quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

"Vamos conseguir um mundo rural moderno"

VINHOS /CASA ERMELINDA FREITAS
por Sónia SimõesHoje

Fotografia © Jorge Amaral / Global Imagens
Leonor Freitas referiu na Conferência DN que a Casa Ermelinda Freitas
está a empregar operários das fábricas de Setúbal e arredores, que
estão em dificuldades. "As pessoas estão a voltar ao mundo rural e
estamos a colaborar para a diminuição do desemprego".

Numa apresentação que a gestora da marca "Ermelinda Freitas" denominou
de "A Minha Reflexão", Leonor Freitas desvendou o segredo do seu
sucesso. "Para ter sucesso é necessário basearmos toda a nossa
estratégia na adaptação às mudanças do mercado". Foi o que fez quando,
em 1997, decidiu criar a marca "Casa Ermelinda Freitas".

A casa que já existia desde os seus bisavós mas que, à semelhança das
vinhas daquela região (Península de Setúbal), se limitava a produzir
vinho a granel. "Havia uma vinha pouco modernizada e um divórcio com
as marcas, prevaleciam apenas duas castas, a Castelão e Fernão Pires".
Leonor Freitas, que se recusou vender o negócio de família mesmo tendo
uma profissão na área do Serviço Social, decidiu criar a marca para o
vinho que era produzido pela família ao longo de quatro gerações.
"Apliquei sistematicamente a ciência e a tecnologia na modernização da
adega, contratei um enólogo e estagiei vinho em barricas de
qualidade".
Ainda assim, Leonor Freitas considera que as mentalidades têm que
mudar. "Precisamos de mão de obra qualificada no mundo rural". E essa
necessidade reflecte-se agora nos postos de trabalho ocupados por
funcionários de fábricas em dificuldade.
A Casa Ermelinda Freitas colecciona já mais de 70 medalhas de ouro e
60 de prata e ganhou o prémio Vinalies, de melhor vinho tinto do
mundo, numa prova cega.
http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=2236259

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