18-05-2011
O Copa-Cogeca concorda com a decisão do Governo espanhol de unir-se a
outros Estados-membros para pedir a manutenção dos direitos de
plantação para todas as classes de vinho da União Europeia.
Esta petição surge devido á avaliação, por parte da Comissão Europeia
(CE), da reforma do sector vitivinícola comunitário, tendo, em
Bruxelas, o secretário-geral da organização, declarado que está «muito
satisfeito por constatar que Espanha juntou-se a esta iniciativa.
A
manutenção dos direitos de plantação no sector em causa é crucial,
pois são fundamentais para as economias das zonas rurais, assim como
para apoiar o equilíbrio do mercado vinícola da União Europeia (UE)».
De acordo com Pekka Pesonen, de início, nove Estados-membros,
nomeadamente, a França; Alemanha; Itália; Chipre; Luxemburgo; Áustria,
Hungría, Polónia e Rom+enia, enviaram uma carta ao comissário de
Agricultura, Dacia Ciolos, para solicitar a continuidade dos direitos.
Agora também com o apoio da ministra espanhola da Agricultura, Rosa
Aguilar».
O presidente do grupo do "Vinho" do Copa-Cogeca, Thierry Coste,
afirmou que «a organização está muito preocupada pelas consequências
que o sector poderia vir a sofrer caso sejam suprimidos os direitos de
plantação. A liberalização dos mesmos levaria a grandes mudanças nas
zonas vinícolas da Europa, e também ao êxodo das zonas rurais,
implicando passar de um sistema, em que o produtor ou a sua
cooperativa transforma o vinho, para um modelo industrializado mais
intensivo», sublinhando ainda que, ao mesmo tempo, resultava em
profundos desequilíbrios no mercado e uma produção excedentária. O
sistema de direitos de plantação contribui para estabilizar o mercado
e a produção vinícola da UE, para além de garantir a qualidade do
vinho produzido», concluiu Thierry Coste.
Por conseguinte, o Copa-Cogeca pede que a Comissão considere estes
aspectos no momento de redigir a informação de avaliação do sector
vitivinícola, antes do final de 2012, e também solicita aos
eurodeputados que assegurem a manutenção dos direitos após 2015,
quando votarem o documento sobre o futuro da política agrícola comum
(PAC), ainda no mês corrente.
Fonte: Copa-Cogeca
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia33692.aspx
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