Junho 08
13:40
2015
Segundo a agência dos direitos fundamentais da União Europeia (FRA), a exploração criminal dotrabalho da mão-de-obra migrante, proveniente de países membros ou não da União Europeia (UE), está a crescer em vários sectores da actividade económica, com destaque para a agricultura, floresta e pesca.
Os países mais visados são a Itália, o Reino Unido, a Espanha, a Bulgária e a Holanda.
Num relatório publicado pela FRA pode ler-se que a UE está a ser muito permissiva com esta situação, que começa a ter consequências negativas para as actividades legais.
Outros sectores que também estão a recorrer a este tipo de exploração de trabalho são a hotelaria, os restaurantes, a construção civil e o trabalho doméstico.
Foram detectados casos em que os ordenados eram de 1 euro por hora e os dias de trabalho de 12 horas. As poucas ou nenhumas queixas por parte dos migrantes levam a uma dificuldade na aplicação dos controlos.
A nova directiva sobre os trabalhos temporários pode vir a constituir um bom instrumento para controlar estas irregularidades.
Neste momento, existe uma forte reacção sobre o sector legalizado, que exige fortes medidas de controlo, sendo que os consumidores devem ser informados que o produto que consomem foi produzido com recurso à exploração de mão-de-obra migrante.
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