terça-feira, 17 de maio de 2011

Ministro: Racionalização de meios não põe em causa defesa bem sucedida da floresta

16-05-2011

O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, afirmou que a
redução de meios na Fase Bravo de combate aos incêndios não põe em
causa a defesa das florestas, já que houve uma maior aposta na
eficácia.

«Houve um esforço de racionalização, é bom não esconder isso, em
relação aos meios que vamos dispor ao longo de todo o ano, mas essa
racionalização de meios fez com que passássemos a usar meios mais
eficazes, ou seja, nós fizemos uma escolha dos meios que compõem o
dispositivo de acordo com critérios de eficácia», disse Rui Pereira.
O ministro, que falava à margem da inauguração do novo quartel dos
bombeiros voluntários de São Pedro de Sintra, sublinhou que os
«constrangimentos e dificuldades financeiras» obrigaram a um esforço
de racionalização. Contudo, frisou, estão garantidos meios humanos e
materiais necessários para uma defesa bem sucedida da floresta.
Segundo o secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco, a
redução de elementos na Fase Bravo é inferior a dez por cento. «Em
termos dos elementos totais operacionais que estão no terreno, vamos
ter na fase mais crítica um total de menos de oito por cento dos
efectivos, mas a aposta na melhor organização desses meios,
acompanhada da dedicação de homens e mulheres do dispositivo,
permitirá superar essa dificuldade», sustentou.
A Fase Bravo de combate aos incêndios florestais começou no domingo,
dia 15 de Maio, prolongando-se até 30 de Junho, envolvendo 6.438
homens, 1.476 veículos e 24 meios aéreos, o que representa uma
diminuição relativamente a 2010.
No ano passado, o dispositivo especial de combate a incêndios
florestais na Fase Bravo, a segunda que envolve um maior número de
meios de combate aos fogos, empenhou 6.651 homens, 1.528 veículos e 34
meios aéreos.
O ministro da Administração Interna, o secretário de Estado da
Protecção Civil e o presidente da Câmara de Sintra presidiram à
inauguração do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários de São Pedro de
Sintra.
Para Rui Pereira, o novo equipamento «vai proporcionar condições de
trabalho melhores para os bombeiros e, portanto, uma mais-valia para
eles e para toda a população».
Fonte: Lusa
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia33665.aspx

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