sábado, 3 de janeiro de 2015

Funcionários da extinta Casa do Douro pedem esclarecimentos

Perto de cinquenta pessoas queixam-se da "grande indefinição". Os trabalhadores da Casa do Douro (CD) apresentaram-se esta sexta-feira na sede, no Peso da Régua, exigindo esclarecimentos sobre o seu futuro após a extinção da instituição, enquanto associação de direito público, no dia 31 de dezembro. Perto de meia centena de funcionários, do quadro privado e do setor público, queixam-se da "grande indefinição" que os atinge após a extinção da organização duriense que foi concretizada pelo Governo no último dia de 2014. "Não sei rigorosamente nada", afirmou esta manhã aos jornalistas Fátima Ferreira, funcionária pública, que pertence ao quadro do Ministério da Agricultura, e que trabalhava na CD há 32 anos. Por não ter sido informada sobre o que fazer, Fátima Ferreira resolveu apresentar-se esta sexta-feira no local onde sempre trabalhou, encontrando as portas abertas por decisão da direção da instituição. "Não sei o que vou fazer agora. Fui informada de que a 31 de dezembro os postos de trabalhos estavam extintos. Eu como funcionária pública estava à espera de receber alguma notícia do Governo, saber o que vou fazer da minha vida", salientou. Esta trabalhadora referiu que o seu salário está em dia, tendo recebido como habitualmente a 23 de dezembro, mas agora não sabe se vai para o regime de mobilidade ou se será inserida em qualquer outro serviço do ministério.

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