O deputado do PSD eleito por Beja disse ontem, em conferência de
imprensa, que Luís Ameixa, deputado do PS eleito por Beja, em vez de
reclamar a conclusão de Alqueva deveria ter, no passado, exigido que
as áreas de regadio terminadas fossem "devidamente aproveitadas" e o
empreendimento rentabilizado. Em resposta às criticas dirigidas ao
Governo, depois das palavras da Ministra Assunção Cristas sobre as
dúvidas quanto à conclusão de Alqueva, Mário Simões acusou ontem os
Governos de António Guterres e José Sócrates de terem olhado para
Alqueva "em primeiro lugar pelos dividendos políticos que poderiam
beneficiar o seu partido e, depois, a satisfação de compromissos com
grupos de interesse previamente definidos e à revelia dos interesses
dos Alentejanos". É preciso olhar para Alqueva com "outra
responsabilidade", referiu Mário Simões. O deputado "laranja" defendeu
para o futuro de Alqueva a renegociação do contracto com a EDP,
actualizando o valor das rendas anuais; uma gestão sustentada e a
integração das diversas componentes do empreendimento.
Mário Simões acusou a EDIA – Empresa de Desenvolvimento e
Infra-estruturas de Alqueva de se ter transformado numa empresa de
"construção civil". Em seu entender há "erros de gestão". O deputado
cita o caso da frota onde parecem não existir critérios de
"racionalidade". Mário Simões considera que não é razoável ver os
carros da EDIA a circularem ao fim-de-semana no Algarve ou parados à
porta dos funcionários.
Mário Simões acredita que é possível que as obras de Alqueva prossigam
o "curso normal" com "novas formas de financiamento" para além
daquelas que estão previstas. Para concluir Alqueva faltam 300 milhões
de euros.
http://www.radiopax.com/noticias.php?d=noticias&id=12828&c=1
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