sexta-feira, 29 de maio de 2015

PE apoia o aumento de produtos e alteração da distribuição dos fundos nos programas de alimentação nas escolas

 29-05-2015 
 

 
Uma alimentação saudável é um hábito que se adquire desde a infância e, por isso, a União Europeia e os Estados-membros devem fazer e gastar mais para motivar as crianças a consumirem aliementos locais e saudáveis, segundo o Parlamento Europeu.

Os eurodeputados aprovaram na quarta-feira um mandato para negociar com os países o novo programa comunitário de leite, frutas e hortícolas, que deverá destacar a educação. «Uma dieta saudável e equilibrada é fundamental para contar com uma boa saúde. No entanto, o consumo de frutas, hortícolas e leite está a diminuir na União Europeia (UE), com consequências negativas para os cidadãos. As novas regras pretendem garantir que as escolas não apenas distribuem produtos saudáveis, mas também ensinam às crianças hábitos de alimentação saudáveis», assinalou Marc Tarabella, responsável pela redacção do texto legislativo no parlamento.

Os eurodeputados também modificaram o rascunho legislativo para incorporar lacticínios cujos efeitos benéficos para a saúde das crianças estão demonstrados, como queijo, requeijão e iogurte, à lista de produtos financiados com dinheiro comunitário, sempre que não sejam aromatizados e contenham frutas adicionadas, frutos secos ou cacau e dando prioridade à produção local e regional.

Exigir aos países que destinam entre 10 a 20 por cento dos fundos comunitários recebidos para actividades educativas, para promover hábitos de alimentação saudáveis e lutar contra o desperdício alimentar. Propõem, por exemplo, visitas a explorações agrícolas e distribuição ocasional de especialidades locais, como fruta e hortícolas processadas, excepto de levam açúcar adicional, gordura, sal e potenciadores artificias de sabor, mel, azeitonas e frutos secos.

Destinar 20 milhões de euros adicionais por ano para entrega de leite e outros lacticínios, até colocar o envelope financeiro para o leite e seus derivados nos 100 milhões, enquanto para a fruta e hortícolas o orçamento anual será de 150 milhões.  

Distribuir os fundos da União Europeia de forma equitativa entre os Estados-membros, estabelecendo como dois principais critérios a percentagem de crianças entre seis e dez anos na população do país e o grau de desenvolvimento da região. O uso anterior dos fundos do programa de distribuição de leite será tido em conta durante os seis primeiros anos do novo esquema e será equilibrado com um novo mínimo de ajuda anual por criança.

Depois da aprovação das alterações pelo Parlamento Europeu, uma vez que o Conselho adopte a sua posição, o parlamento, o Conselho e a Comissão iniciam o debate sobre a versão final das normas.

Fonte: Agrodigital

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