terça-feira, 27 de maio de 2014

Representante da FAO admite erradicação da fome em Angola em dez anos


     
26/05/2014 16:52:20 490 Visitas   
 Representante da FAO admite erradicação da fome em Angola em dez anos
O representante da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) em Angola admitiu hoje, em Luanda, que aquele país africano de língua oficial portuguesa poderá erradicar totalmente a fome nos próximos dez anos.

A posição foi transmitida durante a assinatura de um acordo entre o Ministério da Agricultura angolano e a FAO, sobre a contribuição financeira do país para o Fundo Fiduciário de Solidariedade de África para África, que visa erradicar a forme no continente até 2025.

"Estou de antemão seguro que Angola poderá erradicar totalmente a fome e a insegurança alimentar bem antes de 2025", afirmou o representante da FAO em Angola, Mamoudou Diallo.

Suportado pelos países africanos, o Fundo Fiduciário foi lançado em Junho de 2013 tendo recebido donativos da Guiné Equatorial, Angola e de um grupo da sociedade civil da República do Congo, no valor total de 29,3 milhões de euros, indicou a FAO. 

Tem como objectivo financiar projectos em países africanos para erradicação da fome e redução da má nutrição e da pobreza. 

"Estamos a trabalhar, os camponeses estão a produzir, os empresários estão a produzir, tudo está a ser feito para que possamos dar passos significativos no combate à fome e à pobreza", afirmou, por seu turno, o ministro da Agricultura angolano, Afonso Pedro Canga.

O acordo hoje celebrado entre o Ministério da Agricultura e a FAO confirma a doação angolana de cerca de 7,3 milhões de euros para o fundo.

"Ao contrário de muitos outros países africanos, depois de apenas 12 anos de paz, Angola testemunha assim a sua solidariedade efectiva em prol de África e constitui um exemplo que todo o africano deve exaltar", afirmou Mamoudou Diallo.

A República Centro-Africana, a Etiópia, o Malaui, o Mali, o Níger e o Sudão do Sul foram os primeiros países a beneficiar deste fundo solidário africano, recebendo 1,4 milhões de euros cada um, conforme acordo celebrado a 28 de Março passado, na Tunísia, indicou na ocasião a FAO.

"Na sua qualidade de doador, Angola estará directamente associada à identificação e à implementação destes projectos, que poderão valorizar os quadros nacionais angolanos", sublinhou representante da FAO em Angola.

Segundo o ministro angolano, este acordo entra imediatamente em vigor e os fundos doados pelo país "já podem ser utilizados para a implementação dos projectos, não em Angola mas noutros países africanos".

Lusa/SOL

1 comentário:

Anónimo disse...

Ora, Portugal já fazia isso tudo e não precisava de doações . Apenas com sua sapiência era Portugal um dos poucos países exportadores á época.

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