Inserido em 10-08-2011 21:33
Uma descida dessa ordem não contribuirá para a redução dos custos de
produção, afirma António Saraiva.
O presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) considera
insignificante uma eventual descida de 3,7 pontos percentuais da taxa
social única (TSU).
António Saraiva sustenta, em declarações à Renascença, que uma descida
dessa ordem não contribuirá para a redução dos custos de produção e
promete lutar por uma descida mais significativa em sede de
concertação social.
"Uma redução de 3,75 pontos percentuais é, para nós, incipiente, ainda
por cima, apenas com compensação pelo lado do IVA e não por redução da
despesa, é igualmente penalizador", argumenta.
O presidente da CIP adverte que se o IVA "não for bem estruturado pode
fazer "perigar alguns sectores, nomeadamente a fileira
agro-industrial".
No estudo apresentado pela Confederação ao Governo, é proposto um
corte de 11,75 pontos na TSU, "mas com redução pelo lado da despesa e
também pelo lado de impostos".
A Confederação do Turismo diz que a redução da taxa social única deve
ter em conta as especificidades do sector.
Em comunicado, a Confederação lembra que o Turismo contribuiu no ano
passado para 14% do PIB e afirma que a compensação da descida da TSU
com um aumento da taxa intermédia do IVA em cerca de 2% pode ter
efeitos negativos na actividade, em particular nas actividades
relacionadas com o alojamento turístico, restauração e golfe
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1128&did=168198
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