segunda-feira, 22 de agosto de 2011

EUA vão subsidiar produção de biocombustíveis sem uso do milho

Governo Obama busca promover salto tecnológico no setor
AE | 16/08/2011 16:24
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WASHINGTON - O governo do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama,
vai conceder subsídios no valor de US$ 510 milhões para estimular a
produção de biocombustíveis que não sejam processados a partir do
milho. O objetivo é encorajar o desenvolvimento comercial de um setor
que não tem crescido na mesma velocidade pretendida pelo governo.
Os recursos cobrirão os custos de construção e readequação de
refinarias para os chamados biocombustíveis avançados, produzidos a
partir de resíduos de animais, algas e outros materiais. O produto
resultante poderá ser usado em aeronaves, navios e outros
equipamentos. O governo disse que vai solicitar propostas de adesão do
setor privado até o final deste ano. Os interessados terão que
investir US$ 1 para cada dólar recebido do governo.

A Marinha dos EUA comprará o combustível como parte de um compromisso
de obter 50% da energia de que necessita de fontes não fósseis até
2020, disse o secretário Ray Mabus. "Não posso enxergar nada mais
vital para a segurança nacional do que a independência energética e a
diversificação de nossas fontes de energia", afirmou.
A iniciativa foi anunciada durante a viagem que Obama faz nesta semana
pela região conhecida como Cinturão do Milho, no centro-norte dos EUA,
e em meio à queda do apoio político para subsídios para alguns tipos
de combustíveis renováveis, como o etanol de milho.
No mês passado, 73 dos 100 senadores norte-americanos votaram pelo fim
da tarifa e dos benefícios fiscais que favoreceram a indústria de
etanol do país durante anos. A proposta não avançou na Câmara dos
Representantes, mas os incentivos fiscais devem vencer no final deste
ano.
A indústria de etanol ainda se beneficia da legislação que obriga as
refinarias a comprar quantidades cada vez maiores de biocombustíveis.
A lei também manda aumentar a oferta de outros tipos de
biocombustíveis que não tenham o milho como base de produção. Até
agora, contudo, a oferta desse tipo de combustível não ganhou o ritmo
necessário para atender as metas legais. As informações são da Dow
Jones.
http://economia.ig.com.br/eua+vao+subsidiar+producao+de+biocombustiveis+sem+uso+do+milho/n1597159056328.html

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