sábado, 14 de fevereiro de 2015

Presidente da República diz que milho é estratégico e que sector deve aumentar produção

11-02-2015 
 

 
O Presidente da República disse que o milho é um sector estratégico da economia portuguesa, defendendo que o aumento da produção é o maior desafio que enfrenta.

«O milho apresenta-se hoje, mais do que nunca, como um sector agrícola estratégico da economia portuguesa, num momento em que o desenvolvimento da nossa agricultura e o equilíbrio da balança externa são objectivos nacionais claramente assumidos», afirmou o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, na sessão de abertura do X Congresso Nacional do Milho, que decorre num hotel de Lisboa.

Lembrando que o milho representa 80 por cento da produção de cereais em Portugal, Cavaco Silva defendeu que a sua importância surge ainda reforçada pelo facto do país ser tradicionalmente deficitário nesta cultura.

Por isso, frisou, impõe-se «um olhar mais atento sobre o investimento ao nível da produção», sendo o aumento para produção o maior desafio que o sector do milho enfrenta.

O chefe de Estado destacou ainda a necessidade de se promover um bom aproveitamento dos fundos comunitários, «adequando a nova condicionalidade de 30 por cento das ajudas directas a medidas ambientais de diferentes sectores agrícolas e implementando um programa de desenvolvimento rural adaptado às potencialidades de cada um». «O equilíbrio da nossa balança comercial de produtos alimentares em 2020 é uma meta ambiciosa, mas não impossível», acrescentou.

Na sua intervenção, Cavaco Silva dedicou também algumas palavras aos agricultores «como agentes activos da recuperação da economia nacional», notando que são «credores do respeito e apreço dos portugueses». Além disso, continuou, «os produtores já mostraram que sabem produzir e produzir bem».

«Dificuldades e constrangimentos existirão sempre. O sucesso está em converter as dificuldades em desafios, os desafios em metas e as metas em conquistas. É isso, justamente, que o sector do milho tem vindo a realizar», sustentou.

Fonte: Lusa

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