O deputado do PSD eleito por Beja considera "incompreensível" que a
proposta de regulamento do programa de desenvolvimento rural no âmbito
da PAC – Política Agrícola Comum para o período 2014-2020 seja "tão
limitativa no apoio a projectos de regadio".
As preocupações de Mário Simões, que é também presidente da
Distrital social-democrata de Beja, ficaram patentes no parecer que
ele próprio elaborou, no âmbito da Comissão Parlamentar de Agricultura
e Mar, e que acompanha a posição portuguesa sobre a proposta de
regulamento do Parlamento Europeu relativo ao apoio prestado ao
desenvolvimento rural.
Apesar de considerar positiva a continuidade de algumas medidas e a
introdução de novos mecanismos de apoio (nomeadamente na gestão de
riscos e seguros de colheita, de animais e plantas) até 2020, Simões
vinca que algumas das orientações do documento apresentado por
Bruxelas "podem vir a ter implicações negativas para os agricultores
portugueses".
No caso concreto do regadio, o deputado laranja lamenta que a
proposta de regulamento estabeleça que apenas os investimentos que
conduzam a uma redução do consumo de água em pelo menos 25% sejam
considerados elegíveis, medida que poderá "ter consequências muito
negativas" em Portugal e "inviabilizar futuros investimentos" em
projectos novos ou já existentes.
Ao mesmo tempo, Simões afiança que o quadro legislativo da reforma
da PAC "deveria ser mais ambicioso no que respeita à distribuição
equitativa das ajudas directas entre Estados-membros".
http://correioalentejo.com/?diaria=6426
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