terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Grupo de jovens vai viver em aldeias alentejanas para “descobrir” bons negócios

Áudio Jovens desempregados procuram bons negócios no Alqueva
Alentejanos, licenciados e dinâmicos é o que têm em comum os 15 jovens
que estavam no desemprego e agora foram seleccionados para abraçar
este desafio. "Aldeias Ribeirinhas do Grande Lago Alqueva" é o nome do
projecto . 03-12-2012 12:30 por Rosário Silva

Para dinamizar a actividade económica no Alqueva, 15 jovens
alentejanos, licenciados e até agora no desemprego, vão estagiar a
partir desta segunda-feira em cinco aldeias da zona. O objectivo é
identificar boas oportunidades de negócio ou pequenas iniciativas que
possam promover o desenvolvimento regional.

Em grupos de três, os jovens, com idade até 30 anos, vão viver nove
meses em diferentes comunidades para conhecer as suas dinâmicas e
potencialidades.

Alentejanos, licenciados e dinâmicos é o que têm em comum os 15 jovens
desempregados, mas que agora foram seleccionados para abraçar este
desafio.

Vêm de diferentes áreas de formação como revela João Basto, o
presidente do conselho de administração da Empresa de Desenvolvimento
e Infra-estruturas de Alqueva (EDIA). "Desde agricultura, gestão de
empresas, turismo, dinamização social, entre outras áreas, sendo que
foi também muito importante durante todo o processo de selecção
conseguir identificar candidatos com uma postura e com dinamismo
adequado à tarefa que tinham pela frente. É um grande desafio, viverem
numa comunidade que não conhecem e terem que criar uma iniciativa que,
de alguma forma, gera valor para a própria comunidade onde estão
inseridos."

"Aldeias Ribeirinhas do Grande Lago Alqueva" é a denominação do
projecto que leva os jovens para as aldeias de Capelins, no concelho
de Alandroal, Alqueva, em Portel, Aldeia da Luz, no concelho de
Mourão, Campinho em Reguengos de Monsaraz e Póvoa de S.
Miguel/Estrela, no concelho de Moura.

O projecto, para além de querer aproveitar as potencialidades e
dinamizar a economia das localidades que confinam com a albufeira,
visa também contribuir para minimizar o processo de envelhecimento e
desertificação.

O trabalho desenvolvido pelos 15 jovens licenciados, que vão receber
uma bolsa do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), será
acompanhado diariamente por um orientador de estágio e apoiado por
duas comissões, uma técnica e outra de acompanhamento.

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=87526

1 comentário:

Bomfim disse...

Até que enfim uma iniciativa inteligente!

Enviar um comentário