23 de Agosto de 2011, 11:26
Os olivicultores transmontanos esperam que a campanha que se aproxima
corresponda a um ano médio com uma colheita de 90 milhões de quilos de
azeite, embora as previsões estejam ainda dependentes dos imprevistos
do tempo.
"Contamos com um ano regular, ou seja, uma produção sem grandes
oscilações", disse hoje à Lusa António Branco, presidente da
Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes (AOTAD).
O azeite é a segunda produção com maior peso na economia transmontana,
a seguir ao vinho, movimentando anualmente cerca de 27 milhões de
euros.
O setor tem sido afetado, nos últimos anos, por intempéries,
nomeadamente as geadas de 2007 que queimaram milhares de árvores, e
que têm contribuído para que num ano regular a produção ronde os 90
milhões de quilos, quando podia atingir os 120 milhões em condições
favoráveis, segundo contas da associação.
A experiência de anos anteriores leva o dirigente António Branco a
ressalvar que "ainda é cedo" para avançar previsões definitivas sobre
a campanha deste ano, tendo em conta os imprevistos do tempo.
"Éramos para ter um ano muito bom. Tivemos uma floração muito boa, mas
fez muito calor ainda na primavera e não vingou", contou.
Os últimos dias de verão ainda podem reservar percalços, como o
granizo que recentemente afetou olivais em outras zonas do país.
Trás-os-Montes tem mais de 36 mil olivicultores com 80 mil hectares de olival.
As estratégias para a rentabilidade do olival, para a obtenção de
azeites de qualidade e comercialização dos produtos da região estão
hoje em debate, em Vila Flor, no âmbito da IX da TerraFlor - Feira dos
Produtos e Sabores, que decorre até sexta-feira.
@Lusa
http://noticias.sapo.pt/infolocal/artigo/1179424.html
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