Sector alimentar deverá cair entre 1 a 2% no 2.º semestre

DISTRIBUIÇÃO

por LusaOntem

O presidente da APED, Luís Reis, afirmou hoje que o sector alimentar, que "é dos mais resistentes" à crise, deverá cair entre um a dois por cento no segundo semestre de 2011.
Luís Reis falava num encontro com jornalistas sobre o quarto congresso da distribuição moderna, organizado pela Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) e que vai decorrer em Lisboa entre os próximos dias 17 e 18 de Janeiro. Segundo o responsável, no setor não alimentar "há categorias com quebras acima dos 10 por cento", não especificando, porém, quais dos setores estão a ser afetados por esta redução.
A redução do poder de compra das famílias está a afectar já "de uma forma muito significativa" o sector não alimentar, disse Luís Reis, acrescentando que com a aplicação das medidas de austeridade previstas no Orçamento do Estado, como o aumento do IVA, é possível que "esse impacto [no sector não alimentar] seja agravado durante 2012".
O presidente da APED explicou que o setor alimentar "é mais resistente" nos períodos de crise, no entanto "já está em contração", o que significa que "de facto a crise é profunda". O congresso do próximo ano vai contar com a presença do Nobel da Economia Joseph Stiglitz, para falar no encerramento do evento, no âmbito do tema "Ganhar o futuro".

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