terça-feira, 5 de maio de 2015

Exportações de vinhos portugueses crescem 1,1 por cento em 2014

04-05-2015 
 
As exportações de vinhos portugueses cresceram 1,1 por cento em 2014, face ao ano anterior, rondando os 730 milhões de euros, dos quais 55 por cento corresponderam a vendas para o mercado europeu, revela um estudo da consultora Informa D&B hoje divulgado.
 
O trabalho sobre o sector do vinho em Portugal realça «o crescimento contínuo das vendas de vinho português nos mercados externos» e lembra que as exportações se situaram perto dos 730 milhões de euros em 2014, face a 582 milhões contabilizados em 2009.
 
O comportamento anual das exportações entre 2009 e 2014 tem originado um aumento significativo do saldo positivo (em inglês "superavit") da balança comercial do sector, salienta o estudo.
 
Cerca de 65 por cento das exportações correspondem a vinhos com Denominação de Origem Protegida (DOP), destacando-se o vinho do Porto, com uma participação sobre o valor total próxima dos 45 por cento.
 
No conjunto dos países da União Europeia, o destaque vai para a França e o Reino Unido como os principais mercados de destino das exportações portuguesas para a Europa.
 
O trabalho especifica ainda que o volume de produção provisório de vinho na colheita de 2014-2015 se situou em 5,9 milhões de hectolitros, menos cerca de cinco por cento em relação à colheita de 2013-2014, em que tinha registado uma queda de 1,1 por cento.
 
A superfície vitivinícola em Portugal tem também seguido nos últimos anos uma tendência de redução.
 
Em 2013 situou-se em 224 mil hectares, o que representou menos 2,9 por cento do que no ano precedente e um retrocesso de seis por cento face a 2005.
 
O número de empresas com actividade no sector, por seu lado, cresceu no período de 2010 a 2013, situando-se nas 823 no último ano, enquanto o volume de emprego gerado se manteve na casa dos oito mil trabalhadores.
 
Cerca de 75 por cento das empresas produtoras de vinho em Portugal emprega menos de 10 pessoas e apenas cerca de 25 têm mais de 50 trabalhadores.
 
Fonte: Lusa

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