sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Banco Alimentar lança campanha de recolha em todo o país

28-11-2013





Os Bancos Alimentares Contra a Fome vão realizar uma campanha de
recolha de alimentos nos supermercados de todo o país no próximo
fim-de-semana, de 30 de Novembro a 01 de dezembro, com a qual querem
mobilizar toda a sociedade para ajudar quem mais precisa.

Será também possível contribuir até 8 de Dezembro na campanha «Ajuda
Vale», bastando pedir um vale nas caixas dos supermercados com um
código de barras específico para os produtos destinados aos Bancos
Alimentares.

Segundo Isabel Jonet, presidente da Federação Portuguesa dos Bancos
Alimentares Contra a Fome, «todos sabemos as circunstâncias críticas
em que muitos portugueses vivem hoje no que toca a carências
alimentares; mas também sabemos que é nestes momentos que a
solidariedade cumpre ainda mais decisivamente o seu papel,
contribuindo para ajudar as famílias com mais necessidades».

O Banco Alimentar disponibiliza ainda uma plataforma electrónica em
www.alimentestaideia.net para doação de alimentos, sem necessidade de
deslocação aos estabelecimentos comerciais, que permite a participação
na campanha de pessoas que habitualmente não se deslocam ao
supermercado ou que residam fora de Portugal, nomeadamente os
emigrantes.

Presente em 20 regiões do país, nomeadamente, Lisboa, Porto, Évora,
Coimbra, Aveiro, Abrantes, Setúbal, S. Miguel, Cova da Beira,
Leiria-Fátima, Oeste, Algarve, Portalegre, Braga, Santarém, Viseu,
Viana do Castelo, Terceira, Beja e Madeira, a campanha conta com a
colaboração de mais de 40 mil voluntários. Devidamente identificados,
estarão à porta de 1.895 estabelecimentos comerciais a convidar os
portugueses a associarem-se, mais uma vez, a uma causa que já
conhecem, doando alimentos para quem mais precisa.

Famílias, desempregados, crianças e idosos são os grupos mais
afectados pela crise económica, aumentando significativamente os
pedidos de apoio que chegam aos Bancos Alimentares Contra a Fome e a
necessidade de alargar a sua capacidade de resposta às instituições
sociais que apoiam.

A campanha realiza-se numa altura em que os Bancos Alimentares têm
mais pedidos de ajuda e menos produtos para entregar. De acordo com
Isabel Jonet, «temos um crescimento do número de pedidos directos, mas
temos também um grande crescimento dos pedidos por parte das
instituições, que nos pedem o reforço do cabaz mensal que lhes é
entregue, porque têm mais dificuldades; por outro lado, os Bancos
Alimentares tiveram menos doações da indústria agro-alimentar, que
redimensionou a sua produção devido à quebra do consumo em Portugal».

De acordo com os dados da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares
Contra a Fome, em 2012 foram apoiadas 2.221 instituições de
solidariedade que entregaram os produtos alimentares a mais de 389.200
pessoas, sob a forma de cabazes de alimentos ou refeições
confeccionadas, num total de 28.323 toneladas de alimentos, com o
valor estimado de 39.651 milhões de euros, uma média diária de 113
toneladas por dia útil.

Na última campanha realizada, os Bancos Alimentares contra a Fome
conseguiram recolher um total de 2.445 toneladas de géneros
alimentares. Os géneros alimentares recolhidos foram distribuídos a
2.221 Instituições de Solidariedade Social, que os entregaram a
389.200 pessoas, sob a forma de cabazes de alimentos ou refeições
confeccionadas.


Durante os dias 30 de Novembro e 1 de Dezembro, os voluntários,
devidamente identificados, convidam à participação das pessoas que vão
às compras à entrada dos estabelecimentos comerciais, ajudam no
transporte e na arrumação dos alimentos nos armazéns dos 20 Bancos
Alimentares em actividade.

Participar na campanha é simples, bastando para isso aceitar um saco
do Banco Alimentar que devolvem com bens alimentares, de preferência
produtos não perecíveis, como leite, conservas, azeite, açúcar,
farinha, e massas, entre outros.

No final, o resultado é distribuído localmente, ainda com recurso ao
voluntariado, a pessoas com carências alimentares, por intermédio de
2.280 instituições de Solidariedade Social, previamente seleccionadas
e acompanhadas ao longo do ano. Este é um modelo de intervenção que
permite uma maior proximidade entre quem dá e quem recebe e um
trabalho em rede de inclusão social.

Fonte: Diáriodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia48114.aspx

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