domingo, 31 de julho de 2011

Presidente da câmara diz suspeitar de mão criminosa

INCÊNDIOS/NELAS
por Lusa28 Julho 2011
A presidente da Câmara de Nelas, Isaura Pedro, afirmou suspeitar que
os três focos de incêndio que hoje deflagraram no seu concelho, em S.
João do Monte, Póvoa de Luzianes e Folhadal, tiveram origem em mão
criminosa.

"Os locais desses focos são de muito difícil acesso, em encostas.
Foram focos estratégicos, em pontos vulneráveis do concelho", afirmou
à agência Lusa. Durante a tarde, os três focos que deflagraram de
manhã uniram-se num só incêndio, que está a mobilizar 70 veículos e
295 operacionais, entre bombeiros, sapadores florestais e elementos do
Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro da GNR. Isaura Pedro, que
se encontra no local, explicou cerca das 20:00 que "há um foco ainda
de alguma dimensão em S. João do Monte, mas o fogo está a diminuir".
O número de meios empenhados, a ajuda dos meios aéreos que ainda se
encontram no local e o arrefecimento nocturno deixam a autarcaptimista
em relação à evolução do combate ao incêndio. "Penso que durante a
noite as coisas vão acalmar", afirmou, acrescentando que "tem de ficar
muita gente no terreno porque é preciso fazer rescaldo e vigilância
toda a noite". Segundo Isaura Pedro, durante a tarde as chamas
chegaram a ameaçar algumas casas, mas nenhuma foi atingida. "Não
tivemos feridos, apenas um bombeiro com uma queimadura de primeiro
grau", acrescentou.
A responsável contou que "ardeu sobretudo mato, também alguns
barracões", tendo os bombeiros conseguido salvar umas vinhas que
produzem vinho do Dão. "Felizmente não houve grandes prejuízos, mas
mais para a frente é que faremos uma avaliação mais precisa", referiu.
A autarca sublinhou que, desde que tomou posse, em Outubro de 2005,
"este foi o maior incêndio, apesar das dezenas de quilómetros de
caminhos abertos por todo o concelho". No entanto, recordou, um grande
incêndio ocorrido no verão antes de chegar à câmara, precisamente em
Póvoa de Luzianes, chegou a destruir casas, entretanto já
reconstruídas pela autarquia. "Hoje estive ao pé daquela população e
as pessoas estavam aflitas, porque já passaram pelo mesmo há seis anos
atrás", contou
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1935522&seccao=Norte

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