sábado, 6 de dezembro de 2014

Frutas, legumes e flores valem mil milhões de euros em exportações


     
05/12/2014 17:06:00 638 Visitas   
Assunção Cristas quer colar a Portugal o rótulo de país da "joalharia da agricultura"
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Frutas, legumes e flores valem mil milhões de euros em exportações
A ministra da Agricultura disse hoje, em Vila Real, que as frutas, legumes e flores representam actualmente mil milhões de euros em exportações e que o sector ambiciona duplicar esse valor até 2020. 

na Paula Silva, organizadora do encontro, defendeu que "a fruticultura portuguesa precisa de mais investigação, mais investimento em novas tecnologias e maior organização"
Assunção Cristas marcou presença no 3.º Simpósio Nacional de Fruticultura, que decorreu na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), onde destacou o "bom trabalho que tem sido feito no sector".

As frutas, os legumes e as flores já representam mil milhões de euros de exportação, mas o sector quer até 2020 chegar aos dois mil milhões de euros. "Isso é uma meta extraordinariamente interessante e ambiciosa", afirmo u a governante.

Assunção Cristas quer colar a Portugal o rótulo de país da "joalharia da agricultura".    

"Se conseguirmos colar esta marca, este rótulo a Portugal e aos produtos portugueses, se as pessoas perceberem que se é português é que é bom, então seguramente nós teremos muito a ganhar e mais valor para os nossos produtores", frisou.

Por sua vez, Ana Paula Silva, organizadora do encontro, defendeu que "a fruticultura portuguesa precisa de mais investigação, mais investimento em novas tecnologias e maior organização para poder assumir-se como um sector impulsionador da economia nacional".

"Necessitamos de uma estrutura produtiva mais eficiente, apoiada em novas tecnologias que garantam uma produção sustentável e rentável. O equilíbrio dos ecossistemas e a produção segura de alimentos, enaltecendo os seus efeitos benéficos na saúde, são também condições fundamentais para criar uma nova dinâmica em toda fileira", acrescentou a responsável.

Desta forma, segundo a também investigadora do Centro de Investigação e de Tecnologias Agro-ambientais e Biológicas (CITAB), podem ultrapassar-se uma série de condicionalismos do sector como "as baixas produtividades registadas, os estudos incipientes sobre o comportamento de variedades nacionais, a falta de organização da fileira e as dificuldades de venda e escoamento".

O evento, que começou quinta-feira e termina hoje juntou, cerca de 150 produtores, técnicos e investigadores que apresentaram à volta de 100 estudos científicos como, por exemplo "Como pode o 'design' acrescentar valor à fruticultura?", "Fruta - a verdadeira fast food".

O simpósio foi organizado pela UTAD, CITAB, Associação Portuguesa de Horticultura e Centro Operativo e Tecnológico Hortofrutícola Nacional.

Lusa/SOL

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