terça-feira, 30 de outubro de 2012

Agricultura/UE: Ministra espera fecho das perspectivas financeiras 2014-2020 em novembro

segunda-feira, 29 de Outubro de 2012 | 12:57
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A ministra do Ordenamento do Território, Assunção Cristas, disse hoje
esperar que no Conselho Europeu do final de novembro sejam fechadas as
perspetivas financeiras para que Portugal possa saber com que fundos
comunitários poderá trabalhar a partir de 2014.

"Considero importante o Conselho Europeu de 22 e 23 de novembro.
Veremos se é possível fechar aí as perspetivas financeiras, para
depois vermos o que nos calha ao nível de novos fundos", disse a
ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do
Território numa conferência em Lisboa sobre a estratégia comunitária
2014-2020.

Assunção Cristas defendeu que "deve haver uma interligação dos vários
fundos e um diálogo alargado do que é necessário" para Portugal.

A ideia é que haja uma estratégia comum em que sejam potenciadas as
várias valências, "através da integração de vários fundos", como o
FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional), o fundo de coesão
ou o fundo do mar e das pescas, entre outros, disse a ministra.

Nas propostas em discussão está previsto um papel reforçado para as
cidades na promoção do desenvolvimento sustentável da União Europeia,
novos instrumentos de políticas públicas e é defendido que a execução
da Estratégia Europa 2020 exige uma parceria ativa entre cidadãos,
empresas e instituições sociais, bem como o envolvimento dos
diferentes níveis de governação, nomeadamente as autarquias locais.

O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, na abertura da
conferência afirmou que os fundos comunitários são "o único
investimento seguro com que Portugal poderá contar nos próximos anos".

Por isso, considerou, "a relevância da negociação do próximo Quadro
Financeiro, a qual tem de ter em consideração os contributos e
reflexões dos municípios, das regiões e dos parceiros sociais".

António Costa afirmou, ainda, que é "nas horas de crise que os países
mais precisam de um rumo definido com lucidez, convicção e visão
larga. É nestes momentos que a mera navegação à vista, incapaz da
ousadia de pensar além do dia de hoje, se torna gravosa nas suas
consequências".

Para o autarca, o "tempo urge" e Lisboa quer "participar ativamente na
conceção e execução deste projeto".

Neste sentido, a capital juntou um grupo de trabalho - a "Equipa de
Missão Lisboa/Europa 2020" -, que entregou hoje ao Governo um
documento preliminar que define três grandes objetivos para a Lisboa:
"mais pessoas, mais emprego e melhor cidade".

António Costa sublinhou que este é o "contributo ativo para a
definição de um contrato de parceria nacional", acrescentando que há
"um longo caminho a percorrer e um vasto trabalho a desenvolver", mas
que "Portugal precisa do contributo da massa crítica existente em
Lisboa para promover um crescimento inteligente, sustentável e
inclusivo".

O presidente da Câmara afirmou, ainda, que as gerações futuras vão
beneficiar de um investimento que "hoje não se pode deixar de fazer",
da reabilitação às escolas, ou às energias renováveis, entre outros.

Diário Digital com Lusa

http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=2&id_news=189399

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