sábado, 24 de janeiro de 2015

Copa-Cogeca identifica pontos-chave para as negociações de liberalização do comércio mundial

 23-01-2015 
 

 
O Copa-Cogeca destacou pontos-chave para as negociações de liberalização do comércio mundial, a ter em atenção pelos ministros do comércio na preparação do encontro, em Davos.

O Copa-Cogeca assegurou o seu apoio a um sistema forte de comércio multilateral e delineou factore,s que considera cruciais, a serem concluídos nas negociações de liberalização do comércio global, uma posição que surge antes da reunião informal que terá lugar este sábado e também após o avanço nas negociações verificado no ano passado.

O secretário-geral do Copa-Cogeca, Pekka Pesonen, declarou que «o sector agrícola tem uma grande contribuição para o crescimento da economia mundial, com 40 milhões de postos de trabalho no sector agro-alimentar da União Europeia, que corresponde a 3,5 por cento do Produto Interno Bruto (PIB)». Por esta razão, Pesonen diz que a organização congratula-se com o facto da Ronda de Doha ter incluído debates sobre o livre comércio.

O responsável afirma que o embargo russo sobre «as exportações agrícolas comunitárias que prejudica o sector demonstra como é vital ter um sistema de comércio livre multilateral robusto, que garanta a igualdade de condições para os agricultores e as cooperativas e também evite "guerras" comerciais bilaterais e medidas proteccionistas».

Pekka Pesonen assinalou que «a cadeia agro-alimentar da União Europeia tem feito grandes esforços para se integrar em pleno no mercado mundial, sublinhando que actualmente 40 por cento das matérias-primas transformadas pela indústria alimentar do bloco europeu é de origem comunitária». Refere ainda que a reforma da política agrícola comum (PAC) está muito mais orientada para o mercado e com menos distorções comerciais.

Por esta razão, disse o secretário-geral da organização, é importante que os principais países produtores garantam o seu apoio à agricultura interna. Todas as formas de apoio à exportação, como créditos e restituições, também devem ser tratados de igual forma, concluindo que todas as regiões do mundo também devem definir o seu próprio nível de segurança alimentar.

Fonte: Copa-Cogeca

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