sábado, 6 de dezembro de 2014

Dirigente da FAO alerta para perigo de aparecimento de «sem-terra» em Moçambique


O representante da FAO em Portugal e ex-ministro da Agricultura moçambicano, Hélder Muteia, defendeu que Moçambique deve tirar lições da experiência brasileira para evitar que o país tenha pessoas sem-terra, devido à ação das grandes empresas do setor agrário.
«O Brasil é um exemplo concreto de como a expansão do agronegócio levou ao surgimento de famílias sem-terra. Devemos tirar lições desta experiência para que façamos melhor», afirmou Hélder Muteia, representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), que participou na Conferência do Setor Familiar e Desenvolvimento em Moçambique, coorganizada pelo Observatório do Meio Rural (OMR) e União Nacional de Camponeses (UNAC), em Maputo.
De acordo com um comunicado enviado à Lusa pela UNAC, Muteia advogou a adoção de políticas favoráveis ao desenvolvimento da agricultura familiar, como forma de proteção dos mais pobres contra a pressão sobre a terra exercida pelas grandes empresas.
Diário Digital / Lusa

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