domingo, 8 de janeiro de 2012

Agricultura abre guerra a híperes

Manifestação: Três mil produtores em Matosinhos
Cerca de três mil agricultores de todo o País manifestaram-se ontem em
frente ao Continente de Matosinhos, em protesto contra os baixos
preços praticados pelos grandes distribuidores de produtos
agro-alimentares. Sem sinais de cedência por parte dos hipermercados,
apelam ao Governo para que crie uma entidade reguladoras de
importações e dos preços de venda ao público.
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Por:Manuela Teixeira

"As importações a preços abaixo de custo são uma arma de chantagem
perante a produção nacional", acusou Fernando Cardoso, da FENALAC
(Federação Nacional das Cooperativas de Produtores de Leite). Um
problema do sector leiteiro comum às frutas e aos legumes e que esteve
na origem da manifestação. "Não queremos leite de Espanha, nem nabos
no Governo", foi a mensagem de um agricultor durante a manifestação,
que contou no desfile com cerca de 100 tractores e viaturas agrícolas.
"Querem os tractores nos campos ou em protestos nas ruas?", foi a
questão lançada ao Governo por José Dinis, da CNA – Confederação
Nacional da Agricultura.

CONTINENTE ALEGA CRISE PARA BAIXAR PREÇOS
Em comunicado, a administração dos hipermercados Continente reagiu à
manifestação dos agricultores reafirmado que, devido à crise, "em 2012
vai o garantir os melhores preços nos bens de primeira necessidade dos
portugueses", salientando que o compromisso principal é com os
clientes. Garantiu, contudo, que "promove a produção nacional nas
lojas". Uma garantia também dada à delegação de agricultores recebida
ontem pelo gestor do Continente de Matosinhos, durante a manifestação.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/economia/agricultura-abre-guerra-a-hiperes

1 comentário:

Rui Daniel disse...

Com estas garantias podem os agricultores esperar sentados.Se esta é a única forma que vêem para resolver os seus problemas que são nacionais,então vão ter que penar por mais tempo. Os portugueses estão saturados de tanto desgoverno não só neste sector como nos demais.

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