sábado, 14 de fevereiro de 2015

Finanças e Segurança Social também vão contribuir para a bolsa de terras


Última atualização ontem às 13:41, 
Publicado ontem às 07:33

Responsável da Bolsa Nacional de Terras abandonadas diz que procura é muita, mas terrenos disponíveis nem sempre respondem às necessidades dos agricultores. É preciso aumentar oferta.
 
Trabalho de Nuno Guedes com entrevista ao coordenador da bolsa de terras
 
O Ministério da Agricultura, liderado por Assunção Cristas, quer que outros ministérios e também os bancos contribuam para a Bolsa Nacional de Terras abandonadas. Há ano e meio que o governo tem esta bolsa a funcionar para ajudar quem quer começar ou alargar uma exploração agrícola. A ideia é facilitar o aluguer ou venda dos terrenos.
Em ano e meio, a bolsa registou 339 terras públicas e privadas. Quase 50 já estão a ser exploradas e outras 24 perto de chegar a essa fase. Ou seja, apenas um quinto dos terrenos disponíveis.
À TSF, o coordenador do projeto, Nuno Russo, defende que é um resultado positivo, mas admite que é preciso crescer. Até porque a procura é muita, mas as terras na bolsa não são com frequência aquelas que os agricultores procuram.
Para responder à procura, a curto prazo o objetivo é incluir terrenos abandonados dos bancos, mas também de outros ministérios como Finanças e Segurança Social que já fizeram esse levantamento.
A bolsa de terras do Ministério da Agricultura tem nesta altura 268 terrenos abandonados à espera de agricultores, numa área que no total equivale, mais ou menos, ao tamanho da cidade de Lisboa.
Do lado da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), o presidente defende que são precisos benefícios fiscais para levar mais privados a colocar terras abandonadas nesta bolsa do governo. Apesar da pouca adesão dos privados, João Machado diz que o projeto está a funcionar cada vez melhor, mas ainda há um longo caminho a fazer.
Nuno Guedes

1 comentário:

Anónimo disse...

Este meu país é mesmo um país de benefícios!!

Enviar um comentário