terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Grupo de eurodeputados quer etiquetagem da carne processada


Janeiro 19
09:16
2015

Os eurodeputados Glenis Willmott, Julie Girling, Anelli Jaatteenmaki, Lynn Boylan, Keith Taylor e Piernicola Pedicini, em representação do Comité do Meio Ambiente, apresentaram uma moção com vista a uma resolução do Parlamento Europeu, em que defendem a etiquetagem com a designação do país de origem para a carne processada.

Nesta proposta, depois de vários considerandos, que focam, sobretudo, a necessidade de dar a correcta informação ao consumidor, o que obriga a uma maior e melhor traçabilidade ao longo de toda a cadeia produtiva.

A proposta também é justificada pela necessidade de combate às fraudes que têm atingido o sector alimentar, com destaque no sector da carne, como é o último caso do escândalo com a carne de cavalo.

É pedido à Comissão que, com urgência, avance com uma proposta legislativa, de modo a tornar obrigatória a etiquetagem com a origem para as carnes processadas.

A legislação deve ter em conta os custos que tal etiquetagem implica e ser exequível na prática.

Reitera, também, a necessidade que a Comissão tem de actuar mais efectivamente, de modo a evitar futuras fraudes no sector alimentar.

Esta resolução, se for aprovada, irá seguir para o Conselho, para a Comissão e para os governos dos respectivos estados membros.

A etiquetagem da carne transformada tem sido sempre adiada, devido à dificuldade de identificar o país de origem das carnes que constituem um transformado, mas tem sido uma exigência dos consumidores.

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