terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Há vinho no paraíso

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17 de Janeiro, 2012por José Manuel Moroso

A chegada à Quinta do Crasto, situada na margem direita do rio Douro,
entre a Régua e o Pinhão, revela-nos uma paisagem única, digna de
figurar entre os mais belos postais ilustrados do mundo.
Uma piscina desenhada pelo arquitecto Souto de Moura (e que dá a
ilusão de fazer parte do próprio rio) abre-nos o apetite para uma
jornada de enoturismo neste local paradisíaco. O projecto já está a
andar e enquanto não chega esse dia é pelo menos obrigatória uma
visita! E vão abrir uma loja. Mas vamos ao que cá nos trouxe: o vinho.

A receber-nos tivemos Tomás Roquette, um dos filhos de Leonor e Jorge
Roquette, casal que assumiu a gestão da propriedade em 1981. As
primeiras referências à Quinta do Crasto datam de 1615, tendo sido
adquirida no início do século XX pelo avô de Leonor, Constantino de
Almeida. A exploração foi depois continuada pelo filho, Fernando de
Almeida, até à actual geração.


AS PROVAS que fizemos, durante o tentador almoço elaborado pelo
italiano Bruno e composto por sopa de tomate, lombelos de porco com
couves da quinta, queijos e doces, incidiram nos tintos Quinta do
Crasto Superior 2009 e Quinta do Crasto Reserva Vinhas Velhas 2009, e
terminaram nos vinhos do Porto Vintage 2000 e Vintage 2001.

Destes, escolhemos hoje para destaque o Reserva Vinhas Velhas 2009,
feito com uvas de vinhas velhas com uma média de idade de
aproximadamente 70 anos e onde podemos encontrar 30 castas diferentes.

O aroma integra muito bem fruta com madeira e revela notas de
especiarias. Na boca, mostra-se intenso e transmite um longo final, ou
seja, a sensação que o vinho deixa. E não devemos esquecer que um bom
vinho tem sempre um longo fim de boca. Com um teor alcoólico de 14,5%
é ideal para acompanhar pratos fortes de carne ou caça.

jose.moroso@sol.pt

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