terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Matadouro do Litoral Alentejano já iniciou laboração

14-02-2012


O Matadouro do Litoral Alentejano, no concelho de Odemira, fruto de um
investimento de cerca de cinco milhões de euros, já iniciou a primeira
fase de laboração, revelou o município, accionista da sociedade
gestora.

O matadouro «iniciou a primeira fase de laboração da unidade
industrial, com os testes de linha», efectuando «um abate experimental
de animais», adianta a Câmara Municipal de Odemira.

Situado em Fornalhas Velhas, na freguesia de Vale de Santiago, no
interior daquele concelho alentejano do distrito de Beja, o matadouro
é uma aspiração antiga, com mais de uma década, de produtores de gado
da zona.

O equipamento, que resulta de um investimento que ronda os cinco
milhões de euros e prevê a criação de cerca de 20 postos de trabalho,
está equipado com três linhas de abate.

A capacidade de abate, por hora, é de 15 bovinos, 100 leitões e 90
porcos, borregos ou cabritos, explica a autarquia. «Para rentabilizar
a unidade e melhorar a qualidade do produto, o Matadouro do Litoral
Alentejano (MLA) está equipado com a mais moderna tecnologia, como a
mecanização de todas as linhas, a insensibilização por dióxido de
carbono (CO2), o escaldão vertical ou o túnel de arrefecimento rápido
de carcaças», pode ainda ler-se no comunicado camarário.

O início de testes, segundo o mesmo accionista, «é um momento decisivo
para o MLA, não só por constituir o início de actividade da unidade
industrial de abate, mas pelo culminar da dedicação e esforço das
entidades envolvidas, que muito investiram e acreditaram» no projecto.

Localizada «no seio da produção pecuária» dos concelhos de Odemira,
Ourique e Santiago do Cacém, a unidade vai ter um «papel determinante»
na região, já que vai permitir «completar a fileira da carne no
território, desde a produção até à venda ao consumidor», reforça a
entidade gestora.

«O MLA permitirá fixar na região um conjunto de mais-valias, uma vez
que a diferenciação da qualidade dos produtos ganha, com o início de
laboração do matadouro, um vector fundamental de desenvolvimento»,
acrescentam os promotores.

De acordo com o município de Odemira, a escassez de unidades de abate
na região, os preços competitivos e a centralização do MLA face à
produção «são indicadores que apontam para uma boa adesão dos
produtores e uma clara rentabilização económica do investimento».

A sociedade do MLA foi criada, no final de 2003, por produtores
pecuários e entidades ligadas ao sector, com o envolvimento também da
Câmara de Odemira e de uma entidade bancária, que detêm mais de 90 por
cento do capital social.

Fonte: Lusa

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia43382.aspx

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