08-05-2015
Os preços internacionais dos produtos básicos agrícolas continuaram a descer em Abril e as abundantes reservas deveriam compensar qualquer pressão de baixa por uma ligeira redução das colheitas mundiais previstas para este ano.
O Índice de preços dos alimentos da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) reduziu 1,2 por cento em Abril frente a Março, situando-se em 171 pontos, o seu nível mais baixo desde Junho de 2010 e menos 19,2 por cento em relação ao ano passado.
A maior descida verificou-se nos lacticínios, mas também diminuíram os preços do açúcar, cereais e óleos vegetais, ao contrário dos preços da carne, que subiram em Abril, o seu primeiro aumento desde Agosto de 2014.
O Índice de preços dos alimentos da FAO é ponderado pelo comércio que faz o seguimento dos preços dos cinco principais grupos de alimentos básicos nos mercados internacionais, nomeadamente, dos cereais, carne, lacticínios, óleos vegetais e açúcar.
É provável que os preços internacionais dos alimentos continuem sobre pressão para uma descida tendo em conta a grande oferta e a força do dólar norte-americano, segundo as Perspectivas Alimentares, a qual assinalou que «as variações das moedas e os acontecimentos macroeconómicos podem ter novamente importantes implicações para os mercados em 2015-2016».
Em relação às tendências e perspectivas do mercado de produtos básicos, vários anos com boas colheitas e da criação de reservas estratégicas significam um "superavit" de alimentos básicos. Como resultado, não se prevê que a queda na produção de cereais venha a ter impacto na disponibilidade de alimentos para consumo.
Fonte: Agrodigital
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