01-06-2015
O sector avícola mundial tem aido afectado directa e indirectamente pelo vírus da gripe das aves, que circula em vários países.
Tendo em conta que diversos factores pesam no mercado, como a força do dólar, que impediu as rações de baixarem como se esperava, a grande concorrência da carne de porco que atravessa um período de preços baixos e as restrições comerciais impostas por alguns países devido à doença.
Em alguns países como os Estados Unidos, o Brasil, África do Sul e Japão, nos quais a oferta está equilibrada com a procura, a indústria obteve vários benefícios. Outros países, como a China que implementou restrições ao comércio de aves de reprodução podem vir a ser afectados por uma menor oferta no próximo ano.
Por regiões as perspectivas são as seguintes: na União Europeia a recuperação das margens é leve, com melhorias na posição comercial devido á debilidade do euro e o possível levantamento das restrições comerciais relacionadas com a gripe das aves.
Nos Estados Unidos, apesar dos numerosos focos da doença, o sector de engorda não foi muito afectado, pelo que as margens continuam fortes como consequência de uma boa procura do mercado asiático.
O Brasil usufrui de uma boa posição competitiva no comércio mundial devido à debilidade do real brasileiro e às restrições impostas aos países com correntes, a Rússia passa por um mercado em baixa e com maiores custos de alimentação em curso.
Na China há menos casos da doença, mas continua a gerar um grande impacto, com as margens mais baixas dos últimos cinco anos, na Tailândia regista-se um excesso de fortes apesar das fortes exportações e na África do Sul as margens são boas, mas podem piorar com o possível regresso dos exportadores da União Europeia.
Fonte: Agrodigital
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