16-05-2011
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, perante a possibilidade de
corte no orçamento destinado à PAC, ameaça bloquear qualquer
negociação que esteja orientada nesse sentido.
Sarkozy defende uma política agrícola comum (PAC) como sendo a unica
grande política da União Europeia (UE) e mentem-se inflexíveis em
relação a qualquer tentativa de destruir a mesma com a redução de
fundos orçamentais.
O comissário europeu para o Orçamento, Janusz Lewandowsky, tem uma
posição favorável à redução do orçamento agrícola para poder dirigir o
mesmo a outras políticas comunitárias, como a imigração, investigação,
alterações climáticas ou segurança energética.
O presidente francês já mencionou que talvez se deva estudar outra
forma de repartir as ajudas, já que sempre defendeu uma PAC justa que
injusta, mas esse é um tema independente, estando previsto que em
finais de Junho a Comissão Europeia apresente uma proposta de reforma
do orçamento para o período de 2014/2020.
O responsável francês também falou do acordo de livre comércio entre a
UE-Mersosul, em negociações há cerca de um ano. O presidente opõem-se
ao acordo defende regras justas de comércio., de forma a não entrarem
produtos importados que não cumpram as regras exigidas aos produtores
comunitários.
O acordo UE-Mercosul pode reflectir na perda de 33 mil empregos no
sector agrícolas, cerca de 0,4 por cento do total, segundo uma
informação do Centro Comum de Investigação da Comissão Europeia,
divulgado pela imprensa.
O sector mais afectado seria o da carne de bovino, cuja produção
sofria uma quebra de 150 mil toneladas, seguido pelo sector lácteo, no
qual a produção de leite em pó desnatado pode descer 60 mil toneladas
e o açúcar, com uma diminuição de 16 por cento. Os cereais, azeite,
frutas e hortícolas também seriam prejudicados, mas em menor escala.
Fonte: Agrodigital
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia33667.aspx
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