quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Pelcor quer liderar exportação de acessórios de moda

CORTIÇA
por Sónia SimõesHoje

Fotografia © Jorge Amaral / Global Imagens
Sandra Correia cresceu na fábrica do pai, que produz rolhas de cortiça
para garrafas de champanhe, mas num "momento de inspiração" descobriu
o uso a dar ao desperdício e aos restos de cortiça.

"Comecei por fazer um guarda chuva que apresentei numa feira de
Almeirim", contou na conferência DN, enquanto exibia o produto. "Não
fiz nenhuma apresentação em powerpoint porque os produtos falam por
si". Consigo trouxe ainda uma mala de cortiça, cujo forro é a bandeira
de Portugal, igual à que ofereceu a Angela Merkl e a Hilary Clinton e
não se esqueceu de falar na coleira que fez para o cão do presidente
americano Barak Obama.

A empresária contou que a Pelcor nasceu depois da feira de Almeirim,
em que o chapéu de chuva em cortiça se tornou um sucesso. Sandra foi
aumentando o leque de acessórios em cortiça e quer agora apostar na
internacionalização. "Neste momento exporto 30%, quero exportar 70% e
deixar esses 30% em Portugal", disse, convincente, merecendo uma salva
de palmas do público.
As mesmas salvas de palmas quando lançou o seu objectivo: "Quero que a
Pelcor se torne a principal marca exportadora de acessórios de moda
Made In Portugal". "Somos bons em sapatos, em malas, mas eu quero que
a Pelcor se destaque por uma variedade de acessórios feitos em
cortiça, natural por dentro e trabalhada por fora. É um material
ecofriendly", recorda.
A Pelcor está já presente em Nova Iorque, nos Estados Unidos,
Inglaterra, Alemanha... "Se os outros conseguem, porque não
conseguimos?", interrogou, explicando que a internacionalização dos
seus produtos traz também vantagens para as empresas com quem trabalha
e para a sustentabilidade do País.
http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=2236422

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