segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Crise não afasta investimentos do Alqueva

Reportagem de Rosário Silva
Empresário quer reconstruir a herdade de S. Lourenço do Barrocal, no
concelho de Reguengos de Monsaraz. Projecto que está a ser pensado há
10 anos e pretende criar mais de 30 postos de trabalho. 17-12-2012
6:43 por Rosário Silva


Apesar da crise há promotores turísticos que continuam a apostar em
projectos ligados a Alqueva. No concelho de Reguengos de Monsaraz, o
mesmo que viu perder o maior investimento na área ligado ao empresário
José Roquette, prepara-se agora para assistir ao início da construção
do conjunto turístico de S. Lourenço do Barrocal.

Se tudo correr de acordo com o previsto, a herdade do século XIX, que
já mantém intensa actividade agrícola, vai criar mais de três dezenas
de postos de trabalho e começa a ser recuperada em Julho de 2013.

S. Lourenço do Barrocal, no concelho de Reguengos de Monsaraz, é um
projecto que está a ser pensado há 10 anos, para "demorar o tempo que
for preciso", de acordo com o empresário José António Sousa Uva.

Na vertente agrícola já há investimento visível, agora com a ajuda de
nove milhões de euros de uma candidatura aprovada no âmbito do
"Investe QREN", uma linha de financiamento às empresas, e arranca
também a vertente turística.

"A renovação do monte do séc. XIX da herdade, com um hotel de 5
estrelas e 16 quartos, um restaurante, uma adega, um spa, enfim,
alguns serviços e um aldeamento turístico de 24 unidades", explica
explica à Renascença José Sousa Uva.

O administrador do projecto acrescenta que, "paralelamente, há também
uns edifícios autónomos, moradias turísticas e todo um projecto
agrícola que inclui a produção de vinho, de azeite, de hortícolas e
carne biológicas".

Esta é apenas a primeira fase de um processo que tem de adaptar-se aos
ciclos económicos, sublinha o empresário. "Ter o tempo e perseverança
suficiente para conseguirmos ir executando o projecto de acordo com
esses ciclos. Mas a ideia que nós temos agora, é que tendo o apoio do
QREN, conseguimos assumir o investimento desta primeira fase do
empreendimento."

Nesta primeira fase, o administrador do projecto prevê criar "cerca de
30 postos de trabalho, essencialmente na área do turismo e devemos ter
também mais alguns quando o projecto entrar em ano cruzeiro, que deve
ser em 2016".

A prioridade passa agora pela recuperação do monte central da herdade,
na família há 200 anos, pretendendo-se criar um novo sentido de
comunidade adaptada aos tempos modernos.

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=89317

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