sábado, 7 de fevereiro de 2015

Redução da produção de rações na UE em 2014

06-02-2015 

 
A produção de alimentos compostos para animais em 2014 na União Europeia dos 28 atingiu 153,6 milhões de toneladas, o que supõe uma redução de 0,6 por cento em relação a 2013, de acordo com os valores da Federação Europeia de Fabricantes de Alimentos Compostos (FEFAC).

Enquanto a produção de rações para porcos e bovinos reduziu de 1 e 1,5 por cento, respectivamente, para aves aumentou 0,6 por cento, pelo que este segmento é actualmente o líder na produção comunitária destes alimentos.

O factor que mais atingiu a produção de rações em 2014 foi o embargo russo, que para a carne de porco teve início em Fevereiro passado e para as restantes produções pecuárias em Agosto. As boas condições meteorológicas favoreceram a disponibilidade de forragens que em conjunto com os preços baixos provocaram uma redução da procura de rações para gado leiteiro, um segmento que não beneficiou com o crescimento de cinco por cento das entregas.

O comportamento por países foi variável, com um aumento na Polónia de sete por cento, permanecendo estável na Alemanha e na França, Espanha, Itália, Reino Unido e Holanda caiu entre o,7 e 1,9 por cento, com a Alemanha a permanecer a sua posição como maior produtor de rações, á frente da França e da Espanha.

Para 2015, prevê-se uma quebra da produção em 0,5 por cento frente a 2014. No segmento da alimentação avícola as estimativas apontam para uma estabilidade, enquanto espera-se uma descida de 1 por cento na produção de alimentação para porcos e para o gado bovino de -1,5 por cento.

A evolução do sector da alimentação animal em 2015 estará condicionada por uma série de factores, como a entrada em vigor da política agrícola comum (PAC), das medidas greening e o fim das quotas leiteiras, aguardando-se ainda a evolução das negociações com a Rússia para o levantamento do embargo.

Os preços das rações seguiram em baixa em 2013 e 2014, como consequência das boas colheitas. Em 2015, tudo indica que siga a mesma linha, já que a colheita de soja na América do Sul é prometedora, apesar dos resultados ainda por ver da colheita de cereais de 2014 na União Europeia.

Fonte: Agrodigital

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