Agricultura: Balanço de 2011 e perspectivas para 2012

Na Voz da Planície continuamos a fazer, junto das forças vivas da
região, o balanço de 2011 e a perspectivar 2012. Agricultura é o
sector em destaque nesta sexta-feira e as palavras são do presidente
da Federação dos Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA). Castro e
Brito disse que "2011 foi um mau ano para os agricultores"e que "o
próximo não traz grandes perspectivas".
2011 está praticamente a terminar e por isso mesmo, continuamos a
ouvir, na Voz da Planície, as forças vivas da região para fazermos um
balanço deste ano e perspectivar o próximo. Agricultura é o sector em
destaque nesta sexta-feira.

Castro e Brito, presidente da Federação dos Agricultores do Baixo
Alentejo (FAABA), disse que "2011 não foi um bom ano, porque trouxe
custos acrescidos para os homens da terra derivados da crise que se
está a viver e dos custos de produção, que sofreram um aumento. Mas o
corrente ano também não foi bom para as culturas de sequeiro e deixou
algumas incertezas para o futuro. Não sabemos o que esperar da
Política Agrícola Comum (PAC) 2014-2020 e do regadio de Alqueva. Os
agricultores já começaram a apostar noutras formas de cultivo, mas a
água de Alqueva continua sem chegar e se tivermos tempos de seca,
alguns investimentos podem vir a ser colocados em causa".
"Quanto a 2012", o presidente da FAABA considerou que "vai ser de
muitas dificuldades" e identificou as principais preocupações dos
agricultores, dizendo que as mesmas passam "pelo futuro da agricultura
na região e as dificuldades de obter financiamento, para quem, como os
agricultores, precisa de fazer investimentos". Acrescentou contudo,
que "apesar das dificuldades, os homens da terra vão continuar a lutar
para manter as suas explorações e contribuir dentro das suas
possibilidades para o aumento da produção nacional".
Amanhã continuaremos a fazer, junto de outra entidade da região, o
balanço de 2011 e a perspectivar 2012.
Ana Elias de Freitas
http://www.vozdaplanicie.pt/index.php?q=C/NEWSSHOW/47109