quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Primeiro-ministro Passos Coelho visita Casa Ermelinda Freitas

Acompanhado da ministra da Agricultura
A Casa Ermelinda Freitas já soma mais de 70 medalhas de ouro e 60 de
prata e ganhou o prémio Vinalies, de melhor vinho tinto do mundo, numa
prova cega. A provar esta importância a adega recebeu o
primeiro-ministro e a ministra da Agricultura.
O primeiro-ministro Passos Coelho, acompanhado da ministra da
Agricultura, Assunção Cristas, visitou anteontem a Casa Ermelinda
Freitas, localizada em Fernando Pó.
Para a empresária Leonor Freitas, esta visita é um "orgulho" e sinal
de que os governantes "acreditam e valorizam o mundo rural".
Segundo a responsável pela adega o "nosso sucesso assenta na forma
como conseguimos antecipar e actualizar as mudanças" porque "para ter
sucesso é necessário basearmos toda a nossa estratégia na adaptação às
mudanças do mercado".

A empresa criou em 1997 a marca Casa Ermelinda Freitas salientando que
"apliquei sistematicamente a ciência e a tecnologia na modernização da
adega, contratei um enólogo moderno e técnico para as vinhas e
estagiei vinhos em barricas de grande qualidade" e garante "continuo a
apostar na valorização do trabalho rural, na formação e qualificação
dos trabalhadores".

Nesta visita, primeiro-ministro considerou que é preciso cumprir o
objectivo de redução do défice "sem derrapagens" e afirmou que "o
governo tudo fará para apresentar resultados e não discursos".
"Como sabem, sempre que o ambiente externo envolvente se degrada, ou
que as agências de 'rating' colocam maior risco nos países, isso torna
mais difícil a obtenção de financiamento a um custo mais baixo",
referiu Passos Coelho, acrescentando que "o governo tudo fará para
apresentar resultados e não discursos".
O líder do governo considerou que "as condições de financiamento à
economia portuguesa, e também à agricultura portuguesa", dependem
sobretudo da capacidade de Portugal cumprir os objectivos com os quais
se comprometeu, ou seja "cumprir com o défice, sem derrapagens,
cumprir com os níveis de dívida pública, com os processos de
privatização, com a agenda de reforma estrutural da economia
portuguesa".
"Ora, há um tempo em que tudo isto constitui meramente discurso. Nós
temos de passar da fase em que anunciamos as nossas intenções para a
fase em que mostramos os resultados das nossas acções" reforçou.
Durante esta visita à Casa Ermelinda Freitas, Passos Coelho esteve
acompanhado pela ministra da Agricultura, Assunção Cristas, e elogiou
o seu trabalho, assinalando que 2011 foi, "desde que funciona este
novo quadro de referência estratégico, o ano de maior investimento na
agricultura", em que o Estado conseguiu "mobilizar para cima de 150
milhões de euros" e o investimento nacional e comunitário "superou 500
milhões de euros".
O primeiro-ministro disse que isso foi possível graças a "um esforço
muito grande" do Ministério da Agricultura. Por outro lado, tanto
Passos Coelho como Assunção Cristas destacaram "a revisão do
parcelário agrícola", referindo que isso poupará o pagamento de multas
por parte de Portugal.
Passos Coelho afirmou que "o Governo apostou claramente em fazer de
toda a área agrícola, agro-florestal e agro-industrial uma prioridade
da economia nacional", lamentando que "durante muitos anos" esta tenha
sido "entendida como o parente pobre do investimento nacional e da
economia nacional".
O primeiro-ministro avançou algumas explicações para isso ter
acontecido. "Talvez porque durante demasiados anos os primeiros
impactos da nossa integração europeia nos terem limitado a produção,
por haver uma conotação com o envelhecimento de todos os activos
ligados à área agrícola, o facto de numa parcela grande do território
nacional a agricultura ser muitas vezes sinónimo de subsistências que
não de valor acrescentado e de riqueza" adiantou Passos Coelho.
http://www.osetubalense.pt/noticia.asp?idEdicao=738&id=24743&idSeccao=5445&Action=noticia

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