quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Embalagem comestível prolonga vida dos alimentos

Universidade do Minho desenvolve produto através da aplicação de nanotecnologia
Por: tvi24 / CP | 3- 8- 2011 20: 50

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A Universidade do Minho desenvolveu «embalagens inteligentes», através
da aplicação de nanotecnologia, que permitem monitorizar as
propriedades e qualidades dos alimentos, «aumentam e prolongam» o
ciclo de vida dos produtos alimentares embalados e são comestíveis.
Em comunicado, a Universidade do Minho esclareceu que estas
«embalagens inteligentes» foram desenvolvidas no âmbito de um projecto
internacional que «pretende desenvolver embalagens alimentares com
melhores propriedades antimicrobianas».

A UM descreve estas embalagens como «uma camada finíssima» que irá
envolver os alimentos e que «aumenta a qualidade, segurança e
durabilidade do alimento». Além disso, esta película «é comestível e
não altera o sabor dos alimentos».
O investigador da UM responsável, José Teixeira, assegura que estas
embalagens vão «aumentar a protecção da comida e prolongar o seu ciclo
de vida».
Mas, adianta o investigador, «apesar dos grandes desenvolvimentos na
área, os custos materiais e humanos associados continuam muito
elevados» e há que ter em conta também o facto de «os consumidores
quererem, cada vez mais, produtos naturais e minimamente processados».
Esta «inovação», apelidada de Nanopacksafer, chegará ao mercado «em breve».
O Nanopacksafer está a ser desenvolvido pelas universidades do Minho,
Aveiro, Vigo, País Basco, Complutense de Madrid e Centro de
Investigação Valenciano IATA-CSIC.
http://www.tvi24.iol.pt/tecnologia/universidade-minho-embalagens-tvi24/1270900-4069.html

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