões de toneladas.

A produção mundial de milho foi revista em alta no mês de Março, em relação a Fevereiro, de 989,7 versus 991,3 milhões de toneladas. As existências no final da campanha seguem em baixa, com 185,3 versus 189,6 milhões de toneladas.

No que diz respeito à soja, as previsões não variaram em Março, permanecendo em 315,06 milhões de toneladas. As existências para o fim da campanha aumentaram em 250 mil toneladas frente a Fevereiro, até 89.5 milhões, um valor superior ao da campanha anterior, com 66,3 milhões de toneladas.

Fonte: Agrodigital

Queda dos preços em Portugal abranda em Fevereiro

11-03-2015 
 

 
O Instituto Nacional de Estatística revelou esta quarta-feira que a inflação homóloga foi de -0,2 por cento, em Fevereiro, uma taxa superior em 0,2 pontos percentuais à registada no mês anterior.

Em Janeiro, a taxa de variação homóloga tinha sido de -0,4 por cento. «A variação homóloga menos negativa do Índice de Preços no Consumidor (IPC) em Fevereiro, comparativamente com Janeiro, foi determinada pelo índice relativo aos produtos energéticos, que passou de uma taxa de variação de -8,0 em Janeiro para -5,6 por cento em Fevereiro de 2015», explica o Instituto Nacional de Estatística (INE) para justificar a redução das pressões deflacionistas.

Em relação ao mês anterior, os preços caíram 0,1 por cento em Fevereiro, depois de um recuo de 1,4 pontos percentuais. Há um ano, a taxa de variação mensal tinha sido de -0,3 pontos.

«A classe com maior contributo negativo para a taxa de variação mensal do índice total foi a do Vestuário e calçado, com uma variação mensal de -5,2 pontos», explica o INE. Este comportamento dos preços do vestuário e calçado resulta da época de saldos. Apesar do abrandamento das pressões deflacionistas, a taxa de variação média verificada nos últimos 12 meses manteve-se inalterada em -0,3 por cento.

Fonte: Económico

União dos Exportadores da CPLP quer criar mercado único no espaço lusófono

11-03-2015 
 

 
A União dos Exportadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (UE-CPLP), apresentada em Castelo Branco, pretende ser uma organização pioneira no mundo da lusofonia que pugna pela criação de um mercado único no espaço lusófono.

«Pretendemos criar um mercado único dos países membros da CPLP. Somos uma organização pioneira no mundo da lusofonia e um dos nossos objectivos é promover negócios de qualidade e prestar apoio especializado à internacionalização das empresas sobretudo, das pequenas e médias empresas (PME)», disse em Castelo Branco, o presidente da UE-CPLP, Mário Costa.

A UE-CPLP surge no contexto da Confederação Empresarial da CPLP (CE-CPLP), como o seu "braço económico" e conta já com mais de 400 organizações associadas dos vários países lusófonos.

Mário Costa, que se deslocou a Castelo Branco para apresentar o núcleo das Beiras da UE-CPLP aos empresários, explicou que um dos principais objectivos passa pela promoção de negócios entre as partes.

«Cada país da CPLP tem as suas necessidades. Nós fazemos um levantamento exaustivo dessas necessidades, damos apoio especializado à exportação e internacionalização das empresas, acesso à rede de clientes e importadores, cofinanciamento de projectos e acesso aos programas de incentivo à exportação», adiantou.

Para o efeito, a organização disponibiliza ainda um conjunto de serviços como o acesso à plataforma B2B, em que quem quer exportar mostra os seus produtos e serviços.

A organização de feiras, salões e missões empresariais nos países da CPLP, a análise de mercados, consultoria e apoio na elaboração e apresentação de projectos e consultoria empresarial direccionada para a exportação são alguns dos serviços disponibilizados aos associados.

«Queremos eliminar obstáculos. Dentro da CPLP temos de tudo, desde a fonte da matéria-prima até ao produto final. O mais difícil, por vezes, é comunicar e nós temos uma ferramenta que é a língua portuguesa», sublinhou o responsável da UE-CPLP.

Para o secretário-geral da CE-CPLP, José Lobato, a comunidade lusófona é um mundo de potencialidades de grandeza: «há que lançar o desafio e criar espaços de negócios». «Esta é uma oportunidade que temos de sensibilizar para a inovação e criatividade e não para o espírito aventureiro», disse.

José Lobato disse ainda que a CPLP é uma «marca de excelência», fruto da sua própria realidade e do seu trabalho e adiantou que um marco importante para os países membros «é a criação de auto-sustentabilidade dentro da comunidade».

Este responsável sublinhou no entanto, que é necessário limar algumas arestas no seio dos países membros da CPLP, como a circulação de pessoas e bens, as ligações aéreas e marítimas ou as transações bancárias.

«Não é admissível estar na fila para obter um visto. São coisas que parecem pequenas mas que têm um impacto social grande. Temos que ser menos doutores da problemática», concluiu.

Os países da CPLP alcançam um mercado de 650 milhões de consumidores e a soma do Produto Interno Bruto (PIB) dos seus países alcança um valor aproximado de 2,2 bilhões de dólares sendo que o português é a quinta língua mais falada no mundo.

Fonte: Lusa

Europa deve pagar adaptação da linha férrea portuguesa

Governo defende que fundos comunitários devem financiar migração para bitola europeia a 100% e não a 85%, tal como aprovado no passado


Linha da Beira Alta é prioritária
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11/03/2015 | 10:06 |  Dinheiro Vivo
O Governo português está convencido que a Comissão Europeia vai aprovar o financiamento a 100% dos custos relacionados com a adaptação da bitola ibérica - largura exclusiva das nossas linhas férreas - à bitola europeia, alegando que tal tem a ver com a posição geográfica do país. Como tal, o co-financiamento deverá ser superior aos 85% aprovados no passado para "não gerar défices para o futuro".
A modernização da rede ferroviária portuguesa, sem investimentos de monta desde o século XIX, apresenta, hoje, um "sobrecusto para migrar para a bitola europeia". Segundo o secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, trata-se de "um constrangimento que existe e que temos de ultrapassar, pode ser financiado a 100% pela Comissão Europeia, não gerando défices para o futuro".
No entender do Governo, o mecanismo "Connecting Europe Facility" - ao qual foram entregues em fevereiro as candidaturas para os investimentos nacionais abrangidos pela Rede Transeuropeia de Transportes - e o Plano Juncker são "ambiciosos e bem estruturados" e podem apoiar os investimentos necessários em Portugal. Sérgio Monteiro referiu que "precisamos que o Banco Europeu de Investimento tenha o papel que diz querer ter no desenvolvimento desses projetos", sem as exigências que tem feito de que "o Estado dê uma garantia última".
Portugal espera que as 30 candidaturas apresentadas em fevereiro obtenham resposta até ao final do primeiro semestre deste ano. No pacote de investimento direto de 693 milhões de euros incluem-se quatro grandes investimentos na ferrovia, que serão também propostos a apoios dos fundos de coesão (já foi anunciado que 1.200 milhões estariam alocados à ferrovia): eletrificação da Linha do Minho (147 milhões de euros), corredor ferroviário Aveiro-Vilar Formoso (810 milhões de euros para estudos e projetos de adaptação da Linha da Beira Alta ou linha nova), ligação Sines-Elvas (823 milhões de euros para estudos, projetos e obra) e Linha do Norte (417 milhões de euros para modernização e sistemas de sinalização). No total, o investimento ascende a 2,2 mil milhões de euros.

Bruxelas exige a devolução de 143 milhões em fundos agrícolas


por DN.ptOntem20 comentários

Bruxelas exige a devolução de 143 milhões em fundos agrícolas
Fotografia © NUNO VEIGA/LUSA

Comissão Europeia identificou áreas agrícolas que estavam a receber ajudas de forma irregular.
A Direção-geral da Agricultura e do Desenvolvimento Rural da Comissão Europeia está a exigir ao Governo português o reembolso de 143,4 milhões de euros relativamente a fundos que foram dados a agricultores de forma irregular, avança esta quarta-feira o jornal Público.

Em causa estão ajudas concedidas durante os anos de 2009, 2010 e 2011. Os inspetores da Comissão Europeia detetaram desvios de 5,4% nas áreas elegíveis para receber apoios e também um conjunto de falhas no modelo de controlo da gestão dos fundos agrícolas.

O assunto tem vindo a ser discutido no último ano, com o Governo português a contestar os critérios de fiscalização e as conclusões apresentadas. Mas o problema continua por resolver e a fatura pode ter de ser paga pelo Orçamento do Estado.

quarta-feira, 11 de março de 2015

História da Sogrape através das suas marcas em prova no Porto


 
QUARTA-FEIRA, 11 DE MARÇO DE 2015
 
Na próxima sexta-feira, dia 13 de Março, pelas 18h30, na Sala de Provas dos Vinhos de Portugal, no Palácio da Bolsa, no Porto
 
Um olhar sobre os vinhos de Portugal é o convite lançado pela Sogrape Vinhos, na prova que será realizada na próxima sexta-feira, dia 13 de Março, a partir das 18h30, na Sala de Provas dos Vinhos de Portugal, no Palácio da Bolsa no Porto.
 
Vasco Magalhães, Wine Educator da Sogrape Vinhos, conduzirá esta prova que ilustra a história da Sogrape através das suas marcas, colocando em degustação vinhos de referência das regiões de norte a sul do país. 
 
A Sogrape Vinhos nasceu, em 1942, com a ambição de dar a conhecer ao mundo os vinhos portugueses e uma visão de longo prazo assente na qualidade dos vinhos a comercializar, na importância da novidade das marcas e na apresentação dos seus vinhos. O génio visionário do seu fundador e o modo consistente como as duas gerações seguintes da família têm gerido a herança e projectado o futuro estão vertidos nas definições da Missão e dos Valores que a Empresa hoje assume perante todos os stakeholders e a sociedade.
 
As inscrições para a prova poderão ser efectuadas para o endereço provas.salaporto@viniportugal.pt, mediante o pagamento de 5€. Outras informações poderão ser solicitadas a Daniela Macedo, através deste mesmo endereço de e-mail ou do telefone 22 33 23 072/ 96 637 11 02.     

Workshop de empreendedorismo nas Estratégias de Desenvolvimento Local



Braga – Novas abordagens no desenvolvimento de novos projectos, novos negócios e novas empresas em meio rural estarão em foco no workshop organizado pela Federação Minha Terra, em parceria com a Inovisa e com o apoio da ATHACA.

Com o objetivo de combater a desertificação social e ambiental que se vive em meio rural e estimular o desenvolvimento de novos negócios, os Grupos de Ação Local (GAL) estão a capacitar-se para implementar as metodologias mais recentes de desenvolvimento de negócios empreendedores.

Para desenvolver estas metodologias, a Federação Minha Terra, em parceria com a Inovisa, organiza um workshop com o tema Valorizar o Empreendedorismo nas Estratégias de Desenvolvimento Local, que terá lugar amanhã, 12 de março, em Amares, Braga. 
Neste workshop, em que participará o Secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar, Nuno Vieira e Brito, serão abordados temas tão importantes como as formas de aumentar a probabilidade de sucesso dos novos negócios nas zonas rurais ou como desenvolver estratégias integradas e inovadoras de promoção do empreendedorismo.

Segundo Regina Lopes, Presidente da Federação Minha Terra, "A resposta a todas estas questões consiste na capacitação dos GAL nas novas metodologias de apoio ao empreendedorismo, para a promoção de iniciativas empreendedoras de sucesso em meio rural – novos projectos, novos negócios e novas empresas – que tenham sido delineadas, validadas e planeadas estrategicamente. Também tenho de realçar a importância de trabalharmos em rede entre GAL para a partilha e implementação de novas metodologias e boas-práticas, a disseminação dos resultados e a avaliação do seu sucesso."

O workshop tem início às 9h30, na Casa Lata – Agroturismo, em Amares, Braga, e contará com a participação de representantes das Associações de Desenvolvimento Local, da Federação Minha Terra, da ATAHCA, da DRAP Norte, da DGADR e da Inovisa, além da intervenção do Secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar.

Os camiões vão poder carregar mais


Março 10
12:38
2015

O Parlamento Europeu (PE) deve votar, esta semana, uma proposta da Comissão, que prevê a revisão do comprimento máximo dos camiões, bem como o aumento do peso bruto dos camiões que fazem transportes internacionais.

Esta revisão também prevê exigências no que diz respeito às emissões de gases com efeito de estufa e à segurança rodoviária.

No novo texto, os contentores vão passar a ter uma dimensão máxima de 45 pés, ou seja, mais 1,5 m do que tinham anteriormente.

No quadro das operações internacionais, ou seja, combinação de transporte rodoviário com marítimo, ou ferroviário, o peso bruto dos camiões pode atingir as 44 toneladas. É, também, autorizada a instalação de dispositivos aerodinâmicos retrácteis à traseira dos veículos.

As cabines também podem ter nova configuração, sendo mais redondas, de modo a favorecer a aerodinâmica. Estas cabines vão ainda ver a sua segurança aumentada, pois absorvem melhor quaisquer impactos que surjam.

Esta directiva vai obrigar todos os estados membros a actualizarem as legislações nacionais.

Projetos Proder sobre castas antigas vão ser divulgados


por Ana Rita Costa
9 de Março - 2015

Vai realizar-se no dia 27 de março, em Reguengos de Monsaraz, um colóquio de divulgação de projetos Proder com a temática "Prospeção e Conservação em larga escala da diversidade das castas antigas de videira em Portugal". 

 
O programa do colóquio inclui a abordagem de temas como "Objetivos e metodologia gerais; prospeção nas regiões do Alentejo e Algarve", "Metodologias de prospeção, conservação e valorização das castas antigas de videira", "Prospeção das castas antigas na região do Alentejo", "Prospeção das castas antigas no Vale do Tejo" e "Prospeção das castas antigas na região de Lisboa".

ISA coloca Agricultura de Precisão em discussão

por Ana Rita Costa
9 de Março - 2015

O Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa vai promover no próximo dia 27 de março, no Chalé da Agricultura do Instituto Superior de Agronomia, um curso de "Introdução à Agricultura de Precisão".

 
O objetivo da formação é "dar a conhecer os objetivos da agricultura de precisão, as estratégias de implementação, as principais aplicações em cada cultura e as tecnologias envolvidas" a técnicos e gestores agrícolas de empresas, associações de agricultores e organizações de produtores.

Para mais informações contacte Ricardo Braga através do email ricardobraga@isa.ulisboa.pt ou do telemóvel 962554056.

CNA organiza concentração de agricultores a 26 de março


por Ana Rita Costa
9 de Março - 2015

A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) vai promover no próximo dia 26 de março, em Braga, uma concentração de agricultores.
 
De acordo com a organização, esta concentração tem como objetivo lutar "por outra política" e por "preços justos à produção".

"A situação da agricultura familiar portuguesa continua a degradar-se apesar da intensa propaganda do Governo que insiste na teoria do oásis em que a agricultura está uma maravilha. Desde logo, em geral, 2015 entrou com o rendimento dos agricultores em queda relativamente ao ano passado. Houve e há baixas nos preços à produção de quase todos os produtos. Aumentam os preços de vários fatores de produção com destaque para os combustíveis", explica a CNA em comunicado.

A entidade continua justificando a manifestação agendada e referindo que "vamos a Braga reclamar ao Governo (…) condições para escoamento a melhores preços à produção", "baixa dos custos do gasóleo e da eletricidade agrícolas, dos adubos e pesticidas, da Sanidade Animal, do Crédito Bancário" e o "fim das novas imposições fiscais sobre os pequenos e médios agricultores".

CE: Abertura do armazenamento privado para carne de porco

09-03-2015 

 
A Comissão Europeia abriu oficialmente o armazenamento privado da carne de porco, em vigor a partir desta segunda-feira, dia nove de Março, devido ao facto dos preços médios registados no mercado da União Europeia terem sido inferiores ao limite de referência, durante mais de 18 semanas consecutivas.

Tais pedidos devem abranger um período de armazenamento de 90, 102 e 150 dias, Cada solicitude corresponde a uma quantidade mínima de 10 toneladas de produtos desossados e 15 toneladas de outros.

Fonte: Agrodigital

96,9% das explorações agrícolas da UE são familiares


por Ana Rita Costa
10 de Março - 2015

A União Europeia tinha em 2010 cerca de 12,2 milhões de explorações agrícolas. De acordo com o Agrodigital, 96,9% destas são explorações familiares.

 
Segundo os dados da UE, citados pelo portal, as explorações agrícolas familiares da Europa a 28 apenas utilizam 67,4% da superfície agrária disponível, 118 milhões de hectares. Já as explorações não familiares são 18 vezes maiores.

Os mesmos dados indicam ainda que 60% das explorações familiares concentram-se em três países: Roménia (32%), Itália (13,4%) e Polónia (12,6%). Por outro lado, as maiores superfícies cultivadas por explorações agrícolas familiares encontram-se em Espanha e França (quase 16 milhões de hectares cada um), seguidos da Polónia, Reino Unido e Alemanha.

No lado das explorações não familiares, cerca de 62% concentra-se em França (33%), Espanha (21%) e Itália (8%). Este tipo de explorações cultivam 57 milhões de hectares e as maiores superfícies cultivadas por explorações não familiares encontram-se em França (21,5%), Espanha (14%), Roménia (10%), Alemanha (8%) e Reino Unido (8%).

O Agrodigital refere ainda cerca de 30% dos proprietários de explorações agrícolas da UE têm 65 ou mais anos, enquanto os donos de explorações com menos de 25 anos são apenas 0,8% e os com menos de 35 anos são 7,5%.

Os proprietários mais jovens estão na Polónia, na República Checa e na Áustria, e os mais velhos estão em Portugal, com quase metade com 65 anos ou mais, na Roménia, na Bulgária, em Itália, na Lituânia e na Grécia.

Semana de perdas para o trigo no mercado mundial

09-03-2015 
 

 
A semana passada foi dura para o trigo, com as cotações em baixa na União Europeia, mas em especial nos Estados Unidos da América, no mercado de Chicago com uma queda de sete por cento.

Nos Estados Unidos da América (EUA) há muita pressão para a baixa devido à dificuldade de entrada do trigo deste país nos mercados internacionais, já que a força do dólar não ajuda as exportações americanas, segundo a valorização de Toño Catón, director de Culturas Arvenses de Cooperativas Agro-alimentares. De momento, uma mudança nesta tendência apenas pode surgir com o factor meteorologia.

No entanto, a semana passada, as exportações de trigo dos Estados Unidos chegaram a 460 mil toneladas aumentando pela segunda semana consecutiva. As exportações de trigo da União Europeia também foram altas, com 505 mil toneladas, apesar de 44 por cento abaixo do recorde da semana precedente.

O Inverno muito duro afectou as colheitas no norte da Ucrânia e sul da Rússia. O Governo russo reduziu a sua previsão de cereais de Inverno em 40 por cento frente à campanha anterior, passando de 48 a 28 milhões de toneladas. A administração ucraniana adiantou que o Inverno rigoroso pode ter afectado 10 por cento da colheita.

Esta situação faz temer que as autoridades ucranianas e russas possam alargar as restrições vigentes à exportação. Actualmente, a Ucrânia tem as exportações de trigo limitadas a 1,2 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2015 e a Rússia impôs uma taxa de exortação de 15 por cento sobre o valor mais 7,5 euros a tonelada de trigo.

Fonte: Agrodigital

Apenas 50 por cento do mel comercializado em França cumpre norma

10-03-2015 
 
A Direcção-geral da concorrência de França realizou uma investigação para verificar se o mel comercializado no mercado francês cumpre a normativa. O resultado da mesma foi o cumprimento subiu de 44 por cento em 2012 para 50 por cento em 2013.

No caso do mel mais barato a situação não melhorou, já que a taxa de incumprimento permanece estável nos 42 por cento. Em uma de cada quatro amostras analisadas foram encontradas deficiências na rotulagem, como a ausência ou erro na origem, rotulagem em língua estrangeira, inexistência de indicação da data de consumo preferidas, uso do logotipo de Indicação Geográfica Protegida (IGP) ou menção de qualidade sem respeitar a especificação de condições, entre outras.

Mais de um mel em cada 10 foi adulterado, com adição de açúcar exógeno de cana ou milho, até conteúdos de 44 por cento, ou com água.

Fonte: Agrodigital

Açores vão pedir medidas a Bruxelas para enfrentar fim das quotas leiteiras

10-03-2015 
 

O secretário regional da Agricultura dos Açores declarou que pediu uma reunião com o comissário europeu que tem a mesma pasta para debater medidas a adoptar para a região face ao desmantelamento das quotas leiteiras.

«Vamos pedir um encontro com o comissário da Agricultura e Desenvolvimento Rural. Não foi possível ainda agendá-lo porque, estando a Comissão Europeia nos meses iniciais das suas actividades, não foi possível ainda encontrar uma data para que este encontro acontecesse», declarou Luís Neto Viveiros.

O titular da pasta da Agricultura nos Açores falava aos jornalistas, em conferência de imprensa, na Ribeira Grande, ilha de São Miguel, onde foi anfitrião de um fórum sobre o leite que visou reflectir o futuro do sector com diversos agentes, face ao desmantelamento do regime de quotas a 1 de Abril de 2015. Neto Viveiros declarou que vai levar ao comissário Phil Hogan as preocupações manifestadas pelo sector e «sensibilizá-lo para uma atenção diferenciada» para a região ultraperiférica dos Açores.

Também na última reunião de presidentes das regiões ultraperiféricas europeias o executivo açoriano defendeu a necessidade de a Comissão contemplar, ao abrigo do programa POSEI, específico para as ultraperiferias, um envelope financeiro extraordinário para fazer face aos impactos negativos que a abolição das quotas terá no arquipélago.

O responsável açoriano pela Agricultura considerou que foi consensual no encontro da necessidade de a estratégia da região num mercado competitivo como o europeu passar pela valorização e diferenciação dos seus produtos, destacando a forma natural como o leite é produzido.

Neto Viveiros declarou-se convicto de que o sector, na região, tem capacidade «de enfrentar o desafio» que se coloca e destacou que os Açores conseguiram manter envelopes financeiros europeus para a agricultura num cenário de contenção orçamental na União Europeia. O governante, que reiterou a importância de apostar em produtos com maior valorização, defendeu que a harmonia entre a produção, indústria e distribuição é o único caminho para vencer os novos desafios.

 Fonte: Lusa

PAC: Comissário da Agricultura diz que medidas simplificadas chegam em 2016

 10-03-2015 
 
O Comissário Europeu da Agricultura, Phil Hogan, revelou na passada semana que em 2016 serão tomadas medidas simplificadas para aplicação da nova Política Agrícola Comum.

Estas novas medidas deverão incluir as alterações às ajudas para o greening. A simplificação da Política Agrícola Comum (PAC) vai ser um dos temas em discussão no próximo Conselho de Ministros da Agricultura, que se realiza já no próximo dia 16 de Março.

Para já, Phil Hogan garante que vai ter dados em breve que lhe permitam ter uma ideia precisa de como está a decorrer a aplicação da PAC nos diferentes países, para poder, assim, lançar propostas concretas.

Fonte: Vida Rural

terça-feira, 10 de março de 2015

Real Companhia Velha aposta na experimentação de castas e vinhos para atingir novos perfis

'Séries Real Companhia Velha Samarrinho' é a última novidade da empresa
 
A Real Companhia Velha tem vindo a apostar na experimentação de castas e vinhos para atingir novos perfis: o 'Séries Real Companhia Velha Samarrinho' é a última novidade lançada por esta bicentenária empresa. Feito a partir de uma desconhecida casta branca – que faz parte de um conjunto de castas autóctones pouco cultivadas e que a Companhia tem em experimentação –, é um vinho inovador e único. A primeira edição é da colheita de 2013 e deu origem a uma edição limitada a 858 garrafas, com um preço de venda ao público recomendado de € 14,00.
 
Após um aprofundado estudo, a Real Companhia Velha descobriu que a casta Samarrinho, igualmente conhecida como Budelho, tinha uma incontornável presença nas Vinhas Velhas do Alto Douro, onde tradicionalmente coabita um elevado número de castas misturadas. De entre as castas em estudo, a Companhia seleccionou o Samarrinho para ser alvo de experimentação vínica pela atraente estética do seu cacho, a revelar nobreza e potencial enológico, sendo apta para produção de vinhos do Porto e Douro. Em termos agronómicos, o Samarrinho é uma casta de porte semi-erecto e produção média, mostrando, em alguns anos, sensibilidade ao desavinho e bagoínha. Não apresenta, no entanto, grandes problemas em termos de doenças ou pragas.  
 
Uma vez em produção - com fermentação e estágio em cubas de inox e, posteriormente, em garrafa durante um ano - resultou num vinho muito harmonioso, mostrando-se, ao mesmo tempo, intenso e delicado. É muito fresco e tem uma excelente acidez. Um branco que à primeira impressão apresenta ligeiras nuances de mel, seguidas de notas de fruta branca e uma surpreendente mineralidade. Apresenta corpo médio e final de prova volumoso, a evidenciar características bem peculiares.

Continua a indefinição sobre o futuro da Casa do Douro

Março 06
09:27
2015

No momento em que decorre o concurso para a gestão da futura Casa do Douro, com as duas entidades concorrentes a trocarem acusações entre elas, vem agora o Tribunal de Peso da Régua indeferir um processo de insolvência.

Este processo tinha sido apresentado pelo Ministério Público, em representação da Direcção Geral do Tesouro e Finanças, no dia 31 de Dezembro de 2014. Esta decisão tem, contudo, possibilidade de recurso.

O Tribunal alegou a falta de personalidade jurídica, por causa de uma excepção dilatória insuprível. Foi assim indeferido liminarmente o pedido de insolvência da instituição.

A Casa do Douro tem, ao longo dos últimos anos, vindo a acumular prejuízos, que ascendem aos 160 milhões de euros, sendo que a maior parte é ao Estado.

O governo lançou um plano que passava pela dação em pagamento do vinho existente em stock, para posteriormente proceder à extinção da instituição.

O Ministério da Agricultura, que lidera o processo, nunca chegou a assinar esta dação em pagamento, o que levou as finanças a avançar com esta petição, no dia em que foi decretada a extinção da Casa do Douro.

Com esta decisão do Tribunal, a confusão aumentou e vai seguramente sobrar para a entidade que ganhar o concurso para futura gestão de uma entidade, que pode usar o nome de Casa do Douro.

Agricultura moçambicana precisa de banca mais amigável


3/3/2015, 20:20
specialista agrário britânico Gordon Conway considerou que a agricultura moçambicana precisa de uma banca mais amigável, adotando linhas de créditos e juros sustentáveis.


Conway referiu que, no caso da Ásia, "houve muito investimento na área de irrigação"
LUSA/LUSA

O especialista agrário britânico Gordon Conway considerou nesta terça-feira que a agricultura moçambicana precisa de uma banca mais amigável, adotando linhas de créditos e juros sustentáveis para que pequenos agricultores façam uma revolução verde.

Falando em Chimoio, província de Manica, centro de Moçambique, durante uma visita da missão da Aliança para Revolução Verde em África (AGRA) ao país, Gordon Conway disse que a banca em Moçambique ainda se esconde na velha teoria de a agricultura ser uma atividade de risco, contrariamente à de outros países africanos, que financiam e têm retorno dos créditos concedidos.


"De facto, os bancos [em Moçambique] devem ser mais amigos da agricultura", declarou aos jornalistas o britânico Gordon Conway, um dos mentores da "revolução verde" na Ásia, assegurando que a associação das condições agroecológicas com a cadeia de sementes, mercados, sistemas de armazenamentos, e com a vontade política dos decisores, pode tirar o país da constante insegurança alimentar. A "revolução verde", sustentou, "não depende apenas de sementes melhoradas e adubos, depende de alguns financiamentos e investimentos públicos".

Conway referiu que, no caso da Ásia, "houve muito investimento na área de irrigação e os governos jogaram um papel importante", apelando ao executivo moçambicano para se envolver na promoção da agricultura ou estabelecer parcerias público-privadas.

Ao todo, 98% de explorações agrícolas praticam agricultura de sequeiro em Moçambique e na maioria não usam sementes de qualidade e fertilizantes para aumentar o rendimento da terra. O setor familiar domina com 3,7 milhões de pequenas explorações com uma área média de 1,1 hectare por família, sendo que apenas 6% dos agricultores usam sementes de qualidade e 3% fertilizantes.

O corredor da Beira, que inclui as províncias de Manica, Sofala e Tete (centro), é uma porta de entrada para o sudeste africano, mas este potencial continua inexplorado. Dos 10 milhões de hectares de terra arável, menos de 0,3% estão a ser usados de forma comercial, o que mantém a população inteiramente dependente da agricultura de subsistência.

O Governo moçambicano e a Aliança para a Revolução Verde em Africa (AGRA) lançaram em agosto de 2011 o plano de investimento do corredor da Beira, para potenciar os pequenos agricultores e tirar o país da insegurança alimentar.

O instrumento, orçado em 320 milhões de dólares (cerca de 226 milhões de euros), prevê transformar a agricultura de pequena escala em comercial, além de abrir espaço para que os camponeses tenham acesso a sementes melhoradas, fertilizantes adequados a preços baixos e a mercados lucrativos, financiamento acessível e políticas agrárias adequadas.

"Hoje cobrimos 1,5 milhão de agricultores, com um investimento de 40 milhões de dólares nas áreas de sementes, fertilizantes e dos solos, mercados e aconselhamento para políticas agrárias que fazem uma cadeia para o sucesso da revolução verde", disse Paulo Mole, representante da AGRA em Moçambique, acrescentando que foi criada uma rede local de sete empresas de produção de sementes.

Projecto de aproximação das crianças à agricultura em Viseu


Março 05
09:17
2015

Vai arrancar, em Viseu, um projecto educativo "Academia Dão Petiz", que resulta de uma parceria entre as Escolas Superiores e Agrária de Viseu.

Este projecto visa aproximar as crianças dos 6 aos 12 anos à agricultura, levando-as a experimentar o trabalho do agricultor em várias culturas e nos seus diferentes ciclos de produção.

O arranque está marcado para o próximo dia 25, com a cultura da vinha e será dedicado aos rebentos e início da floração. Em Julho, as crianças irão ver o cacho já formado. O programa segue em Setembro, com a vindima, em Dezembro, com o processo de verificação, para terminar em Fevereiro, com a poda.

Este ano será esta cultura a ser explorada, mas está previsto o contacto com outros ciclos produtivos, como o do pão, o do queijo e do linho, que são produtos característicos da região.

Estas actividades vão ser desenvolvidas em várias explorações agrícolas da zona e, além da aprendizagem e investigação, as crianças podem também realizar algumas tarefas dos agricultores, para terem uma noção clara de como são produzidos os alimentos que comem.

Existe uma grande expectativa à volta deste projecto inovador, que até pode vir a fixar mais jovens ao campo.

Imagem - winepsych.com

Actividade da empresa “Primores do Oeste” poupa três milhões de euros de importações



Março 04
09:22
2015

Segundo a empresa Primores do Oeste, o seu investimento de produção agrícola em estufas de temperatura controlada, permite ter legumes frescos durante todo o ano, evitando assim que o país importe cerca de três milhões de euros destes produtos fora de época.

O aquecimento das estufas aproveita o sistema de cogeração para produção de energia, que tem ganhos energéticos e financeiros.

O complexo de estufas, que é considerado o maior projecto nacional do sector, foi inaugurado em Junho de 2013 e constituiu um investimento de 25 milhões de euros e permitiu, em 2014, (primeiro ano de funcionamento) a produção de 10 mil toneladas de hortícolas, entre tomates e pepinos, que abasteceram o mercado nacional.

Com a produção a surgir em contra ciclo com a tradicional de ar livre, foi possível evitar uma importação de 7 mil toneladas de hortícolas, com uma poupança de 30 cts/kg.

A central de gás natural instalada na exploração produz electricidade, energia térmica e gases com efeito de estufa, que são aproveitados nas estufas, que dispõem de controlos electrónicos de temperatura e humidade, para optimizar o crescimento das plantas.

Esta empresa pretende, a curto prazo, aumentar a produção, para que possa satisfazer, na totalidade, a procura nacional para este tipo de produtos.

1º Pilar da reforma da PAC arranca hoje – Está aberto o período de candidaturas às Ajudas Directas da Política Agrícola Comum


Março 02
14:38
2015

O Ministério da Agricultura e do Mar (MAM), através do Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, I.P. (IFAP) irá abrir o período de candidaturas ao 1º pilar da nova reforma da Política Agrícola Comum (PAC), às medidas agroambientais e às medidas de apoio às zonas desfavorecidas do PDR 2020, a partir de hoje. Mesmo tratando-se do ano de arranque da nova PAC, Portugal conseguiu ter toda a legislação pronta a tempo, de dar início a esta campanha. Os agricultores podem já, a partir do dia 2 de março e até ao dia 15 de maio de 2015, efetuar as suas candidaturas às ajudas diretas.

Segundo o Secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque: "O dia de hoje marca o início de um ciclo importante de ajudas diretas até 2020. Estamos a fazer todos os esforços para que as candidaturas desta nova PAC corram da melhor forma. Disponibilizamos um formulário de candidatura mais amigável, pensado na ótica do utilizador e que será uma importante ferramenta para o agricultor que se queira candidatar a estas ajudas. Tratando-se de um ano de arranque da nova PAC, torna-se muito importante que os agricultores contribuam para o bom funcionamento da campanha apresentando as suas candidaturas mais cedo, evitando atrasos, para que a campanha decorra cada vez melhor".

O formulário que permite a candidatura às ajudas diretas da PAC chama-se Pedido Único (PU) e abrange o Regime de Pagamento Base, o Regime da Pequena Agricultura, os apoios ligados à produção, bem como determinadas ajudas ao Desenvolvimento Rural, como é o caso das Medidas de Apoio às Zonas Desfavorecidas (MZD) e as Medidas Agro Ambientais (MAA) onde se incluem, nomeadamente, apoios à agricultura biológica, produção integrada, culturas permanentes e pastoreio extensivo.

Esta reforma, com as decisões nacionais que tomámos, traz ferramentas de apoio ao sector que irão permitir conseguir cumprir os objetivos de crescimento da balança comercial até 2020, melhorar a concentração de oferta e garantir agricultura em todo o território.

Vamos assistir a um reequilíbrio dos apoios entre os agricultores, mas evitando rupturas através da opção do travão às perdas e da convergência parcial. Vão entrar mais agricultores e será assegurado que todos eles terão uma atividade produtiva para receberem os apoios, reforçando assim o conceito de agricultor ativo. É criado um pacote substancial de pagamentos ligados. Finalmente é introduzido um regime da pequena agricultura no qual todos os pequenos agricultores que recebiam no passado menos de 500 euros recebem agora 500 euros por exploração. Estima-se que cerca de 92 mil agricultores adiram ao regime da pequena agricultura. As ajudas diretas são pagas anualmente e o pacote para 2014-2020 ronda os 4 mil milhões de euros. Em paralelo, as medidas agroambientais do PDR 2020 são reforçadas de 400 milhões de euros para 600 milhões de euros. Note-se que o 2º pilar da PAC, PDR 2020 abriu as primeiras medidas a 15 de novembro de 2014 e foi formalmente aprovado a 12 de dezembro de 2014.

Para mais informações, por favor, aceda ao seguinte link:


 

Informação enviada do Gabinete do Secretário de Estado da Agricultura no dia 2 de Março de 2015


A Espanha torna-se no maior exportador mundial de vinho

Março 05
09:17
2015

A Espanha tornou-se no maior exportador mundial de vinho, apesar da maior quantidade exportada ser a granel e não engarrafada. O país ultrapassou, assim, a França e a Itália, tendo mesmo conseguido um recorde mundial em exportação de vinho.

Segundo dados publicados pelo Observatorio Español de los Mercados del Vino, as exportações de vinho espanhol atingiram, em 2014, os 22,8 milhões de hectolitros, ou seja, mais 22,3% que em 2013.

Curiosamente é a França, actualmente, o maior comprador de vinhos espanhóis, com 5,8 milhões de hectolitros em 2014, seguido da Alemanha, de Portugal e da Rússia.

Apesar deste grande aumento das quantidades exportadas, a receita não acompanhou este movimento, pois 55% do vinho foi vendido a granel.

Este fenómeno também é justificado pela necessidade que as cooperativas tiveram em vender rapidamente o vinho, pois necessitam de espaço de stockagem, devido à grande produção de 2013.

A Espanha tem as maiores vinhas do mundo, mas a actividade foi muito difícil em 2014, pois o excesso de vinho levou a que os preços do mercado interno tenham descido cerca de 50%.

Ainda há muito trabalho a fazer ao nível dos mercados externos, uma vez que, por exemplo, a França importou muito vinho a granel para engarrafar e exportar como vinho europeu. O grande trunfo tem a ver com o baixo preço do vinho que coloca no mercado mundial.


Indústria de saúde animal pode registar um certo crescimento em 2015

04-03-2015 

 
Em 2015, a indústria mundial de saúde poderá passar por um crescimento entre quatro e cinco por cento, de acordo com a opinião de mais de 40 executivos recentemente entrevistados pelo Brakke Consulting.

O inquérito realizado em finais de 2014 mostrou que os executivos das empresas mais pequenas tendem a ser mais optimistas frente a 2015 em comparação com os das maiores empresas. Este optimismo pode estar impulsionado pelas novas tecnologias em desenvolvimento.

Espera-se que nas regiões de maior crescimento seja a Ásia, em especial na China, seguida pelos Estados Unidos da América (EUA). Na Europa, as vendas permanecem estáveis ou ligeiramente em baixa. Por sectores, as vendas vão aumentar, tanto para animais de produção como de companhia, apesar de se prever uma maior contração no mercado equino.

Nos EUA, os participantes do inquérito antecipam um aumento dos efectivos de bovino e suínos, com uma recuperação das reduções.

Fonte: Agrodigital

Primeiras medidas para a simplificação da PAC previstas para 2016

Março 08
23:05
2015

O Comissário Phil Hogan comprometeu-se perante o Parlamento Europeu (PE) que em 2016 seriam tomadas medidas simplificadas para aplicação da nova PAC, compreendendo as alterações às ajudas do greening.

O Comissário precisou que os seus serviços trabalham prioritariamente no sistema de pagamentos directos e medidas de suporte do mercado e só depois analisarão o desenvolvimento rural.

A simplificação da PAC vai ser um tema forte em discussão no próximo Conselho de Ministros da Agricultura de dia 16 de Março.

O Comissário estima que durante o primeiro semestre do ano já vai ter dados que lhe permitam ter uma ideia precisa de como está a decorrer a aplicação da PAC nos diferentes países, para poder lançar propostas concretas no segundo semestre, de modo a poderem ser postas em prática em 2016.

Paralelamente confirma a preparação de legislação, visando alterar a existente, no que se refere ao sector das frutas e legumes.

O Comissário relembrou que os seus serviços já começaram a trabalhar em 2014 sobre a adaptação de 200 regulamentos às alterações impostas pelo Tratado de Lisboa.

Enquanto isto, o COPA-COGECA enviou uma carta ao Comissário alertando para as lacunas e falta de informação, que pode levar os agricultores a cometerem erros involuntários e a virem a ser penalizados por isso.

UE solicita Painel à OMC contra a Rússia

 03-03-2015 
 
 
A União Europeia solicitou à Organização Mundial do Comércio a constituição de um painel de solução pelos excessivos direitos de importação que a Rússia aplica a certos produtos, como o óleo de palma, derivados de papel e refrigerantes.

Reunida com a Organização Mundial do Comércio (OMC), a Rússia comprometeu-se a manter os seus direitos de importação abaixo dos limites referidos nos documentos de adesão, o que não cumpriu em alguns produtos. No caso do óleo de palma, o governo russo fixou uma quantidade mínima, que deve ser paga.

A União Europeia (UE) iniciou, em Agosto de 2012, um processo para encontrar uma solução, especialmente mediante consultas formais na OMC, que decorreram em Novembro. A Rússia é o terceiro parceiro comercial mais importante da UE. As exportações comunitárias para a Rússia ultrapassam os 120 mil milhões de euros por ano, sobretudo de máquinas, equipamentos de transporte, medicamentos e produtos agrícolas.

As medidas unilaterais adoptadas pela Rússia tiveram um impacto negativo no comércio entre a UE e a Rússia no período recente. O presente caso é a quarta vez que a Rússia vai à OMC, desde que se uniu a este organismo em Setembro de 2012.

O pedido de estabelecimento do Painel será tema de debate pela primeira vez na reunião do Órgão de Solução de Diferenças da OMC, a 10 de Março de 2015. Um encontro no qual a Rússia, sob as normas de solução, pode opor-se à criação do Painel. Neste caso, a UE pode solicitar novamente na reunião do dia 25 de Março, onde a Rússia será incapaz de bloquear o pedido da UE.   

Fonte: Agrodigital