quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Governo vê na casa Ermelinda Freitas a nova faceta da agricultura

Passos Coelho e Assunção Cristas vêem na Casa Ermelinda Freitas todas
os pressupostos que devem ser replicados pelo país no setor da
agricultura, como a capacidade exportadora dos vinhos, a modernização
das infra estruturas e a mão de obra mais rejuvenescida. A ministra da
agricultura entende ser necessário "trazer mais jovens para a
agricultura de modo a projetar o setor para um outro patamar da
economia portuguesa", enquanto o primeiro ministro verifica que a Casa
Ermelinda Freitas mostra "uma nova faceta da agricultura portuguesa na
Europa e no mundo".

"Não basta ter bons produtos, mas é preciso ter uma boa marca
associada e quantidade para poder encontrar bons mercados no
estrangeiro", afirma Passos Coelho, acrescentando que a Casa Ermelinda
Freitas "possui o dinamismo empresarial capaz de atrair mais jovens,
mas sem nunca desvincular os saberes dos mais velhos". O primeiro
ministro considera que "durante muito tempo, a agricultura foi vista
como o parente pobre da economia, mas hoje é sinónimo de riqueza e
desenvolvimento".

"Os produtos agrícolas portugueses são valorizados no estrangeiro e
nesse campo o Estado pode ajudar na criação de uma rede de contactos",
prossegue Passos Coelho, adiantando que "a balança comercial
portuguesa deve estabilizar no ano de 2015". A Ministra da Agricultura
afirma que "todo o dinheiro investido pelo governo na agricultura
permite aumentar as exportações e consequentemente ajudar ao
equilíbrio da balança comercial".

Assunção Cristas admite mesmo que "o maior problema por que os
empresários agrícolas passam hoje é o financiamento necessário para
ajudar não só a produção mas a modernização do equipamento". "É
necessário lançar linhas de crédito à agricultura para que, este ano,
os agricultores tenham maior desafogo na tesouraria", declara a
Ministra da Agricultura, acrescentando que o setor agrícola e agro
alimentar "é uma boa frente e deve ser aposta para combater a má
situação económica do país".

As ajudas ao financiamento dos agricultores na modernização da
produção é para o primeiro ministro, "responsabilidade do governo que
deve disponibilizar o mínimo indispensável para que um jovem
empresário agrícola possa possuir infra estruturas modernas de
produção". Passos Coelho declara que "hoje, Portugal conseguiu criar
um clima de confiança na agricultura graças aos investimentos que o
governo tem feito nos últimos seis meses no setor" e adianta a
necessidade da "mobilização de todo o país para que o programa de
desenvolvimento do setor agrícola não se fique só pelas intenções".

Leonor Freitas, proprietária da casa Ermelinda Freitas, assume que a
casa de vinhos de Palmela "possui uma dinâmica que vai ao encontro
daquilo que é necessário fazer para resolver os problemas d Portugal".
Ao revelar que "40 por cento dos vinhos produzidos na casa Ermelinda
Freitas são destinados à exportação", Leonor Freitas admite ser
necessário "investir em novas infra estruturas para aumentar ainda
mais a produção".

A potencialidade turística da casa Ermelinda Freitas é também
destacada pela sua proprietária, que deseja "mais parcerias na região
no sentido de atrais mais turistas às adegas". Leonor Freitas assume
ainda o desejo de ver "a ampliação das adegas que vem criar uma
dinâmica e uma arrumação melhor à casa Ermelinda Freitas". A
instituição vinícola de Palmela espera que, através duma candidatura
feita ao ProDer, Programa de Desenvolvimento Rural, "este investimento
de quatro milhões de euros seja comparticipado em 25 por cento pelas
ajudas estatais", prossegue Leonor Freitas.

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