quarta-feira, 10 de junho de 2015

Exploração da mão-de-obra migrante cresce no sector agrícola


Junho 08
13:40
2015

Segundo a agência dos direitos fundamentais da União Europeia (FRA), a exploração criminal dotrabalho da mão-de-obra migrante, proveniente de países membros ou não da União Europeia (UE), está a crescer em vários sectores da actividade económica, com destaque para a agricultura, floresta e pesca.

Os países mais visados são a Itália, o Reino Unido, a Espanha, a Bulgária e a Holanda.

Num relatório publicado pela FRA pode ler-se que a UE está a ser muito permissiva com esta situação, que começa a ter consequências negativas para as actividades legais.

Outros sectores que também estão a recorrer a este tipo de exploração de trabalho são a hotelaria, os restaurantes, a construção civil e o trabalho doméstico.

Foram detectados casos em que os ordenados eram de 1 euro por hora e os dias de trabalho de 12 horas. As poucas ou nenhumas queixas por parte dos migrantes levam a uma dificuldade na aplicação dos controlos.

A nova directiva sobre os trabalhos temporários pode vir a constituir um bom instrumento para controlar estas irregularidades.

Neste momento, existe uma forte reacção sobre o sector legalizado, que exige fortes medidas de controlo, sendo que os consumidores devem ser informados que o produto que consomem foi produzido com recurso à exploração de mão-de-obra migrante.

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