quarta-feira, 10 de agosto de 2011

“Param quando levarem um tiro”

Ribatejo: 542 queixas à GNR neste ano por furtos de cobre
Os agricultores do Ribatejo, sobretudo nos vales do Tejo e do Sorraia,
desesperam com o à-vontade dos ladrões, que todas as noites atacam as
herdades em busca de cobre. Os furtos de pivôs de rega, por exemplo,
subiram de 44 no ano passado para 58 de Janeiro até Julho. Ao todo, a
GNR de Santarém recebeu 542 queixas por furtos de cobre, mais 23 por
cento do que no período homólogo do ano passado.
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Por:Carlos Ferreira

António Marinheiro, da Quinta Grande, confirmou ao CM que são
frequentes os furtos de pivôs dos grandes sistemas de rega. "Queixas?
Ai Jesus, há muitas queixas!", exclama a vítima.
"Eles levam tudo: cobre, ferro, portões das quintas, derrubam os
postes, cortam os cabos de média tensão", lamenta ao nosso jornal
Joaquim Monteiro, em Fajarda, Coruche. "Enquanto um deles não apanhar
um tiro não deixam de roubar", diz.
A maioria das queixas de furto de cobre tem origem na EDP e na PT mas
os furtos em propriedades agrícolas, casas, obras e armazéns também
aumentaram.
O comandante da GNR no distrito de Santarém, Côrte--Real Figueiredo,
admitiu à Lusa que estes números estão aquém da realidade, porque
muitos agricultores não apresentam queixa.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/param-quando-levarem-um-tiro

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