domingo, 24 de novembro de 2013

Portugal ganha "um pouco" com a nova PAC

O Parlamento Europeu (PE) aprovou hoje a reforma da Política Agrícola
Comum (PAC), colocando assim um ponto final nas negociações que
decorreram ao longo dos últimos dois anos para rever aquela que é a
mais cara e a mais antiga política comunitária.

As novas regras vão agora ser formalmente aprovadas pelos ministros
agricultura dos 28, em dezembro, entram em vigor em 2014 e enquadrarão
o desenvolvimento do sector até 2020.

"Portugal é um dos países que ganha, um pouco, mas que ganha" com a as
regras para as ajudas diretas previstas nesta reforma, declarou Dacian
Ciolos, o comissário responsável pela agricultura, hoje, em
Estrasburgo, à margem da sessão do PE.

O Governo português, em comunicado, reagiu à decisão dos eurodeputados
destacando que Portugal consegue "consegue pela primeira vez no 1º
pilar (ajudas directas) uma aproximação parcial aos restantes
Estados-Membros", com um aumento médio das ajudas de 186 para 200
euros por hectare. Apesar desta aproximação, a nova PAC conta com um
orçamento mais reduzido que penalizará todos os países. Portugal vê as
transferências diminuírem em cerca de 600 milhões de euros em relação
ao período financeiro actual (2007-2013).

O socialista Capoulas Santos foi o responsável pela negociação do lado
do PE e salienta que "o resultado final é muito melhor do que a
proposta inicial" da Comissão Europeia, que constituiu a base do
processo negocial. O ex-ministro da agricultura sublinha que este
resultado é um "compromisso" que envolveu centenas de parlamantares,
os governos de 28 países diferentes e a Comissão Europeia: "não é a
solução ideal para nenhuma das partes, mas é uma solução na qual todas
se podem reconhecer".


http://expresso.sapo.pt/portugal-ganha-um-pouco-com-a-nova-pac=f842017

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