quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Distribuição: ministra quer relações mais «justas»

Código das Boas Práticas entre a distribuição, produção e indústria
será assinado ainda no primeiro trimestre
Por: Redacção | 18- 1- 2012 13: 12
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A ministra da Agricultura espera que o Código das Boas Práticas seja
assinado entre a distribuição, produção e indústria ainda no primeiro
trimestre. Para Assunção Cristas, é preciso apostar «na promoção das
fileiras e nas relações interprofissionais, que são essenciais» e em
relações «relações justas» entre produção, indústria e a distribuição.
A governante falava aos jornalistas à margem do 4.º Congresso da APED
- Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição, que termina esta
quarta-feira em Lisboa e tem como lema «Ganhar o Futuro».
Questionada sobre se o novo Código das Boas Práticas, que poderá ser
ainda assinado durante o primeiro trimestre, Assunção Cristas disse:
«O calendário aponta para isso».

«Temos expectativa de uma boa evolução, é um processo de diálogo e
vamos ver quando é possível».
O Código das Boas Práticas terá de ser assinado pela CAP -
Confederação dos Agricultores de Portugal, que representa a produção,
a CIP (indústria) e a APED (distribuição).
A ministra disse ainda que o Governo está disponível para promover
soluções e actuar a nível legislativo «sempre que for útil e
necessário».
No discurso, a ministra abordou ainda a importância da PARCA -
Plataforma de Acompanhamento das Relações na Cadeia Agro-alimentar,
que «tem tido um trabalho intenso», nomeadamente para se perceber como
se distribui o valor ao longo da cadeia alimentar e reforçou também o
incentivo ao consumo dos produtos nacionais.
A ministra avançou ainda que numa visita que fez à Suécia, soube de
uma cadeia de distribuição local interessada na produção portuguesa,
em complemento aos produtos suecos, tendo referido esta situação como
um exemplo para o consumo de produtos nacionais.
O presidente da APED, Luís Reis, qualificou a intervenção da ministra
como «muito equilibrada» porque soube abordar «os dois lados»,
distribuição e produção.
Questionado sobre os preços no sector alimentar, Luís Reis disse ser
fundamental conhecer o valor em todo o processo da cadeia e segundo as
últimas indicações «a maior parte do valor está a ser apropriado pela
indústria».
O presidente da APED considerou «muito positivo» ter sido alcançado um
acordo entre os diferentes parceiros na Concertação Social, destacando
que o banco de horas é «um passo» para aumentar a competitividade.
http://www.tvi24.iol.pt/aa---videos---economia/assuncao-cristas-distribuicao-codigo-boas-praticas-ministra-governo/1318158-5797.html

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